terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Queda de pequeno avião nos EUA faz cinco mortos

Cinco mortos é o número total de vítimas do acidente com o avião Cessna T337G Pressurized Super Skymaster, prefixo N12NA, registrado para a empresa Jack Air, que ocorreu nesta segunda-feira (15) em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

O avião caiu às 15:45 (hora local) quando se aproximava para aterrissar na pista do Aeroporto Executivo de Monmouth, onde caiu totalmente explodindo em chamas, ficando totalmente carbonizado.

O acidente está sendo investigado pela NTSB (National Transportation Safety Board), que abriu de imediato um processo para descobrir as causas dessa tragédia, no aeroporto executivo do povoado de Monmouth, um terminal aéreo utilizado especialmente por empresários, artistas e desportistas conhecidos.

O avião que se acidentou fotografado em Resnick, Nova York, em setembro de 2003 - Foto: Mariusz Siecinski (Airliners.net)

Entre as vítimas fatais encontram-se um adolescente e uma criança, que seguiam acompanhados por três adultos. As identidades dos mortos ainda não foram reveladas, mas sabe-se que três dos ocupantes não residiam no estado de Nova Jersey.

Os familiares das vítimas estavam no aeroporto no momento da queda do aparelho, mas não se sabe de presenciaram o colapso do avião.

Há duas semanas, neste mesmo estado, uma pequena aeronave aterrissou de emergência numa auto-estrada congestionada.

Assista a reportagem da AP sobre o acidente (em inglês):



Fontes: TVI24 (Portugal) / ASN / AOL News - Fotos do local do acidente: MyFox New York

Portugal: suicida de Tires hesitou duas vezes

Deu dois tiros ao vizinho e telefonou a avisar que não ia conseguir chegar a horas

J. Oliveira, 69 anos, que se suicidou sexta-feira, depois de a avioneta em que seguia se ter despenhado em Tires (Cascais), hesitou duas vezes antes de embarcar. O aluguer do PAC 750 fora combinado com a empresa Get High, de Évora, duas semanas antes, e custaria 3750 euros. O voo estava combinado para a sexta-feira anterior, mas foi adiado devido às más condições climáticas. O ex-militar da Força Aérea apresentou-se como fotógrafo profissional; o percurso acordado seguia por Tires e Ponte de Sôr, regressando a Évora. "Disse que precisava de ir a Tires apanhar três japoneses amigos", conta Mário Pardo, director da empresa.

No dia do acidente, nova hesitação. Devia embarcar no aeródromo de Évora às 15h00, mas "ligou a dizer que estava atrasado; chegou às 16h00", conta o responsável. A essa hora já tinha alvejado o vizinho, em Fortios (Portalegre). Quis embarcar só com o piloto, mas foi impedido "por razões de segurança". Levava uma câmara de filmar profissional "das antigas, com cassetes" e um saco de viola - onde escondia a carabina. Por estar atrasado, o dono da empresa avisou que já não havia tempo para toda a volta. Mas a prioridade para o ex-militar "era chegar a Tires", conta Mário Pardo. Na empresa ninguém desconfiou. "Estranhei pagar tanto para ir a Tires, mas pensei que estivesse com algum cliente e quisesse dar ares de magnata."

J. Oliveira, natural da Beira Interior, é descrito pelos vizinhos como "instável". Depois de se reformar, emigrou para Macau, onde terá conhecido a mulher - de quem, segundo os vizinhos, se estaria a divorciar. De volta a Portugal, comprou casa em Fortios (Portalegre), "mas acabou por vendê-la e comprar um lote" a J. Garcia, militante da CDU e ex-ferreiro.

Por voltas das 14h00, o ex-militar terá disparado duas vezes contra J. Garcia, que sofreu ferimentos no rosto e no braço esquerdo e foi transportado para o Hospital de Portalegre - mais tarde transferido para São José, em Lisboa. Apesar de não comentar o caso, a nora da vítima adiantou ao i que J. Garcia "está a recuperar bem". Na origem do desentendimento estaria a venda do lote onde o ex-militar construiu a moradia onde vive há três anos.

Depois de atingir o vizinho, seguiu para o aeródromo (foto) num Hyundai que se incendiou no estacionamento, pouco depois de a avioneta descolar. Seguia no avião com o piloto sueco, Mikael Andersen, e dois pára-quedistas portugueses, coagidos a saltar pouco antes da queda. "O objectivo era, óbvio: sequestrar a avioneta", conclui Mário Pardo.

Fonte: Rosa Ramos (i-Online - Portugal) - Fotos: Agência Lusa

Voo Rio-Paris: últimas buscas dos restos do AF447

Investigadores franceses preparam as últimas operações para tentar encontrar os restos do Airbus A330 que fazia o voo Air France AF447, acidentado em junho de 2009, quando seguia do Rio de Janeiro para Paris - e em especial suas caixas-pretas, único meio para conhecer as causas do acidente.

O BEA (Serviço de Investigações e Análises francês) dará a conhecer nesta quarta-feira à imprensa "os meios utilizados para localizar e recuperar as caixas-pretas" e os nomes das empresas selecionadas para realizar essa busca, que deve começar no final do mês, segundo um porta-voz.

A única certeza até agora, mais de oito meses depois do acidente - 1º de junho de 2009 -, é que os investigadores optaram por reduzir drasticamente a área de busca, que será, agora, de uma décima parte, em relação aos 17.000 km2 anteriores, ou 1.500 km2, no meio do Oceano Atlântico.

Serão empregadas duas embarcações, dotadas de robôs e sonar, para trabalhar numa área situada a 4.000 metros de profundidade, a noroeste da última posição conhecida do avião, confirmou o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec.

O BEA, pressionado pelas famílias das vítimas e após ter sido alvo de fortes críticas da parte de vários sindicatos de pilotos, levou vários meses para preparar esta terceira fase da investigação, depois do fracasso das duas primeiras.

O argumento é o de que mais de 12 especialistas foram consultados em relação a restringir a área de busca, o que constitui a única possibilidade de êxito de uma operação que já custa 10 milhões de euros, pagos por Air France e Airbus.

O problema é que sem as caixas-pretas não se saberá nunca as causas do acidente, declararam dirigentes do BEA, de forma reiterada. "A investigação está estancada por enquanto", admitiu Troadec.

Sua opinião não é compartilhada por muitos: "é como buscar uma agulha no palheiro", opina por exemplo Federico Gauch, direor de operações marítimas da Comex, que fabrica submarinos de observação.

Outro questionamento a estas alturas é sobre o estado das caixas-pretas, se encontradas, devido ao tempo em que passaram debaixo d'água e em tal profundidade.

"Preocupa-me a possibilidade de que possamos explorar as caixas-pretas" nestas circunstâncias, disse à AFP Robert Soulas, da associação de famílias das vítimas Ajuda e Solidaridade AF447, à que o BEA deve apresentar seu plano de investigação na manhã desta quarta-feira.


Fonte: AFP

Após corte de verba, Nasa determina novas metas espaciais

Desde o voo à Lua da Apollo há quatro décadas, forças-tarefa de especialistas e líderes políticos, de tempos em tempos, ponderam sobre o próximo passo do voo espacial tripulado. Eles determinaram novas direções, novos olhares, estabeleceram novas metas.

Parte de sua esperança recaiu sobre máquinas que nunca chegaram à base de lançamento. Outra parte levantou voo, mas nunca realmente vingou. Agora, o governo Obama se inclui na jornada de manter humanos voando pelo espaço. Mas será que suas moderadas propostas, anunciadas na semana passada, encontrarão sucesso onde tantas outras fracassaram? Pode ainda ser cedo para dizer, mas a história nos fornece previsões cinzentas.

Enquanto astronautas davam saltos gigantes em planícies lunares, a Nasa (agência espacial americana) presumia que a Apollo era apenas o início de uma era de vasta exploração espacial. O sucesso trouxe confiança, mobilizando habilidades e infraestrutura para conquistas maiores. A lista de desejos da agência incluía uma base permanente na Lua, uma estação espacial em órbita com capacidade para 12 pessoas e atendida por naves reutilizáveis e, enfim, expedições humanas a Marte, possivelmente até o final dos anos 1980.

Somente o ônibus espacial recebeu a aprovação do governo Nixon, em 1972. Os ônibus continuam voando, mas confinados à órbita baixa e com promessas não cumpridas de confiabilidade e economia. Eles são uma tecnologia que envelhece do início da era espacial.

Em 1986, o programa espacial foi abalado, mas não significativamente reorientado, pelo desastre da Challenger. Naquele ano, a administração Reagan deu seu apoio à estação espacial. Ela já tinha um nome, Freedom, mas ninguém parecia concordar sobre sua utilidade ou mesmo seu desenvolvimento.

Com fraco apoio no Congresso, o projeto patinou até que a gestão Clinton o repensou como um esforço internacional que incluiria a Rússia pós-Guerra Fria. A estação agora tem um propósito, embora mais político do que científico ou tecnológico. Ônibus espaciais e espaçonaves russas regularmente transportam suprimento e tripulação para visitas de longa duração. Mas os humanos continuam empacados na órbita baixa.

Enquanto isso, dois governos tentaram repetir a coragem vagamente reminiscente do desafio proposto pelo presidente John F. Kennedy em 1961, de levar homens à Lua "antes que esta década termine".

Em 1989, o presidente George Bush estabeleceu novas metas para tirar o programa espacial de sua letargia forçada. Uma frota de foguetes de lançamento de carga pesada seria desenvolvida para missões robóticas e humanas além da órbita baixa. Astronautas retornariam à Lua para estabelecer postos permanentes e depois voariam para Marte, talvez até 2019. A resposta, quase imediata, foi a inação.

O presidente George W. Bush fez apelo similar. Após o desastre com o Columbia em 2003, ele introduziu um "novo olhar" para tirar do apuro o programa espacial. Ele incluía sistemas de propulsão pós-ônibus espacial e veículos tripulados. O objetivo era levar astronautas de volta à Lua até 2020. Algum tempo depois, a Marte.

Mas os custos de guerras e cortes de impostos deixaram pouco dinheiro para apoiar o empreendimento. Embora vários bilhões de dólares já tenham sido investidos em equipamento avançado, as metas parecem ilusórias, e o apoio popular, pequeno.

Novamente, a lição da experiência, tantas vezes ignorada, diz que a Apollo não é um modelo realista para esforços futuros na exploração espacial. Chegar à Lua foi, acima de tudo, uma campanha na Guerra Fria. A União Soviética era o adversário temido, ainda mais após a surpresa representada pelo Sputnik e o voo de Yuri Gagarin que fez dele o primeiro homem no espaço, na primavera russa de 1961.

O cientista político John M. Logsdon, da Universidade George Washington, fez um estudo sobre o processo de tomada de decisão até a Apollo. Logsdon concluiu que a Apollo foi "um produto de uma época específica da história" e um programa intensivo singular que respondeu a uma ameaça percebida pelo país. O programa não representou um compromisso forte da sociedade com a exploração do espaço aberto.

Norman R. Augustine, executivo da indústria espacial, reconheceu a situação quando liderou a força-tarefa que contribuiu para as propostas do primeiro presidente Bush. "O grande condutor do programa espacial costumava ser a competição com os soviéticos", disse Augustine na época. "Hoje, não existe mais aquela competição clara, mas os valores fundamentais da exploração que nos impelem. Eles são menos tangíveis, mas não menos importantes."

Se existe algo de claro e encorajador nas propostas do presidente Barack Obama é o reconhecimento da excepcionalidade da Apollo. Augustine também participou do comitê que aconselhou Obama, e seu ponto de vista sobre mudar a matriz política aparentemente amadureceu.

"Temos tentado reviver a Apollo há 40 anos, sem sucesso", disse o vice-gestor da Nasa, Lori B. Garver, em entrevista com editores e repórteres do New York Times. "Por tempo demais a Nasa prometeu muito e entregou pouco, e agora vamos fazer as coisas diferente."

Veremos. Os comitês do Congresso não começaram a examinar as propostas e os modestos aumentos de orçamento para a Nasa. O plano do governo talvez seja "corajoso e transformador", nas palavras de Garver, mas vários aspectos provavelmente gerarão controvérsias ou pelo menos exigirão um estudo mais profundo.

Em contraste com o passado, o novo plano não estabelece em definitivo calendários, estimativas de custo ou destinos. Também não existe uma retórica extravagante sobre conhecimento e aventura. A eloquência de Kennedy sobre navegar "nesse novo oceano" foi efetiva primeiramente porque a nação sentia a necessidade de demonstrar sua superioridade tecnológica na guerra e na paz.

Não ter metas e alvos específicos traz o risco de fazer o programa perder o rumo. Como primeiro passo, o governo propôs abandonar o atual plano de retornar à Lua até 2020. O desenvolvimento do foguete e da cápsula de tripulação para esses voos seria interrompido, embora parte da pesquisa possa seja usada em veículos futuros.

Funcionários da Nasa afirmam que as projeções mostram que, dependendo do financiamento e do progresso no desenvolvimento de novas tecnologias, a próxima aventura com astronautas pode acontecer em cinco ou seis anos. O primeiro objetivo nesse "caminho flexível" é apenas recuperar a capacidade de voar além da órbita baixa, perdida anos atrás com a desativação do foguete lunar Saturn 5. No final, quando os meios estiverem disponíveis e o espírito nacional estiver em consonância, Lua, asteroides e Marte serão os destinos mais prováveis.

Alguns elementos do novo plano podem ser populares. Um compromisso de tornar outros países parceiros deve distribuir custos. Essa prática tem sido encorajadora na Estação Espacial Internacional.

A proposta de terceirizar o desenvolvimento e a propriedade de novos equipamentos de voo deve ganhar o apoio de conservadores. Isso também levanta perguntas. A Nasa vai ser capaz de manter o controle de qualidade e segurança dos novos veículos que, na prática, vai alugar para suas missões com astronautas? Será que o governo está transferindo para mãos privadas uma influência indevida sobre a busca de metas nacionais no espaço?

O programa espacial conseguiu alguns grandes sucessos desde a chegada à Lua. Não devem jamais ser esquecidas as explorações robóticas da família de planetas do Sol e as imagens cósmicas capturadas por instrumentos de visão longínqua como o Telescópio Espacial Hubble.

Embora os substitutos robóticos possam ir mais longe e fazer descobertas a um menor custo, o plano espacial de Obama ao menos nos lembra, se nada mais, de que o fogo arrefecido ainda arde e pode até mesmo iluminar o caminho para terras distantes. Os humanos provavelmente não descansarão até voltarem a viajar eles mesmos em suas tecnologias.

Fonte: John Noble Wilford (The New York Times) - Tradução: Amy Traduções - via Terra - Imagem: NASA

Saiba mais: o robô-helicóptero inglês

Apelidado de 'panela voadora', o robô-helicóptero parece ser uma improvável arma na guerra contra o crime. Mas, provando sua eficiência, ele cumpriu sua tarefa com êxito, ao auxiliar na prisão de um ladrão de carros na Inglaterra.

O helicóptero em miniatura ou drone - operado por controle remoto - foi implantado pela polícia de Merseyside, um condado, localizado no noroeste da Inglaterra.

Usando o dispositivo na câmara integrada e tecnologia de imagem térmica, o operador foi capaz de pegar o suspeito através do calor de seu calor. Em seguida, patrulhas a pé - seguindo as orientações de posicionamento do suspeito pelo drone - foram direto para sua localização. Os policiais encontram um jovem de 16 anos de idade, que estava escondido no mato ao lado do canal de Leeds-Liverpool, em Litherland, Merseyside.

O drone, que mede 3 pés de ponta a ponta, utiliza quatro pás de fibra de carbono no rotor, usadas em veículos aéreos não tripulados (UAV), tecnologia originalmente projetada para reconhecimento aéreo militar.

A bateria do dispositivo pode alimentar uma gama de câmeras conectada ao corpo do aparelho, incluindo as CCTV de vigilância ou câmeras de imagem térmica.

Ele foi projetado para pairar quase silenciosamente acima das cenas de crime e enviar imagens ao vivo para os agentes em solo, mas a unidade pode também "empoleirar-se e espiar" de uma plataforma sólida, permitindo que o operador capture horas de filmagens a partir de um ponto de vista oculto.

A polícia de Merseyside é uma das poucas forças que possui o dispositivo que custa £ 40.000 cada, o que é mais barato, para uso em operações de pequena escala, do que um helicóptero convencional.

A polícia tem usado os drones há dois anos, principalmente para ajudar em operações de busca e salvamento e, as vezes, em operações para execução de mandados apreensão de drogas e repressão ao comportamento anti-social.

Em agosto, a polícia de Derbyshire, usado uma aeronave semelhante, sofreu protestos do pessoal do Festival British National Party's Red, White and Blue, em Condor, Derbyshire.

