sexta-feira, 30 de setembro de 2011

G650: 100% primeira classe

O novo Gulfstream G650 é o jato executivo mais veloz (e caro) da história


O tempo poupado viajando de continente a continente com maior rapidez reflete-se em dígitos a mais na sua conta.” A publicidade do novo Gulfstream G650, da americana Gulfstream Aerospace, revela para quem o jatinho, que terá a maior autonomia de voo já conseguida, vem sendo produzido: milionários atarefados que podem desembolsar 64,5 milhões de dólares.

Capaz de fazer o percurso São Paulo-Londres ou São Paulo-Nova York sem escalas, com oito passageiros e quatro tripulantes a bordo (tem uma autonomia de voo de 12 964 km), o jato atinge 982 km/h, o mais próximo que um avião civil chega da velocidade do som. No momento, a aeronave passa por certificações e deve entrar em serviço em 2012.

Duzentas unidades já foram encomendadas — e há brasileiros na lista de espera. “Cinco ou seis anos atrás, nosso mercado eram basicamente os EUA. Agora, 60% das vendas são internacionais. Os clientes brasileiros estão voando em aviões maiores porque precisam fazer negócios fora do país”, disse o presidente da Gulfstream, Joe Lombardo.

A novidade foi uma das grandes atrações da Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (Labace), a maior feira de aviação executiva da América Latina, realizada em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, entre os dias 11 e 13 de agosto.

Dá para instalar TV de cristal líquido e os assentos de couro reclinam totalmente
A cabine do G650, com 14 m de comprimento, 2,59 m de largura e 1,95 m de altura, pode ser configurada em 12 layouts diferentes, para até 18 pessoas. Os assentos de couro reclinam totalmente. Também é possível instalar um ou dois sofás que se transformam em camas de casal, mesa de reuniões para quatro pessoas, armário com monitor de cristal líquido de 26 polegadas, cozinha e bar. A parte traseira normalmente é reservada para um amplo toalete e o bagageiro.

Com DVD, telefone via satélite e internet sem fio, o jatinho vira um escritório itinerante. Um sistema de pressurização faz com que os passageiros tenham a sensação de estar a 1 478 metros de altura enquanto cruzam os céus a mais de 15 mil metros, ajudando a reduzir a fadiga em voos de longa duração. Ou seja: nada de perrengues com o jetlag.

Fonte: Revista Alfa - Imagens: Divulgação

Nenhum comentário: