Aeronave sumiu dos radares em abril do ano passado e nunca foi encontrada.
Está completando um ano do desaparecimento da aeronave com três catarinenses a bordo, na Argentina, nesta quinta-feira, dia 6.
Em abril do ano passado, o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mario Henrique da Silva Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini – que atuou na região Oeste catarinense – voavam de El Calafate, na província de Santa Cruz, com destino a Trelew, também no território argentino, quando sumiram dos radares.
As buscas pelo avião e vítimas foram realizadas durante cinco dias pela Empresa Argentina de Navegação Aérea (Eana), responsável pelo caso, e suspensas por falta de vestígios.
Investigadores da Polícia Civil chegaram a identificar que a aeronave caiu no mar e, por conta disso, submarinos e mergulhadores atuaram nas buscas. Porém, o local é considerado inóspito e dificulta a procura por destroços.
Desde então, nenhuma atualização ou novidade no caso mobilizou novas ações das autoridades argentinas. De acordo com Lucas Martínez, da Eana, as buscas poderiam ser retomadas caso um novo elemento surgisse, mas não foi o caso ao longo dos últimos meses.
Assim, o mistério sobre o que causou o acidente aéreo continua. Nenhum sinal do avião foi visto na costa da na região de Comodoro Rivadavia, cidade litorânea onde um centro de controle registrou o último contato com o avião.
Médico Gian Carlo Nercolini que estava a bordo do avião desaparecido (Foto: Divulgação) |
Viagem
O grupo viajou para a Argentina para participar de encontros com outros fãs de aviação. No domingo da semana do desaparecimento, eles estiveram em um festival pelo 87º Aniversário do Aeroclube de Comodoro Rivadavia. Depois, os três viajaram para El Calafate, na região da Patagônia, junto com outras duas aeronaves.
Na quarta-feira em que desapareceram, os três deixariam a cidade em direção ao município de Trelew. Na metade final do trajeto, eles fizeram um último contato com a base aérea.
Hipótese relacionada às condições meteorológicas
Na época, uma hipótese do que aconteceu com o avião foi levantada pelo presidente do aeroclube de El Calafate, Freddy Vergnole, em entrevista ao Diário Jornada.
Segundo ele, por conta das condições meteorológicas, houve formação de gelo nos aviões que passaram pela região de Comodoro Rivadavia, situação para a qual o avião de pequeno porte não está adaptado. O gelo se acumula nas asas e produz peso sobre a aeronave, além de poder danificar o motor, exigindo habilidade do piloto para se sair da situação.
As autoridades argentinas à frente das buscas não comunicaram o que poderia ter ocorrido com o avião.
Via Oeste Mais com informações do NSC Total
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