Estuda-se, agora, uma forma de o aparelho poder ser usado para dar auxílio além da polícia, para ambulâncias e bombeiros.

Os drones espiões são considerados o futuro do policiamento, embora os críticos têm expressado preocupações de que eles poderia ser uma extensão preocupante do "Big Brother" na Grã-Bretanha.

No último mês, o fabricante de armamento BAE Systems anunciou que estava se adaptando ao estilo militar UAV para um consórcio de agências do governo liderado pela polícia de Kent.

Documentos mostram que a força policial espera começar a utilizar os aviões espiões nas Olimpíadas de 2012.

A BAE Systems informou que os drones poderiam eventualmente serem usado para espionar a população civil, para vigiar motoristas suspeitos de condução anti-social, para a vigilância urbana secreta e para acompanhar "a gestão dos resíduos" pelos conselhos locais.

Fonte: Daily Mail (editado)

Prisão de ladrão por robô-helicóptero pode levar polícia inglesa para o tribunal

Força policial não tinha autorização para usar dispositivo em áreas povoadas

Robô leva câmeras de imagens em infravermelho para encontrar pessoas pelo calor do corpo

A prisão pela polícia da cidade inglesa de Merseyside foi saudada, em declaração à imprensa, na semana passada, como um caso de sucesso na história da polícia.

Mas, ao usar seu recém-comprado veículo aéreo não tripulado (UAV, na sigla em in inglês), a força policial pode ter infringido a lei porque não tinha permissão da autoridade de aviação civil inglesa (CAA, na sigla inglesa) para que o robô pudesse voar.

A informação foi revelada nesta terça-feira (16) pelo jornal inglês Daily Mail.

A polícia de Merseyside, uma das três forças inglesas que usam esses robôs-helicópteros, foi forçada a aterrissá-los e está sendo investigada por um departamento da CAA.

Policiais usaram o robô (também conhecido como drone), equipado com câmeras de infravermelho que detectam o calor humano, para perseguir dois suspeitos, que tinham roubado um carro na cidade inglesa de Bootle, no dia 26 de janeiro.

Um deles, de 20 anos, foi preso em flagrante. Um menor de 16 anos que fugiu e se escondeu no meio de várias moitas a 100m dali foi rastreado pelo robô.

O inspetor Nick Gunatilleke, da Força-Tarefa de comportamento antissocial da polícia, que opera o drone, anunciou, em comunicado, a prisão na última quarta-feira (10).

- A polícia está sempre atrás de novas tecnologias para nos ajudar na luta contra o crime, e essa prisão mostra o valor de ter algo como este robô, um poderoso recurso.

Mas a polícia de Merseyside parece ter feito vista grossa para uma nova lei que passou a vigorar no dia 1o de janeiro de 2010, criada por causa da insegurança causada pelo voo desses robôs em áreas residenciais.

Um porta-voz declarou que a polícia já se candidatou a uma licença.

- Como a força policial ficou sabendo da mudança na lei, todos os voos do robô foram suspensos até que a licença seja concedida.

Fonte: R7 - Foto: Reprodução

Líder do Hamas teria sido morto por esquadrão europeu

Mahmoud al-Mabhouh foi encontrado em seu quarto de hotel em Dubai; polícia não descarta ação do Mossad

O chefe de polícia de Dubai disse nesta segunda-feira, 15, que um esquadrão de 11 integrantes, com passaportes europeus e disfarçados com perucas, barbas falsas e roupas de jogador de tênis estão por trás do misterioso assassinato de um comandante do Hamas em seu quarto de hotel, no mês passado, no emirado. As autoridades também divulgaram fotografias dos 11 suspeitos.

O general Dhahi Khalfan Tamim não implicou diretamente Israel na ação, como o grupo militante islâmico havia feito. No entanto, os detalhes divulgados nesta segunda são as mais abrangentes acusações das autoridades de Dubai desde que o corpo de Mahmoud al-Mabhouh foi encontrado no dia 20 de janeiro em seu quarto de hotel, nas proximidades do aeroporto internacional de Dubai.

A polícia de Dubai irá emitir mandados de prisão para os 11 europeus identificados como suspeitos pelo assassinato. Entre eles há cidadãos de Grã-Bretanha, Irlanda, Alemanha e França.

Segundo o policial, um importante suspeito, portador de passaporte francês, deixou Dubai com destino a Munique, via Qatar. Ele não descarta o envolvimento do Mossad (serviço de inteligência de Israel). "Quando prendermos esses suspeitos saberemos quem foi o mentor."

Tamim contou detalhes da operação altamente organizada nas horas anteriores ao assassinato, claramente realizada com o conhecimento dos movimentos da vítima. Segundo ele, os assassinos passaram menos de um dia no país. Testes indicaram que al-Mabhouh morreu por sufocamento, mas exames laboratoriais ainda estão sendo realizados para detalhar outros fatores para sua morte.

Metodologia

Durante a coletiva de imprensa realizada nesta segunda, Tamim mostrou vídeos de segurança do grupo de assassinos chegando em voos separados a Dubai no dia anterior ao que al-Mabhouh foi encontrado morto. Os integrantes do suposto esquadrão hospedaram-se em hotéis diferentes. Nas imagens de segurança, a única mulher do grupo de suspeitos parece estar usando uma peruca e, algumas vezes, um grande chapéu e óculos de sol, para se misturar aos turistas. Os demais também tentam parecer turistas, usando roupas de tenistas e carregando raquetes.

Os suspeitos são vistos entrando e saindo do hotel, juntos ou em pares, no lobby do hotel e entrando e saindo do elevador no andar em que al-Mabhouh estava hospedado. Eles aparecem individualmente, algumas vezes em pares ou em grupos de três ou quatro.

De acordo com Tamim, eles pagaram todas as contas em dinheiro e usaram diferentes cartões de telefone celular para não deixar pistas. O assassinato levou apenas dez minutos. Em alguns momentos da ação, vários integrantes do esquadrão seguiram o homem do Hamas - até mesmo correndo para pegar o mesmo elevador que ele para determinar o número de seu quarto - e se hospedaram em um quarto próximo. Quatro assassinos do grupo mais tarde entraram em seu quarto no hotel Al-Bustan Rotana enquanto ele estava fora, usando um aparelho eletrônico para abrir a porta. Eles esperaram até que al-Mabhouh voltasse.

O grupo também foi cuidadoso em não tirar nada do lugar no quarto e, de alguma forma, trancar a porta do lado de dentro para que a vítima não percebesse que havia pessoas estranhas no interior. Após a ação, o grupo foi para o aeroporto. Alguns pegaram aviões para a Europa e outros para a Ásia.

"O Hamas não nos disse quem ele era. Ele andava sozinho", disse Tamim, explicando que as autoridades não sabiam que al-Mabhouh era uma figura tão importante. "Se ele era um líder tão importante, por que não havia pessoas o escoltando?", questionou. O assassinato ocorreu cerca de cinco horas depois de al-Mabhouh ter chegado ao hotel. Todos os 11 suspeitos deixaram os Emirados Árabes Unidos 19 horas após terem chegado.

Prisão

O policial afirmou que os mandados de prisão serão expedidos em breve.

Tamim afirmou ainda que dois palestinos suspeitos de apoio logístico à morte de Mabhouh foram presos. A TV Al Arabiya disse que a dupla foi entregue pela Jordânia.

Em nota, o chefe de polícia disse que os Emirados Árabes Unidos, onde há pouca criminalidade, "não permitirão que seu território seja usado como arena para acerto de contas, qualquer que seja sua natureza ou a causa, ou qualquer que seja a filiação dos envolvidos." "Os Emirados são um país de justiça e estado de direito," acrescentou.

Foto do esquadrão divulgada pela polícia de Dubai

Fonte: Agência Estado via Estadão (com informações da Associated Press e Reuters) - Foto: AP/Assessoria de Imprensa de Dubai

Recuperada peça de caixa-preta de avião que caiu no Líbano

A última peça das caixas-pretas do avião etíope que caiu no litoral do Líbano em 25 de janeiro foi recuperada hoje pelas equipes de busca, disseram fontes militares à Agência Efe.

Na parte achada, estão registradas as conversas mantidas pelos pilotos do avião, que ajudarão a esclarecer as causas do acidente que matou as 90 pessoas que estavam a bordo de um Boeing da Ethiopian Airlines.

