Ministro francês dos Transportes disse que inspeção em 2007 havia detectado 'alguns defeitos' em Airbus.
Autoridades francesas haviam encontrado "defeitos" no Airbus A310 da Yemenia que caiu no Oceano Índico na madrugada desta terça-feira (30).
O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, disse em uma entrevista à rádio Europe 1 e ao canal de TV iTélé que a aeronave "havia sido examinada em 2007 pela Direção Geral da Aviação Civil da França, que havia constatado alguns defeitos" nela.
"A aeronave, após essa data, não reapareceu no território francês", afirmou o ministro.
Segundo Bussereau, a Yemenia não integrava a lista negra de companhias aéreas que apresentam problemas de segurança, "mas era objeto de controles reforçados por parte das autoridades francesas e deveria ser interrogada em breve pelo Comitê de Segurança da União Europeia".
A Airbus informou que o avião datava de 1990 e tinha 51,9 mil horas de voo. Ele foi comprado "de segunda mão" pela companhia Yemenia em outubro de 1999.
A aeronave caiu no Oceano Índico na madrugada desta terça-feira (no com 142 passageiros e 11 tripulantes.
Veja galeria de fotos
O ministro francês dos Transportes afirmou que as condições meteorológicas podem ser a causa do acidente, mas ressaltou que "tudo ainda está muito vago".
"Fala-se de uma tentativa de pouso, de uma tentativa de arremeter o avião (decolar novamente) e de um novo pouso que fracassou", afirmou o ministro.
Sinais da queda
O avião transportava 66 franceses, segundo fontes aeroportuárias do país, citadas pela imprensa francesa. Vinte e seis teriam embarcado na noite de segunda-feira no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e os outros 40 teriam embarcado em Marselha, no sul da França.
O voo havia deixado Sanaa, no Iêmen, com destino a Moroni, em Comores. A aeronave caiu no mar a aproximadamente 15 quilômetros ao norte do arquipélago africano, cerca de 30 minutos antes de aterrissar.
De acordo com uma rádio de Comores, citada pela televisão francesa, o avião teria caído nas proximidades da cidade costeira de Mitsamiouli.
Ainda de acordo com a rádio local, "corpos foram vistos boiando no oceano" e uma mancha de combustível foi vista a cerca de 29 km de Moroni, a capital de Comores.
Parte da fuselagem do avião também teria sido vista pela aviação civil do Iêmen.
Buscas
A marinha francesa iria enviar dois navios e um avião de transporte militar, que irá transportar até Comores mergulhadores franceses, lanchas infláveis rápidas e uma equipe de médicos e enfermeiros, segundo Christophe Prazuck, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu às Forças Armadas do país para fazer o máximo possível para prestar assistência aos passageiros e à tripulação do avião.
O acidente com o Airbus A310 ocorre quando se completa um mês do acidente com o A330 da Air France, que havia decolado do Rio de Janeiro em 31 de maio com 228 pessoas a bordo.
Apenas 51 corpos foram encontrados. As buscas por cadáveres foram encerradas na última sexta-feira.
O BEA, o mesmo órgão francês que investiga o acidente nas águas brasileiras, informou nesta terça-feira em um comunicado que irá enviar ao local do novo acidente, no Oceano Índico, uma equipe de investigadores acompanhada de especialistas da Airbus.
Fonte: BBC via G1
Autoridades francesas haviam encontrado "defeitos" no Airbus A310 da Yemenia que caiu no Oceano Índico na madrugada desta terça-feira (30).
O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, disse em uma entrevista à rádio Europe 1 e ao canal de TV iTélé que a aeronave "havia sido examinada em 2007 pela Direção Geral da Aviação Civil da França, que havia constatado alguns defeitos" nela.
"A aeronave, após essa data, não reapareceu no território francês", afirmou o ministro.
Segundo Bussereau, a Yemenia não integrava a lista negra de companhias aéreas que apresentam problemas de segurança, "mas era objeto de controles reforçados por parte das autoridades francesas e deveria ser interrogada em breve pelo Comitê de Segurança da União Europeia".
A Airbus informou que o avião datava de 1990 e tinha 51,9 mil horas de voo. Ele foi comprado "de segunda mão" pela companhia Yemenia em outubro de 1999.
A aeronave caiu no Oceano Índico na madrugada desta terça-feira (no com 142 passageiros e 11 tripulantes.
Veja galeria de fotos
O ministro francês dos Transportes afirmou que as condições meteorológicas podem ser a causa do acidente, mas ressaltou que "tudo ainda está muito vago".
"Fala-se de uma tentativa de pouso, de uma tentativa de arremeter o avião (decolar novamente) e de um novo pouso que fracassou", afirmou o ministro.
Sinais da queda
O avião transportava 66 franceses, segundo fontes aeroportuárias do país, citadas pela imprensa francesa. Vinte e seis teriam embarcado na noite de segunda-feira no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e os outros 40 teriam embarcado em Marselha, no sul da França.
O voo havia deixado Sanaa, no Iêmen, com destino a Moroni, em Comores. A aeronave caiu no mar a aproximadamente 15 quilômetros ao norte do arquipélago africano, cerca de 30 minutos antes de aterrissar.
De acordo com uma rádio de Comores, citada pela televisão francesa, o avião teria caído nas proximidades da cidade costeira de Mitsamiouli.
Ainda de acordo com a rádio local, "corpos foram vistos boiando no oceano" e uma mancha de combustível foi vista a cerca de 29 km de Moroni, a capital de Comores.
Parte da fuselagem do avião também teria sido vista pela aviação civil do Iêmen.
Buscas
A marinha francesa iria enviar dois navios e um avião de transporte militar, que irá transportar até Comores mergulhadores franceses, lanchas infláveis rápidas e uma equipe de médicos e enfermeiros, segundo Christophe Prazuck, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu às Forças Armadas do país para fazer o máximo possível para prestar assistência aos passageiros e à tripulação do avião.
O acidente com o Airbus A310 ocorre quando se completa um mês do acidente com o A330 da Air France, que havia decolado do Rio de Janeiro em 31 de maio com 228 pessoas a bordo.
Apenas 51 corpos foram encontrados. As buscas por cadáveres foram encerradas na última sexta-feira.
O BEA, o mesmo órgão francês que investiga o acidente nas águas brasileiras, informou nesta terça-feira em um comunicado que irá enviar ao local do novo acidente, no Oceano Índico, uma equipe de investigadores acompanhada de especialistas da Airbus.
Fonte: BBC via G1
Última inspeção aconteceu em maio, diz ministro do Iêmen
O ministro iemenita dos Transportes, disse que o avião da empresa Yemenia que caiu próximo a Comoros nesta terça-feira (30) passou por uma inspeção completa em maio, sob supervisão da fabricante Airbus.
"Foi uma inspeção completa, feita no Iêmen.. com especialistas da Airbus", disse Khaled Ibrahim al-Wazeer à Reuters. "Ele estava de acordo com os padrões internacionais."
Fonte: Reuters via G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário