Nos últimos três anos, a TAM foi a companhia aérea com o maior número de incidentes, 366. Depois vêm a Azul, com 199, e a Gol, com 144. Em 2011, um jato da Azul pousou em aeroporto errado.
A seguir, alguns casos dos considerados graves. As empresas não falaram.
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AVIÃO EM APUROS
Em 25 de outubro de 2012, um Boeing 737-300 da Webjet chegava a Brasília quando os dois motores entraram em pane. Em seguida, a cabine se despressurizou, as máscaras de oxigênio caíram e houve perda brusca de altitude --manobra para que os passageiros respirassem sem máscara. O avião pousou normalmente.
Os motores foram consertados, mas, quatro dias depois, a caminho de Recife, o problema (com a pressão do óleo do motor) se repetiu e a queda foi abrupta: de 11,3 km para 3 km de altitude; um comissário foi jogado no teto.
Parte das máscaras de oxigênio não caiu. Havia cerca de 50 passageiros no avião, e não houve feridos.
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POUSO SEM MOTORES
Em 28 de outubro de 2012, um ATR-42 da Trip voltou para o aeroporto de Ipatinga (MG) após perder os dois motores. Para piorar, um pneu furou no pouso. Havia só tripulantes a bordo; ninguém se feriu.
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BALÃO PERIGOSO
Em 17 de junho de 2011 um Airbus-319 da TAM colidiu com um balão após decolar do aeroporto do Galeão, no Rio. O balão provocou o entupimento das sondas "pitots", que medem a
velocidade do ar. Sem o registro, os computadores sofreram panes e perderam leitura de velocidade e altitude, semelhantes às sofridas pelo A330 da Air France que caiu no Atlântico em 2009. O piloto teve que fazer pouso visual no aeroporto da Pampulha (MG).
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AEROPORTO ERRADO
Um jato ERJ-190 da Azul em direção a Teresina aterrissou em um aeroporto particular no Maranhão, a 6 km do destino correto. O piloto fazia voo visual, sem auxílio de instrumentos.
O episódio foi em 30 de outubro de 2011. As causas do incidente ainda não foram esclarecidas.
Fonte: jornal Folha de S.Paulo
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