A peça foi achada nas águas da localidade de Naame, onde foram encontradas a maior parte do avião e o restante das peças das duas caixas-pretas da aeronave, enviadas à França para análise.

Segundo a imprensa libanesa, até agora 60 corpos foram recolhidos e identificados.

O avião caiu poucos minutos após decolar do Aeroporto Internacional Rafik Hariri, em Beirute.

As primeiras hipóteses são de que o mau tempo causou o acidente, ocorrido em meio a uma forte tempestade. As autoridades libanesas já descartaram um possível atentado. O jornal "Al Akbar" informou que uma falha em uma das turbinas pode ter causado a tragédia.

Fonte: EFE via G1

Mais:

Segunda caixa-preta de avião que caiu no mar próximo ao Líbano é encontrada

Bebê ganha passagens aéreas até os 21 anos por nascer em avião na Bolívia

Criança que nasceu em pleno voo de uma companhia comercial boliviana ganhou passagens aéreas grátis até completar 21 anos, além de uma bolsa de estudos, de acordo com um funcionário da companhia.

A menina nasceu no domingo à tarde, quando um avião de Transportes Aéreos Militares (TAM), pertencente a Força Aérea Boliviana (FAB), transportava sua mãe de uma cidade do sul do país até La Paz, informou o porta-voz da empresa o Tenente Coronel Jerry Holters.

Holters disse à imprensa que a criança receberá passagens grátis até os 21 anos para viajar por todo país e uma bolsa para estudar na Unidade Educativa da FAB.

A mãe, Lourdes Mamani, deu à luz 15 dias antes do previsto a 24 mil pés de altura e assistida por um médico e uma enfermeira, ambos passageiros que estavam à bordo da aeronave, indicou a companhia. A criança recebeu o nome de Tami Fabiola em homenagem a companhia.

O bebê, segundo filho de Lourdes, foi internado um um hospital próximo ao aeroporto de La Paz. Na segunda-feira, a mulher disse aos médicos locais que havia começado a sentir as dores do parto. De acordo com boletim médico, mãe e filha passam bem.

Fonte: AP via Zero Hora - Foto: Willy Arsimendi (passageiro)

Congonhas cancela 40% dos voos só pela manhã

Principal motivo é a falta de procura por passagens no feriado de Carnaval

A falta de procura por passagens aéreas nesta terça-feira (16), feriado de Carnaval, provocou o cancelamento de cerca de 40% dos voos no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. De acordo com a Infraero, estavam previstas 75 decolagens – destas, 31 foram canceladas até as 11h.

Segundo informações da assessoria de imprensa da estatal em Congonhas, a estimativa é que até o final do dia possam ser cancelados até 60% dos voos.

No aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), dos 97 voos programados, dez foram cancelados até as 11h. De acordo com informações do último balanço da Infraero, das 839 decolagens programadas em todos os aeroportos do país, 173 foram canceladas – o que corresponde a 20,6% de suspensão de voos.

A baixa procura por passagens durante o Carnaval provoca o cancelamento dos voos domésticos. Na segunda-feira (15), quase 30% dos voos foram cancelados em todo o Brasil. Dos 2.175 programados, 627 foram cancelados

Fonte: R7

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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O Lockheed P-3C Orion, prefixo 161595/595, da Marinha dos EUA (US Navy), pronto para aterrissar no Aeroporto Internacional de Portland (PDX/KPDX), no Oregon, EUA, em 11 de maio de 2009.

Foto: Tyler Rogoway (Airliners.net)

Monomotor faz pouso forçado no interior de SP

Aeronave pousou em pastagem, na cidade de Anhembi.

Ninguém foi achado no local; polícia suspeita de tráfico de drogas.




Um monomotor com capacidade para dois lugares fez um pouso forçado em uma área de pastagem, na manhã desta segunda-feira (15), em Anhembi, a 255 km de São Paulo. O local fica a 7 km do centro da cidade.

O avião foi encontrado pelo caseiro da fazenda. Como a porteira da fazenda estava arrombada, Nivaldo Donizete Pereira da Silva ficou assustado e chamou a polícia. "Achei que tinha alguém machucado, chamei a polícia e levaram embora. Assutei né", conta o funcionário.

Pela dificuldade de acesso, a polícia acredita que os ocupantes tenham usado um GPS para pedir ajudar e retirar a carga do avião. "Durante a madrugada, foi observado que há rastros de pneu. Possivelmente, alguém veio resgatar. Tiraram alguma coisa do avião e passaram pelo vão da cerca", explica Carlos Magno, policial militar.

No pouso forçado, a hélice, parte das asas e o trem de pouso foram danificados. No chão, estão as marcas da aterrissagem forçada. Como não havia ninguém no avião, os policiais fizeram buscas na região, mas ninguém foi encontrado.

Dentro da aeronave os policiais encontraram uma bússola artesanal, com um mini-cd e um galão com uma mangueira. A suspeita é que o combustível tenha acabado durante o voo.

Segundo informações da Agência Estado, durante perícia foram encontrados documentos do avião, como certificados e autorização de voo. Ainda não há informação sobre o dono do avião e de seus ocupantes.

A aeronave foi retirada da fazenda por um caminhão-guincho e levado para o pátio, em Anhembi.

Uma das hipóteses investigadas pela polícia da região é que o voo tenha ligação com o tráfico de drogas.

Em um ano, três aeronaves pequenas fizeram pousos forçados na região centro-oeste paulista. Em fevereiro de 2009, em Fartura, um avião foi encontrado abandonado em uma estrada rural. Na época, a Anac, a Agência Nacional de Avião Civil, informou que os documentos estavam vencidos. Em junho, em Herculândia, a hélice de uma aeronave de treinamento se soltou, uma hora após a decolagem do aeroporto de Tupã. Piloto e co-piloto tiveram ferimentos leves.

Fontes: G1 / TV Tem / Solange Spigliatti (Agência Estado) via Estadão

Nota do Autor:

Observando a reportagem da TV Tem, nota-se que parte do prefixo da aeronave foi apagado, porém, quando o cockpit é mostrado, observa-se no painel a inscrição RKM, que, associada ao PU visível na fuselagem, nos leva a identificação da aeronave como sendo o ultraleve Inpaer Conquest 210, prefixo PU-RKM (foto abaixo).

O ultraleve no Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas (SP), em 25.07.2008 - Foto: Raphael Vidotto Carvalho (Airliners.net)

NASA decide prolongar a missão da 'Endeavour' até ao dia 21

A NASA decidiu prolongar a missão da nave espacial Endeavour em mais um dia, totalizando assim 14 dias no espaço. Uma decisão que foi divulgada no dia em que os astronautas Nicholas Patrick e Bob Behnken, britânico e norte-americano respectivamente, aproveitaram as seis horas em que estiveram no exterior da Endeavour para proceder à instalação dos cabos de alimentação para o novo módulo Tranquility e Cupola, já acoplado à Estação Espacial Internacional.

O segundo passeio espacial desta missão destinada a modernizar a Estação Espacial Internacional durou quase seis horas. No interior do novo módulo Tranquility, o piloto Terry Virts, a especialista Kathryn Hire e ainda dois habitantes da estação, Jeff Williams e Soichi Noguchi, estão a trabalhar em paralelo para completar a configuração dos sistemas e dos mecanismos internos.

O Tranquility, de construção europeia, irá conter o sistema de suporte de vida mais sofisticado que já alguma vez foi enviado para o espaço, permitindo limpar e controlar a atmosfera em toda a estação espacial. Além disso, estará também equipada com banheiros.

Por seu turno, o módulo Cupola é uma espécie de varanda para o espaço, que terá uma janela central e outras seis laterais. Estas janelas estarão munidas de persianas protectoras contra micrometeoritos, oferecendo assim uma vista ilimitada da Terra.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: NASA

Fortes rajadas de vento deixam aeroporto Hercílio Luz fechado por 40 minutos em Florianópolis

Pousos e decolagens foram impedidos das 19h40min às 20h20min

Raios, trovoadas e fortes ventos marcaram temporal no início da noite na capital de Santa Catarina

Por causa das fortes rajadas de vento e da chuva no início da noite desta segunda-feira, a pista de voos do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, ficou fechada por 40 minutos.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), somente um voo atrasou por causa da interdição. A pista foi liberada para pousos e decolagens às 20h20min.

