Software avisa controladores de tráfego aéreo se uma aeronave está alinhada para pousar em pistas de táxi.
A Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos informou que agora todos os aeroportos do país contam com um sistema de alerta para aviões que estejam prestes a pousar em pista errada — mais especificamente na pista de táxi. A proteção digital, chamada ASDE-X Taxiway Arrival Prediction (ATAP), envia alertas aos controladores de tráfego aéreo caso uma aeronave não esteja alinhada ao seu local de pouso.
- O sistema conta com um radar padrão e sensores;
- Funciona independentemente do tamanho da aeronave;
- O ATAP foi usado pela primeira vez no Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma, em 2018;
- A FAA testou e concluiu as atualizações do software em aeroportos compatíveis em setembro do ano passado;
- A tecnologia já é usada nos aeroportos de Boston Logan, Chicago O’Hare e JFK de Nova York.
Em nota à Axios, a FAA disse que o ATAP já detectou mais de 50 possíveis pousos em pistas de táxi desde 2018. Somente em 2023, oito alertas foram emitidos. Embora pousos acidentais não sejam tão comuns, o sistema também otimiza o serviço aéreo dos EUA, evitando não apenas acidentes, mas interrupções e atrasos.
Sistemas de segurança digital crescem cada vez mais no setor de aeronaves e voos. Recentemente, a Airbus, fabricante de aviões francesa, começou a testar um sistema de assistência ao piloto em caso de emergências.
O programa, chamado DragonFly, oferece suporte autônomo à aeronave caso comandantes estejam incapacitados de pilotar o avião — ela passa a ser capaz de fazer desvios automáticos e mais seguros usando fatores como regras do espaço aéreo e clima, além de emitir alertas para o controle de tráfego aéreo e o centro de operações da companhia aérea. O avião também consegue pousar em segurança mesmo sem os comandos dos pilotos.
Embora a autonomia total ainda esteja distante, e alguns especialistas destaquem a importância de um controle humano, é inegável a ascensão de softwares de segurança voltados para veículos, desde carros autônomos e, agora, até aeronaves.
No caso do DragonFly, ele ainda segue em teste. Reguladores (como a FAA) ainda precisarão aprovar seu uso.
Via Tamires Ferreira (Olhar Digital) com informações da Axios e Engadget
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