terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Marinha da Indonésia encontra caixa-preta do avião que caiu no Mar de Java

Equipe de resgate analisa destroços encontrados no local da queda da aeronave, no Mar de Java
Uma equipe de busca da Marinha da Indonésia recuperou, nesta terça-feira (12) uma das duas caixas-pretas do avião da Sriwijaya Air, que caiu no Mar de Java com 62 pessoas a bordo no sábado.

Segundo a CNN Indonésia, ainda não se sabe se a caixa encontrada contém o gravador de voz da cabine ou o gravador de dados do voo. O dispositivo irá para o porto de Jacarta, capital do país, disse o porta-voz da Marinha Fajar Tri Rohadi à Reuters.

Mergulhadores encontraram os destroços do voo SJ 182 no domingo, após localizar um sinal da fuselagem da aeronave. Uma equipe resgatou os restos mortais e partes do avião. Nesta terça-feira, mais restos mortais foram encontrados no local do acidente, assim como objetos pessoais dos passageiros.

A queda da aeronave, um Boeing 737-500, aconteceu quatro minutos após a decolagem. A região da queda fica a noroeste de Jacarta e é conhecida como Mil Ilhas, um destino turístico popular no país. O voo doméstico tinha como destino a cidade de Pontianak, localizada na ilha de Bornéu.

Trata-se do segundo maior acidente aéreo na Indonésia desde que 189 passageiros e tripulantes morreram em 2018, quando um Lion Air Boeing 737 MAX também caiu no Mar de Java logo após decolar de Jacarta.

Assim que os dados do voo e os gravadores de voz da cabine forem recuperados, o Comitê Nacional de Segurança nos Transportes da Indonésia (KNKT) disse que espera poder ler as informações em três dias.

Com poucas pistas imediatas sobre o que causou uma perda catastrófica de controle após a decolagem, os investigadores se apoiarão muito nas informações da caixa-preta para determinar o que deu errado.

O avião da Sriwijaya Air tinha quase 27 anos, muito mais velho do que o problemático modelo 737 MAX da Boeing. Os modelos 737 mais antigos são amplamente utilizados e não têm o sistema que gerou a problemas no modelo MAX.

Fonte: CNN - Foto: Dita Alangkara/AP

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