Por medida de segurança, se for preciso, a pista pode voltar a ser interditada por causa do temporal na capital catarinense.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Daniel Conzi (clicRBS)

Ventos contrários de grande intensidade obrigam voo de Lisboa a Cancún a fazer escala técnica nos Açores

Um avião da companhia portuguesa White Airways que realizava hoje (15) o voo charter de Lisboa, em Portugal, para Cancún, no México, foi obrigado a fazer uma escala técnica no Aeroporto de Santa Maria, na ilha de mesmo nome, nos Açores.

Uma fonte autorizada da companhia informou que a razão para a escala não programada foi a necessidade de reabastecer o avião, pois os fortes ventos contrários que se faziam sentir na rota para o México, aumentariam em quase 50% a duração do voo.

A fonte disse ao PressTUR que o avião teve pela frente ventos na ordem dos 200 km/hora, designados na aviação como jet stream, fazendo com que a duração do voo, normalmente na ordem das nove horas, aumentasse para as 13 horas e, portanto, para além da autonomia do avião, um Airbus A310.

A mesma fonte informou ao PressTUR que, desde dezembro, quando se começaram a ocorrer condições climáticas muito adversas, esta situação já se repetiu por oito vezes nas ligações charter com Cancún e com Varadero, quando normalmente, a companhia não enfrenta uma situação deste tipo mais de uma a duas vezes por ano.

“É uma situação rara, mas desde dezembro tem acontecido com alguma frequência”, disse, informanddo que o avião costuma voar a velocidade de cruzeiro na ordem dos 800 km/hora, que cai para os 600 km/hora quando enfrenta esses ventos.

A fonte referiu que é uma situação que causa custos adicionais “significativos” para a companhia, que evitou quantificar, e admitiu que é um transtorno para os passageiros, porque o voo é mais prolongado.

“Mas temos feito tudo para manter a qualidade de serviço, nomeadamente temos estado a servir mais uma refeição a bordo, entre Lisboa e Santa Maria”, disse a fonte, que salientou que a White não poderia deixar de fazer essa escala, sob pena de pôr em causa a segurança do voo.

A fonte sublinhou ainda que a companhia tem avisado os seus clientes, os operadores turísticos, quando se verifica esse tipo de condições, bem como no check-in e a bordo os passageiros têm sido informados da situação.

O voo hoje da White para Cancún partiu de Lisboa às 12h13 minutos.

Fonte: Presstur

Mulher dá à luz em pleno voo na Bolívia

Uma mulher boliviana deu à luz no corredor de um avião British Aerospace BAe 146-200que voava entre a cidade de Tarija e a capital do país, La Paz, com a ajuda de um médico que estava no mesmo voo, informou domingo o diário local "La Razón".

Willy Arismendi, um dos passageiros do voo 775 da TAM - Transporte Aéreo Militar, a companhia aérea das Forças Armadas bolivianas, relatou ao jornal que o caso ocorreu por volta das 19 horas locais de domingo (14).

"Vimos que as comissárias de bordo cercaram a mulher, e um passageiro se identificou como médico para saber o que se passava com a senhora. Minutos mais tarde foi colocada no corredor do avião. Todos acreditavam que só se tratava de dores intensas", disse o passageiro.

As comissárias instruíram os demais passageiros a permanecer em seus assentos e dez minutos depois a mulher deu à luz a uma menina, poucos momentos antes de a aeronave pousar no aeroporto internacional de El Alto, nas proximidades de La Paz.

Uma ambulância já esperava na pista do aeroporto pela mulher e a criança, e as duas foram levadas para um hospital, acrescentou o "La Razón".

Fontes: Angola Press / Aviation Herald / La Razón (Bolívia) - Foto: Willy Arsimendi (passageiro)

Piloto larga voos comerciais para representar o Brasil no Red Bull Air Race

O piloto Adilson Kindlemann, 36 anos, vai representar o Brasil na edição deste ano do Red Bull Air Race, uma espécie de corrida mundial aérea que mescla acrobacias com muita velocidade. Até o ano passado, Kindlemann pilotava aviões comerciais, tendo mais de 11 mil horas de voo no currículo, e disputava os torneios acrobáticos paralelamente. No entanto, em 2010, ele foi obrigado a deixar o cargo para se preparar para o campeonato.

Brasileiro Adilson Kindlemann trabalha para começar bem na competição internacional

Apaixonado por aviação, o paulista de Registro se mudou para Curitiba em 1991. “Comecei a trabalhar como mecânico no Aeroporto de Bacacheri. Depois fui fazendo cursos de pilotagem e de acrobacia de aviões. Em 1995, comecei a voar em jato e em 2001, 2002 e 2003 fui campeão brasileiro de acrobacia aérea”, disse o atleta, que também disputou o campeonato europeu em 2008 e o mundial no ano passado.

O desempenho do brasileiro chamou a atenção dos organizadores do Red Bull Air Race, que o convidaram para iniciar o ingresso no campeonato. “Eles têm alguns olheiros e usam alguns critérios para escolher os competidores, como a parte técnica e o talento em si. Todo ano eles têm alguns pré-selecionados e eu entrei na fila em 2007. Depois passei pelo treinamento de qualificação e tirei o que eles chamam de superlicença”, explicou Kindlemann.

Na Red Bull Air Race, os competidores utilizam dois modelos de aviões norte-americanos, o Edge 540 e o MXS-R. O brasileiro vai utilizar o MXS-R, que, segundo ele, é fabricado com fibra de carbono e é um pouco mais leve do que o outro. Para manter a pesagem ideal do conjunto, o atleta precisa malhar e tentar se manter entre 80 kg e 82 kg.

“As equipes são formadas por apenas três pessoas. Além do piloto, tem um mecânico e o coordenador do time, que cuida desde a organização de detalhes dos voos, como também da parte de fora do evento, como as entrevistas”, detalhou o brasileiro.

Em 2007, o Rio de Janeiro recebeu uma etapa da categoria e Kindlemann estava entre o público de 1 milhão de pessoas que acompanharam o evento. Na ocasião, o piloto decidiu que queria integrar o time de atletas da competição e foi em busca do sonho.

Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Londres, Barcelona e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. O sistema de competição é parecido com os treinos classificatórios da Fórmula 1, pois os atletas que fazem os piores tempos vão sendo eliminados. No final, os quatro melhores tempos disputam o título da etapa.

Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Neste ano, os organizadores ainda não divulgaram o calendário oficial, mas a primeira etapa está confirmada para os dias 26 e 27 de março, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Felipe Munhoz (UOL Esportes)

Passageiro é detido no aeroporto após furtar colete salva-vidas do avião

O voo doméstico R3-485 entre as cidades de Yakutsk a Novosibirsk, na Rússia, transcorreu sem qualquer intercorrência até a aterrissagem, nesta segunda-feira (15).

Após o desembarque dos passageiros, a tripulação do Boeing 737-700, prefixo VQ-BEO, da Yakutia Airlines, preparava-se para o próximo voo, quando uma comissária de bordo deu pela falta de dos coletes salva-vidas (life vest) sob um dos assentos da aeronave e, imediatamente, alertou a autoridade aeroportuária.

Comissária de bordo faz demonstração antes da decolagem do uso de um colete salva-vidas

O passageiro que ocupava o assento foi parado antes de sair do aeroporto e o colete salva-vidas foi encontrado em sua bagagem.

O passageiro admitiu que havia pegado o colete salva-vidas pensando que seria muito útil durante a pescaria que iria participar. Ele foi acusado de por em perigo a segurança a bordo da aeronave e pode pegar até três anos de prisão.

Fonte: Aviation Herald - Foto: istockphoto.com

Colisão com pássaro causa pouso de emergência na Flórida

Um avião fez hoje (15) um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood, na Flórida, Estados Unidos, após colidir com pelo menos um pássaro no momento da decolagem, mas nenhum dos 215 passageiros e tripulantes ficou ferido.

Funcionários do aeroporto observam o para-brisa rachado do Airbus da Spirit Airlines - Foto: Reprodução/CBS

O Airbus A321-200, prefixo N588NK, da companhia Spirit Airlines havia saído do aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, em direção ao Aeroporto La Guardia, em Nova York, quando uma ave se chocou contra a parte dianteira do avião caindo logo abaixo do para-brisa do primeiro oficial, informou a Administração Federal de Aviação americana (FAA, na sigla em inglês).

O voo NK-758 retornou imediatamente ao Aeroporto de Fort Lauderdale e fez um pouso de emergência na pista 27R, 36 minutos após a partida, sem nenhum contratempo, de acordo com imagens transmitidas pelo "Canal 7".

