quarta-feira, 14 de abril de 2010

Estudo diz que que nova pista do aeroporto de Vitória não pode ter mais de 1,9 mil metros

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica, se manifestou contra o tamanho proposto pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para a nova pista do aeroporto de Vitória. O projeto prevê que a pista seja projetada com 2.535 metros, mas o Decea entende que esse comprimento não deve ser superior a 1.900 metros.

Imagens do projeto do novo pátio de aeronaves e saguão de passageiros - Divulgação

O pedido para que o Decea se manifestasse sobre o assunto partiu do procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, autor da ação civil pública movida contra a União, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para impedir o reinício das obras de ampliação das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Vitória até que a Infraero atualize o Plano Diretor e o Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária e submeta-os à aprovação da Anac e do Comando da Aeronáutica. A posição do Decea foi encaminhada ao Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) no dia 18 de março.

Segundo o parecer do Decea, "o projeto de construção da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Vitória não está de acordo com o previsto no seu Plano Diretor e, por conseguinte, no seu Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA)", não oferecendo um nível de segurança aceitável às operações aéreas do Aeroporto de Vitória.

Para o Decea, "em função da efetiva e necessária segurança operacional, especificamente do ponto de vista da Zona de Proteção de Aeródromos, para garantir o nível de segurança oferecido pelo PEZPA de Vitória, o projeto de construção da nova pista não deve contemplar um comprimento maior que 1.900m".

Ainda de acordo com o Decea, a construção da pista com comprimento maior do que o recomendado "fará com que algumas das implantações, ora autorizadas no entorno desse aeroporto, passem a ser consideradas obstáculos, pondo em risco as operações das aeronaves que venham a utilizar esse aeroporto".

O Decea é o órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB), que tem a finalidade de prover os meios de apoio necessários ao controle e ao gerenciamento da circulação aérea, civil e militar, de modo seguro e eficiente, no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, conforme procedimentos estabelecidos pelas normas nacionais e pelas disposições da Convenção de Aviação Civil Internacional.

De acordo com o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, o parecer do Decea é um elemento a mais para subsidiar a posição do MPF em relação à necessidade de se atualizar o Plano Diretor e o Plano Específico de Zona de Proteção antes de se dar continuidade às obras.

O procurador ressalta que o Ministério Público não é contra a ampliação do aeroporto de Vitória, mas defende que o projeto tenha a aprovação dos órgãos técnicos responsáveis, para garantir a segurança das operações no aeroporto e para impedir que recursos públicos sejam desperdiçados.

Fonte: Wagner Barbosa (Gazeta Online)

Desapropriações para continuar obras do Aeroporto de Vitória somam R$ 1 bilhão

As obras do aeroporto de Vitória estão caras e a população não acompanha progresso no cronograma de obras. A avaliação é do Procurador da República Carlos Fernando Mazzoco (foto), que é autor da ação civil pública movida contra a União, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além do que falta ser gasto com as obras do terminal aéreo, a União acumula dívidas com áreas que terão que ser desapropriadas para a continuidade das obras. O montante chega a R$ 1,2 bilhão.

"O projeto de ampliação custa em torno de R$ 400 milhões. Foram gastos até hoje mais de R$ 100 milhões. Somente para a construção da pista ainda devem ser gastos mais R$ 100 milhões. Se considerar o valor que a União ainda precisa pagar de desapropriação de área, ainda falta mais de R$ 1 bilhão. Está muito caro para termos um aeroporto que não está cumprindo o cronograma de de obras", opinou.

Ouça a entrevista que o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco concedeu à CBN Vitória (93,5 FM)

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica, se manifestou, a pedido de Mazzoco, contra o tamanho proposto pela Infraero para a nova pista do aeroporto. O projeto prevê que a pista seja projetada com 2.535 metros, mas o Decea entende que esse comprimento não deve ser superior a 1.900 metros.

Por conta do risco, o MPF pretende impedir o reinício das obras de ampliação das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Vitória até que a Infraero atualize o Plano Diretor - já que o utilizado para análise é datado de 1985 - e o Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária - este definido com traçados de 1994. Os resultados devem ser submetidos à aprovação da Anac e do Comando da Aeronáutica.

"A gente não quer impedir as obras de ampliação do aeroporto de Vitória. A reforma tem que ser feita e a ampliação também. Só queremos que seja construído o aeroporto desde que sejam seguidos requisitos mínimos de segurança. Que seja construída a pista desde que aprovado o projeto pela autoridade aeroportuária competente. Se é prevista a construção de um shopping no entorno do aeroporto e outras obras, é preciso saber se é viável a construção de uma pista tão grande. Afinal, do que adianta construir uma pista grande se ela não poderá ser usada. Se está se investindo um valor muito alto, que se faça investimento para melhorar a segurança também".

A ação do MPF tramita na Justiça Federal de Vitória, que já intimou representantes da Infraero a prestar declarações sobre o projeto de ampliação e reforma do terminal Eurico Salles e aguarda retorno da estatal.

Fonte: Gazeta Online - Foto: Fabiana Oliveira

Grupo da Gol compra a empresa Manoel Rodrigues

A empresa de ônibus Manoel Rodrigues de Avaré (100 quilômetros de Bauru) foi vendida para a holding Conforte Administração e Participações S/A ligada ao grupo Constantino dono da empresa aérea Gol. Em Bauru, ela tem a linha intermunicipal que faz a ligação com Santa Cruz do Rio Pardo e Ourinhos, mas tem a permissão de linha para São Paulo e Campinas na região de Avaré e Ourinhos. Os valores da negociação não foram divulgados.

O diretor de operações da Manoel Rodrigues, Antonio Di Lanna, informou ontem que a nova empresa assumiu no final de março. Até setembro, 30 dos 77 veículos da frota serão trocados. Também vai adotar a cor azul, igual a Princesa do Norte, do mesmo grupo com linha intermunicipal e interestadual.

Segundo Lanna, será possível uma maior interligação dos passageiros com as linhas da Manoel Rodrigues com a Princesa do Norte, com linhas para o Paraná e Brasília.

Fundada há 70 anos, a expansão da Manoel Rodrigeus ocorreu na região de Ourinhos, quando a empresa avareense assumiu as antigas linhas da Viação Garcia entre Ourinhos-São Paulo-Avaré-Campinas.

Ela é permissionária de 38 linhas rodoviárias e suburbanas e ainda opera nos setores de fretamento e turismo e transporte de encomendas. Atualmente, a Manoel Rodrigues tem 280 funcionários, considerada empresa de médio porte no setor rodoviário paulista.

Di Lanna informa que a empresa passa por um sistema de transição, mas a sede continuará sendo em Avaré. “No momento estamos conhecendo toda a operação”, disse.

O grupo Constantino é proprietário de empresas como Princesa do Norte, Breda, Viação Piracicabana, Expresso Itamarati, Expresso Maringá entre outros ligado à Gol Linhas Aéreas.

Fonte: jcnet.com.br

China exibe aviões J-10 de combate

O Ministério chinês de Defesa abriu pela primeira vez as portas de suas bases aéreas à imprensa para mostrar aviões J-10 de combate (foto).

