sábado, 18 de junho de 2022

Empresa dona de helicóptero que deu rasante sobre Mineirão culpa piloto


Aeronave modelo AS 350 B3, prefixo PR-VJX, com número de série 4879, fabricada pela Helibras, está com licença vencida para táxi aéreo e não poderia sobrevoar o estádio.

A empresa MHE Participações e Empreendimentos LTDA, dona do helicóptero que deu rasante e assustou a torcida no Mineirão durante o jogo entre Cruzeiro e Ponte Preta, na quinta-feira (16), pela Série B, informou, em nota, que o voo ocorreu à revelia de sua diretoria e teve como exclusivo responsável o piloto. O mesmo já teria sido desligado.


A aeronave modelo AS 350 B3, com número de série 4879, fabricada pela Helibras, está com licença vencida para táxi aéreo e não poderia sobrevoar o estádio.

A empresa disse que tomou conhecimento do voo pela imprensa, uma vez que o helicóptero estava em manutenção desde janeiro de 2022.

"A MHE esclarece que a referida aeronave se encontra na empresa de manutenção de aeronaves HBR, desde janeiro de 2022, realizando manutenção prevista no calendário regular da fabricante, ainda não tendo sido formalmente restituída. O ato praticado foi realizado em absoluta revelia da MHE, não tendo a mesma sido comunicada, inclusive, da intenção da oficina e/ou da tripulação da aeronave em realizar algum voo no equipamento", posicionou-se, em nota.

A MHE pertence aos empresários Marcelo Tostes de Castro Maia, Edward Munson Mason II e Cristiano Richard dos Santos Machado. Este último foi indiciado pela Polícia Civil em agosto de 2020 por envolvimento com a gestão do presidente Wagner Pires de Sá, do Cruzeiro, em 2019.

Nenhum comentário: