domingo, 11 de julho de 2021

Vídeo mostra uma mulher amarrada ao assento depois de tentar abrir a porta de um avião em um voo da American Airlines


Uma mulher aparentemente perturbada estava presa em um assento de avião na semana passada depois que ela supostamente atacou a tripulação de cabine e tentou abrir a porta do avião no meio do voo.

Um vídeo postado nas redes sociais mostrou a mulher de cabelos grisalhos com fita adesiva prateada sobre a boca, os braços e o corpo aparentemente colados ao assento.

Ela podia ser ouvida gritando: “Você! Você! Você!” Quando os passageiros estavam saindo do voo 1774 da American Airlines, os comissários de bordo acenaram com a cabeça calmamente, De acordo com as capturas de tela postadas pelo usuário do TikTok @ lol.ariee.

@ lol.ariee disse que o voo de duas horas em 6 de julho de Dallas-Fort Worth para Charlotte, Carolina do Norte, foi atrasado por pelo menos três horas antes de finalmente partir no meio da noite, mas cerca de uma hora no voo, caos quebrou. Vídeos posteriores descrevem a cena frenética.

Os comissários de bordo começaram a acender as luzes por volta da 1h30, Ela disse, “E vemos todos os comissários de bordo correndo para cima e para baixo nos corredores, meio que freneticamente como um sussurro para o outro.”

@ lol.ariee disse que a tripulação de cabine começou a fechar os banheiros, tirando as malas do compartimento superior, e não disse o que estava acontecendo. “Foi uma bagunça e ninguém sabe o que está acontecendo”, ela continuou.
Por fim, o piloto falou pelo interfone, pediu que as pessoas permanecessem em seus assentos e notou “um péssimo estado do avião no momento”, segundo o passageiro. “Então, gradualmente começamos a ouvir mais gritos e dizer: ‘Espere um minuto’”, disse ela.

Quando o avião estava prestes a pousar, um comissário de bordo que estava sentado perto deles explicou que uma mulher com um problema mental óbvio, “estava tendo um acesso de raiva e coisas parecidas e tinha vontade de sair do avião. ‘, E ela foi até as saídas e começou a bater nas portas, dizendo, ‘Você tem que me deixar sair deste avião!’

Sobre o incidente, ela disse: “Acho que foram necessários cinco comissários de bordo para dominá-la e literalmente derrubá-la, Relatado pela primeira vez por TMZ. “Eles praticamente baixaram, colocaram no assento e amarraram com fita adesiva.”

A American Airlines confirmou o incidente, dizendo ao Post que a mulher agrediu e mordeu um comissário depois que ela “tentou abrir a porta de embarque” e foi contida “para a segurança de outros clientes e de nossa tripulação”.

A equipe de emergência recebeu o voo no local em Charlotte e transportou a mulher para um hospital local, disse a companhia aérea, que a colocou em uma lista de proibição de viagens “interior” dos EUA, que aguarda investigação.

Piloto de avião faz manobras arriscadas no litoral de SP

Um piloto levou medo para banhistas na praia de Itamambuca, em Ubatuba, no litoral de São Paulo. Nas imagens é possível ver as manobras arriscadas bem perto da água e da faixa de areia. A aeronave estava com o prefixo coberto e, por isso, não foi possível fazer a identificação da aeronave.

Via Record TV

Quase 50 brasileiros relatam “racismo, preconceito e maus-tratos” em voo da United Airlines

Grupo se alivia após horas de viagem em um ônibus sem ar condicionado e sob um calor intenso
A redação do jornal Brazilian Times recebeu a visita de dois brasileiros que buscam reparar os erros cometidos por uma companhia área dos Estados Unidos, bem como serem ressarcidos pelos prejuízos sofridos com o atraso de um voo em New Jersey.

O pastor Ademir Machado e o funcionário do governo federal norte-americano, Cesar Freitas, fazem parte de um grupo de quase 50 brasileiros que estavam no voo 687, que saiu de Guarulhos, em São Paulo, tinha escala no Newark Liberty International Airport, em New Jersey, com destino à Boston, em Massachusetts.

A viagem seguiu normalmente até que a aeronave aterrissou em Newark (NJ), no dia 29 de junho. Foi neste momento que começou o pesadelo dos passageiros, em sua grande maioria brasileiros. Todos deveria passar pela checagem de imigração e serem embarcados em outra aeronave que seguira até o destino. Mas não foi isso que aconteceu.

De acordo com Ademir, um mineiro que reside em Somerville (MA), a aeronave chegou à Newark por volta das 6h40 a.m., e quando ele desceu viu uma fila enorme com pessoas de voos vindos de diversos países. A princípio, ele pensou que seria um processo rápido, pois era só checar ser documentos e fazer a conexão com outro avião.

Ele explicou que às 8h15 a.m., um funcionário pediu para as pessoas que tinham Boston como destino para segui-lo. Cerca de 50 passageiros passaram pelos oficiais de imigração, tiveram seus passaportes carimbados e se dirigiam ao portão de embarque. “Mas quando chegamos lá, fomos barrados sob a alegação de que o voo já estava lotado”, disse.

Brasileiros pagam por passagem de avião e voltam de ônibus à Boston

Um representante da empresa disse que, além de não poderem embarcar naquele voo, também não poderiam ser colocados no próximo que sairia às 7:00 p.m. “Mas ninguém queria dormir no aeroporto até que um avião estivesse à nossa disposição”, afirmou acrescentando que todos começaram a reclamar.

Foi então que por volta da 13h00, um funcionário disse que a empresa teria contratado um ônibus que levaria a todos até Boston. “Apensar de ser uma viagem longa e cansativa, aceitamos, pois queríamos chegar logo em nossas casas, depois de horas de voo e espera”, disse. “Mas para a nossa surpresa o sofrimento ainda não tinha acabado”, acrescentou.

Ele relatou que os compartimentos internos do ônibus estavam lacrados com fitas isolante. Além disso, o veículo não tinha ar condicionado, nem água e as janelas não abriam. O calor de 100 graus Fahrenheit (cerca de 38 graus Celsius) foi mais um fator para aumentar a tensão e fazer com que algumas pessoas passassem mal.

Os brasileiros reclamaram, mas a empresa entregou a eles apenas duas caixas com água, as quais estavam muito quentes. O ônibus não foi trocado e todos foram obrigados a seguir viagem nele. “Cerca de uma hora depois uma mulher se sentiu mal e apresentou dificuldades para respirar. Depois de muita insistência, o motorista saiu da rodovia e parou em um posto de combustível onde todos puderam sair, comprar comida e se aliviar do calor intenso”, disse. “Havia crianças e idosos entre nós e que estavam prestes a desmaiar”, destacou.

Durante a parada do ônibus brasileiros compram comida
Depois que o ônibus parou, uma ambulância chegou ao local devido alguns passageiros estarem passando mal. “A minha pressão estavam em 7 x 10, algo que eu estranhei pois tomo medicamento para mantê-la sob controlo. Naquela manhã eu tinha tomado o remédio, por isso achei estranho. Acho que o estresse, calor e tudo que estávamos a passar foi o responsável por isso”, explicou.