A reunião foi na Divisão número 24 das Forças Aéreas da Prefeitura de Tianjin, no norte da China e junto de Pequim.

Durante a exibição, quatro pilotos conduziram aviões J-10 de combate e realizaram diferentes manobras com essas aeronaves.

Fonte: EFE via EPA

Azul inicia voos entre Congonhas e Porto Seguro em maio

A companhia aérea Azul inicia em maio as operações a partir do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e inaugura o destino de Porto Seguro (BA). Os voos com destino à cidade baiana também partirão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). Com o novo trajeto, a Azul passa a operar em 19 cidades em todo País.

A passagem aérea de Congonhas para Porto Seguro, sem escalas, tem preço mínimo de R$ 159, enquanto o voo partindo de Campinas sai a partir de R$ 129. Já os passageiros que embarcarem em Belo Horizonte terão o bilhete mais barato, com valor mínimo de R$ 99. Os valores são válidos apenas para viagens de ida e volta.

As passagens promocionais precisam ser adquiridas entre os dias 13 e 16 de abril. As vendas se encerram à 0h do dia 16. A viagem poderá ser feita de 1º de maio a 12 de junho.

Os voos para Porto Seguro serão feitos sempre aos sábados. De Campinas, o horário de partida é 10h07 e a chegada a Porto Seguro é às 11h55. Na rota Congonhas - Porto Seguro, os voos decolam às 14h40 e chegam ao destino às 16h40.

A capital mineira também será servida com voos aos sábados para Porto Seguro, decolando às 11h10 com chegada a Porto Seguro às 12h25.

Fonte: Terra

Passaredo terá voo entre Uberlândia e Palmas

Ampliando a ligação aérea na região Centro-Oeste, a Passaredo Linhas Aéreas está confirmando o inicio de operações na rota entre Uberlândia (MG) e Palmas (TO), com passagens em escalas por São Paulo e Goiânia. O equipamento a ser utilizado terá capacidade para 50 passageiros e o início está previsto para o dia 24 de maio. O anúncio foi feito na capital do estado de Tocantins, pelo diretor de Infraestrutura e Operações Turísticas da Goiás Turismo, Carlos Ronay, ao governador daquele Estado, Carlos Henrique Gaguim, durante reunião, no Palácio Araguaia.

O Aeroporto Internacional de Palmas é considerado pela Infraero como estratégico para a movimentação de cargas e passageiros em todo o Brasil, por estar localizado no ponto mais central do País. Apresentado como um dos mais modernos aeroportos de porte médio, tem capacidade para 370 mil passageiros/ano e fica próximo ao lago formado pela Usina de Lajeado.

Fonte: Brasilturis

Azul Cargo quer atingir 2000 cidades em maio de 2010

Até o fim de maio, a Azul Cargo vai atingir 2000 cidades com o serviço de entregas expressas porta a porta. A expansão também prevê a ampliação do número de lojas, passando de 25 para 50 até o fim de 2010.

A Azul Cargo começou a operar em agosto do ano passado, atendendo inicialmente o transporte de carga expressa entre os aeroportos de Viracopos (Campinas), Fortaleza, Recife e Salvador. Hoje a empresa já serve todas as 17 bases operadas pela Azul no transporte de passageiros, além de 1200 cidades do interior, através do serviço porta a porta de entrega de encomendas.

A carga expressa se beneficia das características da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, eleita a empresa mais pontual do Brasil em 2010, e com diversos voos sem escalas entre cidades brasileiras não atendidas pela malha aérea da concorrência. Para as capitais não atendidas por voos diretos, a Azul Cargo está fechando parcerias nos modais aéreo e rodoviário, de modo a ampliar sua cobertura.

“Em janeiro deste ano, transportamos 37% da carga total doméstica que passou pelo Aeroporto de Viracopos”, disse Maria Fan, gerente da Azul Cargo. A empresa, nos primeiros meses de operação, de agosto a março, transportou 925 toneladas. A carga ocupa os porões das aeronaves Embraer 190 e 195, com capacidade para 1.200 kg de carga.

Fonte: Aviação Brasil

Aeroflot anuncia que também terá low cost

Chega com mais força ao mercado russo a fase das empresas aéreas de baixo custo. A Aeroflot planeja criar uma low cost a partir das seis empresas regionais cujo controle obteve em fevereiro e já teria escolhido até o nome da Orenburg Airlines que atua no setor e tem 80% do seu tráfego neste segmento.

O principal executivo da Aeroflot, Vitaly Savelyev, confirmou que a companhia pretende ampliar sua atuação em diferentes segmentos, entre eles o das aéreas mais econômicas, entre as low cost e vôos charter.

Na Rússia, o mercado das empresas low cost vem crescendo na faixa anual de 40%, segundo indicativos da Sky Express, a principal das empresas já atuantes no setor.

Fonte: Brasilturis

África do Sul prevê roubo de mais de 75 mil malas durante a Copa

As malas de mais de 75 mil visitantes podem ser roubadas durante a Copa do Mundo de Futebol da África do Sul, que será realizada entre os dias 11 de junho e 11 de julho deste ano, quando se espera que aproximadamente 450 mil torcedores estrangeiros viajem ao país, segundo cálculos de duas companhias aéreas públicas locais.

O presidente da South African Airways (SAA), Siza Mzimela, emitiu um relatório ao Parlamento dizendo que os aeroportos têm dificuldades para controlar as bagagens, que são roubadas antes de passarem do avião até a esteira que as transporta aos passageiros.

Chris Smyth, ex-diretor da SAA, participou da elaboração do relatório e disse aos parlamentares que, atualmente, duas em cada mil malas desaparecem, "o que indica uma média bem mais elevada que a dos aeroportos do resto do mundo".

Segundo Smyth, aproximadamente 25% dos funcionários encarregados de transportar bagagens dentro dos aeroportos "não são honestos", outro 25% são e os 50% restantes estão em uma situação intermediária e "sujeitos a serem corrompidos".

Além disso, Mzimela comunicou aos parlamentares que outra companhia pública de voos regionais, a SA Express, tem de renovar o corpo de funcionários que transportam malas a cada seis meses, "porque com quatro ou cinco meses já se transformaram em delinquentes e se tornam parte do problema".

Fonte: EFE via EPA

Air Macau com menos aviões do que o estabelecido em contrato

Frota encolhida

Na prática, a Air Macau não cumpre o contrato que assinou com o governo de RAEM, porque alugou cinco dos seus 16 aviões à Air China. Devia ter, no mínimo, 12 “pássaros” no ar. Mas o executivo diz que isso faz parte da salvação de uma companhia que tem encolhido, encolhido, encolhido, sem se compreender para onde é que quer realmente voar.

O contrato de franquia da Air Macau exige que a companhia aérea possua uma frota de 12 aviões, logo a partir do ano 2000. Só que a empresa tem apenas 11 aeronaves a operar, já que cinco delas se encontram ao serviço da empresa-mãe, a Air China. A Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM), no entanto, aceita que estes aviões sejam considerados parte da frota da Air Macau. O contrato também permite ao governo negociar com a Air Macau o fim da concessão, sob condições não definidas contratualmente.

De acordo com o anexo do contrato de concessão da Air Macau, designadamente o "padrão de serviço mínimo", a companhia aérea deve possuir uma frota de pelo menos 12 aviões, a partir do começo de 2000, a menos que receba uma isenção aprovada pelo governo que a liberte dessa cláusula. A Air Macau, conforme anunciou o seu departamento de marketing na quinta-feira passada, arrendou cinco dos seus 14 aviões de passageiros ao seu maior accionista, a Air China, incluindo os respectivos serviços de manutenção e tripulação da cabine.

A Air Macau fica assim a dispor de nove aviões de passageiros, mais dois de carga, num total de 11 aeronaves, com uma média de utilização diária de nove horas por avião. Antes de Junho de 2009, a Air China tinha alegadamente a seu serviço apenas dois aviões da Air Macau, de acordo com um relatório provisório.

A capacidade de transporte de passageiros da Air Macau tem vindo a encolher nos últimos dois anos. De acordo com os relatórios anuais da Air China, a companhia macaense operava 13 aviões de passageiros e um cargueiro a 30 de Junho de 2008, números que caíram para 10 aviões de passageiros e dois de carga no final de 2008, descendo depois para os actuais nove de passageiros e dois de carga.

Alugar para “gerar receitas”

O livro de balanço da Air Macau está "no vermelho" desde 2005 e o tráfego de passageiros caiu de 2,47 millhões em 2006 para 1,88 milhões em 2008, mas a empresa garante que o seu desempenho comercial tem melhorado desde a segunda metade de 2009, acompanhando a redução das perdas conseguida nesse mesmo ano.

Numa resposta por email dada pelo porta-voz da AACM, que deixou de responder às perguntas dos jornalistas por telefone, o acordo de aluguer é uma prática normal que visa "gerar receitas para a Air Macau" e a utilização de toda a frota terá melhorado, como resultado. Os aviões alugados, afirma, são "ainda considerados como frota da Air Macau" porque estão "tecnicamente sob o controlo operacional do certificado de operador aéreo (AOC) da Air Macau […], o que quer dizer que essas aeronaves se mantêm sob a supervisão de segurança da AACM".

Joy Gong, directora de marketing da companhia, admite que o acordo de aluguer dos cinco aviões é uma medida de apoio do principal accionista para ajudar a Air Macau a sair de uma má situação e contribuir para o desenvolvimento da RAEM. "É bom para nós e podemos recuperar os aviões quando precisarmos deles. Não só a Air China é o nosso maior accionista, como também apoia a missão da Air Macau de ajudar no desenvolvimento de Macau", disse a responsável, em conversa ao telefone com o Hoje Macau, recusando-se no entanto a fornecer quaisquer estatísticas sobre cancelamentos e atrasos de voos, alegando que seria injusto julgar a companhia aérea a partir desses dados uma vez que os voos são por vezes cancelados devido a factores exteriores.

Nem a AACM nem o Aeroporto Internacional de Macau se prestaram a fornecer essas estatísticas sobre cancelamentos e atrasos. A única referência a esses números publicitada recentemente foi vista num documento da AACM divulgado pela Viva Macau no dia 2 de Abril. O documento, assinado por Simon Chan a 25 de Maio de 2009, mostrava que a percentagem de cancelamento de voos da Air Macau na segunda metade de 2008 tinha sido de 15,6% (Viva Macau: 4,6%; Air Asia: 4,7%) e que, no primeiro trimestre de 2009, tinha baixado para 9% (Viva Macau: 4%, Air Asia: 0%).

O cancelamento e os atrasos não fazem parte dos quesitos obrigatórios definidos no contrato de franquia, apesar de poderem ser factores decisivos para a reputação da companhia aérea.

O resto do anexo ao acordo de franquia estabelece algumas condições para o governo transferir os direitos da Air Macau a uma terceira parte "possivelmente à força". Os artigos 2 a 5 do anexo deixam claro que a Air Macau está sujeita a "possivelmente ser forçada" a transferir o direito de concessão a uma terceira parte através de contratos de subconcessão caso o governo "considere" que aquela não é capaz de satisfazer a procura com recurso à operação de voos não regulares, seja incapaz de operar voos intercontinentais, ou não tenha a capacidade ou o desejo de operar voos regulares e voos de carga.

A deputada da Assembleia Legislativa (AL) Kwan Tsui Hang; e Leong Kam Chuen, director-geral da Associação dos Consumidores das Companhias de Utilidade Pública de Macau, pediram ambos o cancelamento do acordo de franquia na semana passada, por considerarem que, se mais companhias em Macau pudessem entrar no mercado sob novas formas de concessão, Macau poderia reposicionar-se como um centro de carreiras aéreas de baixo custo.

Como rescindir este contrato?

No capítulo quinto do contrato, a franquia pode ser anulada por "resgate", "rescisão" ou "cessação por acordo" antes do prazo para expirar, em 2020. O artigo 31 do contrato deixa em aberto um desfecho de anulação total ou parcial da franquia, em que as consequência podem ser negociadas entre o governo e a Air Macau, mas os procedimentos definidos não jogam a favor de uma acção unilateral por parte do governo.

O contrato pode ser rescindido se a Air Macau mudar o seu objectivo de serviço; se falhar na resposta à procura normal; se não estiver suficientemente equipada para cumprir o serviço; se proceder a uma subconcessão sem a aprovação do governo; ou se for declarada como falida. Ainda assim, a Air Macau pode sempre reter o direito a iniciar procedimentos judiciais seja qual for a razão.

O governo pode também resgatar a concessão num prazo de seis meses, pagando de volta o valor dos activos da companhia após depreciação, assim como uma indemnização igual ao lucro anual do melhor período registado multiplicado pelos anos que ainda restam até ao fim (2020 menos o ano actual) do contrato de franquia.

Fonte: Kahon Chan (hojemacau.com)

Em breve, passaporte também para cães e gatos

A poodle Miluxa coleciona mais viagens que anos de vida. Já voou 12 vezes para Portugal - "conhece" Coimbra, Lisboa e Porto - e visitou a Espanha. Em cada entrada ou saída da Europa, o mesmo processo: Maria Inês Vaz, a dona da cadela, precisou apresentar uma pasta de documentos no balcão de check-in. Burocracia que está com os dias contados.

Graças a um decreto publicado pelo governo brasileiro no fim de março, a dupla poderá substituir, na próxima viagem, a papelada por um passaporte internacional feito sob medida para a mascote. O objetivo é tornar mais ágil o processo de embarque de cães e gatos brasileiros nos voos internacionais. O processo para solicitar a caderneta ainda vai ser definido.

O documento reunirá dados do animal, do dono e poderá ser apresentado na ida e na volta. Hoje, o atestado de saúde assinado por um veterinário, obrigatório, tem validade de dez dias. Se passar um período mais longo fora do Brasil, o dono tem de conseguir outro antes de regressar.