Os passageiros retomaram o voo a bordo do Airbus A319-100, prefixo N534NK, colocado a disposição em substituição a aeronave envolvida no incidente. A chegada a Nova York se deu com um atraso de 4 horas.

O Airbus da Spirit Airlines que atingiu um pássaro é o visto em primeiro no Aeroporto de Ft. Lauderdale - Foto: Joe Cavaretta (Sun Sentinel)

Nas últimas três décadas, as aves causaram 668 incidentes aéreos nos EUA, mas só em 34 ocasiões os aviões sofreram danos graves e registraram 54 feridos e um morto, segundo números da FAA.

Os aviões em geral são afetados por pombas, corujas, gaivotas e gansos. No ano passado, segundo dados da FAA, cerca de 20 aviões colidiram com essas aves.

Em janeiro de 2009, um Airbus A-320 da companhia US Airways pousou no rio Hudson, em Nova York, logo após decolar do aeroporto de La Guardia com destino a Charlotte, na Carolina do Norte, após colidir com um bando de pássaros. Os 155 passageiros foram resgatados a salvo.

Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald

Entregue o segundo Dash da Sata

O segundo Dash Q400 NextGen chegou ontem a Ponta Delgada.

O Bombardier Q400 NextGen ainda com a matrícula canadense C-GBIY

Aterrissou ontem (14), por volta das 21:00 (hora lcoal), em Ponta Delgada, nos Açores, o segundo Bombardier Q400 NextGen que faz parte do conjunto de quatro novas aeronaves Bombardier Q400 NextGen que constituem a segunda fase da renovação da frota da Sata Air Açores.

A transportadora aérea açoriana, que em Julho de 2009 iniciou a primeira fase de aquisição da nova frota, com dos dois Bombardier Q200, tem agora em Ponta Delgada o segundo Q400.

O avião, com a matrícula CS-TRE, saiu de Toronto às 12h17 (horas locais dos Açores) com destino a St. Johns (onde fez escala para abastecimento) numa viagem que demorou 03h30. Depois do reabastecimento, o avião partiu de St. Johns para Ponta Delgada numa viagem que teve uma duração de quatro horas. A tripulação foi constituída pelo Comandante Noé Cerqueira (Piloto Chefe da Sata Air Açores) e pelo Comandante Michael Bannock, piloto e fundador da Worldwide Aircraft Ferrying Limited (WWAF), companhia canadiana de entrega de aviões, cuja licença foi validada pela autoridade aeronáutica nacional, INAC.

Fonte: Jornal Diário (Açores) - Foto: Blog O Pico e os Aviões

Portugal: Aviões sem qualquer controle nos aeródromos nacionais

Casos como o sequestro e queda da avioneta em Tires podem acontecer a qualquer altura. Nos aeródromos não é exigido plano de voo e procedimentos de segurança são mínimos

Aviões como o PAC 750 XL que sexta-feira foi sequestrado em Évora e se despenhou próximo de Tires circulam pelo espaço aéreo português sem plano de voo nem qualquer tipo de controlo, avançaram ao DN fontes policiais e ligadas à aviação civil. Isto numa altura em que são cada vez mais apertados os controles de segurança nos aeroportos.

Com capacidade para transportar nove passageiros ou 17 para-quedistas e uma autonomia de voo superior a mil quilômetros, o PAC 750 de matrícula alemã descolou por volta das 16.25 de sexta-feira sem qualquer plano de voo, conforme disse o diretor do aeródromo de Évora, comandante Lima Bastos, acrescentando que à exceção do piloto não existia sequer informação sobre os ocupantes do aparelho.

"Não é obrigatória a existência de plano de voo à saída do aeródromo de Évora, uma vez que se trata de espaço aéreo não controlado", confirma um piloto de aviação civil, acrescentando que esta é a "regra" na "quase totalidade" dos aeródromos nacionais. Apenas os voos acima dos mil pés de altitude (300 metros) obrigam à apresentação de um plano de voo.

Todas as semanas, centenas de aeronaves - entre pequenos aviões utilizados em atividades turísticas, como lançamento de para-quedistas, transporte de passageiros e ultraleves - circulam por aeródromos e pistas espalhadas pelo País, descolando e aterrando sem qualquer tipo de controlo.

"Entram e saem do espaço aéreo português, vão a Espanha ou a Marrocos e aterram sem qualquer tipo de fiscalização", diz fonte policial, recordando que a Polícia Judiciária já por diversas vezes alertou para a possibilidade de algumas destas pistas poderem ser utilizadas em operações desencadeadas por organizações terroristas ou ligadas ao tráfico de droga. A mesma fonte critica a "facilidade" com que "se entra e sai deste tipo de aviões", sem que seja feita a identificação dos passageiros ou exista qualquer tipo de segurança.

No caso do PAC 750 XL, cujo voo alegadamente destinado à captação de imagens aéreas estaria marcado há mais de duas semanas, o passageiro conseguiu levar para o interior do aparelho uma carabina e uma pistola sem que tivesse passado por qualquer tipo de controlo. Sentou-se no lugar do co-piloto. Puxou de uma das armas e tomou conta do avião. Só o sangue-frio do piloto sueco que seguia aos comandos evitou uma queda em Lisboa.

Mikael Anderson, de 30 anos, contou que depois de enfrentar o sequestrador e de lhe ter conseguido tirar a arma, cortou o combustível e iniciou uma arriscada manobra de aterragem em Tires, da qual resultaram apenas danos na asa esquerda e no trem de aterragem do aparelho. Já com o avião no chão, o homem, J. Oliveira, um ex-militar suspeito de horas antes ter disparado sobre um vizinho em Fortios, próximo de Portalegre, suicidou-se com um tiro na cabeça, de acordo com fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Para além da falta de controlo ao nível dos "utilizadores deste tipo de aviões, designadamente dos passageiros", fonte policial contatada pelo DN refere que se levantam outros problemas a nível de segurança e recorda, a "título de exemplo", os recentes casos dos "espanhóis e da Praia Verde".

O primeiro remonta a Junho de 2008 quando a polícia apreendeu duas avionetas de matrícula espanhola, que se encontravam estacionadas no aeródromo de Évora, na sequência de uma operação que levou ao desmantelamento de uma rede suspeita de introduzir em Espanha grandes quantidades de cocaína e haxixe através da utilização de pequenos aeródromos e pistas florestais.

O segundo caso ocorreu na manhã de 27 de Março de 2009. O sistema de defesa aérea espanhol alertou a Força Aérea Portuguesa para a aproximação de uma aeronave proveniente de Marrocos, suspeitando-se que estaria relacionada com tráfico de droga. Um F-16 deslocou do Montijo acabando por interceptar a aeronave, cujo piloto conseguiu aterrar e colocar-se em fuga.

Fonte: Luís Maneta (Diário de Notícias - Portugal)

Astronautas da ISS instalam mirante espacial

Os astronautas do ônibus espacial Endeavour a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) instalaram nesta segunda-feira, com a ajuda de um robô, o módulo Cupola - uma espécie de mirante do espaço- no módulo Tranquility, indicou a Nasa.

Apesar de algumas dificuldades com os pernos que devem fixá-lo, os astronautas do Endeavour, que estão na ISS desde quarta-feira, utilizaram o braço robótico da estação para ligar o Cupola ao Tranquility.

Dezesseis pernos no total mantêm o Cupola fixado ao Tranquility, o último módulo pressurizado habitável transportado pelo Endeavour e que foi integrado à ISS durante as duas primeiras saídas da missão (de três previstas).

A última será realizada na noite de terça para quarta-feira a partir das 02h09 GMT (00h29 de Brasília).

Fonte: AFP

Google Earth permite observar oceanos e fotos da Europa pós-guerra

Viaje a 1943 e veja a Segunda Guerra no Google Earth

O serviço de mapas do Google Earth está possibilitando aos usuários mergulhar em oceanos ou ver ruínas das cidades europeias após a Segunda Guerra Mundial. A aplicação do gigante das buscas acrescentou no dia 4 deste mês ao seu atlas interativo e de livre acesso on-line uma vitrine oceânica e fotografias aéreas das cidades afetadas por bombardeios entre os aliados e os nazistas.

"A oferta de imagens históricas dá aos usuários uma perspectiva única dos acontecimentos do passado usando uma tecnologia de mapeamento", disse em seu blog Laura Scott, da Google Europe. "Esperamos que as imagens da Segunda Guerra Mundial nos ajudem a compreender de um modo novo nossa história e aprender mais sobre o impacto da guerra no desenvolvimento de nossas cidades".