Ademir disse que a ambulância queria levá-lo, mas ele se recusou, pois estava com sua esposa e tinha compromissos em Massachusetts. “Mas perdi todos, pois chegamos muito tarde a Boston”, disse.

Após o atendimento médico, a empresa enviou outro ônibus, mas com o motorista. De acordo com o grupo, este segundo veículo tinha ar condicionado, mas apresentava alguns problemas e o condutor era uma pessoa áspera e não atendia bem aos passageiros. Além disso, quando o veículo chegou ao estado de Connecticut, começou a perder a força e quase parou. “O trajeto de Newark a Boston teríamos feitos em cerca de 55 minutos de avião, mas de ônibus foram sete horas de viagem e sofrimento”, se revoltou. “Por causa disso eu perdi um serviço que me renderia US $16 mil”, disse acrescentando que já entrou em contato com um advogado e que vai exigir que a United pague pelo transtorno, constrangimento e maus-tratos prestados aos passageiros.

Outro caso

César Freitas, 62 anos, que trabalha para o governo federal dos Estados Unidos, foi ao Brasil com a esposa e um filho, que é autista. Já na ida, os problemas com a companhia começaram. De acordo com ele, quando o avião, que saiu de Boston, chegou à Newark, onde tivemos que ficar mais de cinco horas devido a uma tempestade. “Pela lei norte-americano, os passageiros não podem ficar mais que duas horas parados”, disse ele.

Ele explica que depois que o alerta de tempestade cessou, começaram outros problemas, tais como a necessidade de colocar mais combustível na aeronave. “Ficamos quase seis horas, sentados, com máscaras no rosto e quando chegamos à São Paulo perdemos o avião de conexão até Minas Gerais. Fui obrigado a comprar outra passagem para seguirmos viagem”, disse.

A esposa e o filho ficaram no Brasil e ele retornou e mais uma vez teria problemas com a United. Desta vez no mesmo voo já citado anteriormente. “Tudo o que eles passaram eu também passei e fomos vítimas da incompetência de uma empresa que não deu a mínima para os passageiros”, afirmou.

Racismo e maus-tratos

César afirma que o grupo foi vítima de racimos pelo fato da maioria ser brasileira. Ele explica que desde o momento em que desceram da aeronave, em Newark, percebeu algo errado. “Existem uma fila para os turistas e uma para quem já é legalizado no país e cidadãos. Mas eles colocaram todos em uma só fila, onde ficamos por duas horas”, disse.

Além disso, depois que não havia voo para o grupo, um funcionário da empresa entregou apenas US$10 para cada um e disse “para que todos se virassem para arrumar comida”.  César denuncia que não havia nenhum supervisor da empresa e que o único funcionário disponível dizia que não podia fazer mais nada.

Ele também relatou que os maus-tratos continuaram e quando entrou no ônibus percebeu o descaso da companhia. “Aquele veículo não deveria estar rodando, pois não oferecia nenhum conforto e segurança”, disse. “Além disso, durante toda a viagem o motorista estava alterado, batia com as mãos no volante quando falávamos com ele sobre o calor”, continuou.

O motorista também foi acusado de não estar preparado para a viagem. César disse que ele entrou em pista que ônibus é proibido circular, durante todo o trajeto não usou o cinto de segurança e quando chegou à Boston, os passageiros tiveram que orientá-lo qual caminho tomar para chegar ao aeroporto. “Fico imaginando se meu filho, que sofre de autismo, tivesse voltado comigo. Graças a Deus ele não estava lá”, disse. “Não vivenciamos um caso de racismo, preconceito e descaso”, finaliza.

Grupo no Whatsapp

Os passageiros criaram um grupo no WhatsApp onde compartilham suas experiências e estão a se unir para abrir um processo contra a United Airlines. Eles exigem que todos sejam ressarcidos e a empresa pague pelo erro cometido, bem como os maus-tratos sofridos por cada um.

Até agora o grupo conta com quase 30 membros e um deles, Santina da Costa, relatou que este não é o primeiro problema que teve com a United. Ela disse que a companhia a deixou em São Paulo e não deu nenhum suporte. “Tive que comprar outra passagem para voltar aos EUA”, disse relatando que a pessoa que a atendeu foi grossa e não resolveu nada. “Agora tem mais este problema”, seguiu.

Como os pilotos sobreviveram ao mergulho do Boeing 737 no mar do Havaí?

O problema começou minutos depois que um Boeing 737 cargueiro decolou de Honolulu para um carregamento noturno para a ilha vizinha de Maui.


Enquanto o jato de 46 anos subia no início da viagem de 24 minutos na sexta-feira (2), um de seus motores apagou. A falha, relativamente rotineira, tornou-se tensa quando o voo 810 da Transair começou a perder altitude enquanto sua tripulação tentava retornar para um pouso, de acordo com uma gravação de chamadas de rádio de tráfego aéreo postadas pelo LiveATC.net.


“Vamos perder o outro motor também. Está muito quente”, disse um piloto pelo rádio. “Estamos com pouca velocidade. Não parece bom.”

Um controlador no Aeroporto Internacional Daniel K. Inouye disse à tripulação que o corpo de bombeiros do aeroporto havia sido alertado.

“Você precisa avisar a Guarda Costeira”, respondeu o piloto.

Minutos depois, o controlador disse: “Parece que eles afundaram na água”.

Boeing 737 Hawaii com pouso forçado

Caminho Transair T4810 e pouso de emergência perto de Honolulu.Fonte: Flightradar24.com

Isso desencadeou um resgate dramático na costa de Oahu, quando dois pilotos que podem ter experimentado uma rara falha de motor duplo lutaram para sobreviver.


A Guarda Costeira dos EUA localizou o 737 em um campo de destroços por volta das 2h30 - cerca de 50 minutos após o alerta inicial.

“Vimos pela primeira vez um homem acenando, acenando com a mão da cauda do avião”, disse o Tenente Gleb Borovok, tripulante da Guarda Costeira do helicóptero MH-65 Dolphin que chegou ao local, em uma entrevista ao Hawaii News Now. “Em seguida, vimos outro homem flutuando em uma cama de carga.”


A equipe de resgate inicialmente se concentrou no piloto agarrado aos destroços, disseram Borovok e o tenente Alex Mead, que pilotou o helicóptero. Mas então a cauda da aeronave começou a afundar, jogando o homem que estava empoleirado ali na água. O helicóptero posicionou um nadador e içou o piloto do Transair a bordo.

O outro piloto da Transair foi recolhido por um barco de resgate do Corpo de Bombeiros de Honolulu em meio a mares de até cinco pés (1,52 metros) e ventos de 17 milhas por hora (27 quilômetros por hora).

Os dois aviadores ficaram feridos e foram levados para o Queen's Medical Center de Honolulu. Um deles, de 58 anos, estava em tratamento intensivo em estado crítico, de acordo com o Hawaii News Now. O outro, de 50 anos, estava em estado grave, com “traumatismo craniano e múltiplas lacerações”, disse o meio de comunicação.


O malfadado Boeing 737-200 começou sua vida comercial em 1975 transportando passageiros para a Pacific Western Airlines, sendo anterior em décadas ao novo modelo de passageiro Max, que ficou parado por 20 meses após dois acidentes fatais. 

O pouso de emergência nas águas do Havaí marca a segunda vez neste ano que um jato 737 mais antigo foi destruído. Em janeiro, um voo de passageiros da Sriwijaya Air caiu na costa da Indonésia, matando todas as 62 pessoas a bordo do 737-500.


O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos disse que estava enviando uma equipe de 10 investigadores ao local do acidente no Havaí. A Transair disse que está trabalhando com as autoridades federais para investigar a causa, enquanto sua “preocupação mais imediata é o cuidado e a recuperação de nossos colegas”.

A Boeing disse que está em contato com autoridades de segurança, assim como a Pratt & Whitney, uma divisão da Raytheon Technologies Corp., que forneceu os motores JT8D usados ​​pelo 737-200.


Falhas no motor que levam à perda de um jato são extremamente raras. O 737, como todas as aeronaves bimotoras, é projetado para voar em um único turbofan se o outro mau funcionamento, e os programas de manutenção são projetados para garantir que o mesmo problema não ocorra nos dois motores ao mesmo tempo.

Embora não esteja claro o que aconteceu com o avião Transair, se o avião perdesse as duas usinas, as causas potenciais poderiam variar de erro de manutenção a problemas de combustível ou um erro na forma como os pilotos responderam à emergência inicial.

O motivo pelo qual o segundo motor pode ter superaquecido não foi esclarecido. Voar com um único motor não deve causar tensão indevida no funcionamento da usina, disse Jeffrey Guzzetti, ex-chefe de investigações de acidentes da FAA.

Como as falhas nos dois motores são muito improváveis, os investigadores vão querer procurar algum tipo de problema comum que possa ter desempenhado um papel em cada um, disse Guzzetti.


Os jatos são projetados para serem capazes de 'pousar' na água e flutuar por um período de tempo, de acordo com as regulamentações federais. Em 2009, um jato da US Airways atingiu um bando de pássaros em Nova York e perdeu potência em ambos os motores - o avião que o piloto Chesley “Sully” Sullenberger pousou no rio Hudson.

A Pratt produziu mais de 14.000 de seus motores JT8D desde que a turbina entrou em serviço no Boeing 727 em 1964, de acordo com o site do fabricante do motor. Cerca de 2.400 ainda estão em uso.

A Transair iniciou suas operações em 1982 e diz que fornece o serviço de carga completo mais antigo do Havaí. É especializada em transporte inter-ilhas entre todos os principais destinos do Havaí, de acordo com seu site.

Via Bloomberg e Cavok.com.br

NASA publica fotos de helicóptero que fez com êxito seu 7º voo em Marte


A NASA, agência espacial dos EUA, mostrou imagens gravadas pelo helicóptero Ingenuity em Marte, que captou as particularidades da cratera Jezero no Planeta Vermelho.

O helicóptero robótico Ingenuity da NASA fez na segunda-feira (5) seu sétimo voo em Marte, que correu bem, informou a agência espacial norte-americana.


"Marte do ar é incrível. Estas imagens foram tiradas pelo Ingenuity em 5 de julho de 2021 (sol 133), durante o nono voo do helicóptero de Marte em Marte. Confira essas incríveis trilhas e formações rochosas do rover!" O tweet é acompanhado por uma imagem em preto e branco capturada durante o voo.

As fotos mostram aberturas que evidenciam contatos entre as principais unidades geológicas no solo da cratera Jezero. Os cientistas acreditam que a formação é um leito seco de um antigo lago, o que a torna uma região particularmente promissora para procurar sinais de vida.

Outro voo de sucesso


Helicóptero de Marte completou seu sétimo voo e o segundo dentro de sua fase de demonstração de operações. Ele voou por 62,8 segundos e viajou 106 metros para o sul para um novo ponto de pouso. O Ingenuity também tirou esta foto de navegação em preto-e-branco durante o voo.

Segundo uma atualização da NASA de quarta-feira (7), escrita por Havard Grip, piloto-chefe da Ingenuity, a aeronave quebrou "recordes de duração e velocidade de cruzeiro", e "quase quadruplicou a distância voada entre dois aeródromos", com uma extensão de 625 metros. Além disso, o helicóptero sobrevoou um terreno que não era na sua maioria plano pela primeira vez, o que foi um desafio para a equipe que o controlava do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.


"Diferenças na altura do terreno fazem com que as figuras se movimentem através do campo de visão a diferentes velocidades, e o algoritmo de navegação da Ingenuity ainda 'assume' que o solo abaixo é plano", disse Grip, acrescentando que o algoritmo "faz o melhor para contabilizar o movimento das figuras, alterando os movimentos do helicóptero, o que pode levar a erros".

O Ingenuity, helicóptero robótico de 1,8 quilograma, chegou a Marte em fevereiro como parte do rover Perseverance da NASA.

A missão do rover é procurar evidências de vida microbiana antiga, recolher rochas para serem devolvidas à Terra em uma possível missão tripulada, e explorar a geologia e o clima do Planeta Vermelho para ajudar a trilhar o caminho para as missões humanas.

Fisiculturista turca acusa American Airlines de proibi-la de voar por causa da roupa que usava

Uma fisiculturista turca e modelo de fitness que se mudou para os EUA para exercitar seus músculos fora de seu país conservador foi supostamente proibido de embarcar em seu voo da American Airlines no Texas porque seu traje foi considerado ofensivo.

Deniz Saypinar postou sua roupa nas redes sociais depois que funcionários da
companhia aérea lhe disseram que era escandaloso (
@dnzsypnr)
Deniz Saypinar, 26, uma personalidade da mídia social que foi a primeira mulher na Turquia a receber o status da Federação Internacional de Culturismo e Fitness, recentemente se mudou para Los Angeles para seguir sua carreira e “experimentar a liberdade”, relatou o Daily Mail.

Mas a influenciadora ficou presa no Aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth na quinta-feira (8), quando os comissários de bordo da American Airlines questionaram seu senso de moda e a proibiram de embarcar, de acordo com o relatório.

“Você nunca vai acreditar no que aconteceu comigo no aeroporto do Texas”, disse uma Saypinar enfurecida a 1 milhão de seguidores no Instagram, onde ela chorou acusou os membros da tripulação de dizer que ela estava “nua”.

A modelo afirmou que os comissários de bordo disseram que seu estilo "incomodava outras famílias" no aeroporto.

“Não estou nua”, disse Saypinar, a primeira cidadã não americana a vencer a Competição Nacional de Biquíni Fitness dos EUA em 2021, para seus seguidores. “Eu sou uma atleta e agora tenho que esperar aqui até de manhã”, escreveu ela.