O passaporte, opcional, será expedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O órgão sugere também a implantação de microchips - já obrigatórios para entrar na União Europeia e no Japão - nos bichos que viajam com frequência, como forma de identificação eletrônica. A poodle Miluxa tem o seu. Do tamanho de um grão de arroz, é implantado em menos de 30 segundos. "Vejo como mais uma forma de fiscalização e segurança. Se eu perder a cadela, tenho como provar que ela é realmente minha", diz Maria Inês.

Cada empresa aérea faz suas normas para o transporte de cães e gatos. Algumas só aceitam levar os animais como carga, no compartimento de bagagem. Outras permitem que os pets sigam na cabine com o dono, dependendo de seu peso e tamanho - o limite costuma variar entre 6 e 10 quilos, incluindo a caixa onde o animal será acomodado.

Taxa. Todas as aéreas cobram taxas - o valor fica entre US$ 90 e US$ 180. E limitam o número de animais na cabine por voo: é recomendado fazer reserva com antecedência de 48 horas.

Se o animal for grande, não tem discussão, será despachado. Desde seu primeiro voo internacional, a labrador Maya, companheira de Lígia Rabay, segue como carga. Tinha apenas 6 meses - mas muitos quilos - quando veio da Tailândia para São Paulo. Nesta situação, as regras quase não mudam: o animal deve ser acomodado em uma caixa arejada, forrada, na qual possa ficar em pé e dar um giro de 360 graus.

Ligia diz que experiência é segura. "Maya chegou bem, foi até tratada pelos funcionários na escala em Amsterdã. Sei disso porque embarcou na caixa forrada com jornal tailandês e chegou ao Brasil com outro, escrito em holandês", conta.

Antes e depois

Como é hoje: nos voos internacionais são exigidos atestado de saúde do animal assinado por veterinário, certificado sanitário internacional e carteira de vacinação (vacinas antirrábica e as exigidas no país de destino).

O que muda: o passaporte reunirá dados do proprietário (nome e endereço) e do animal (nome, raça, sexo, idade e vacinas).

Fonte: Bruna Tiussu (O Estado de S.Paulo) - Imagem: vitorsilva.blogspot.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

Analistas encontram outro equipamento com dados do avião de Kaczysnki

Especialistas russos e poloneses encontraram entre os restos do Tupolev-154 acidentado no sábado um outro equipamento que guarda informações técnicas sobre o voo no qual morreu o presidente da Polônia, Lech Kaczysnki.

"A pedido das autoridades polonesas foi acertado que as análises do novo equipamento encontrado serão feitas na Polônia, com a participação de especialistas russos", assinalou Tatiana Anodina, chefe do Comitê de Aviação Interestatal, citada pelas agências russas.

Segundo a análise preliminar das duas caixas-pretas do avião foi possível determinar que o acidente não foi precedido de nenhum incêndio, nem explosão, assinalou o vice-primeiro-ministro russo, Sergei Ivanov.

Além disso, também não foi identificada nenhuma falha técnica no equipamento de bordo, acrescentou.

Conforme o Comitê de Aviação Interestatal, ao longo do dia será feita a trajetória que o avião fez até cair.

"As conclusões finais só serão feitas após a conclusão de um minucioso estudo de todos os fragmentos", acrescentou.

Fonte: EFE via G1 - Foto: EPA

Avião de exibição da Força Aérea da França cai. Piloto sobrevive.

Um avião da "EPAA 20.300 Patrouille de France", espécie de "Esquadrilha da Fumaça" da França, caiu às 10:15 (hora local) desta terça-feira em uma área próxima ao aeroporto civil de Plan-de-Dieu (LF51), em Vaucluse, na França.

O piloto do Dassault/Dornier Alpha Jet E, da Força Aérea Francesa, ejetou e sofreu apenas ferimentos leves.

A aeronave aparentemente sofreu um problema técnico.

"O acidente ocorreu às 10h15 durante uma missão de treinamento em Plan-de-Dieu, uma área sobre a qual são realizados treinamentos quase que diariamente", disse o Comandante Frédéric Solano, do Serviço de Informação e Relações Públicas da Força Aérea (Sirpa Air).

Ele disse que o piloto da Patrouille de France foi forçado a ejetar e foi recuperado, ligeiramente ferido. A identidade do piloto não foi revelada. O líder da Patrouille de France é uma mulher-piloto, a capitã Virginie Guyot.

"O piloto que se ejetou foi atendido pelos serviços de emergência na Base Aérea de Orange", disse o comandante Solano, afirmando que "não houve risco de colisão no ar".

A Patrouille de France é baseada em Salon-de-Provence, em Bouches-du-Rhône.

Fontes: RTL / La Provence / ASN - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: Ange Esposito / Sipa Air / europeorient.wordpress.com

Lebre atravessa pista e é atingida por avião da Alitalia em Milão

Medo, mas nenhum acidente grave acabou ocorrendo no Aeroporto Linate, em Milão, na Itália, nesta terça-feira (13).

O susto ocorreu quando um Embraer ERJ-170, da Alitalia Express, transportando 72 passageiros, no voo XM-2055 entre Milão e Roma, rolava na pista para a decolagem - já em alta velocidade - e uma lebre atravessou a pista colidindo com a aeronave.

O impacto do animal contra o avião foi ouvido pelos passageiros e causou danos no trem de aterrissagem principal da aeronave. O piloto abortou imediatamente a decolagem.

O aeroporto ficou fechado por 10 minutos, entre 13h20 e 13h30 (hora local).

Os passageiros desembarcaram e foram remanejados em outros voos para a capital.

Assista a reportagem (em italiano):



Fontes: Il Sole 24 Ore / Aviation Herald - Pesquisa e tradução:: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: ANSA

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Islândia

Nesta foto, feita através de celular, o Boeing da American Airlines é visto à direita, na pista de Keflavik, na Islândia - Foto: Malmquist Bjorn/AP

O Boeing 767-323/ER, prefixo N380AN, da American Airlines procedente de Paris e com destino a Fort Worth, no Texas, com 133 passageiros e 12 tripulantes a bordo, fez um pouso de emergência nesta terça-feira (13) no aeroporto de Keflavik, na Islândia.

Durante o voo, passageiros reclamaram sobre vapores químicos na cabine e, alguns deles, relataram sentir tontura.

O voo AA-49 pousou em segurança às 13h50 GMT e serviços médicos foram de encontro a aeronave. Os passageiros foram examinados a bordo do Boeing e foi constatado que a situação estava sob controle. O aeroporto informou que oito ambulâncias foram expedidas para o local do pouso.

Um porta-voz do aeroporto informou que o problema não era tão sério quanto inicialmente se pensava.

"O informe do piloto dizia que ele queria desviar por causa do cheiro de fumaça na cabine", explicou, acrescentando que os passageiros e a tripulação foram desembarcados.

Especialistas verificam caixas tiradas do avião - Foto: AFP

Fontes: AFP / Aviation Herald

Avião faz pouso de emergência em Hong Kong

Airbus vinha da Indonésia.

Oito passageiros ficaram feridos.


Foto tirada por passageiro mostra pneus furados de Airbus A330 da Cathay Pacific nesta terça-feira (13) no aeroporto de Hong Kong. Ao fundo, os passageiros deixam a aeronave.

