quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Começou a guerra: Ucrânia fecha espaço aéreo para aviões civis

Rússia ataca Ucrânia pela terra, pelo ar e pelo mar.

É o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra; Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica.


Mapa mostra locais da Ucrânia que foram bombardeados pela Rússia


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação no leste da Ucrânia na noite desta quarta-feira (23), horário em Brasília. No entanto, o ataque foi além da região de Donbass e diversas cidades ao longo de toda a fronteira ucraniana foram bombardeadas.


Ucrânia fecha espaço aéreo para aviões civis


Citando risco à segurança após a invasão russa, a Ucrânia fechou seu espaço aéreo para voos civis nesta quinta-feira (24). Ainda de madrugada, no horário de Brasília, não se via um voo sequer nos céus ucranianos. Uma série de NOTAMs (notice to air missions) foram emitidos, comunicando das restrições em todas as regiões de voo do país (FIRs).

(Imagem: Radarbox)
Segundo a comunicação, estão restritos os voos sobre as FIRs Kiev, Dnipro, Lviv, Odesa e Simferopol, além da UIR Kiev devido a “potencial perigo para a aviação civil”. Imagens da ferramenta de rastreamento de voos RadarBox, como a que abre a publicação, mostram todos os aviões desviando. O voo AI-1947 da Air India, que estava a caminho da Ucrânia, fez meia-volta e voltou para Delhi.

Do outro lado do front, os espaços aéreos russo e bielorrusso, nas suas fronteiras com a Ucrânia também têm restrições de voo por tempo indeterminado, informou a agência turca Anadolu. Voos para vários aeroportos perto da fronteira russa, incluindo Rostov-on-Don, Krasnodar e Stavropol, estão suspensos.

A presença e o possível uso de sistemas de guerra terrestres e aéreos representam um alto risco para voos civis operando em todas as altitudes e níveis de voo. Nos últimos dias, muitas empresas aéreas já haviam suspendido seus voos para a Ucrânia por conta das crescentes tensões.

Via Band TV, g1, Carlos Ferreira (Aeroin)

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