Equipamentos instalados na parte exterior da fuselagem das aeronaves, as sondas Pitot são usadas para medir a velocidade do avião, através da pressão do ar colhido em uma abertura em sua extremidade. Especialistas apontam que um possível acúmulo de gelo pode ter provocado o mau funcionamento das sondas, o que teria desencadeado os fatores que culminaram no acidente. Dados das caixas-pretas do Airbus A330 indicam que houve uma queda abrupta do avião pouco depois da falha nos indicadores de velocidade.
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Mau tempo
O Airbus A330 da Air France enfrentou uma área de forte turbulência no Oceano Atlântico, que contribuiu para a perda de sustentação da aeronave. O bico do avião era equipado com um radar meteorológico, 'que consegue prever com milhas de antecedência o que está por vir adiante', segundo Flavio Marcos de Souza, jornalista especializado em aviação. De acordo com Souza, o normal em situações como a enfrentada pelo voo AF 447 seria desviar a rota para evitar a área de instabilidade. 'Nessa sequencia de eventos que culminam no acidente, provavelmente o primeiro tenha sido o fator meteorologia. Resta saber se foi por uma falha de julgamento dos pilotos ou por uma falha do radar', afirmou.
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Falha humana
Não está descartado que o acidente tenha sido provocado por algum erro cometido pela tripulação do Airbus. O relatório parcial do BEA ainda não é conclusivo quanto à responsabilidade dos pilotos na perda de sustentação da aeronave. Durante a queda, os a equipe tentou puxar os comandos para elevar o bico da aeronave. 'Quando se está em stall (perda de sustentação), se você botar o nariz (da aeronave) para cima, você só piora a situação', disse o professor Guido Cesar Carim Junior, coordenador do departamento de treinamento de voo do Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS.
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Fonte: Terra
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