O Airbus A330-300, prefixo B-HLL, da Cathay Pacific, realizava o voo CX-780 entre Surabaya, na Indonésia e Hong Kong, na China, levando a bordo 309 passageiros e 14 tripulantes.

Na abordagem para o Aeroporto de Hong Kong a tripulação comunicou uma falha num dos motores (Trent 772) e declarou situação de emergência.

Durante a aterrissagem de emergência na pista 07L norte, o superaquecimento dos freios resultou em um pequeno incêndio no trem de pouso principal, além do estouro de seis pneus.

Os ocupantes do avião foram evacuados imediatamente após a parada. Sete pessoas se feriram no momento da saída da aeronave. A companhia aérea informou que cinco pessoas foram levadas para um hospital local.

Os bombeiros tiveram de apagar fogo que começou nos pneus. O voo, que vinha da Indonésia, fez um pouso de emergência em Hong Kong, e oito passageiros ficaram feridos.

A pista ficou fechada por cerca de 2,5 horas. A 'Hong Kong Civil Aviation Authority' informou que apenas um motor havia falhado, contrariando rumores em Hong Kong, que o avião poderia ter perdido ambos os motores no momento da aterrissagem.

A Cathay Pacific informou que o avião pousou sem um motor (em resposta a relatos na imprensa em Hong Kong, que o segundo motor falhou nos momentos finais, cerca de 10 minutos após a falha do primeiro motor.

Fonte:: Aviation Herald / G1 (com AP) - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: AP

Astronautas fazem terceira e última caminhada espacial da Discovery

Dupla americana deve trabalhar no Espaço durante mais de 6 horas.

Nave deve voltar à Terra em 19 de abril.


Os astronautas americanos Rick Mastracchio e Clayton Anderson fazem nesta terça-feira (13) a terceira e última saída espacial da missão da nave "Discovery" na Estação Espacial Internacional (ISS).

Os astronautas abandonaram a escotilha da câmara de descompressão às 4h11 (pelo horário de Brasília) e devem trabalhar no exterior da ISS durante aproximadamente seis horas e meia, informou o escritório da Nasa em Moscou.

O astronauta Rick Mastracchio trabalha durante a caminhada espacial desta terça-feira (13) fora da Estação Espacial Internacional, em imagem divulgada pela TV da Nasa.

A tarefa dos astronautas é completar a substituição de um velho depósito de amoníaco por outro e transferir um adaptador do módulo europeu Columbus ao compartimento de carga da nave

Este passeio é o sexto de Mastracchio e Anderson, o número 143 na ISS e o 332º na história da conquista do espaço, desde a primeira saída ao exterior de 18 de março de 1965, com o cosmonauta soviético Leonid Leonov na nave Vosjod-2.

No início da missão, os astronautas conectarão o novo depósito às mangueiras de provisão de amoníaco e nitrogênio, para integrá-lo no sistema de regulação térmica do segmento americano da estação espacial.

O Discovery, cujo retorno à Terra foi adiado por um dia para a Nasa, se desenganchará da plataforma orbital no próximo dia 17 para aterrissar no Centro Espacial Kennedy (no estado americano da Flórida) na segunda-feira, 19 de abril.

A missão principal da Discovery era entregar à ISS o módulo multiuso Leonardo, que contém uma série de compartimentos para a realização de experimentos científicos no espaço, assim como um setor dormitório e espaço para equipes.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP

Metade das vítimas de acidente aéreo na Rússia já foram identificadas

Queda de Tupolev no sábado matou presidente polonês e autoridades.

Corpo da primeira-dama da Polônia chegou nesta terça a Varsóvia.


Quase metade dos mortos no acidente de avião do presidente polonês, que caiu no sábado na Rússia, foram formalmente identificados por parentes em Moscou, anunciou o governo russo.

"Até o momento, 45 mortos na catástrofe aérea foram identificados", declarou a ministra russa da Saúde, Tatiana Golikova.

O corpo da esposa do presidente polonês Lech Kaczynski, Maria, chegou a Varsóvia nesta terça.

Cortejo fúnebre da primeira-dama da Polônia, Maria Kaczynska, passa por ruas de Varsóvia nesta terça-feira (13)

Os trabalhos prosseguem em Moscou para identificar os corpos levados para a capital depois do acidente, que aconteceu nas proximidades de Smolensk, oeste da Rússia.

O corpo do presidente Lech Kaczynski foi identificado no sábado em Smolensk pelo irmão gêmeo e repatriado no domingo.

Fonte: AFP via G1 - Foto: AP

Nasa anuncia uso de aviões não tripulados para investigar meio ambiente

Global Hawk RQ-4A

A Nasa, agência espacial dos EUA, anunciou a utilização de três aviões não tripulados da Força Aérea Americana (USAF) para o monitoramento de dados ambientais como o nível de ozônio e gás carbônico, mapeamento de nuvens, além de coleta de dados meteorológicos. Veículos aéreos não tripulados (VANT) como esses utilizados pela Nasa possuem muitas aplicações potenciais para o avanço da ciência, na melhoria nas técnicas de vigilância de furacões e no desenvolvimento da capacidade de apoio durante a ocorrência de desastres naturais.

O VANT empregado pela Nasa, denominado genericamente de ’Global Hawk’, foi desenvolvido pelo consórcio americano Northrop Grumman Corp. e possui 13m de comprimento, tem autonomia para voar por mais de 30h, em altitudes superiores a 20 mil metros (cerca do dobro das altitudes que voam os aviões comuns).

Durante as operações científicas programadas os VANT são comandados via satélite pela Estação de Controle do Centro de Pesquisas de Vôo Dryden da Nasa, situada na Base Aérea de Edwards, no deserto de Mojave, Califórnia, EUA. A primeira missão do ’Global Hawk’ de cinco planejadas para o presente mês já foi completada com sucesso e tratou de um estudo atmosférico sobre os oceanos Ártico e Pacífico.

Um protocolo firmado pelo Centro de Pesquisa Dryden da Nasa e o Grupo Northrop Grumman permitiu a transferência de três aviões não tripulados ’Global Hawk’ da USAF para uso em longo prazo nas missões científicas a serem realizadas pela NASA na alta atmosfera. Os vôos com missões científicas estavam previstos para serem iniciados no final de 2009, mas sofreram atrasos.

Fonte: NASA via Brasilwiki - Imagens: NASA / Northrop Grumman

Nigeriano que tentou explodir avião no Natal comparece a tribunal

O jovem nigeriano indiciado nos Estados Unidos pela tentativa de explodir um avião comercial em 25 de dezembro de 2009 comparecerá nesta terça-feira a um tribunal de Detroit, para uma audiência prévia ao julgamento.

Umar Farouk Abdulmutallab, nigeriano de 23 anos, foi indiciado em janeiro por um tribunal de Detroit (Michigan) por seis acusações, incluindo tentativa de assassinato e tentativa de uso de armas de destruição em massa. Ele tentou explodir no dia de Natal o voo 253 da Northwest Airlines, que fazia a viagem entre Amsterdã e Detroit e tinha 290 pessonas a bordo.

