Uma aeromoça - que tem licença de piloto - substituiu o copiloto, que adoeceu durante o voo, e ajudou nesta segunda-feira (14) na aterrissagem do Boeing 767-323/ER, prefixo N39365, da American Airlines (foto), no Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, no estado de Illinois, nos EUA, disseram as autoridades hoje.
A aeronave havia partido para o voo AA-1612 de San Francisco, na Califórnia, para Chicago, em Illinois, com 225 passageiros e sete tripulantes.
"O copiloto estava incapaz de continuar sua missão e ele se mudou para a cabine de passageiros", informou Mary Frances Fagan, porta-voz da American Airlines, acrescentando que o piloto do voo verificou antes se haviam pilotos fora de serviço a bordo do avião.
Patti DeLuna (foto), de 61 anos, que é aeromoça há 32 anos, avisou o piloto que tinha uma licença de piloto comercial há décadas e tinha registradas 300 horas de voo. Imediatamente, o piloto pediu a ela para se sentar no banco do lado direito do cockpit, Fagan informou.
"A comissária de bordo tornou-se a primeiro oficial no desembarque", disse ela. "O pessoal de bordo fez um excelente trabalho ao lidar com essa situação."
A aeromoça ajudou o piloto lendo a lista de verificação de procedimentos (check list) e outras tarefas, como ouvir o controle de tráfego aéreo e fazer observações técnicas, além de ser um segundo par de olhos no cockpit, disse Fagan.
O Boeing 767 chegou ao Aeroporto O'Hare às 16:24 (hora local) de segunda-feira. O pouso foi normal, disseram as autoridades.
A condição de saúde do copiloto - com problemas estomacais -, a princípio, não era grave, disseram as autoridades. Ele foi encontrado já em solo pelos paramédicos e transportado para um hospital local, onde foi tratado e liberado.
O copiloto permaneceu em Chicago, onde - ainda ontem - continuava em repouso, disseram autoridades.
Patti DeLuna falou sobre sua aventura nesta quarta-feira em San Francisco: "Eu não pousei o avião. Eu poderia ter feito, eu acho", disse DeLuna. "Eu senti como se eu tivesse a oportunidade de uma vida. Eu tinha voado com o mesmo comandante no dia anterior. Aquele capitão é exemplar. Ele merece um aumento."
DeLuna informou que começou a voar quando tinha 18 anos e disse que tem uma sensação de liberdade ao voar, o que ela ama.
Ela também revelou que, antes disso, o maior avião que já havia pilotado foi um pequeno monomotor Cessna 210 Turbo.
"Eu certamente não sou uma heroina, mas não foi um dia de trabalho normal", disse DeLuna.
Fontes: Jon Hilkevitch (chicagobreakingnews.com) / Mike Parker (CBS) / Aviation Herald - Imagens: CBS / Facebook / AirNikon Collection-Pima Air and Space Museum (Airliners.net) - Tradução e edição: Jorge Tadeu da Silva
A aeronave havia partido para o voo AA-1612 de San Francisco, na Califórnia, para Chicago, em Illinois, com 225 passageiros e sete tripulantes.
"O copiloto estava incapaz de continuar sua missão e ele se mudou para a cabine de passageiros", informou Mary Frances Fagan, porta-voz da American Airlines, acrescentando que o piloto do voo verificou antes se haviam pilotos fora de serviço a bordo do avião.
Patti DeLuna (foto), de 61 anos, que é aeromoça há 32 anos, avisou o piloto que tinha uma licença de piloto comercial há décadas e tinha registradas 300 horas de voo. Imediatamente, o piloto pediu a ela para se sentar no banco do lado direito do cockpit, Fagan informou.
"A comissária de bordo tornou-se a primeiro oficial no desembarque", disse ela. "O pessoal de bordo fez um excelente trabalho ao lidar com essa situação."
A aeromoça ajudou o piloto lendo a lista de verificação de procedimentos (check list) e outras tarefas, como ouvir o controle de tráfego aéreo e fazer observações técnicas, além de ser um segundo par de olhos no cockpit, disse Fagan.
O Boeing 767 chegou ao Aeroporto O'Hare às 16:24 (hora local) de segunda-feira. O pouso foi normal, disseram as autoridades.
A condição de saúde do copiloto - com problemas estomacais -, a princípio, não era grave, disseram as autoridades. Ele foi encontrado já em solo pelos paramédicos e transportado para um hospital local, onde foi tratado e liberado.
O copiloto permaneceu em Chicago, onde - ainda ontem - continuava em repouso, disseram autoridades.
Patti DeLuna falou sobre sua aventura nesta quarta-feira em San Francisco: "Eu não pousei o avião. Eu poderia ter feito, eu acho", disse DeLuna. "Eu senti como se eu tivesse a oportunidade de uma vida. Eu tinha voado com o mesmo comandante no dia anterior. Aquele capitão é exemplar. Ele merece um aumento."
DeLuna informou que começou a voar quando tinha 18 anos e disse que tem uma sensação de liberdade ao voar, o que ela ama.
Ela também revelou que, antes disso, o maior avião que já havia pilotado foi um pequeno monomotor Cessna 210 Turbo.
"Eu certamente não sou uma heroina, mas não foi um dia de trabalho normal", disse DeLuna.
Fontes: Jon Hilkevitch (chicagobreakingnews.com) / Mike Parker (CBS) / Aviation Herald - Imagens: CBS / Facebook / AirNikon Collection-Pima Air and Space Museum (Airliners.net) - Tradução e edição: Jorge Tadeu da Silva
Um comentário:
... 61 anos? Esses americanos tomam oque hein? Formol? Parabéns a mulher pelo feito...
Postar um comentário