A queda nas encomendas feitas pela Embraer causa problemas para cerca de 70 empresas, a maioria pequenas
A cadeia de fornecedores da indústria aeronáutica, em São José dos Campos, tenta ajustar-se para enfrentar a crise. São cerca de 70 empresas, a maioria pequenas. A causa de seus problemas está nas encomendas feitas pela Embraer, que caíram à metade.
"As empresas precisam de medidas emergenciais para evitar um colapso", diz o diretor do Ciesp de São José dos Campos, Almir Fernandes. Fabricantes de máquina e equipamento, por exemplo, não aceitam mais alongar prazos de pagamento. O BNDES criou um plano de apoio, mas seu objetivo é de longo prazo: criar uma cadeia competitiva e menos dependente da Embraer. Neste mês, deve aprovar a ampliação do Pró-Aeronáutica, que dispõe de apenas R$ 100 milhões.
Muitas empresas tentam diversificar a produção para atenuar a crise. "Estamos fortalecendo a área de defesa e o setor de petróleo e gás", diz Gianni Bravo, da Friuli, que acumula prejuízo de R$ 1 milhão no primeiro semestre e teve de demitir 126 dos 220 funcionários. Com esses contratos, reduziu sua dependência da Embraer para 52%. A Graúna, especializada em usinagem, demitiu mais de 100 empregados. Para sobreviver, seu presidente, Urbano Cícero de Araújo, espera o apoio do BNDES a um plano de capacitação tecnológica e também aposta em equipamentos para a área do petróleo.
Uma iniciativa da Nossa Caixa Desenvolvimento surge como alternativa para amenizar a crise. A agência de fomento paulista tem R$ 1 bilhão para emprestar a pequenas e médias empresas e o setor aeroespacial é um dos cinco escolhidos.
Fonte: Virgínia Silveira (Valor Econômico)
A cadeia de fornecedores da indústria aeronáutica, em São José dos Campos, tenta ajustar-se para enfrentar a crise. São cerca de 70 empresas, a maioria pequenas. A causa de seus problemas está nas encomendas feitas pela Embraer, que caíram à metade.
"As empresas precisam de medidas emergenciais para evitar um colapso", diz o diretor do Ciesp de São José dos Campos, Almir Fernandes. Fabricantes de máquina e equipamento, por exemplo, não aceitam mais alongar prazos de pagamento. O BNDES criou um plano de apoio, mas seu objetivo é de longo prazo: criar uma cadeia competitiva e menos dependente da Embraer. Neste mês, deve aprovar a ampliação do Pró-Aeronáutica, que dispõe de apenas R$ 100 milhões.
Muitas empresas tentam diversificar a produção para atenuar a crise. "Estamos fortalecendo a área de defesa e o setor de petróleo e gás", diz Gianni Bravo, da Friuli, que acumula prejuízo de R$ 1 milhão no primeiro semestre e teve de demitir 126 dos 220 funcionários. Com esses contratos, reduziu sua dependência da Embraer para 52%. A Graúna, especializada em usinagem, demitiu mais de 100 empregados. Para sobreviver, seu presidente, Urbano Cícero de Araújo, espera o apoio do BNDES a um plano de capacitação tecnológica e também aposta em equipamentos para a área do petróleo.
Uma iniciativa da Nossa Caixa Desenvolvimento surge como alternativa para amenizar a crise. A agência de fomento paulista tem R$ 1 bilhão para emprestar a pequenas e médias empresas e o setor aeroespacial é um dos cinco escolhidos.
Fonte: Virgínia Silveira (Valor Econômico)
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