O nigeriano se declarou inocente em um tribunal federal americano das seis acusações, que podem resultar em uma condenação de prisão perpétua.

Fonte: AFP via G1 - Foto: blog.newsweek.com

Queda de avião militar nos EUA deixa três mortos

Quarta pessoa a bordo estava desaparecida em floresta da Georgia



Um avião da Marinha dos Estados Unidos (TAW-6) caiu na segunda-feira (12) em um bosque do norte do estado da Georgia e morreram ao menos três tripulantes, informaram autoridades.

O xerife da região, Keith Bosen, disse que as primeiras informações dão conta que o aparelho “voava muito baixo antes da queda”, estimada por volta das 16h40 (horário local).

As equipes de socorro buscam uma quarta pessoa que supõem que estava a bordo da aeronave, com base na Flórida, informaram as autoridades.

O avião, o North American/Rockwell T-39N Sabreliner decolou da base aérea de Pensacola, na Flórida.

O porta-voz da Base Aérea Marinha em Pensacola, na Flórida, Harry White disse que as autoridades não confirmaram se o piloto estava entre os mortos. O avião T-39N - uma versão do bimotor executivo Saberliner, da Rockwell - caiu na tarde de segunda-feira. Não houve vítimas em terra.

O avião fazia parte da esquadra Training Air Wing 6 que realiza missões rotineiras sobre o condado Fannin, onde caiu.

As autoridades não sabem o que provocou a queda do avião e esperam que investigadores da Marinha cheguem nesta terça.

Fontes: AP via O Globo / R7 / CNN / FOX

Fotos do acidente na Indonésia


Fotos: AFP / EDA / Reuters

Avião sai da pista e se parte ao meio na Indonésia

78 passageiros ficaram feridos



Um avião da Indonésia com 97 passageiros e seis tripulantes a bordo derrapou na pista na remota província indonésia de Papua, ferindo ao menos 20 pessoas nesta terça-feira (13).

O Boeing 737-300, prefixo PK-MDE, operado pela companhia aérea Merpati Nusantara, prestes a finalizar o voo doméstico MZ-836, vindo do Aeroporto Dominique Edward Osok, em Sorong, ao aterrissar na pista 35 do Aeroporto Rendani, em Manokwari, sob chuva e névoa, aproximadamente às 11:00 (hora local - 02: 00Z) deslizou e caiu em um pequeno canal a 170 metros do final da pista (de 2.000 metros). A aeronave partiu-se em dois.

Dois passageiros sofreram ferimentos críticos e uma pessoa ferimentos graves (ossos fraturados).O total de passageiros feridos chega a 78, a maioria com escoriações e alguns com ossos quebrados. Eles foram levados para um hospital local para tratamento. Não houve relatos de mortes.

A empresa aérea Merpati Nusantara divulgou nota informando que um de seus Boeing's 737-300, o de prefixo PK-MDF (observe: MDF), derrapou na pista e acabou no rio adjacente dividido em duas partes. As imagens da TV local mostram claramente o prefixo PK-MDE na fuselagem do Boeing acidentado.

Fontes da aviação na Indonésia relatam que ambos os membros da tripulação de cabine são experientes comandantes e instrutores. Nenhum dos tripulantes sofreram ferimentos.

A Merpati Nusantara, uma companhia aérea sem dinheiro estatal, que está em processo de modernização da sua envelhecida frota, realiza muitas das rotas para as regiões mais remotas da Indonésia.

No ano passado a Merpati sofreu dois acidentes de avião em Papua. Em julho, um avião perdeu as rodas da frente ao partir da cidade de Biak. Um mês depois, outro voo - com um avião Twin Otter - caiu, matando 16 pessoas a bordo.

Acidentes aéreos são freqüentes na Papua, uma área montanhosa na parte oriental da Indonésia. Dois aviões de carga e várias aeronaves menores também cairam na província no ano passado.

A Indonésia tem feito esforços nos últimos anos para melhorar a segurança aérea. No ano passado, a Comissão para a Segurança da União Européia, ordenou a proibição de quatro transportadoras indonésias de voar no espaço aéreo europeu.

Papua, a cerca de 1.830 milhas (2.950 quilômetros) a leste da capital da Indonésia, Jacarta, é uma das regiões mais isoladas e pouco desenvolvidas do país.

Há poucas estradas na província, que ocupa a metade ocidental da ilha de Nova Guiné, e as viagens aéreas são uma forma comum de transporte.

Fontes: AFP / iG / CNN - Fotos: AFP / EDA - Mapas: Cortesia/Google Earth - Tradução e edição: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A319-132, prefixo TC-JLN, da Turkish Airlines, em meio a um bando de pássaros, em 04.11.09, no Aeroporto Internacional Ataturk (Yesilkoy) (IST/LTBA), em Istanbul, na Turquia.


Foto: Akin Diler
(Airliners.net)

Tragédia na Rússia: aterrissagem teria ocorrido por ordem direta do presidente

Controladores aéreos teriam ordenado ao piloto que seguisse para o aeroporto de Minsk, na Bielorrússia.

Os poloneses ainda não se despediram formalmente do seu presidente, Lech Kaczynski, vítima de um desastre aéreo no sábado, mas a polêmica sobre a causa do acidente já divide a Rússia e a Polônia.

Autoridades em Moscou informaram que Kaczynski teria contrariado as instruções dos controladores aéreos e teria dado a ordem para a aterrissagem no aeroporto militar russo de Smolensk, apesar do mau tempo que fazia, o que teria levado à queda do do Tupolev Tu-154, onde seguiam 97 pessoas.

Os controladores aéreos russos teriam ordenado ao piloto do avião - em que seguia o chefe de Estado da Polônia - que aterrissasse em Minsk, capital da Bielorrússia, já que o aeroporto de Smolensk não dispõe de meios para receber aviões em situações de nevoeiro intenso.

"Quando estavam a 2,5 km de distância, o diretor do controle de tráfego aéreo percebeu que a tripulação tinha aumentado a velocidade de descida", afirmou Alexander Alyoshin, chefe da Comissão de Instrução da Procuradoria e Sub-chefe da Força Aérea Russa.

Esta versão é contrariada pelo procurador-geral polonês, Andrzej Seremetis, que afirmou ontem que nada indicava que os pilotos do avião onde seguia o presidente da Polónia tivessem recebido ordens de Kaczynski para aterrissar com condições meteorológicas adversas. Seremetis acrescentou que os especialistas vão analisar o ruído de fundo na gravação das conversas entre os pilotos, para averiguar se "alguma sugestão" foi feita nesse sentido. A ser confirmada, não seria a primeira vez que o presidente polonês teria dado ordens para aterrissar - contrariando as indicações que os pilotos recebiam da torre do controle - para evitar atrasos.

Em 2008, Kaczynski, fazendo uso do seu estatuto de chefe de Estado-Maior, ordenou ao piloto do avião que o transportou à Geórgia que fizesse a aterrissagem em Tblissi, na Geórgia, apesar das advertências em contrário dos controladores aéreos, mas a aterrissagem ocorreu sem problemas.

As cerimônias fúnebres do presidente polonês, da sua mulher e de outras 95 pessoas, entre altos líderes políticos, militares e religiosos, vão acontecer no sábado, uma semana depois do acidente.

