sábado, 19 de agosto de 2023

Helicóptero com piloto, mecânico e engenheiro da Funai desaparece na Floresta Amazônica, no AP

Aeronave saiu do Parque Indígena Tumucumaque, no Pará, por volta de 11h desta quarta-feira (16), mas não chegou até destino final, em Macapá.

Helicóptero que sumiu na Amazônia (Foto: Marcos Vinicyus/Jetfotos)
O helicóptero Eurocopter EC 120B Colibri, prefixo PR-BGF, operado pela empresa Sagres Táxi Aéreo, sediada em Brasília, que saiu na quarta-feira (16) por volta das 12h do polo base Bona, na Aldeia Maritepu, localizada dentro do Parque Indígena Tumucumaque, na região do Pará, não chegou em Macapá, seu destino final. 

A aeronave foi contratada pelo DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) Amapá, vinculado ao Ministério da Saúde, em fevereiro deste ano, por dispensa de licitação. O valor do contrato, em vigor até o último dia 15, é de R$ 5,7 milhões. 

A contratação se deu em caráter emergencial, para atendimento em saúde indígena, com transporte de equipes médicas, cargas, pacientes indígenas e necessidades administrativas. Conforme o portal da transparência, do governo federal, a Sagres já recebeu R$ 5,8 milhões da União.

No helicóptero estavam três pessoas: o comandante da aeronave, o mecânico e um passageiro servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). 

São eles:
  • José Francisco Vieira, engenheiro da Funai
  • Josilei Gonçalves de Freitase, comandante Tenente Coronel
  • Gabriel, mecânico
De acordo com o comandante do Grupo Tático Aéreo (GTA), Comandante Pinon, a aeronave levantou voo por volta de 12h da manhã de quarta-feira e chegaria em Macapá aproximadamente às 14h.

O comandante informou também que a área é de difícil acesso e pode ter contribuído para problemas técnicos durante o voo.

“Com as informações que nós tivemos, ele tentou passar pelo Mucuru [...] como a área lá é de difícil acesso mesmo, pode ter sido o mau tempo”.

A secretaria Simone Karipuna solicitou apoio ao Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) para as buscas da aeronave.

O desaparecimento da aeronave ocorreu no Parque Indígena do Tumucumaque, e não no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. A Terra Indígena abriga os índios Tirió, Wayana, Apalai, Kaxuyana, que habitam as 33 aldeias.


Veja a nota da FAB na íntegra:

O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, foi notificado sobre o desaparecimento da aeronave de matrícula PR-BGF, que decolou da Aldeia Apalai Bona, localizada no Parque Indígena do Tumucumaque, no Pará, com destino ao Aeroporto Sérgio Miranda, no Amapá.

Na manhã desta quinta-feira (17/08), uma aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano, decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas, que poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário.

Via g1 e Folha de S.Paulo

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