terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ryanair: aérea cobra extra por bilhete on-line. Britânicos criticam

A política de negócios draconiana da companhia aérea irlandesa Ryanair criou problemas com o Office of Fair Trade (OFT), o equivalente britânico ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O diretor-executivo da entidade, John Fingleton, criticou, na segunda-feira, abertamente a decisão da empresa de instituir uma cobrança extra para praticamente todas as compras on-line de passagens, classificando a medida como infantil e de legalidade duvidosa.

A medida, tomada no fim de novembro pela aérea, exclui apenas uma administradora de cartões pré-pagos da taxa , e isso só é revelado para os consumidores na última etapa do processo de compra.

Conhecida pela combinação de preços baixos e desconforto (as poltronas dos aviões não reclinam para economizar na manutenção), a Ryanair, que também cobra para despachar bagagens e recentemente ventilou a hipótese de instituir acesso pago aos banheiros de suas aeronaves, alegou que sua política de preços (o custo médio de seus voos para Europa e norte da África é 33) ainda é muito mais justa que a das aéreas tradicionais.

- Nossa companhia não é para sujeitos endinheirados como John Fingleton - disse o diretor de comunicações da Ryanair, Steve McNamara.

Em 2009, 58 milhões de pessoas voaram pela Ryanair.

Fonte: Fernando Duarte (O Globo)

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