
Os advogados de Moussaoui argumentaram que seus direitos constitucionais foram violados durante o julgamento, pois não teve acesso a informações confidenciais do Governo que poderiam ter ajudado em sua defesa.
No entanto, a corte de apelações, composta por três juízes e sediada em Richmond, no estado americano da Virgínia, rejeitou esse argumento e reafirmou a condenação.
Em 2005, Moussaoui se declarou culpado de participar do plano da rede terrorista Al Qaeda para os ataques contra Nova York, Washington e Pensilvânia em setembro de 2001.
Moussaoui afirmou no julgamento que, segundo o plano, ele deveria ter assumido o controle de um quinto avião para jogá-lo contra a Casa Branca.
A defesa alegou que Moussaoui não pôde escolher o advogado que desejava para seu julgamento e que "somente pôde escolher entre declarar-se culpado ou enfrentar um julgamento de pena de morte injusto. Esta foi uma escolha inconstitucional e, como resultado, sua declaração de culpabilidade foi involuntária".
Por isso, a defesa pediu à corte de apelação para que ordenasse um novo julgamento.
Por outro lado, a Promotoria argumentou que Moussaoui insistiu em se declarar culpado, contra a opinião de seus advogados, e que conhecia as linhas básicas da informação restrita do Governo americano.
Fonte: EFE via EPA
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