Os funcionários da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) decidiram entrar em greve a partir do dia 15 de julho. A decisão sobre a paralisação ocorreu nesta sexta-feira (4), com adesão dos funcionários que trabalham na sede da Infraero, em Brasília.
Os servidores dos demais aeroportos do país votaram pela greve, em assembléias que vêm ocorrendo desde o dia 2. A assembléia foi realizada de manhã, no aeroporto de Brasília, e vários funcionários que trabalhavam no pátio chegaram a abandonar seus postos para votar.
No entanto, de acordo com representantes da categoria, não houve atrasos em vôos, porque outros funcionários que fazem parte de um “plano de contingente”, assumiram os postos dos colegas. Os atrasos ocorridos nos vôos foram creditados ao fechamento do aeroporto de Porto Alegre, devido a condições climáticas impróprias.
Os aeroportuários são responsáveis por serviços como operação de equipamentos de raio-X nos aeroportos, pela fiscalização de bagagens no embarque e desembarque, pelo controle do movimento de aeronaves na pista e pela liberação e manobra de cargas. A categoria não aceita a retirada de benefícios que teria sido sugerida pela empresa na renovação do acordo coletivo.
Entre os benefícios que a empresa quer retirar, de acordo com o Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), está o pagamento de promoções e do bônus de Natal aos funcionários. De acordo com o sindicato, uma das sugestões apresentadas pela Infraero foi diminuir o percentual pago pela hora-extra.
De acordo com o presidente do Sina, Francisco Luiz Xavier de Lemos, a proposta de reajuste de 5,04% é insuficiente para a categoria. Os aeroportuários querem um reajuste de 6%, mais o acréscimo de 5,32%, percentual referente ao crescimento do setor aéreo.
O presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, divulgou nota hoje afirmando que a Infraero encontra-se ainda em fase de negociações. “Sobre as assembléias que acontecem em diversos aeroportos administrados pela Infraero nesta semana, o presidente da estatal, Sergio Gaudenzi, informa que tais manifestações são previstas em momentos em que são realizadas negociações com o Sindicado da Empresa."
Na nota, Gaudenzi argumenta que as negociações estão em andamento e o canal entre a empresa e o sindicato continua aberto para as tratativas.
A Infraero informa ainda que a operação dos aeroportos continua normal, mesmo porque há sempre uma equipe de contingência que atua em momentos de possíveis anormalidades.
Com base no resultado das assembléias que estão sendo realizadas, a Infraero volta a reunir-se com o sindicato em breve para dar continuidade às negociações. “A situação é prevista e tolerável, fazendo parte do processo. Lembro que as negociações não estão concluídas e estamos trabalhando para um consenso geral”, diz a nota assinada por Gaudenzi.
Fonte: Agência Brasil
Os servidores dos demais aeroportos do país votaram pela greve, em assembléias que vêm ocorrendo desde o dia 2. A assembléia foi realizada de manhã, no aeroporto de Brasília, e vários funcionários que trabalhavam no pátio chegaram a abandonar seus postos para votar.
No entanto, de acordo com representantes da categoria, não houve atrasos em vôos, porque outros funcionários que fazem parte de um “plano de contingente”, assumiram os postos dos colegas. Os atrasos ocorridos nos vôos foram creditados ao fechamento do aeroporto de Porto Alegre, devido a condições climáticas impróprias.
Os aeroportuários são responsáveis por serviços como operação de equipamentos de raio-X nos aeroportos, pela fiscalização de bagagens no embarque e desembarque, pelo controle do movimento de aeronaves na pista e pela liberação e manobra de cargas. A categoria não aceita a retirada de benefícios que teria sido sugerida pela empresa na renovação do acordo coletivo.
Entre os benefícios que a empresa quer retirar, de acordo com o Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), está o pagamento de promoções e do bônus de Natal aos funcionários. De acordo com o sindicato, uma das sugestões apresentadas pela Infraero foi diminuir o percentual pago pela hora-extra.
De acordo com o presidente do Sina, Francisco Luiz Xavier de Lemos, a proposta de reajuste de 5,04% é insuficiente para a categoria. Os aeroportuários querem um reajuste de 6%, mais o acréscimo de 5,32%, percentual referente ao crescimento do setor aéreo.
O presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, divulgou nota hoje afirmando que a Infraero encontra-se ainda em fase de negociações. “Sobre as assembléias que acontecem em diversos aeroportos administrados pela Infraero nesta semana, o presidente da estatal, Sergio Gaudenzi, informa que tais manifestações são previstas em momentos em que são realizadas negociações com o Sindicado da Empresa."
Na nota, Gaudenzi argumenta que as negociações estão em andamento e o canal entre a empresa e o sindicato continua aberto para as tratativas.
A Infraero informa ainda que a operação dos aeroportos continua normal, mesmo porque há sempre uma equipe de contingência que atua em momentos de possíveis anormalidades.
Com base no resultado das assembléias que estão sendo realizadas, a Infraero volta a reunir-se com o sindicato em breve para dar continuidade às negociações. “A situação é prevista e tolerável, fazendo parte do processo. Lembro que as negociações não estão concluídas e estamos trabalhando para um consenso geral”, diz a nota assinada por Gaudenzi.
Fonte: Agência Brasil
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