Cientistas, historiadores, mergulhadores e engenheiros britânicos iniciaram nesta sexta-feira os trabalhos para recuperar do fundo do Canal Mancha um avião alemão da 2ª Guerra Mundial.
Elegante e ágil, Dornier era chamado de 'lápis voador'
O Dornier 17 será restaurado após o resgate em um trabalho que levará dois anos e será coordenado pelo Museu da RAF (a Força Aérea britânica).
Nos anos 40, essa aeronave era considerada ágil e fácil de pilotar, sendo uma das apostas dos Alemães para vencer a Grã-Bretanha na guerra.
"Esse era o melhor avião para voar a alturas baixas. Ele nos permitia voar bem próximo ao chão", diz Gerhard Krems, o último homem vivo a ter pilotado um Dornier. "O avião era ágil, muito fino e elegante. Por isso ganhou um apelido apropriado: o lápis voador."
Até pouco tempo, se acreditava que nenhum Dornier 17 havia sobrevivido à passagem do tempo. Cinco anos atrás, porém, uma equipe de mergulhadores descobriu os restos do avião em questão a 15 metros de profundidade, em um banco de areia.
Estudos posteriores confirmaram que tratava-se de um Dornier 17 e o Museu da RAF decidiu resgatá-lo e colocá-lo em exposição na base de Hendon, nos arredores de Londres, a um custo total de 500 mil libras (R$1.563).
Mergulhadores que fazem parte da equipe de resgate do PA
Para Chris Goss, um historiador especializado em aeronaves militares, o achado tem uma grande importância histórica.
"Essa aeronave será a único de seu tipo no mundo. Temos alguns fragmentos de outras aeronaves desse tipo. Mas essa está completa e, portanto, seu valor do ponto de vista histórico é incalculável", diz.
Queda
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