16 uruguaios sobreviveram 72 dias nos Andes após queda de avião em 1972.
Tragédia matou 29 pessoas e virou filme e livro.
Cena do resgate dos 16 jovens em dezembro de 1972, nos Andes - Foto via Revista IstoÉ
Os 16 uruguaios sobreviventes da tragédia dos Andes, que permaneceram 72 dias isolados na cordilheira após um acidente aéreo em 1972, viajarão ao Chile, país que era o destino do voo que caiu com 45 pessoas a bordo, para lembrar o 40º aniversário da tragédia e agradecer por seu resgate.
Em entrevista realizada nesta segunda-feira (8) em Montevidéu, vários dos sobreviventes disseram que a ideia do grupo é participar no próximo dia 13 de diversas atividades em Santiago para lembrar os 29 "amigos e irmãos" que morreram na montanha e ao mesmo tempo "celebrar a vida".
José Luis "Coche" Inciarte explicou que a viagem ao Chile servirá para lembrar que "a tragédia ficou para trás" e homenagear os mortos.
Em 13 de outubro de 1972, um avião que transportava uma equipe de jogadores de rúgbi uruguaios e vários familiares caiu na cordilheira dos Andes quando o grupo seguia para Santiago do Chile, onde disputaria uma partida.
Quatro dos sobreviventes da tragédia dos Andes, Pedro Algorta, Ramon Sabella, Jose Luis Inciarte e Gustavo Zerbino após reunião com o presidente chileno Sebastián Piñera (centro), em imagem em setembro de 2010 - Foto: Claudio Santana/AFP
Apenas 16 dos 45 passageiros e tripulantes do avião sobreviveram à "tragédia dos Andes", que depois seria tema de diversos filmes e livros.
Os ex-jogadores, responsáveis pela Fundação Vivem, dedicada a ajudar pessoas necessitadas e preservar a memória do acidente, explicaram que jogarão contra o clube Old Grangonian, de Santiago, em um encontro no qual também esperam agradecer à Força Aérea Chilena por seu resgate e ao o povo chileno por seu apoio.
Roy Harley, outro dos sobreviventes, indicou que os veteranos vestirão um uniforme similar ao que era usado em 1972 e entregarão um ao presidente chileno, Sebastián Piñera, assinada por eles para agradecer o Chile pelo papel que representou no "milagre".
Fonte: EFE via G1
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