A estatal espanhola Aena, maior gestora de aeroportos do mundo em número de passageiros, Aena assumiu na terça-feira (17) a administração do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o segundo mais movimentado do Brasil.
(Imagem: André Ribeiro/Estadão Conteúdo) |
Em 2019, antes da pandemia, Congonhas teve um fluxo de 22,2 milhões de passageiros. Até agosto deste ano, já passaram pelo terminal 14,1 milhões de passageiros.
A empresa venceu, em agosto do ano passado, a licitação para gerir 11 aeroportos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará pelo valor de 530 milhões de dólares (R$ 2,6 bilhões), segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
As concessões têm prazos de 30 anos, com investimento acordado em R$ 3,5 bilhões. Na rodada de privatização comandada pelo governo Bolsonaro, 9,5% do mercado doméstico de aeroportos foi leiloado.
Atualmente, a companhia opera o aeroporto de Uberlândia e mais seis no Nordeste: Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE).
O aeroporto de Congonhas é o terceiro dessa nova rodada a passar para o controle da Aena. A empresa assumirá a operação dos demais aeroportos, de forma escalonada, até o dia 30 de novembro.
Ela já opera quase 50 aeroportos e heliportos na Espanha e detém 51% de participação no aeroporto de Luton, em Londres. Entre os grandes terminais da empresa, está o Aeroporto de Barajas, em Madri.
Novos investimentos
A Aena informa que já realizou investimento de R$ 3,3 bilhões em pagamentos iniciais.
No curto prazo, Congonhas deve ter:
- sala de embarque remoto ampliada,
- vias de acesso readequadas;
- fachada e banheiros reformados.
Também estão previstos investimentos, até junho de 2028, na:
- revitalização dos pavimentos das pistas de táxi;
- ampliação do pátio de aeronaves, com novas posições de contato;
- construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque.
A empresa diz que promoveu quase 14 mil horas de treinamento a mais de 170 profissionais que vão atuar nesses aeroportos e já gastou cerca de R$ 2 bilhões em obras, equipamentos e sistemas para melhorar tecnologia, segurança e conforto.
Via UOL (com agências de notícias)
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