domingo, 11 de janeiro de 2009

Laudo sobre a queda do monomotor em Valença sai em 30 dias

O laudo sobre as causas da queda de um avião monomotor na região de Valença deve sair em 30 dias. Serão enterrados nesta sexta-feira, em Betim, Minas Gerais, os três ocupantes do avião, que saiu de Belo Horizonte no dia 30 de dezembro, e caiu quando sobrevoava a Serra da Concórdia, em Valença.

A família reconheceu os corpos do empresário Antônio Pereira da Mata, que pilotava o avião, de sua mulher Irenir Barbosa Pereira, e da filha Elisa Maria Pereira. Os corpos foram resgatados na quinta-feira com auxílio de um helicóptero, em uma área de difícil acesso. Os corpos foram encontrados na quarta-feira, mas devido ao mau tempo as equipes de resgate precisaram suspender os trabalhos e só concluíram na quinta-feira.

Mais de 15 homens do Corpo de Bombeiros participaram da operação de resgate. Eles também receberam o apoio da Defesa Civil de Valença. Para chegar ao local da queda, o comboio percorreu seis quilômetros em estrada de terra e depois seguiu a pé até os destroços do avião que ficou em pedaços. Com o impacto, o motor entrou dois metros na terra.

O monomotor, que estava desaparecido, saiu no último dia 30 de dezembro do Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, com destino ao Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Segundo bombeiros, a aeronave pode ter colidido com um paredão rochoso. O avião perdeu contato com a torre de controle na região de Valença, no Sul Fluminense. Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que a documentação do piloto e do monomotor estava em dia.

Demora para acionar o socorro está sendo investigada

O avião deveria aterrissar no mesmo dia no Aeroporto de Jacarepaguá. Mas de acordo com a Aeronáutica, a informação do desaparecimento só chegou no dia 4 de janeiro. Em nota, a Infraero afirmou na manhã da quarta-feira que está investigando uma possível falha no procedimento de comunicação sobre o desaparecimento do monomotor. ( Leia a íntegra da nota )

O assessor chefe da Aeronáutica, coronel Henry Munhoz, afirmou que o Aeroporto de Jacarepaguá deveria ter comunicado o desaparecimento do monomotor no dia do incidente. Apesar disso, a informação, segundo ele, só chegou cinco dias depois pela família dos desaparecidos, e não pelo aeroporto. O coronel informou ainda que a Aeronáutica montou a operação de busca assim que foi procurada pela família.

Fontes: O Globo / Bom Dia Minas (09/01)

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