domingo, 31 de maio de 2009

Telescópio estudará o Sol em balão maior que estádio

A Nasa, agência espacial americana, recorrerá ao antiquado método de transporte em balões para lançar um telescópio que estudará o Sol em uma travessia que vai da Suécia ao Canadá. O observatório Sunrise ("Nascer-do-sol", na tradução em inglês) permanecerá em vôo sobre o Ártico por quase uma semana suspenso por um gigantesco balão maior que um estádio, com quase 1 milhão de m³ de gás hélio.

O Sunrise fotografará o Sol enquanto flutua sobre a Terra para tentar entender mais sobre as manchas solares e as ejeções de massa coronal

O telescópio atravessará o Ártico em um percurso que vai da Suécia ao Canadá

O observatório Sunrise viajará em um gigantesco balão de 1 milhão de m³ de hélio para estudar o Sol

O propósito do equipamento é captar imagens em alta resolução da superfície solar

O telescópio e a gôndola onde serão carregados os instrumentos científicos pesam cerca de 2 t. A Nasa informou que a missão - integrada também por Espanha e Alemanha - fazem parte de um experimento com o propósito de captar imagens em alta resolução da superfície solar.

O lançamento, programado para 1º de junho, ocorrerá no Centro Espacial Esrange, na Suécia. O destino final será o Canadá. O Sunrise deverá cruzar o Ártico a quase 37 mil m de altura para observar o Sol enquanto flutua sobre a Terra. A gôndola possui um sistema de orientação que permite ao equipamento se movimentar horizontalmente.

Os cientistas esperam que o observatório e outros instrumentos flutuantes similares expliquem os fenômenos causados pelos campos magnéticos na superfície do maior astro do nosso sistema solar, como as manchas solares e as ejeções de massa coronal. Estes processos são os responsáveis pela intensa variação climática da Terra.

Outro objetivo de Alemanha, Espanha e Estados Unidos é utilizar os balões para reduzir o custo de lançamento de satélites. O valor do Sunrise é estimado entre 60 a US$ 80 milhões, enquanto um similar colocado em órbita custaria US$ 500 milhões.

Fonte: Terra Chile - Fotos: Carlye Calvin/UCAR/Reprodução

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