“Gosto de usar roupas femininas que revelam minha feminilidade, mas nunca me visto de uma forma que ofenda ninguém. Sou madura e civilizada o suficiente para saber o que posso e não posso vestir”, continuou ela.

“Não mereço ser tratada como a pior pessoa do mundo por usar shorts jeans”, escreveu Saypinar. “O que nos separa dos animais se os humanos não conseguem controlar até mesmo seus impulsos mais primitivos.”

Ela acrescentou: “Sinto-me insultada. Eles não me deixaram entrar no avião porque eu usei esses shorts nos Estados Unidos.”


Para provar seu ponto de vista, Saypinar postou fotos para mostrar a seus fãs a roupa “atrevida”, que incluía um top marrom, shorts jeans e tênis, bem como uma blusa branca amarrada na cintura.

Uma fã escreveu: “Estamos em 2021 e ainda há um código de vestimenta que você deve seguir para embarcar em um avião, é claro, apenas se você for mulher. Isto é ridículo." Outro escreveu: “Ensine a sociedade a respeitar as mulheres, em vez de dizer às mulheres o que vestir ou fazer”.

Um porta-voz da American Airlines disse ao The Post por e-mail: “Em 8 de julho, a American Airlines negou o embarque de um cliente que viajava de Dallas-Fort Worth para Miami. Conforme declarado nas condições de transporte, todos os clientes devem se vestir adequadamente e roupas ofensivas não são permitidas a bordo de nossos voos. A cliente foi informada de nossa política e foi remarcada em um voo subsequente. A cliente já chegou a Miami”, acrescentou o representante.

Via The New York Post

Os segredos que as companhias aéreas escondem dos passageiros

Por questões de conforto e para evitar pânico entre os viajantes, empresas aéreas preferem ocultar alguns detalhes das operações de voo.

Pilotos na cabine de um avião (Foto: Supachat Varongsurat/Getty Images)
Em nome do conforto dos passageiros e sobretudo para evitar pânico a bordo dos aviões, as companhias aéreas abafam alguns detalhes de suas operações cotidianas. Não chegam a ser segredos propriamente ditos, pois são dados descritos em manuais e regulamentos aeronáuticos, mas são informações que as empresas do setor preferem manter sem muita divulgação.

Você sabia, por exemplo, que existem machados escondidos pela cabine dos aviões? Ou então, que os comissários de bordo recebem treinamento de defesa pessoal para lidar com eventuais passageiros agressivos? São detalhes que podem parecer polêmicos, mas são fundamentais para manter a segurança dos voos.

Conheça a seguir alguns dos principais “segredos” das companhias aéreas:

Alarme de incêndio discreto


Em caso de incêndio no banheiro do avião, em vez de tocar uma sirene barulhenta, o que se ouve na cabine é um discreto alarme que os passageiros podem nem perceber. E o objetivo é justamente esse. Os tripulantes, por outro lado, sabem muito bem o que se passa quando o alerta é acionado. O alarme discreto serve para evitar pânico entre os passageiros durante o voo, situação que pode dificultar ainda mais o combate ao incêndio no avião.

Comandante é a autoridade máxima na aeronave


No momento em que as portas de um avião comercial são fechadas, a autoridade máxima a bordo passa a ser o comandante, mesmo que entre os passageiros estejam um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) ou policiais de alta patente.

Comandante na cabine do avião (Foto: Divulgação)
O comandante pode ordenar a prisão de passageiros, a retirada de cargas potencialmente perigosas, aplicar multas e até registrar o testamento de um passageiro que falecer durante um voo. No caso de alguma indisposição com o piloto principal, a autoridade é transferida ao copiloto.

Segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica, a autoridade do comandante em voo é determinada pelo proprietário da aeronave ou explorador do serviço de transporte, no caso a companhia aérea.

Comissários de bordo treinam defesa pessoal


O trabalho dos comissários de bordo não se limita a apenas servir refeições aos passageiros ou realizar orientações nos voos. Esses profissionais também são chamados de “técnicos de segurança de voo”, pois cabe a eles manter a ordem e a segurança na cabine do avião.

Para lidar com passageiros indisciplinados, comissários de bordo recebem aulas de defesa pessoal. A técnica mais praticada entre os tripulantes de cabine é o Krav Maga, estilo de combate corpo a corpo de ação rápida e preventiva.

Comissária de bordo em treino de defesa pessoal (Foto: Divulgação)
Depois de contido, o ocupante descontrolado pode ser algemado (sim, há algemas a bordo dos aviões) e permanecer amarrado no assento até o fim da viagem. Em casos mais graves, quando a situação representa um risco real a segurança do voo, os pilotos podem ser obrigados a realizar um pouso em aeroporto não previsto para entregar o passageiro desobediente às autoridades.

Machados na cabine


Quem viaja de avião nem imagina que sobre sua cabeça, no compartimento de bagagem, pode estar guardado um machado. A ferramenta com lâmina afiada pode ser usada no combate a incêndios na cabine ou para arrombar a porta do banheiro, caso algum passageiro tente bloquear a passagem.

Machado de avião (Foto: Divulgação)
Turboélices e jatos comerciais de pequeno e médio porte levam pelo menos um machado a bordo, enquanto aeronaves de grande porte podem ter até três dessas ferramentas escondidas na cabine.

O real motivo das luzes da cabine serem reduzidas


Ainda existem empresas aéreas que teimam em afirmar que as luzes da cabine do avião são reduzidas durante o pouso “para economizar energia”. Isso está longe de ser verdade.

Cabine de avião escura (Foto: Shutterstock)
Esse procedimento ocorre somente em voos noturnos e serve de preparação para uma eventual evacuação dos passageiros. Quando as luzes são suavizadas, os olhos dos passageiros se adaptam a baixa luminosidade. Com a visão ajustada, os ocupantes conseguem enxergar melhor no escuro e encontram mais rápido as saídas de emergência pela cabine.

Toaletes podem ser destravados pelo lado de fora


Sabia que a porta dos banheiros dos aviões pode ser destravada facilmente pelo lado de fora? E nem precisa fazer força ou usar alguma ferramenta. Uma pequena placa de metal acima do aviso de disponibilidade do banheiro esconde uma trava de acionamento simples.

Banheiro de avião (Foto: Richard Sharrocks)
O recurso serve para retirar passageiros que causem algum problema no banheiro, normalmente pessoas assustadas em situações de emergências ou viajantes indisciplinados, como fumantes ou até casais que buscam, digamos, experiências diferentes e acabam prejudicando quem precisa usar, de fato, o banheiro.

Como medida de segurança, as portas de todos os banheiros na cabine do avião são travadas pelo lado de fora antes de cada pouso. Isso evita que passageiros em pânico entrem no banheiro no caso de uma emergência na aterrissagem.

