O Comando da Aeronáutica enviou, há cerca de um mês, pedido formal de informações a Airbus, Boeing e Israel Aerospace Industries (IAI) para comprar novos aviões para a presidência da República, segundo reportagem do jornal Valor Econômico desta segunda-feira.
As informações, afirma a publicação, devem subsidiar o processo de aquisição de duas novas aeronaves, que deverão substituir os quatro atuais Boeing 707 nas missões de transporte intercontinental da presidência, transporte logístico e reabastecimento em voo.
Ainda de acordo com o jornal, a ideia de substituir os aviões, conhecidos como "sucatões", ganhou força nos últimos meses por conta do interesse da presidente Dilma Rousseff em querer um avião que realize voos internacionais sem escalas.
As viagens da presidente utilizam dois aviões, sendo um para reserva. Atualmente, o segundo avião é um Embraer 190, mas o alcance máximo é de 8,3 mil quilômetros. O principal avião da presidente é um Airbus A319.
A opção mais em conta seria uma customização de um avião da IAI. A empresa não produz aeronaves de grande porte. Segundo o Valor, o preço seria algo entre 60 milhões e 80 milhões de dólares.
Já a Boeing teria feito uma oferta alternativa ao governo brasileiro, de dois aviões 767 usados ao menos até que a nova versão "tanker" seja entregue.
Fonte: Carolina Marcondes - edição: Diogo Ferreira Gomes (Reuters) - Foto via montedo.blogspot.com
Um comentário:
A destruição das aeronaves da Vasp, demonstra uma falta de visão extrema das autoridades envolvidas no setor aéreo.
A FAB poderia ter incorporado por exemplo os três Airbus a época e poderia ter convertido todos eles em versão mista de KC e transporte de tropas! Teria aposentado os velhos Boeings 707 ex-Varig, e passaria a ter uma aeronave de geração bem mais moderna do que os "Sucatões"! Bastaria a FAB desapropriá-los ou coisa assim depositando o valor da avaliação da aeronave na Justiça e pronto!Mas não! Deixaram apodrecer! O que é melhor de voar? Um quadrirreator barulhento e gastador de combustível, proibido inclusive de sobrevoar Europa e América do Norte (Só voa lá e quando voa por ser avião militar!) Ou um wide-body bimotor (turbina anos-luz mais moderna do que as do 707) muito mais silencioso, intrumental mais moderno, aviônicos incomparavelmente melhores, joystick ao invés de manche...e muito mais fácil de colocar em condições de voo (Sei que já estavam groundeados quando a Vasp faliu!) Tem um sucatão jogado lá no Pamaer até hoje servindo de repositório de peças para os outros.
Mas não é a primeira mancada da FAB não! Deixou de ficar com os ultra conservados electras da Varig, quando ela retirou-os da ponte aérea (todos foram embora voando! E trabalharam muito tempo ainda até serem desativados) e comprou uns agora da mesma versão que foram usados no Vietnã!!!!!! Ah! mas só precisavam de alguns reparos dizem uns! Pequenos reparos? Trocaram as asas, os motores, os comandos,motores, aviônicos, o equipamento todinho de detecção, as antenas, trem de pouso...Sinceramente não era melhor ter comprado os aviões novinhos da Embraer?
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