quarta-feira, 21 de julho de 2010

Normas para cobertura de Guantánamo irritam imprensa norte-americana

Conglomerados de comunicação dos EUA se uniram para protestar contra a censura imposta pelo Departamento de Defesa do país a respeito da cobertura sobre a base norte-americana em Guantánamo, Cuba. Recentemente, o órgão divulgou à imprensa um documento de 12 páginas informando restrições à mídia e as regras gerais para a base.

A queixa generalizada da mídia norte-americana não questiona os argumentos de restrição por segurança nacional, mas algumas normativas consideradas irritantes, como a proibição dos jornalistas de mascar chicletes, fazer alongamentos ou rabiscar seus cadernos de anotação quando dentro da base, segundo artigo do jornal The New York Times.

Em artigo sobre as restrições, o portal AOLnews também criticou as "regras desnecessárias aos jornalistas", como obrigá-los a sentar nos fundos do avião que leva a ilha ou dividir o mesmo carro com ONGs.

As normas mais questionadas são as que comprometem o trabalho dos jornalistas. Quando em Cuba, os jornalistas não podem falar com os agentes da base, fazer descrições detalhadas ou divulgar nomes de oficias e presos em Guantánamo sem a aprovação do Departamento de Defesa. Além do NYT e do AOLnews, o jornal The Miami Herald e a agência de notícias Associated Press repreenderam o governo contra as regras à imprensa, segundo informa o site Editors Weblog.

Fonte: Portal Imprensa - Foto: thewashingtonnote.com

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