sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Boeing admite responsabilidade por queda de avião na Etiópia

O avião 737 Max "estava em condição insegura"; em março de 2019 um jato da Ethiopian Airline caiu provocando a morte de 157 pessoas.

A empresa aeroespacial americana Boeing concordou em reconhecer a responsabilidade pela queda do avião 737 Max da Ethiopian Airlines em março de 2019, cuja tragédia provocou a morte de 157 pessoas. A informação foi relatada nesta quinta-feira (11) no Wall Street Journal, que revela um acordo alcançado pela fabricante da aeronave com as famílias das vítimas.  


Como resultado do tratado, os advogados das vítimas não buscarão indenização punitiva e a Boeing não contestará as ações judiciais movidas em Illinois. "A Boeing está empenhada em garantir que todas as famílias que perderam entes queridos nos acidentes sejam total e justamente compensadas por suas perdas", disse a empresa em um comunicado.

"Ao aceitar a responsabilidade, o acordo da Boeing com as famílias permite que as partes concentrem seus esforços na determinação da compensação adequada para cada família". Já os advogados das vítimas ressaltaram que a Boeing admitiu "que o 737 Max estava em condição insegura e que não tentará culpar ninguém" pelo acidente.

"Este é um marco significativo para as famílias em sua busca por justiça contra a Boeing, pois garantirá que todos sejam tratados de forma equitativa e elegíveis para recuperar todos os danos sob a lei de Illinois, ao mesmo tempo em que cria um caminho para que eles prossigam para uma resolução final, seja por meio acordos ou julgamento ", relatou a defesa das famílias das vítimas.

De acordo com os advogados, a compensação "servirá para responsabilizar totalmente a Boeing pelas mortes de 157 pessoas que morreram".

No dia 10 de março de 2019, um jato da Ethiopian Airlines matou 157 pessoas perto de Adis Abeba. Antes disso, no dia 29 de outubro, um acidente parecido com a Lion Air já havia custado as vidas de outros 189 indivíduos na Indonésia.

Via Terra

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