Por Thiago Vinholes (CNN Brasil Business)

sábado, 10 de julho de 2021

Hoje na História: 10 de julho de 1962 - Lançado o 1º satélite de comunicações do mundo

O Telstar 1 é lançado a bordo de um foguete Delta no Complexo de Lançamento 17B,
às 08h35 GMT, de 10 de julho de 1962 (NASA)
Em 10 de julho de 1962, às 8h35 GMT (4h35 EDT), o primeiro satélite retransmissor de comunicações, o Telstar 1, foi lançado em órbita terrestre do Complexo de Lançamento 17B, Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA). O veículo de lançamento era um foguete Delta de combustível líquido de três estágios.

Este foi o primeiro voo espacial comercial, patrocinado por um consórcio de empresas de comunicação e organizações governamentais, incluindo AT&T, Bell Labs, BBC, NASA e serviços postais britânicos e franceses. O satélite foi usado para transmitir transmissões de televisão ao vivo através do Oceano Atlântico. Isso nunca havia sido possível.

Telstar pesava 171 libras (77,5 kg). Seu peso e tamanho eram limitados pela disponibilidade de veículos de lançamento. O satélite foi colocado em uma órbita elíptica, variando de 591 milhas (952 quilômetros) a 3.686 milhas (5.933 quilômetros), e inclinado em um ângulo de cerca de 45 ° em relação ao Equador da Terra. O período orbital foi de 2 horas e 37 minutos. As propriedades da órbita da Telstar restringiram seu uso a cerca de 20 minutos durante cada passagem.

O satélite Telstar, um retransmissor de comunicações (Bell Laboratories)
Além de seu papel principal como satélite retransmissor de comunicações, a Telstar também realizou experimentos científicos para estudar o Cinturão de Van Allen.

O Delta era um veículo de lançamento descartável de três estágios desenvolvido a partir do míssil balístico de alcance intermediário SM-75 Thor da Douglas Aircraft Company. Os três estágios do foguete Delta aceleraram o satélite Telstar a 14.688 milhas por hora para inserção orbital.

Os engenheiros conseguiram contornar os danos e restaurar o serviço em janeiro de 1963, mas o Telstar 1 falhou permanentemente em 21 de fevereiro de 1963. O Telstar ainda está em órbita terrestre.

Hoje na História: 10 de julho de 1947 - O primeiro voo do Airspeed Ambassador


Em 10 de julho de 1947, o primeiro dos três protótipos do Airspeed Ambassador voou pelos céus pela primeira vez. O protótipo utilizado no programa de teste, o G-AGUA, foi pilotado pelo piloto de teste-chefe George B.S. Errington.

O avião com motor a pistão foi criado pelo Comitê Brabazon, que identificou a necessidade de uma substituição para o Douglas DC-3. Com capacidade para 47 passageiros, o tipo foi um dos primeiros aviões britânicos a ter cabine pressurizada.


O "Elizabetan Class"


A British European Airways (BEA) encomendou 20 Airspeed Ambassador em setembro de 1948 a um custo de £ 3 milhões. O modelo foi colocado em serviço em 13 de março de 1952, entre o Aeroporto London Heathrow (LHR) e o Aeroporto Paris Le Bourget. A BEA batizou a aeronave de "Elizabetan Class", em homenagem à recém-coroada Rainha.

O Elizabetan Class se tornou um sucesso noturno para a companhia aérea. Ele se tornaria a aeronave mais utilizada da BEA por um tempo, voando mais de 2.230 horas por ano.


A BEA passou a substituir o Ambassador em 1957 pelo Visconde de Vickers. O última voo do Elizabetan Class foi operado em 30 de julho de 1958. Muitas das fuselagens foram posteriormente assumidas pela Dan-Air e utilizadas em seu pacote de férias em desenvolvimento.

O desastre aéreo de Munique


Tragicamente, o Embaixador também é lembrado como a aeronave envolvida no desastre aéreo de Munique em 6 de fevereiro de 1958. O voo 609 da BEA, operado pela G-AZLU, estava realizando sua terceira tentativa de decolagem do aeroporto de Munique em más condições climáticas. Não conseguindo decolar, a aeronave se chocou contra uma cerca e se chocou contra uma casa.


A bordo estava o time de futebol Manchester United. Das 44 almas a bordo, 23 morreram e 19 outras ficaram gravemente feridas.

Via Airways Magazine

Hoje na História: 10 de julho de 1943 - Operação Husky - Começa a invasão dos Aliados à Itália

Paraquedistas dos EUA no Norte da África se preparam para embarcar no Douglas C-47-DL Skytrain, 41-18341, da 8ª Força Aérea, para a Operação Husky, a invasão da Sicília
Em 10 de julho de 1943, após a derrota da Alemanha e da Itália pelos Aliados no Norte da África, a próxima fase do plano de guerra foi a invasão da Sicília. Isso começou com o maior ataque aerotransportado já tentado por paraquedistas americanos e britânicos até então.

Pouco depois da meia-noite, uma Equipe de Combate Regimental (RCT) sob o comando do Coronel James M. Gavin, Exército dos Estados Unidos, e consistindo do 505º Regimento de Infantaria Paraquedista com o 3º Batalhão, 504º Regimento de Infantaria Paraquedista, caiu de um céu iluminado pela lua ao redor de Gela na costa sul da ilha e obteve um sucesso razoável. 226 Skytrains C-47 do 52d Troop Carrier Wing lançaram 3.405 paraquedistas americanos. Um segundo ataque aerotransportado pelos 1.900 para-quedistas restantes do 504º PIR foi levado para a batalha por 144 C-47s do 52d TCW.

A 1ª Brigada de Pouso Aéreo do Exército Britânico sob o comando do Brigadeiro Philip Hicks chegou em planadores para capturar as zonas de pouso no interior da ilha.

Plano de invasão da Sicília, 10 de julho de 1943. O alvo do ataque aerotransportado está
nas coordenadas C – 2 do mapa (Academia Militar dos Estados Unidos)
Quando a formação Aliada de 144 transportes Douglas C-47 Skytrain se aproximou da costa da Sicília, os navios da força de invasão os confundiram com aeronaves inimigas e abriram fogo. 22 C-47s foram abatidos e muitos outros danificados. 83 homens foram mortos e 318 feridos.

Como resultado do incidente de fogo amigo, o ataque aerotransportado foi amplamente espalhado, perdendo as zonas de lançamento e os objetivos designados. No entanto, pequenos grupos de soldados aerotransportados agindo por iniciativa própria atacaram alvos de oportunidade e mantiveram os defensores da ilha desequilibrados.

Coronel James M. Gavin, Exército dos Estados Unidos, oficial comandante, 505º Regime de Infantaria de Para-quedistas, com seus homens antes da Operação Husky, 9 de julho de 1943 (Exército dos EUA)
O ataque de planador britânico, Operação Ladbroke, consistiu em 8 Airspeed Horsa e 136 planadores de transporte Waco CG-4 americanos. Apenas 12 deles acertaram seus alvos. Pelo menos 65 foram para o mar com a perda de mais de 250 soldados britânicos.

A Operação Fustian foi o ataque aerotransportado da 1ª Brigada de Pára-quedistas sob o comando do Brigadeiro Gerald Lathbury foi realizado por 105 C-47s, 11 transportes de paraquedistas Armstrong Whitworth Ablemarle, 11 planadores Horsa e 8 planadores Waco. Aproximadamente 40 deles foram abatidos por fogo antiaéreo dos Aliados e do Eixo e vários foram perdidos em colisões aéreas. Muitos transportes foram seriamente danificados e tinham tantos pára-quedistas feridos que abortaram a missão e voltaram para o Norte da África.

Apesar de problemas significativos, as tropas aerotransportadas mantiveram os defensores da ilha desprevenidos e tiveram um “efeito positivo” no resultado da invasão.

Hoje na História: 10 de julho de 1940 - A Batalha Aérea da Grã-Bretanha

"Os poucos." Os pilotos da Força Aérea Real correm para seus caças para defender a Inglaterra de atacar os bombardeiros alemães da Luftwaffe durante a Batalha da Grã-Bretanha (© IWM)
Em 10 de julho de 1940, antes que a Alemanha pudesse montar a Operação Sea Lion, uma invasão através do canal das Ilhas Britânicas, ela precisava ter superioridade aérea completa sobre a frota invasora. Por causa do maior número da Luftwaffe e das aeronaves modernas, a liderança militar alemã acreditava que isso poderia ser melhor realizado derrotando a Força Aérea Real em combate ar-ar.

A Royal Air Force vinha conservando seu número limitado de pilotos e aeronaves até este ponto da guerra. O plano da Alemanha era enviar seus bombardeiros contra alvos que a RAF seria forçada a defender. A escolta Messerschmitt Bf 109s (também conhecido como Me 109) abateria o Boulton Paul Defiants e o Bristol Blenheims. Mas os Hawker Hurricanes e os Supermarine Spitfires estavam à altura da tarefa. Enquanto os furacões perseguiam os bombardeiros Dornier 17 e Heinkel He 111 da Luftwaffe, os Spitfires engajaram suas escoltas de caça Bf 109.

Rastros sobre Londres durante a Batalha da Grã-Bretanha, de 10 de julho a 31 de outubro de 1940
A Grã-Bretanha usou um sistema de controle de solo dirigido por radar de seus esquadrões de caça. O resultado foi que, embora ambos os lados tenham perdido aproximadamente o mesmo número de aeronaves, a Batalha da Grã-Bretanha foi uma vitória decisiva para a Grã-Bretanha. A Alemanha foi forçada a desistir de seus planos de invasão da Inglaterra.

Durante um discurso na Câmara dos Comuns, em 20 de agosto de 1940, o primeiro-ministro Winston Churchill referiu-se aos pilotos do Comando de Caça quando disse: “A gratidão de cada lar em nossa Ilha, em nosso Império e, na verdade, em todo o mundo, exceto nas residências dos culpados, vai para os aviadores britânicos que, destemidos pelas probabilidades, incansáveis ​​em seu constante desafio e perigo mortal, estão virando a maré da guerra mundial por suas proezas e por sua devoção. Nunca no campo do conflito humano foi tanto devido por tantos a tão poucos.”

Desde então, a Royal Air Force é conhecida como "The Few".

Aeronaves da Luftwaffe:


Uma revoada de bombardeiros Dornier Do 17 (Deutsches Bundesarchiv)
Bombardeiro Heinkel He 111 (Deutsches Bundesarchiv)
Um vôo de Messerchmitt me 109s carrega tanques de combustível externos para estender
seu alcance e tempo sobre o alvo (Deutsches Bundesarchiv)
Bombardeiro bimotor Messerschmitt Bf 110 (Deutsches Bundesarchiv)

Aeronaves da Força Aérea Real (RAF):


Supermarine Spitfire fighters do No. 610 Squadron, RAF Biggin Hill,
durante a Batalha da Grã-Bretanha (Museu da Força Aérea Real)
Hawker Hurrican Mk.I P3408 (VY-K) do No. 85 Squadron, Church Fenton, em Yorkshire
(BV Daventry, fotógrafo oficial da RAF. Imperial War Museum CH 1501)
Via This Day in Aviation

Primeiro voo de turismo espacial da Virgin Galactic - Tudo o que você precisa saber sobre o voo de amanhã

O VSS Unity voou pela primeira vez sob o poder em 2018, embora tenha completado
voos de transporte e deslizamento em cativeiro em 2016 (Foto: Virgin Galactic)
A era do turismo espacial deve atingir um novo amanhecer amanhã, com a Virgin Galactic planejando lançar seu primeiro voo de teste com tripulação completa. Uma tripulação de seis pessoas estará a bordo do VSS Unity movido a foguete para a ocasião importante, incluindo o fundador da Virgin Galactic, Sir Richard Branson. Com a contagem regressiva cada vez mais próxima do grande momento, vamos dar uma olhada em tudo o que você precisa saber neste novo amanhecer do turismo espacial.

O que é a Virgin Galactic?


Vamos começar do início, estabelecendo o que exatamente é a Virgin Galactic e quais são seus objetivos. A empresa foi fundada pelo empresário britânico bilionário Sir Richard Branson em 2004. Claro, isso está longe de ser o primeiro empreendimento de Branson quando se trata de coisas que voam. Na verdade, ele talvez seja mais conhecido por ter fundado a companhia aérea de longa distância Virgin Atlantic.

Branson fundou a Virgin Galactic em 2004 (Foto: Getty Images)
O principal objetivo de Branson para a Virgin Galactic é ser capaz de fornecer voos espaciais suborbitais para pagar 'turistas espaciais'. Isso ajudará alguns poucos sortudos a realizar o sonho de uma viagem espacial comercial, revelando as maravilhas do espaço para mais do que apenas astronautas treinados.

A Virgin Galactic estabeleceu bases em dois estados dos EUA. Na Califórnia, ele fez sua casa no Mojave Air and Space Port. Enquanto isso, a mais de 800 milhas (1.300 km) de distância no Novo México, o Spaceport America foi inaugurado em 2011 e foi concluído como um todo em 2019.

Quando é o voo?


No mês passado, a Virgin Galactic alcançou um marco importante quando a Federal Aviation Administration concedeu a aprovação para operar voos espaciais de transporte de passageiros. Isso ocorreu depois que a FAA atualizou a licença de operação da empresa para incluir passageiros.


"Junte-se a nós em 11 de julho para nosso primeiro voo de teste totalmente equipado com tripulação de foguete e para o início de uma nova era espacial. A contagem regressiva começa." # Unity22

Após essa etapa administrativa crucial, a Virgin Galactic não perdeu tempo em levar adiante seu programa. Isso culminou com a empresa estabelecendo uma data para seu primeiro voo suborbital com tripulação completa e foguete, a saber, 11 de julho de 2021 .

