Fumaça na cabine do piloto Mohamed Said Shoukair provocou as chamas na ponta do jato Airbus A320; entenda
Um incêndio causado pelo cigarro do piloto que conduzia a aeronave Airbus A320-232, prefixo SU-GCC, da EgyptAir, da França ao Egito foi o responsável pela queda do avião que matou 66 pessoas, em maio de 2016, conforme apontou o relatório de investigação do Bureau of Inquiry and Analysis for Civil Aviation Safety. O avião caiu na ilha grega de Creta.
A fumaça na cabine do piloto Mohamed Said Shoukair provocou as chamas na ponta do jato Airbus A320. O acidente matou 56 passageiros e 10 tripulantes, entre eles 12 franceses, 30 egípcios, dois iraquianos, um canadense e um britânico.
Autoridades egípcias afirmaram, na época, que a queda do avião foi resultado de um ataque terrorista, alegando que vestígios de explosivos foram encontrados nos corpos das vítimas, mas o argumento foi derrubado após as buscas.
Os pilotos da EgyptAir, companhia que fazia o trajeto, eram autorizados a fumar no cockpit, mas, após o desastre, a regra mudou. O fumo a bordo, combinado com o vazamento de oxigênio, criou o cenário para o incêndio, segundo especialistas em aviação franceses.
Relembre
O voo MS804 da EgyptAir, em 19 de maio de 2016, ia do Aeroporto Charles de Gaulle, de Paris, para o Aeroporto Internacional do Cairo, quando caiu entre a ilha grega de Creta e o norte do Egito.
Em março de 2022, os investigadores divulgaram um novo relatório, afirmando que o oxigênio vazou da máscara de oxigênio de um piloto na cabine pouco antes do acidente, com base em dados da caixa-preta.
A máscara de oxigênio havia sido substituída apenas três dias antes do voo por um funcionário da manutenção da EgyptAir. Ela acabou tendo a válvula de liberação ajustada para a “posição de emergência”, o que, de acordo com o manual de segurança da Airbus, poderia levar a vazamento.
O acidente é tratado como caso de homicídio culposo pelo Tribunal de Apelações de Paris.
Via Site Desastres Aéreos e ND com informações do Portal R7
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