sábado, 6 de novembro de 2021

Boeing encerra produção do 747 e entra na corrida de satélites provedores de internet, liderada por Musk


Empresa de aeronaves interrompe produção de aeronave que popularizou as viagens aéreas e busca oportunidades no espaço.

Boeing encerra produção do 747 e embarca em oportunidades no espaço (Foto: Reuters)
A Boeing vai encerrar a produção da linha 747, que popularizou as viagens de avião, em outubro de 2022, com a entrega das últimas aeronaves do modelo.

A empresa de frete Atlas Air Worldwide Holdings, que comprou os direitos dos últimos 747-8 em janeiro, planeja receber os últimos aviões de carga entre maio e outubro de 2022, afirmou nesta quarta o CEO da Atlas John Dietrich.

— Esses são os últimos aviões da linha 747 que a Boeing vai produzir, e estamos felizes em saber que agora passarão para as mãos da Atlas — afirmou Dietrich.

Procurada pela Bloomberg, a Boeing não respondeu até o fechamento da reportagem.

Conquista do espaço


Também nesta quarta, a Boeing recebeu autorização de empresas reguladoras dos Estados Unidos para utilizar uma frota de 147 satélites de comunicação para oferecer serviços comerciais de internet em órbitas baixas no espaço, seguindo os passos do bilionário Elon Musk, com a SpaceX.

A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) deu o sinal verde nesta quarta. A Boeing planeja unir serviços de comunicação e internet fixa para usuários residenciais, comerciais, institucionias, governamentais e profissionias em todo o mundo, segundo a FCC.

O eVTOL demandará uma infraestrutura bem mais simples que a necessária para os aviões nos aeroportos. A decolagem é vertical, como helicópteros e drones, dispensando longas pistas. Com a vantagem de o motor elétrico ser bem mais silencioso que o dos helicópteros, que ganharão forte concorrente (Imagem: Divulgação/Reprodução)
Em seu pedido, a Boeing disse à FCC que poderia "fornecer comunicações de banda larga de alta velocidade aos consumidores onde quer que estejam".

A SpaceX, de Musk, despontou como líder nesse mercado espacial, lançando pelo menos 1,7 mil satélites de banda larga de produção própria, do modelo Starlink, e tem planos para o lançamento de outros mil dispositivos.

Outras empresas também estão na corrida, como a Kuiper Systems, da Amazon, contempla 3.236 satélites de comunicação, e OneWeb, com sede em Londres, está construindo uma frota de 648 satélites.

Via O Globo

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