Nove muçulmanos, incluindo três crianças, foram retirados de um voo doméstico nos Estados Unidos depois que outros dois passageiros os ouviram fazendo o que pensaram ser declarações suspeitas sobre segurança, segundo o jornal Washington Post.
O grupo, entre os quais oito são cidadãos norte-americanos, estava em Washington, onde tomaria um voo da AirTran para Orlando para participar de um evento religioso. Todos acabaram recebendo permissão da Polícia Federal dos EUA (FBI) para viajar, de acordo com o Washington Post.
A empresa aérea e o FBI caracterizaram o incidente como um desentendimento, mas, segundo relatos, a AirTran se recusou a reconduzir os passageiros ao voo e eles compraram bilhetes em outra companhia.
Kashif Irfan, um dos muçulmanos, afirmou que seu irmão mais novo, Atif, e a esposa "estavam falando sobre segurança" quando foram ouvidos. "Meu irmão e a esposa estavam discutindo algum aspecto da segurança do aeroporto", disse Irfan ao Washington Post. "A única coisa que meu irmão disse foi 'uau, os aviões estão logo ao lado da minha janela'", acrescentou.
Irfan, que estava viajando com a esposa, uma cunhada, um amigo e os três filhos - de sete, quatro e dois anos - afirmou que a ação foi tomada contra eles por causa de sua aparência. Todos são muçulmanos tradicionais - os homens usavam barba e as mulheres vestiam véus.
Um porta-voz da empresa aérea, Tad Hutcheson, defendeu a atitude da AirTran. "Outras pessoas também os ouviram falando e entenderam mal. A situação fugiu do controle e todos tomaram precauções", declarou.
O piloto adiou o voo e autoridades oficiais ordenaram que todos os 104 passageiros descessem do avião para revistá-los novamente antes de o voo partir para Orlando com duas horas de atraso e sem os nove muçulmanos.
Ellen Howe, porta-voz da Administração de Segurança de Transportes dos EUA, afirmou que o piloto agiu adequadamente. As informações são da Dow Jones.
Fonte: AE
O grupo, entre os quais oito são cidadãos norte-americanos, estava em Washington, onde tomaria um voo da AirTran para Orlando para participar de um evento religioso. Todos acabaram recebendo permissão da Polícia Federal dos EUA (FBI) para viajar, de acordo com o Washington Post.
A empresa aérea e o FBI caracterizaram o incidente como um desentendimento, mas, segundo relatos, a AirTran se recusou a reconduzir os passageiros ao voo e eles compraram bilhetes em outra companhia.
Kashif Irfan, um dos muçulmanos, afirmou que seu irmão mais novo, Atif, e a esposa "estavam falando sobre segurança" quando foram ouvidos. "Meu irmão e a esposa estavam discutindo algum aspecto da segurança do aeroporto", disse Irfan ao Washington Post. "A única coisa que meu irmão disse foi 'uau, os aviões estão logo ao lado da minha janela'", acrescentou.
Irfan, que estava viajando com a esposa, uma cunhada, um amigo e os três filhos - de sete, quatro e dois anos - afirmou que a ação foi tomada contra eles por causa de sua aparência. Todos são muçulmanos tradicionais - os homens usavam barba e as mulheres vestiam véus.
Um porta-voz da empresa aérea, Tad Hutcheson, defendeu a atitude da AirTran. "Outras pessoas também os ouviram falando e entenderam mal. A situação fugiu do controle e todos tomaram precauções", declarou.
O piloto adiou o voo e autoridades oficiais ordenaram que todos os 104 passageiros descessem do avião para revistá-los novamente antes de o voo partir para Orlando com duas horas de atraso e sem os nove muçulmanos.
Ellen Howe, porta-voz da Administração de Segurança de Transportes dos EUA, afirmou que o piloto agiu adequadamente. As informações são da Dow Jones.
Fonte: AE
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