Ninguém foi ouvido pela Justiça após quase três anos do acidente do avião da Gol, que matou 154 pessoas. Segundo informações divulgadas neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, o processo está parado porque aguarda uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) sobre um recurso. Depois, votará à Justiça Federal de Sinop, no Mato Grosso.
O advogado das famílias, Dante D'Aquino, teme que a demora prejudique uma possível punição aos réus. Ele diz que a defesa dos pilotos norte-americanos do jato Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, agiu de "má-fé processual" ao apresentar testemunhas que vivem no exterior. Segundo a Folha, sete das nove pessoas a serem ouvidas vivem nos EUA.
O maior medo de D'Aquino é a prescrição do caso, que pode ocorrer de quatro a oito anos após a data do acidente, dependendo da pena. O acidente ocorreu no dia 29 de setembro de 2006. Lepore e Paladino são acusados de terem desligado o equipamento anticolisão da aeronave, o que teria causado o choque com o avião da Gol, que vinha em sentido contrário.
A possibilidade de prescrição foi minimizada pelo juiz federal de Sinop Murilo Mendes. Ele diz que a gravidade do crime, no caso um acidente em que morreram 154 pessoas, pode levar a Justiça e considerar outras circunstâncias para o aumento da pena, o que aumentaria o tempo de prescrição. O advogado dos pilotos, Theo Dias, afirma não estar agindo de má-fé.
Fonte: Terra
O advogado das famílias, Dante D'Aquino, teme que a demora prejudique uma possível punição aos réus. Ele diz que a defesa dos pilotos norte-americanos do jato Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, agiu de "má-fé processual" ao apresentar testemunhas que vivem no exterior. Segundo a Folha, sete das nove pessoas a serem ouvidas vivem nos EUA.
O maior medo de D'Aquino é a prescrição do caso, que pode ocorrer de quatro a oito anos após a data do acidente, dependendo da pena. O acidente ocorreu no dia 29 de setembro de 2006. Lepore e Paladino são acusados de terem desligado o equipamento anticolisão da aeronave, o que teria causado o choque com o avião da Gol, que vinha em sentido contrário.
A possibilidade de prescrição foi minimizada pelo juiz federal de Sinop Murilo Mendes. Ele diz que a gravidade do crime, no caso um acidente em que morreram 154 pessoas, pode levar a Justiça e considerar outras circunstâncias para o aumento da pena, o que aumentaria o tempo de prescrição. O advogado dos pilotos, Theo Dias, afirma não estar agindo de má-fé.
Fonte: Terra
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