Ahmed Ali disse que queria provocar 'alvoroço', mas não mortes.
Os alvos eram vôos que partiam de Heathrow com destino aos EUA.
Um muçulmano britânico acusado de liderar uma trama para cometer atentados contra aviões transatlânticos em vôo admitiu nesta terça (3) perante um tribunal que planejava detonar uma bomba em um terminal do aeroporto Heathrow, de Londres.
Em seu depoimento perante o júri da Corte de Woolwich, Ahmed Ali, de 27 anos, afirmou, no entanto, que o plano era simplesmente uma iniciativa publicitária para provocar "alvoroço", e não pretendia causar mortes.
A Promotoria acusa Ali e outros sete homens de planejar atentados contra pelo menos sete aviões transoceânicos em vôo com explosivos líquidos elaborados com peróxido de hidrogênio os quais pretendia introduzir a bordo da aeronave através da bagagem de mão.
Os vôos, com destino aos Estados Unidos, partiriam do aeroporto londrino de Heathrow, segundo a Promotoria.
Em seu segundo comparecimento perante o tribunal, Ali explicou que o plano era detonar os explosivos não em aviões, mas nos escritórios das companhias aéreas americanas localizadas no terminal 3 do principal aeroporto de Londres.
Essas explosões, com artefatos de fabricação caseira que seriam colocados em vasos ou lixeiras, reforçariam o conteúdo de um vídeo de elaboração própria no qual criticavam a política externa britânica, prosseguiu Ali.
"Nem sequer pensamos em entrar em um avião. Nosso objetivo era detonar uma bomba em um terminal, causar alvoroço e depois divulgar nosso vídeo", afirmou o acusado.
Ali entrou em contato com vários conhecidos, também acusados no caso, para gravar a fita, inspirada nas realizadas supostamente pela Al Qaeda.
A acusação mostrou ao júri vídeos que poderiam ter sido gravados em um apartamento do leste de Londres em 2006, nos quais seis dos homens, entre eles Ali, fazem ameaças contra os países ocidentais.
Segundo a Promotoria, o apartamento do bairro de Walthamstow era a base de operações dos supostos terroristas, que, de acordo com sua versão dos fatos, planejavam esconder seus explosivos em garrafas de refrigerantes.
Ali disse que queria fazer o vídeo da forma "mais realista e sensacionalista possível" para "atrair a máxima publicidade" e dar "credibilidade" às ameaças.
O acusado contou ao júri que, em julho de 2006, um mês antes de os suspeitos serem detidos, notou que estava sendo vigiado pelas autoridades e, por isso, decidiu adiar o plano.
Além de Ali, são acusados de conspirar para assassinar e pôr em perigo aviões Waheed Zaman, de 24 anos; Tanvir Hussain, de 27; Assad Sarwar, de 28 anos; Mohammed Gulzar, de 26; Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, também de 27 anos, e Umar Islam (também conhecido como Brian Young), de 30 anos.
Todos os acusados, que moravam em Londres ou nos arredores, negam as acusações.
Fonte: EFE
Os alvos eram vôos que partiam de Heathrow com destino aos EUA.
Um muçulmano britânico acusado de liderar uma trama para cometer atentados contra aviões transatlânticos em vôo admitiu nesta terça (3) perante um tribunal que planejava detonar uma bomba em um terminal do aeroporto Heathrow, de Londres.
Em seu depoimento perante o júri da Corte de Woolwich, Ahmed Ali, de 27 anos, afirmou, no entanto, que o plano era simplesmente uma iniciativa publicitária para provocar "alvoroço", e não pretendia causar mortes.
A Promotoria acusa Ali e outros sete homens de planejar atentados contra pelo menos sete aviões transoceânicos em vôo com explosivos líquidos elaborados com peróxido de hidrogênio os quais pretendia introduzir a bordo da aeronave através da bagagem de mão.
Os vôos, com destino aos Estados Unidos, partiriam do aeroporto londrino de Heathrow, segundo a Promotoria.
Em seu segundo comparecimento perante o tribunal, Ali explicou que o plano era detonar os explosivos não em aviões, mas nos escritórios das companhias aéreas americanas localizadas no terminal 3 do principal aeroporto de Londres.
Essas explosões, com artefatos de fabricação caseira que seriam colocados em vasos ou lixeiras, reforçariam o conteúdo de um vídeo de elaboração própria no qual criticavam a política externa britânica, prosseguiu Ali.
"Nem sequer pensamos em entrar em um avião. Nosso objetivo era detonar uma bomba em um terminal, causar alvoroço e depois divulgar nosso vídeo", afirmou o acusado.
Ali entrou em contato com vários conhecidos, também acusados no caso, para gravar a fita, inspirada nas realizadas supostamente pela Al Qaeda.
A acusação mostrou ao júri vídeos que poderiam ter sido gravados em um apartamento do leste de Londres em 2006, nos quais seis dos homens, entre eles Ali, fazem ameaças contra os países ocidentais.
Segundo a Promotoria, o apartamento do bairro de Walthamstow era a base de operações dos supostos terroristas, que, de acordo com sua versão dos fatos, planejavam esconder seus explosivos em garrafas de refrigerantes.
Ali disse que queria fazer o vídeo da forma "mais realista e sensacionalista possível" para "atrair a máxima publicidade" e dar "credibilidade" às ameaças.
O acusado contou ao júri que, em julho de 2006, um mês antes de os suspeitos serem detidos, notou que estava sendo vigiado pelas autoridades e, por isso, decidiu adiar o plano.
Além de Ali, são acusados de conspirar para assassinar e pôr em perigo aviões Waheed Zaman, de 24 anos; Tanvir Hussain, de 27; Assad Sarwar, de 28 anos; Mohammed Gulzar, de 26; Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, também de 27 anos, e Umar Islam (também conhecido como Brian Young), de 30 anos.
Todos os acusados, que moravam em Londres ou nos arredores, negam as acusações.
Fonte: EFE
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