A empresa japonesa All Nippon Airways (ANA) tenta superar a crise que o setor de aviação enfrenta no mundo todo de uma forma nada convencional: oferecendo jantares – comida de avião – para os viajantes que não saíram da pista de decolagem.
Com preços que variam entre 59.800 ienes (aproximadamente, R$ 3 mil) para a primeira classe e 29.800 ienes (aproximadamente, R$ 1.500) para a classe econômica, os clientes puderam ter a experiência de um voo sem sair do chão em um Boeing 777, que chamam de “restaurante alado”. A comida foi servida pela tripulação, e o “piloto” fazia anúncios que eram transmitidos para todo o veículo.
Esta foi a forma que a empresa encontrou para tentar reverter a baixa no faturamento. A ANA anunciou que, de abril a dezembro de 2020, sofreu um prejuízo de mais de 2,5 bilhões de euros.
Seguindo este conceito, que esperamos que não tenha chegado para ficar, a companhia inglesa British Airways também se adaptou à queda do faturamento com refeições, mas de outra forma. Para comer a refeição desta viagem, os compradores precisam colocar a mão na massa.
No serviço oferecido por esta linha aérea, o comprador recebe em casa o kit para montar sua própria refeição aérea, e as instruções da receita vêm em formato de passaporte. São oferecidos kits para o preparo de diversas refeições – desde pratos da primeira classe até a classe econômica –, sendo possível escolher também entre pratos vegetarianos ou com peixes e carnes, seguindo as combinações clássicas de voos.
Os clientes que participam desta brincadeira da companhia recebem um voucher de desconto de 10% para quando forem viajar na linha aérea.
Curiosidades sobre o preparo das refeições nos voos
As comidas que são servidas no voo são preparadas em locais próximos dos aeroportos por empresas especializadas, aproximadamente, dez horas antes da decolagem, e podem chegar a fazer até 85 mil refeições por dia.
Como no avião não é possível que as comidas servidas sejam armazenadas em uma geladeira frost free espaçosa, a comida é embalada a vácuo e guardada em compartimentos com temperatura de 2 a 5 graus, sendo aquecida durante o voo em fornos elétricos.
Os menus dos voos geralmente são elaborados por especialistas do ramo, levando em conta os alimentos da época e o país de origem da empresa. A escolha é feita um ano antes, para dar tempo de os pratos serem testados e também fazer uma análise de preço com os fornecedores. Algumas companhias aéreas fazem parcerias com restaurantes premiados para as refeições servidas na primeira classe.
Via saboravida.com.br
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