O líder da Associação de Familiares das Vítimas do Voo 447 da Air France (em fase de registro), Nelson Faria Marinho, de 66 anos, considerou "uma brincadeira de mau gosto" a cerimônia póstuma realizada pela Marinha do Brasil na manhã de ontem, na costa pernambucana, em homenagem aos 216 passageiros e 12 tripulantes do Airbus que desapareceu na noite do dia 31 de maio no Atlântico.
Indignado, ele afirmou que nenhum parente teve tempo de se mobilizar para participar da homenagem, "decidida de forma brusca", logo após o encerramento das buscas por corpos e destroços, anunciado na noite da sexta-feira. "Não houve tempo, nem foi colocado um avião à disposição", afirmou Marinho, pai do passageiro Nelson Marinho. "Tínhamos de estar antes das oito horas desta segunda no Porto do Recife." Marinho criticou ainda a suspensão das buscas pela Marinha brasileira, que deveria "ter permanecido enquanto a Marinha francesa mantiver embarcações na área à procura das caixas-pretas".
Em nota lida na cerimônia, a Marinha frisou que as buscas foram realizadas de forma rígida, com planejamento essencialmente técnico, e se solidarizou com os que sofrem a perda de entes queridos. "Todos os esforços foram empreendidos até que a permanência de nossos navios e aeronaves na área não tivesse mais sentido, tendo em vista que mais nada era avistado." Aos familiares, a nota dizia: "Recebam os sentimentos desses irmãos brasileiros que atuaram nessa missão e tenham certeza de que tudo que estava ao nosso alcance foi feito com muita dedicação e profissionalismo."
A homenagem envolveu 6 das 11 embarcações da Marinha Brasileira que participaram da operação na região de buscas, e foi marcada por uma oração, toque de silêncio e pétalas de rosas jogadas ao mar por um helicóptero. Três coroas de flores também foram atiradas ao mar pela fragata Bosísio, onde a cerimônia se realizou. A cerimônia contou com a participação do cônsul da França no Nordeste, Yves Lo-Pinto, e de representantes do órgão francês de investigação (BEA), da polícia francesa, Polícia Federal e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, entre outras autoridades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
Indignado, ele afirmou que nenhum parente teve tempo de se mobilizar para participar da homenagem, "decidida de forma brusca", logo após o encerramento das buscas por corpos e destroços, anunciado na noite da sexta-feira. "Não houve tempo, nem foi colocado um avião à disposição", afirmou Marinho, pai do passageiro Nelson Marinho. "Tínhamos de estar antes das oito horas desta segunda no Porto do Recife." Marinho criticou ainda a suspensão das buscas pela Marinha brasileira, que deveria "ter permanecido enquanto a Marinha francesa mantiver embarcações na área à procura das caixas-pretas".
Em nota lida na cerimônia, a Marinha frisou que as buscas foram realizadas de forma rígida, com planejamento essencialmente técnico, e se solidarizou com os que sofrem a perda de entes queridos. "Todos os esforços foram empreendidos até que a permanência de nossos navios e aeronaves na área não tivesse mais sentido, tendo em vista que mais nada era avistado." Aos familiares, a nota dizia: "Recebam os sentimentos desses irmãos brasileiros que atuaram nessa missão e tenham certeza de que tudo que estava ao nosso alcance foi feito com muita dedicação e profissionalismo."
A homenagem envolveu 6 das 11 embarcações da Marinha Brasileira que participaram da operação na região de buscas, e foi marcada por uma oração, toque de silêncio e pétalas de rosas jogadas ao mar por um helicóptero. Três coroas de flores também foram atiradas ao mar pela fragata Bosísio, onde a cerimônia se realizou. A cerimônia contou com a participação do cônsul da França no Nordeste, Yves Lo-Pinto, e de representantes do órgão francês de investigação (BEA), da polícia francesa, Polícia Federal e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, entre outras autoridades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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