Especificamente, a Virgin Galactic planeja iniciar esta jornada importante de sua base no Novo México às 07h00, horário local . Isso corresponde às 06h00 PT, 09h00 ET, 13h00 UTC e 14h00 BST. A espaçonave em questão será lançada de VMS EVE, uma nave-mãe portadora.

A VMS Eve levará o VSS Unity a bordo para a primeira parte de sua missão (Foto: Virgin Galactic)

Qual é o objetivo desse voo?


Embora a Virgin Galactic já tenha feito voos suborbitais com tripulação, este será o primeiro a apresentar uma tripulação completa. A empresa planeja transmitir o evento emocionante em seu site e canais de mídia social. Com mais gente a bordo, a Virgin Galactic poderá realizar diversas tarefas, com o objetivo de ajudar a empresa a se preparar para seus voos espaciais comerciais.

Esses procedimentos incluirão várias avaliações da cabine da espaçonave em termos de sua adequação para o transporte de passageiros quando com tripulação completa. A empresa afirma que esses aspectos incluirão “o ambiente da cabine, o conforto do assento, a experiência sem gravidade e as vistas da Terra que a nave oferece”. 

Ele explica ainda que seu objetivo é: “…Para garantir que cada momento da jornada do astronauta maximize a maravilha e a admiração criada pela viagem espacial.”

O voo de amanhã irá avaliar a adequação do passageiro da Unidade VSS (Foto: Virgin Galactic)

Qual nave espacial o voo usará?


A espaçonave que fará o voo inovador de amanhã será a Unidade VSS. Este é o segundo exemplo do Scaled Composites Model 339 'SpaceShipTwo' (SS2). O primeiro deles foi o VSS Enterprise, que foi destruído em um acidente de vôo de teste em outubro de 2014 que matou um piloto, Michael Alsbury, e feriu o outro, Peter Siebold.

Depois de perder a Enterprise, a Virgin Galactic revelou o VSS Unity em fevereiro de 2016. O físico britânico escolheu o nome Unity, e o logotipo do olho na lateral também é baseado no olho de Hawking. O Unity, como seu predecessor Enterprise, é um avião espacial lançado do ar e será levado para a altitude de lançamento por uma nave-mãe chamada VMS Eve (em homenagem à mãe de Branson).

A nave-mãe portadora da SpaceShipTwo também é conhecida como WhiteKnightTwo (Foto: Robert Sullivan)

Quais foram os voos da Unity até agora?


Dada a natureza de como essas espaçonaves são lançadas, o primeiro voo da Unity não ocorreu por conta própria. Em setembro de 2016, foi objeto de seu primeiro vôo de porte cativo. Três meses depois, em dezembro daquele ano, fez seu primeiro planeio bem-sucedido.

Abril de 2018 marcou o primeiro voo motorizado do Unity, e seu primeiro voo espacial suborbital ocorreu em dezembro daquele ano. Ele fez três desses voos espaciais até agora, com um quarto abortado em dezembro de 2020, antes do início de sua sequência de ignição.

O mais recente dos voos espaciais da Unity ocorreu em maio de 2021. Suas missões até o momento atingiram velocidades de até Mach 3,04 (2.027 nós / 3.754 km/h). Em termos de altitude suborbital, ele voou até 55,9 milhas / 89,9 km (295.000 pés) acima do nível do mar.

VSS Unity voou pela última vez em maio (Foto: Virgin Galactic)

Quem estará a bordo?


O voo de amanhã vai contrastar com os anteriores em termos de quem estará a bordo. Quatro especialistas em missões se juntarão aos dois pilotos da Unity para a jornada inovadora da espaçonave. Entre eles estão Sirisha Bandla (VP de Assuntos Governamentais e Operações de Pesquisa), Colin Bennett (Engenheiro Chefe de Operações) e Beth Moses (Instrutor Chefe de Astronauta).

Esses indivíduos serão responsáveis ​​por avaliar vários aspectos da experiência a bordo da Unity, com o futuro uso para voos comerciais de turismo espacial em mente. O quarto especialista em missões não é outro senão o fundador da Virgin Galactic, Sir Richard Branson, que "avaliará a experiência privada do astronauta". 

Ele afirma que: “Como parte de uma equipe notável de especialistas em missões, estou honrado em ajudar a validar a jornada que nossos futuros astronautas farão e garantir que entreguemos a experiência única ao cliente que as pessoas esperam da Virgin.”

A tripulação da missão Unity 22 de amanhã (Foto: Virgin Galactic)

Qual é o próximo?


A missão de amanhã será conhecida pelo nome de Unidade 22. Curiosamente, isso levará Branson ao espaço nove dias antes que seu colega bilionário e fundador da Amazon, Jeff Bezos, o faça como parte da missão New Shephard NS-16.

Se o Unity 22 for bem-sucedido, a Virgin Galactic estará um passo mais perto de atingir seu objetivo de possibilitar o turismo espacial comercial. No início deste ano, a Virgin Galactic revelou uma nova espaçonave da classe SpaceShip III, chamada VSS Imagine . Um segundo, denominado VSS Inspire, está sendo solicitado.

No que diz respeito aos passageiros, a Virgin Galactic está atualmente permitindo que os potenciais turistas espaciais registrem seu interesse em seu site. Essas pessoas serão informadas quando a empresa disponibilizar “ um número limitado de ingressos para "futuros voos espaciais" no final deste ano. Se tudo correr bem, a Virgin Galactic espera "iniciar o serviço comercial em 2022".

Conheça 10 projetos de aviões da Embraer que nunca decolaram

Diferentes conceitos de aeronaves comerciais e militares projetados pela Embraer não viraram realidade por falta de interesse do mercado ou de investimento.

Em seus mais de 50 anos de história no mercado aeroespacial, a Embraer projetou e fabricou uma série de aviões civis e militares que se tornaram referência. Na aviação comercial, os exemplos mais notórios são os bem-sucedidos jatos regionais das famílias ERJ e E-Jets, que somam mais de 2 mil unidades construídas.

No campo militar, a empresa brasileira hoje desponta com o Super Tucano e o C-390 Millennium, aeronaves que estão entre as mais modernas e eficientes em suas categorias.

A lista de produtos da Embraer, no entanto, poderia ser bem maior. Nas últimas décadas, a fabricante desenvolveu diversos aviões para uso comercial e militar que nunca saíram das pranchetas, mesmo se tratando de conceitos interessantes e inovadores. Esses projetos acabaram descartados por falta de interesse do mercado ou de investimentos.

Conheça a seguir os projetos de aviões da Embraer que nunca decolaram:

EMB-500 Amazonas


Embraer 500 Amazonas (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Aeronave militar multimissão
Projetado na década de 1970 durante os primeiros anos de existência da Embraer, o EMB-500 Amazonas foi desenhado como uma aeronave militar multimissão. O modelo com quatro motores turboélices poderia ser empregado como transporte de pessoal e cargas militares, evacuação aeromédica, lançamento de paraquedistas e missões SAR (busca e salvamento). Outra sugestão era uma versão de patrulha marítima, equipada com sensores e armamentos para atacar alvos navais.
  • Por que não virou realidade: O projeto do EMB-500 foi enviado ao Ministério da Aéronáutica, mas por razões desconhecidas ele nunca foi encomendado.

