Segundo comunicado, aeronave sobrevoou águas da zona econômica exclusiva do país, nesta segunda-feira (10). Suposta 'invasão' teria acontecido oito vezes.
Exercício aéreo dos Estados Unidos com a Coreia do Sul em foto de arquivo, feita em dezembro de 2022 (Foto: Ministério da Defesa/Reuters) |
A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de terem usado um avião espião para sobrevoar águas da zona econômica exclusiva do país, nesta segunda-feira (10). Um comunicado publicado pela agência norte-coreana KCNA afirmou que o país reagirá ao que chamou de "provocação".
O comunicado é assinado por Kim Yo Jong, vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia e irmã do líder Kim Jong-Un.
A agência noticiou que o suposto avião militar "espião" sobrevoou oito vezes as águas que fazem parte da zona econômica exclusiva do país. Kim disse que os Estados Unidos enfrentarão um "voo muito crítico" se insistirem na "invasão ilegal".
"Se os EUA ainda não perceberam que o perigo está chegando diretamente a eles, desrespeitando o aviso da Coreia do Norte, a Coreia do Norte não é culpada por isso", diz o comunicado.
"Além disso, mesmo que eles sofram um desastre, será um resultado natural de seus atos."
A mídia estatal disse que os Estados Unidos voltaram a sobrevoar a área mesmo após uma ação da Força Aérea da Coreia do Norte.
A zona a qual os Estados Unidos teriam sobrevoado ficam a 435 km da costa leste do país e a 276 km da costa sudeste.
Zonas econômicas exclusivas são áreas marítimas que se estendem a 200 milhas náuticas (370 km) após a faixa de água ainda considerada parte do território de um país, que é de 12 milhas (22 km).
Conforme a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, as zonas exclusivas garantem a um país o direito de exploração de recursos, mas não conferem soberania sobre a superfície da água ou sobre o espaço aéreo acima dela.
Via g1
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