Fonte: Vanessa Pires (i-online - Portugal) - Editado por Jorge Tadeu - Foto: Sergey Ponomarev/AP

Para Jobim, acordo com EUA pode facilitar venda de Super Tucano

O acordo assinado nesta segunda-feira entre Brasil e Estados Unidos na área de defesa pode facilitar a venda de aviões de combate Super Tucano, fabricado pela Embraer, às Forças Armadas norte-americanas, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Segundo o ministro, com o novo acordo, o primeiro entre os dois países desde 1977, empresas brasileiras poderão participar de disputas sem licitação para a venda de equipamentos militares aos EUA, o que antes não era possível, informou um comunicado do ministério.

A Força Aérea dos Estados Unidos estuda propostas comerciais para a compra de novos aviões e, segundo a Agência Brasil, o embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, apontou o Super Tucano como candidato.

"Precisamos de um avião com as características do Super Tucano, reconhecido como uma boa aeronave, mas há outros aviões concorrendo e estamos explorando as várias possibilidades", disse o diplomata, segundo a agência.


Fonte: Reuters via O Globo - Imagens: Divulgação/Embraer

Deputados vão aos EUA para cobrar punições por acidente da GOL

Uma comitiva brasileira viaja para Washington (Estados Unidos), na quarta-feira (14), para pedir punição aos pilotos do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol em setembro de 2006. As 154 pessoas que estavam a bordo do voo Gol 1907, que ia de Manaus a Brasília, morreram. Os pilotos do jato já respondem a processos criminais na Justiça brasileira, mas, segundo o deputado Milton Monti (PR-SP), não há qualquer processo em andamento nos Estados Unidos que possa resultar em punição dos pilotos.

Monti, que preside a Comissão de Viação e Transportes, lidera o grupo brasileiro. Além dele, também viajam o deputado Jaime Martins (PR-MG), o perito Roberto Peterka e o advogado Dante D´Aquino. A comitiva deve visitar parlamentares da Câmara dos Representantes, um dos dois órgãos do Congresso estadunidense, além de representantes da Federal Aviation Administration (FAA), instituição governamental responsável pela gestão da aviação civil no país.

O grupo vai entregar às autoridades locais um laudo pericial feito em junho de 2009 que indica que o piloto do Legacy, Joseph Lepore, e o co-piloto, Jan Paul Paladino, cometeram uma série de erros que levaram ao acidente. Milton Monti explica que, entre eles, está o não acionamento do Traffic Collision Avoidance System (TCAS), um sistema de segurança de voo incorporado às aeronaves para evitar colisões.

Segundo o deputado, já houve casos, nos Estados Unidos, de cassação de licença de pilotos que não ligaram esse equipamento. “Não podemos definir qual é a punição mais adequada para esse caso, porque isso seria extrapolar a nossa competência. Contudo, queremos garantir que os pilotos do Legacy sejam responsabilizados dentro dos critérios adotados em casos semelhantes”, afirmou o deputado.

Cooperação parlamentar

Na visita à Câmara dos Representantes, a comitiva brasileira deverá se reunir com deputados da Comissão de Transporte e Infraestrutura e do Subcomitê de Aviação. A ideia, segundo Milton Monti, é solicitar aos parlamentares que cobrem dos órgãos competentes a responsabilização dos pilotos do jato Legacy. “Se um assunto como esse viesse a ser colocado para a Câmara dos Deputados no Brasil, eu tenho certeza de que nós ajudaríamos a cobrar punições adequadas. Da mesma forma, esperamos que os parlamentares dos Estados Unidos colaborem para haver justiça no caso”, argumentou Monti.

O acidente

Em 29 de setembro de 2006, um Boeing da empresa Gol se chocou no ar com um jato executivo Embraer Legacy. O voo regular seguia a rota Manaus-Brasília, enquanto o jato ia de São José dos Campos (SP) à capital amazônica. O impacto ocorreu no norte de Mato Grosso, a cerca de 11 quilômetros de altitude. O Legacy fez um pouso de emergência em uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Pará. Já o avião da Gol caiu.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu, em 2008, um relatório que apontou causas do acidente. Entre elas, estão falhas nos procedimentos de voo dos pilotos do Legacy e erros dos controles de tráfego aéreo de São José dos Campos, Brasília e Manaus.

Joseph Lepore e Jan Paul Paladino respondem a dois processos no Brasil. No mais antigo, em que foram acusados de negligência e falha de comunicação, eles chegaram a ser absolvidos. Porém, o Ministério Público Federal recorreu da decisão ao Tribunal Regional Federal e o processo voltou para a primeira instância. Já o segundo processo trata de outros possíveis erros dos pilotos, como o não acionamento do TCAS. Os dois processos tramitam na Justiça Federal em Sinop (MT).

Fonte: Carolina Pompeu - Edição – João Pitella Junior (Agência Câmara)

Israel para por dois minutos em memória das vítimas do Holocausto

País lembrou a morte de seis milhões de judeus sob o nazismo.

Premiê denunciou 'indiferença' internacional com a ameaça iraniana.


Os israelenses interromperam as atividades nesta segunda-feira (12) às 10h (4h de Brasília) e as sirenes tocaram por dois minutos por ocasião do Dia do Holocausto, que lembra o extermínio de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou no início da recordação, domingo à noite, a atitude de indiferença da comunidade internacional ante as amenaças do Irã contra o Estado de Israel.

Parentes de vítimas do nazismo depositam flores durante cerimônia do Dia do Holocausto no Salão da Memória, no Memorial Yad Vashem, em Jerusalém, nesta segunda-feira (12)

"Não escutamos as condenações que poderiam ser esperadas. O mundo segue sua vida como se nada acontecesse, apesar do Irã intensificar seus esforços para obter armas nucleares e ameaçar apagar Israel do mapa", afirmou.

Netanyahu fez a declaração no memorial Yad Vashem de Jerusalém, consagrado ao estudio e recordação da Shoah (Holocausto). Uma cerimônia acendeu seis círios em memória da seis milhões de vítimas do genocídio.

Fonte: AP via G1 - Foto: AP

MAIS

O Holocausto (Wikipédia)
O Holocausto (Centro de Mídia Independente)
O Holocausto e a Segunda Guerra Mundial
Vários episódios do Holocausto
O museu do Holocausto em Washington

Sem decisão sobre caças, Brasil assina acordo de defesa com EUA

Após 33 anos, Brasil e EUA assinam acordo militar

Brasil e Estados Unidos assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação militar, mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, não fez qualquer menção ao assunto da compra de novos caças para a Força Aérea, um negócio que a norte-americana Boeing disputa.

O acordo, que havia sido anunciado na semana passada, foi assinado no Pentágono por Jobim e pelo secretário de Defesa Robert Gates. É o primeiro acordo desse tipo em mais de 30 anos entre os dois países.

"Este acordo levará a um aprofundamento da cooperação de defesa EUA-Brasil em todos os níveis", disse Gates, que nesta semana viaja à América do Sul. Segundo ele, o novo pacto oferece um "modelo transparente e positivo de envolvimento em todas as Américas".

Um acordo no ano passado com a Colômbia, ampliando a presença militar norte-americana no país, gerou preocupação na região, chegando a ser apontada pelo governo antiamericano da Venezuela como prenúncio de uma invasão por parte dos EUA.

Foto: Nelson Jobim (esquerda) e Robert Gates

O acordo entre Brasil e EUA não prevê a presença de soldados norte-americanos em quartéis brasileiros. O tratado promove o intercâmbio militar -visitas navais, por exemplo- e a cooperação "na aquisição de produtos e serviços de defesa", segundo o Pentágono.

O Brasil está em vias de concluir o processo de escolha de 36 novos caças, num valor superior a 4 bilhões de dólares. O negócio pode chegar a envolver mais de cem aviões no futuro.

Autoridades dos EUA dizem que a vitória da Boeing geraria uma aproximação ainda maior entre os militares dos dois países. Mas Brasília dá sinais de que prefere o jato Rafale, da francesa Dassault, em vez do Super Hornet, da Boeing. O Gripen NG, da sueca Saab, também está na disputa.

Jobim confirmou na semana passada a preferência da Aeronáutica pelo Rafale.

Questionado sobre o tema no Pentágono, Jobim sugeriu que a decisão ainda vai levar semanas, pois ele ainda precisará submeter formalmente uma recomendação ao Planalto, que irá então consultar o Conselho Nacional de Defesa.

O último documento sobre a cooperação bilateral na área de defesa foi assinado nos anos 50 e vigorou até 1977, durante a gestão do general Ernesto Geisel na Presidência. Assinado em Washington pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, o texto marca uma nova estrutura do diálogo bilateral e traz "mudança criativa na maneira de os dois países entenderem as relações entre suas Forças Armadas", segundo disse hoje o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon.

Fontes: Phil Stewart (Reuters) via O Globo / Denise Chrispim Marin (Agência Estado) - Foto: AFP

Três austríacos morrem em queda de avião na Itália

Dois homens e uma mulher morreram na queda do Cessna 182S Skylane, prefixo OE-DHA, na noite de domingo (11) numa região montanhosa e coberta de neve em Vigne di Fabriano, Província de Ancona, na Itália, provavelmente devido ao mau tempo.

Acredita-se que o Cessna sofreu dois impactos antes de cair definitivamente no solo, em razão de que partes do avião foram encontradas e recuperadas em diferentes e distantes lugares. No meio, estão duas casas, que não foram afetadas pelo impacto. As asas, a hélice e a parte superior da fuselagem foram encontrados no que seria o primeiro local do impacto. Em seguida, o restante da aeronave foi localizado em outro ponto distante.

O avião, registrado para a empresa Thomas Hatzenbichler Agro-Technik GmbH, partiu do Aeroporto Roma-Urbe (LIRU) às 15h00 (hora local), em direção ao Aeroporto Wolfsberg (LOKW), na Áustria, e o último contato ocorreu por volta das 18h00, com a torre de Ferrara. Não houve pedido de mudança de direção, antes que se perdessem o rastro da aeronave.

Foi confirmado um contato dramático posterior, entre o piloto e a torre de controle: "Socorro, socorro! Oh meu Deus, meu Deus", gritou o piloto em inglês.

Os restos do avião foram encontrados em um vale, seguindo informações de algumas testemunhas que o viram cair.

As três pessoas que estavam a bordo eram: Stefan Hatzenbichler, 40 anos, e Manfred Petschenig, 71 (não se sabe ainda qual dos dois pilotos estava no comando da aeronave) e a passageira Melitta Wassermann, 56, todos austríacos.

Os levantamentos estão sendo realizados pela polícia em Fabriano. Dois inquéritos foram abertos: um pelos promotores designados pela Província de Ancona e, outra, por técnicos da Agência Nacional para a segurança de voo.

Fontes: Corriere della Sera / ASN / Vivere Ancona - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: KK/Feuerwehr Ancona

Avião da Southwest é atingido por rebocador em Los Angeles

Na última sexta-feira (9), o Boeing 737-3H4, prefixo N624SW, da Southwest Airlines (na foto acima em 15.10.09, em Las Vegas), estava sendo puxado para fora do terminal de embarque do Aeroporto de Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, quando foi atingido por um rebocador ('pushback tug' - foto abaixo).

A aeronave, que realizaria o voo doméstico WN-579, de Los Angeles, para Tucson, no Arizona, com 104 passageiros e seis tripulantes, sofreu danos substanciais, segundo a FAA.

Entre os ocupantes, ninguém se feriu e todos desembarcaram normalmente do avião.

Foi disponibilizado outro Boeing 737-300 para levar os passageiros a Tucson, onde chegaram com um atraso de 2 horas.

Fonte: Aviation Herald - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto do Boeing: Jason Whitebird (Airliners.net) - Foto do 'pushback tug': calstart.org

Brasil oferece 920 voos por semana para 30 países, calcula a Anac

Número de frequências representa um crescimento de 63% nos últimos sete anos

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, saem do Brasil 920 voos todas as semanas para 30 países, cerca de 130 voos por dia. Esse pequeno balanço da Anac não considera os voos exclusivamente cargueiros e as possibilidades de conexão para qualquer destino.

Comparado a 2003, o número representa um crescimento de 63,4% nas freqüências internacionais. Naquele ano, o passageiro podia partir do Brasil para 26 países. Hoje, há mais quatro destinos - Emirados Árabes, Israel, Turquia, China e Cabo Verde. Somente as rotas diretas para Cuba deixaram de ser oferecidas.

As companhias brasileiras expandiram em 43,7% suas operações para o exterior, com 100 novos voos: de 229 decolagens por semana em 2003 – feitas pela Varig, TAM e META – para 329 atualmente, com o surgimento da Gol/Varig e o crescimento da TAM nesse mercado.

Já as empresas estrangeiras que voam para o Brasil cresceram no mesmo período 76,9%: eram 31 companhias no ano de 2003, com 334 frequências, e passaram a ser 42 empresas neste ano, com 591 partidas semanais do país.

Além da queda do dólar, que motivou as viagens para o exterior, as razões para essa expansão também passam pela negociação de acordos aéreos entre o Brasil e outros países e a liberdade tarifária, que acabou com o preço mínimo das passagens aéreas nas rotas internacionais.

Os voos a partir do Brasil, por semana:

• África do Sul: 7
• Alemanha: 21
• Angola: 7
• Argentina: 210
• Bolívia: 13
• Cabo Verde: 1
• Canadá: 7
• Chile: 49
• China: 2
• Colômbia: 14
• Emirados Árabes: 7
• Espanha: 30
• Estados Unidos: 194
• França: 46
• Guiana: 2
• Guiana Francesa: 4
• Holanda: 6
• Inglaterra: 17
• Israel: 3
• Itália: 20
• México: 12
• Panamá: 35
• Paraguai: 28
• Peru: 34
• Portugal: 58
• Suíça: 6
• Suriname: 3
• Turquia: 3
• Uruguai: 67
• Venezuela: 14

Fonte: Cidade Biz