O arquivo inclui imagens tiradas em 1943 de 35 cidades europeias. Os usuários podem examinar cada uma das cidades na época e atualmente.

O novo serviço do Google Earth também apresenta imagens de uma viagem submarina narrada pela oceanógrafa da National Geographic, Sylvia Earle. "Você pode parar a turnê a qualquer momento para ver as imagens dos arredores e a fauna marinha, como as baleias", disse a diretora-executiva do projeto, Jenifer Austin.

Fotógrafos, biólogos, agências governamentais e organizações sem fins lucrativos contribuíram com incontáveis fotos e vídeos para o projeto 'Explore the Ocean' do Google Earth, lançado há um ano.

» Veja fotos no Gizmodo

» Saiba como funcionam Google Earth e Google Maps

Fontes: eBand / Terra - Fotos: Reprodução/Google/Gizmodo

British Airways usará biocombustível feito de lixo a partir de 2014

A companhia de aviação British Airways fechou um acordo para a construção da primeira planta europeia de produção de biocombustível para aviões.

Segundo o repórter da BBC Richard Scott, a unidade deverá ser capaz de produzir 60 milhões de litros de combustível para abastecer os jatos da empresa britânica a partir de 500 mil toneladas de lixo.

A planta começará a ser erguida em 2012 na zona leste de Londres pela empresa americana Solena Group e deverá entrar em operação daqui a quatro anos. Pelo acordo, o grupo americano custeará a construção, enquanto a British Airways se compromete a comprar toda a sua produção.

Segundo a companhia, com esses 60 milhões de litros será possível abastecer apenas 2% dos voos que decolam do Heathrow, o principal aeroporto inglês.

Além de ser menos poluente, esse biocombustível é mais benéfico ao meio ambiente por reaproveitar o lixo comum. Normalmente, esse material permanece em aterros sanitários produzindo gás metano, um dos gases causadores do efeito estufa.

Biocombustíveis para aviação

A iniciativa da British Airways vem na esteira de outras medidas adotadas por empresas do setor.

Em fevereiro de 2008, a Virgin Atlantic Airways realizou um voo pioneiro à base de biocombustível entre Londres e Amsterdã. O Boeing 747 voou sem passageiros a bordo e teve um de seus quatro motores movido por um biocombustível produzido a partir de óleo de coco babaçu.

Desde então, diversos voos a partir de outros biocombustíveis experimentais vêm sendo realizados pelo projeto Combustível Sustentável para Aviação, uma iniciativa que inclui companhias aéreas, como a própria Virgin e a Continental Airlines, além de fabricantes de aeronaves como a Boeing.

Em um relatório divulgado em junho do ano passado, o grupo diz que seus biocombustíveis produzem 65% a 80% menos gás carbônico do que os combustíveis à base de petróleo.

"Todas as combinações utilizadas em voos teste atingiram ou mesmo superaram as expectativas de performance como combustível de avião", diz o relatório. "Para todos os voos experimentais, os biocombustíveis não demonstraram qualquer efeito adverso nas aeronaves", completa o texto.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Cineasta Kevin Smith é 'ejetado' de voo nos EUA por estar acima do peso

Kevin Smith tirou foto dele mesmo dentro do avião e colocou no Twitter

Kevin Smith admite que está gordo, mas não esperava ser impedido de voar por causa disso. O ator e diretor americano de filmes como "O balconista" e "Pagando bem, que mal tem?" contou que foi "ejetado" de um voo da Southwest Airlines que ia de Oakland para Burbank, na Califórnia, no último sábado, sob a alegação de que não estava na "forma apropriada" para utilizar apenas uma poltrona.

Revoltado, Smith desabafou em sua página no Twitter. "Se você for como eu, pode ser ejetado da Southwest Air", escreveu. "Não quebrei nenhuma regra, nem representava um risco para a segurança. O que eu poderia fazer, rolar sobre outro passageiro?"

Smith contou que normalmente compra dois assentos nos voos que faz, mas dessa vez, diante da oportunidade de antecipar a viagem, acabou com apenas um assento.

A companhia declarou ainda que "a política de tamanho de assento exige que os passageiros devem ser capazes de se acomodar com segurança e conforto ou tomarem as providências necessárias".

Smith e os fãs lançaram comentários furiosos sobre a empresa na Internet, que fez com que a Southwest divulgasse um pedido de desculpas - primeiramente em sua página oficial do Twitter e depois em declaração edivulgada no site da empresa. Com o irônico título "Not So Silence Bob", o texto oficial alfinetou Smith ao citar Silent Bob, um dos personagens criados por ele.

A declaração dizia, ainda: "queremos ecoar nossos posts do Twitter e, novamente, pedir nossas sinceras desculpas a você".

A companhia ofereceu, também, um novo voo ao astro, um abono de US$ 100, além de um pedido de desculpas por telefone. A Southwest Airlines disse, também, que sua decisão foi tomada em prol da "comodidade e segurança" dos demais passageiros.

Ambos reconheceram que Smith havia comprado dois assentos para o tumultuado voo quando entrou em contato com profissionais da conferência Macworld Expo. Porém, ao pegar um voo antecipado, só havia um assento disponível.

Fontes: O Globo (com agências internacionais) / Terra - Foto: Divulgação/Kevin Smith

Haiti: Aeroporto de Porto Príncipe reabre para voos comerciais na sexta-feira

O aeroporto internacional de Porto Príncipe (foto acima), importante estrutura para a economia do país mais pobre das Américas, irá reabrir para as principais linhas aéreas comerciais na sexta-feira pela primeira vez desde o terremoto que destruiu sua torre de controle, informou um oficial militar norte-americano.

A American Airlines começará a operar voos para Porto Príncipe a partir de 19 de fevereiro, seguida pela Air Canada e Air France, afirmou o vice-comandante da Força Aérea do Sul norte-americana, o brigadeiro-general Darryl Burke, em entrevista no fim de semana.

O aeroporto foi entregue quase que inteiramente para voos de ajuda e militares após o terremoto de 12 de janeiro, que destruiu centenas de prédios na capital, Porto Príncipe, e matou mais de 200 mil pessoas.

O terremoto causou graves danos ao terminal do aeroporto. Funcionários já repararam as luzes da pista e parte do terminal que será usado pelas linhas aéreas, segundo Burke.

"No dia 19, a American Airlines retomará operações no lado oeste do terminal", disse Burke. "Engenheiros estruturais já checaram o terminal para ter certeza de que esteja seguro e que seja seguro operar nele, e estão prontos".

Fonte: Jim Loney (Reuters) via O Globo - Foto: www.aereo.jor.br

Aeroclube da Paraíba vai contestar na justiça lei municipal que transforma o local em parque

O presidente do Aeroclube da Paraíba (foto acima), Rômulo Carvalho, disse que não foi informado oficialmente sobre a Lei 11.854 aprovada pela Câmara Municipal de João Pessoa e sancionada pelo prefeito Ricardo Coutinho no início deste ano, que transforma o aeroclube em um parque de preservação ambiental, já denominado de Parque Parahyba.

De acordo com Rômulo Carvalho, o prefeito é um sócio benemérito do aeroclube desde 2008 e que não dava para acreditar que ele tomasse uma atitude como essa. “Ainda não fomos notificados oficialmente. Não dá para acreditar, mas iremos recorrer a todas as instâncias judiciais, caso seja necessário”, disse o presidente do Aeroclube.

Em outubro de 2008, durante a entrega do título sócio de benemérito ao prefeito Ricardo Coutinho, o presidente do Aeroclube, Rômulo Carvalho, falou da importância social e econômica do clube e do apoio que a Prefeitura dava para a sua manutenção, uma vez que ele desenvolve um trabalho importante para o desenvolvimento da Capital.

“Há uma ótima convivência entre as instituições. Além das atividades aerodesportivas, recebemos vôos domésticos, somos ponto de pouso e decolagem de UTIs aéreas e atuamos no controle e patrulhamento da nossa costa. Agradecemos à Prefeitura que tem sido muito atuante, não tem cedido à pressão e especulação imobiliária nesta área, mantendo este pulmão verde e viabilizando todas essas atividades". Destacou, na época, o presidente do Aeroclube.

