Um passageiro israelense causou um incêndio em um voo da El Al que ia de Tel Aviv para Bangkok, na sexta-feira (28), depois de fumar um cigarro no banheiro do avião e descartá-lo em uma lata de lixo. A ponta de cigarro incendiou o papel higiênico e os lenços de papel dentro do recipiente, dando início a um grave incidente.
Os sensores de fumaça na cabine do Boeing 777 dispararam, alertando a tripulação do voo LY-81 sobre fumaça no banheiro. Nesse momento, os comissários de bordo se aproximaram rapidamente do local.
Segundo o The Jerusalem Post, os comissários foram ágeis em usar os extintores para apagar o fogo e evitar o avanço das chamas. A companhia aérea acrescentou que não houve danos físicos ou materiais relevantes e o voo pôde prosseguir até seu destino.
Adicionalmente, o jornal informou que a El Al não envolveu a polícia local tailandesa no assunto, mas acrescentou que o passageiro enfrentará uma ação legal assim que retornar a Israel, já que é terminantemente proibido fumar a bordo.
Cigarro e aeronaves são uma combinação tóxica. Apesar de, no passado, o fumo ter sido permitido, há muito tempo que foi banido dos aviões. Os motivos não se resumem ao conforto de todos os viajantes, apenas, mas a questões de segurança. Em ocasiões anteriores, bitucas de cigarro descartadas de maneira incorreta levaram a situações catastróficas a bordo e a tragédias com dezenas de vítimas.
Um exemplo disso ocorreu bem próximo dos brasileiros, quando em 11 de julho de 1973, o voo RG-820 da Varig caiu próximo do pouso em Paris, após um incêndio a bordo causado por um cigarro descartado no banheiro. Na ocasião, 123 pessoas morreram e apenas 11 sobreviveram.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
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