Nesta quinta-feira, uma pequena nave robô terá um encontro detalhado com um cometa. A Deep Impact (Impacto Profundo) se aproximará do núcleo do Hartley 2, de meio quilômetro de diâmetro. Do encontro, espera a Nasa, sairá a mais detalhada análise desse tipo de astro, considerado verdadeiro fóssil cósmico, originário dos restos da formação do Sistema Solar. A aproximação deve acontecer às 9h50m (hora de Brasília) de quinta-feira.
Essa não é a a primeira vez que a Deep Impact visita um cometa. Há cinco anos, ela lançou uma espécie de bomba do Tempel 1: um projétil do tamanho de um carro, cujo impacto na superfície de cometa levantou poeira com preciosa informação sobre a composição do núcleo do astro (a longa cauda é feita de restos de gelo e poeira sideral).
Desta vez, não haverá impacto. Mas a nave usará seus sensores para investigar o coração gelado do cometa. A Deep Impact viaja a 43,5 mil quilômetros por hora e chegará a 700 quilômetros do Hartley 2, distância suficiente para seus instrumentos vasculharem o astro. O Hartley 2 será apenas o quinto cometa a ser fotografado de perto, e o evento fará com que a nave seja a primeira a visitar dois cometas.
- Isso vai nos dar a observação mais ampla de um cometa, até agora - disse Timothy W. Larson, gerente do projeto para a missão.
Os cometas são de especial interesse para os cientistas, pois contêm elementos quase intocados desde a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. Após cinco anos, a parte da Deep Impact que não colidiu com o Tempel 1 ainda tem propulsão.
- A nave espacial ainda está em boa forma e disposta a trabalhar - disse Larson.
Por isso, a Nasa aprovou a nova missão, chamada Epoxi. A sonda foi enviada inicialmente para visitar o cometa Boethin em 2008, cujo núcleo tem 1,6 quilômetro de diâmetro. Ele havia sido visto durante suas passagens anteriores pelo interior do Sistema Solar, mais recentemente em 1986. Porém, quando os astrônomos olharam para ele no final de 2007, o astro havia se partido em pedaços menores.
A Nasa então decidiu despachar a nave no encalço do Hartley 2, o que exigiu mais dois anos de viagem para alcançar o astro. A nave tem tirado duas mil fotos por dia de Hartley 2. A Deep Impact vai fotografar o cometa durante 18 horas consecutivas antes de enviar os dados à Terra.
Michael F. A' Hearn, professor de astronomia na Universidade de Maryland, e principal investigador da missão, disse que o Hartley 2 ajudará os cientistas a entenderem se o que aprenderam no Tempel 1 é comum entre os cometas.
Fonte: O Globo - Imagem (concepção artística): NASA
Essa não é a a primeira vez que a Deep Impact visita um cometa. Há cinco anos, ela lançou uma espécie de bomba do Tempel 1: um projétil do tamanho de um carro, cujo impacto na superfície de cometa levantou poeira com preciosa informação sobre a composição do núcleo do astro (a longa cauda é feita de restos de gelo e poeira sideral).
Desta vez, não haverá impacto. Mas a nave usará seus sensores para investigar o coração gelado do cometa. A Deep Impact viaja a 43,5 mil quilômetros por hora e chegará a 700 quilômetros do Hartley 2, distância suficiente para seus instrumentos vasculharem o astro. O Hartley 2 será apenas o quinto cometa a ser fotografado de perto, e o evento fará com que a nave seja a primeira a visitar dois cometas.
- Isso vai nos dar a observação mais ampla de um cometa, até agora - disse Timothy W. Larson, gerente do projeto para a missão.
Os cometas são de especial interesse para os cientistas, pois contêm elementos quase intocados desde a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. Após cinco anos, a parte da Deep Impact que não colidiu com o Tempel 1 ainda tem propulsão.
- A nave espacial ainda está em boa forma e disposta a trabalhar - disse Larson.
Por isso, a Nasa aprovou a nova missão, chamada Epoxi. A sonda foi enviada inicialmente para visitar o cometa Boethin em 2008, cujo núcleo tem 1,6 quilômetro de diâmetro. Ele havia sido visto durante suas passagens anteriores pelo interior do Sistema Solar, mais recentemente em 1986. Porém, quando os astrônomos olharam para ele no final de 2007, o astro havia se partido em pedaços menores.
A Nasa então decidiu despachar a nave no encalço do Hartley 2, o que exigiu mais dois anos de viagem para alcançar o astro. A nave tem tirado duas mil fotos por dia de Hartley 2. A Deep Impact vai fotografar o cometa durante 18 horas consecutivas antes de enviar os dados à Terra.
Michael F. A' Hearn, professor de astronomia na Universidade de Maryland, e principal investigador da missão, disse que o Hartley 2 ajudará os cientistas a entenderem se o que aprenderam no Tempel 1 é comum entre os cometas.
Fonte: O Globo - Imagem (concepção artística): NASA
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