Leia abaixo trecho de matéria publicada pelo portal oficial de notícias da Prefeitura Municipal de João Pessoa, em outubro de 2008, quando o prefeito ainda era aliado do atual governador José Maranhão (um dos sócios do Aeroclube da Paraíba): “O prefeito Ricardo Coutinho parabenizou o Aeroclube pelo trabalho que desenvolve na Capital e afirmou que recebia o título de sócio benemérito se sentindo ainda mais responsável pela sua atuação. Ele lembrou que a instituição é uma escola de aviação civil de referência para todas as idades, que recebe pessoas de vários Estados e sedia até eventos internacionais. "É um privilégio grande para mim", disse, satisfeito, o novo sócio da agremiação”.

Fonte: FatosPB via ClickPB

Autoridades venezuelanas localizam 28 aeronaves sob suspeita de narcotráfico

Segundo informações da Agência portuguesa Lusa e da Agência Brasil 28 aviões suspeitos de serem utilizados em operações de tráfico de drogas foram localizados por autoridades venezuelanas no último sábado (13).

As aeronaves foram localizadas a 250 quilômetro ao sul da capital Caracas na localidade de La Maceta.

Algumas das aeronaves encontradas pertencem a cidadãos com mandatos de prisão decretados.

O local onde as aeronaves suspeitas foram encontradas está sob a supervisão das Forças Aéreas Bolivarianas da venezuela, do Escritório Nacional Antidrogas, da Guarda Nacional Bolivariana – a polícia militar do país – e do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas.

Restos de drogas encontrados

Duas das aeronaves continham restos de droga, segundo confirmou o Secretério de Segurança e Defesa do Estado de Guárico, Eddy Ramírez, que disse também que, durante o procedimento de apreensão, se deteve quatro cidadãos, um de nacionalidade venezuelana e três colombianos. Posteriormente, os mesmos foram levados aos Tribunais e, logo, transferidos para a prisão Los Pinos de San Juan de los Morros, segundo a agência ABN e o site El Universal.

Fontes: Circuito MT (com informações Agência Brasil, Agência Lusa) / El Universal

SATA Air Açores contrata software da Navtech

A SATA Air Açores assinou recentemente com a Navtech, Inc., empresa líder mundial em fornecimento de serviços e software de operações de voo, um contrato para fornecimento de Planos de Voo Operacionais para as diferentes rotas que se propõe voar, assim como software necessário para cálculo dos dados de performance, nomeadamente “Route Performance & Airport Analysis” para a Operação nos diferentes aeroportos. A escolha pelo software da Navtech aconteceu após uma profunda análise efectuada pela Direcção de Operações de Voo (DOV) da SATA Air Açores, que incluiu diferentes empresas prestadoras de serviços similares, de modo a dar resposta aos requisitos associados ao compromisso assumido pela administração da SATA em termos de segurança e em termos de maximizar a capacidade disponível dos aviões.

A SATA Air Açores efectua voos regulares de passageiros, carga e correio nos Açores e as suas Tripulações Técnicas operam, fazem aterragens e descolagens, em algumas pistas com dimensões reduzidas, pelo que esses cálculos são particularmente importantes, tendo em vista não só a Segurança da Operação como também a maximização da exploração comercial das Frotas.

O Navtech Flight Plan (NFP) inclui um interface para o operador baseado num Browser sempre actualizado que permite aos utilizadores efectuarem funções dinâmicas de construção de rotas e de optimização das capacidades das aeronaves.

De acordo com António Gomes de Menezes, presidente do Grupo SATA “a aquisição a aquisição dos serviços da Navetch, empresa certificada para o efeito e de mérito reconhecido, nomeadamente pela IATA, demonstram o nosso compromisso para com a segurança das operações e para com a optimização da capacidade das novas aeronaves Bombardier.” A optimização da exploração operacional e comercial das novas aeronaves da Bombardier será assegurada com a Navtech Aircraft Performance software. A partir do sistema informático associado a este software, é prestado às Tripulações Técnicas, em tempo real, os cálculos de Pesos Máximos à Aterragem e Descolagem, em função das especificidades das aeronaves e da política operacional definida para as frotas DASH8 Q200 & DASH8 Q400, na salvaguarda da SEGURANÇA da Operação da SATA Air Açores. “A Navtech construiu uma reputação de parceria com os seus clientes no sentido de criar as melhores soluções para a realidade de cada cliente”, referiu Mike Hulley, presidente da Navtech. “A operação da SATA, caracterizada por viagens de curta distância e em pistas não muito compridas, traz-nos desafios, mas nós, na Navtech, temos soluções e ferramentas que permitem ultrapassar estes desafios com segurança e maximizando a capacidade dos novos aviões”, referiu ainda Mile Hulley.

Acerca da SATA:

O Grupo de empresas SATA (www.sata.pt) não tem cessado de crescer ao longo dos últimos anos. Com mais de sessenta anos de experiência no transporte aéreo de passageiros e carga, a SATA apresenta hoje uma estrutura organizativa mais moderna e funcional, adaptada aos desafios de um sector extremamente exigente e competitivo. A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo. Á SATA Air Açores pertencem os equipamentos ATP (64 lugares) (a serem brevemente substituídos pelos 4 Bombardier Q400 NextGen) e dois Bombardier Q200 (37 lugares), por seu turno, a SATA Internacional voa com A310-300 com 222 lugares e A320-200 com 165 lugares operando ligações para Continente e Ilhas, Europa, Estados Unidos, Canadá, servindo, no seu conjunto, uma malha de rotas composta por mais de 50 destinos. Do seu universo fazem parte cinco empresas que asseguram desde o transporte aéreo, à promoção turística, a gestão de Aeródromos, bem como a assistência em escala a todas as companhias aéreas que aterram em solo açoriano.

Acerca da Navtech:

A Navtech, inc (www.navtech.aero) é uma empresa líder no fornecimento de soluções de operações de voo, servindo mais de 350 companhias aéreas. O conjunto de produtos da Navtech inclui cartas aéreas, informação de navegação aérea, planos de voo, software performance das aeronaves (take off/landing, weight and balance) e soluções de planeamento de tripulações. A sede da Navtech fica nos arredores de Toronto, em Waterloo, Ontário – Centro Tecnológico do Canada. A Navtech tem também delegações em Estocolmo, Londres e é suportada em todo o mundo via satélite.

Fonte: José Garcia (Azores Digital)

Infraero continua registrando cancelamentos em cerca de 30% dos voos do país

Os voos domésticos continuam registrando altos índices de cancelamento nos aeroportos brasileiros na tarde desta segunda-feira (15). Até as 18h, balanço divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) registrou que 29,7% (472) dos 1.591 voos programados foram cancelados.

Dentre os principais aeroportos do país, o que está com maior índice de cancelamentos é o Santos Dumont, no Rio. Dos 115 voos domésticos programados, 63 foram cancelados, o que representa 54,8% de cancelamentos. No Galeão, entretanto, não houve nenhum cancelamento de voo doméstico até as 18h de hoje.

No aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, dos 179 voos programados, 90 deles (50,3%) foram cancelados. No aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, o índice de cancelamentos é de 67,9% (19 voos cancelados para 28 voos programados). Já em Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), dos 127 voos agendados, cerca de 18,9% (24 voos) foram cancelados.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, não há uma razão específica para os cancelamentos, mas os índices costumam aumentar quando há falta de demanda nos aeroportos – fato que acontece no meio de feriados mais prolongados, afirma a estatal.

A empresa com maior número absoluto de voos cancelados é a Gol, com 163 cancelamentos em 581 voos (28,1%). Em números relativos, a Ocean Air lidera o ranking negativo: 67,7% dos 62 voos programados pela empresa foram cancelados.

TAM, Azul e Webjet estão com 16%, 18,2% e 27,4% dos voos cancelados, respectivamente. Apesar do alto índice de cancelamentos, o número de atrasos é relativamente baixo. Dos 1.591 voos domésticos programados para hoje, 37 (2,4%) atrasaram ou estão atrasados.

Atrasos na sexta-feira

Na sexta-feira (12), até às 23h, os atrasos atingiram 704 voos. Entre os voos domésticos, 645 atrasaram, o que representa 29,2% do total. Já entre os voos internacionais o índice de atrasos foi de 31,4% (59 voos).

Na ocasião, além do aumento do número de passageiros nesta véspera de Carnaval, uma falha durante a madrugada no sistema de check-in online da companhia aérea Gol prejudicou ainda mais as operações nos aeroportos. Segundo a Infraero, 645 voos domésticos atrasados na sexta, e 440 eram de responsabilidade da Gol Linhas Aéreas. Dos 782 voos nacionais programados pela companhia, 56,3% estavam com registro de atraso até às 23h de sexta.

Fonte: UOL Notícias (atualizado às 18h36)