Bandeirante Pressurizado


Bandeirante / Embraer (Foto: Divulgação / Embraer)
  • Propósito: Evolução do Bandeirante
A falta de uma cabine pressurizada foi um dos problemas que acompanhou a carreira do EMB-110 Bandeirante, o primeiro produto da Embraer. Os estudos sobre a versão aprimorada da aeronave começaram em 1978. O avião teria de ser equipado com paredes, piso, parabrisa, janelas e portas reforçadas e devidamente seladas para manter a pressão interna. Como resultado, ele poderia voar mais alto e por maiores distâncias, além de proporcionar mais conforto aos ocupantes.
  • Por que não virou realidade: A Embraer interrompeu o desenvolvimento do Bandeirante pressurizado para focar em outros projetos, como os turboélices EMB-121 Xingu e o EMB-120 Brasília (ambos com cabines pressurizadas).

Projeto CX


Projeto CX (imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Aeronave militar multimissão
Com funções semelhantes às do EMB-500 Amazonas, o Projeto CX repetia as mesmas atribuições do conceito anterior, mas com opções de motorização a jato. O avião foi proposto pela Embraer em 1974. Ao todo, a fabricante sugeriu 10 versões diferentes do CX, incluindo modelos com dois ou quatro motores.
  • Por que não virou realidade: O Ministério da Aeronáutica demonstrou interesse na aeronave, mas acabou abrindo mão do projeto por mudanças de prioridades. Se fosse adiante, o CX poderia ser o “avó” do moderno Embraer C-390 Millennium.

EMB-330


Embraer 330 (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Jato de ataque leve
Outro projeto da Embraer apresentado em 1974, o EMB-330 era proposto para atender requisitos da Força Aérea Brasileira (FAB), como missões de ataque ao solo, reconhecimento fotográfico, patrulha e interceptação de aeronaves de baixa performance. O modelo seria uma evolução do avião de treinamento Xavante (o primeiro avião com motor a jato fabricado pela Embraer).
  • Por que não virou realidade: o desempenho da aeronave não atendeu as expectativas do Ministério da Aeronáutica na época.

EMB-301


Embraer 301 (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Aeronave de treinamento militar
Projeto de 1977, o EMB-301 com motor a pistão e cabine para dois ocupantes era indicado principalmente para função de treinamento de cadetes da FAB. Também serviria como avião de acrobacia e até operações militares, como ataque leve e marcação de alvos.
  • Por que não virou realidade: O Ministério da Aeronáutica não aprovou o projeto do EMB-301.

EMB-311


Embraer 311 (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Aeronave de treinamento, ataque leve e reconhecimento
Semelhante ao EMB-301, mas com motor turboélice e equipamentos de bordo mais avançados, o EMB-311 também foi sugerido pela Embraer em 1977. Outro item importante no projeto era a presença de assentos ejetáveis. Também foi sugerida uma versão com cabine para apenas um tripulante, direcionada para missões de ataque.
  • Por que não virou realidade: Assim como o EMB-301, o EMB-311 não recebeu aprovação do Ministério da Aeronáutica. Os ensinamentos colhidos nesses projetos, porém, levou a Embraer ao desenvolvimento do EMB-312 Tucano, que voou pela primeira em 16 de agosto de 1980.

EMB-120 Araguaia


Araguaia (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Aeronave executiva e comercial
Desenvolvido a partir de 1973, o EMB-120 Araguaia foi proposto para ser o sucessor do EMB-110 Bandeirante. A aeronave com cabine pressurizada e motores turboélice poderia transportar 21 passageiros ou uma carga máxima de 2.720 kg. Ele seria terceiro modelo da chamada “Família 12X” da Embraer, que tomou forma na década de 1980 com a dupla Brasilia e Xingu.
  • Por que não virou realidade: De todos os projetos citados neste artigo, o Araguaia foi o que mais se aproximou de virar realidade. A Embraer construiu um mock-up da aeronave, que foi analisado pelo Centro Técnico de Aeronáutica (CTA). O desempenho, no entanto, ficou abaixo do esperado e o projeto acabou descartado. Mais adiante, a sigla EMB-120 foi reaproveitada para nomear o turboélice Brasilia, introduzido no mercado em 1985 e produzido até 2003.

Projeto AX


Projeto AX (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Caça-bombadeiro
O Projeto AX, de 1976, foi uma proposta de caça-bombardeiro com desempenho subsônico (teria velocidade máxima de 1.000 km/h) para a Força Aérea Brasileira. O conceito apresentava soluções interessantes para a época, como tanques de combustível revestidos por uma espuma plástica que evitaria explosões caso o avião fosse alvejado em combate, além de uma ampla cabine pressurizada. O jato seria equipado com dois canhões e poderia carregar uma carga bélica de 4.212 kg.
  • Por que não virou realidade: Embora fosse um avião interessante para a FAB, o Ministério da Aeronáutica não demonstrou interesse em encomendar a aeronave. Na década de 1980, a Embraer em parceria com fabricantes da Itália, desenvolveu o caça-bombardeiro AMX, modelo com características operacionais e desempenho semelhantes às do Projeto AX.

Embraer MFT-LF


MFT-LF (Foto: Divulgação/Embraer)
  • Propósito: Caça-bombardeiro supersônico
Um tipo de avião que a Embraer ainda não fabricou, o projeto MFT-LF (sigla em inglês para Caça Leve Tático Multifuncional) poderia ter resultado no primeiro jato de combate supersônico desenvolvido no Brasil, capaz de voar a mais de 1.600 km/h. O conceito foi apresentado no fim da década de 1980 como uma opção para substituir os caças F-5 Tiger II da FAB.
  • Por que não virou realidade: Governo brasileiro não se interessou em financiar o projeto e a Embraer não tinha recursos financeiros para desenvolvê-lo de forma independente, pois já estava envolvida no projeto do AMX.

EMB-123


Embraer 123 (Imagem: Revista Flap)
  • Propósito: Aeronave comercial
Outro candidato a substituto do Bandeirante que nunca decolou, o projeto EMB-123, de meados de 1985, foi sugerido em seis configurações diferentes, sendo algumas delas um tanto exóticas. O principal diferencial da aeronave eram os motores turboélice pusher (com hélices virados para trás) e instalados na parte posterior da fuselagem, uma fórmula que reduz o ruído interno na cabine.
  • Por que não virou realidade: A Embraer desistiu do EMB-123 para focar no desenvolvimento de um avião baseado no EMB-120 Brasilia. O resultado foi o lançamento do ERJ, a primeira família de jatos comerciais projetada pela Embraer e introduzidos no mercado em 1997.
Por Thiago Vinholes, CNN Brasil Business - *Ilustrações gentilmente cedidas pela Revista Flap Internacional. (link: http://www.revistaflap.com.br)