sexta-feira, 3 de maio de 2013

Avião militar dos EUA cai no sul do Quirguistão

Segundo Ministério de Emergências do país, avião de reabastecimento explodiu no ar e caiu no sul do Quirguistão.

Foto: Vladimir Voronin/AP

Um avião militar de reabastecimento Boeing KC-135R, prefixo 63-8877, da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), explodiu no ar e caiu no sul do Quirguistão nesta sexta-feira (3), disse o Ministério de Emergências do país da Ásia Central.

A aeronave decolou do centro de trânsito militar dos EUA no aeroporto internacional de Manas, no Quirguistão, mantido pelas Forças Armadas dos EUA para as operações no Afeganistão, informou a agência de notícias Interfax.

 

O avião, utilizado para reabastecimento aéreo, desapareceu dos radares às 15h10 (6h10, no horário de Brasília), enquanto voava perto da aldeia de Chaldovar, informou o Ministério.

"(O avião) pegou fogo no ar e caiu", disse um funcionário do ministério responsável pela província de Chuisk, no sul do Quirguistão, onde Chaldovar está localizada, a cerca de 60 km da capital Bishkek.

As autoridades não disseram aonde o avião se dirigia, e o centro de trânsito dos EUA se recusou a comentar.

Um oficial da aviação civil, falando sob condição de anonimato, disse que as nuvens de uma tempestade sobre a região pode ter causado a explosão, informou a Interfax.

O ministro de Emergências do Quirguistão, Kubatbek Boronov, disse à televisão estatal russa que havia entre dois e cinco tripulantes a bordo do Boeing KC-135 Stratotanker.

Avião Boeing KC-135 Stratotanker, mesmo modelo acidentado no sul do Quirguistão
Foto: Creative Commons

O ministério informou que testemunhas viram o avião explodir no ar e um funcionário do governo local disse que os estilhaços se espalharam a uma extensão de 4 a 5 km, em uma área montanhosa próxima.

Manas, estabelecido como uma base militar em dezembro de 2001, é utilizado para o transporte de pessoal dos Estados Unidos ao Afeganistão e tem sido utilizado por outras forças internacionais de combate no país.


Fontes: Olga Dzyubenko (Reuters) via iG / ASN

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