sábado, 19 de dezembro de 2009

Vovó de 100 anos salta de paraquedas no Amapá e quer repetir feito

Aida dos Santos disse que ficou muito emocionada.

Ela fez bateria de exames para realizar o salto em Macapá.

A vovó Aida Mendes (foto acima), 100 anos, realizou seu sonho de saltar de paraquedas pela primeira vez neste sábado (19), em Macapá, no começo da tarde. De acordo com Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos, neto de Aida e também paraquedista, o salto durou cerca de 15 minutos.

Aida disse que ficou muito emocionada com o feito. "Deu tudo certo, graças a Deus pulei e cheguei aqui embaixo."

Ela contou que não ficou com medo e que quer saltar de novo. "Foi uma sensação muito boa, quero pular o mais breve possível", disse.

Aida disse que muita gente foi vê-la. "Todo mundo me abraçou depois que eu saltei, me deu parabéns", disse.

Josilvaldo contou que o avião teve chegar a 8 mil pés para sua avó poder saltar. "Ela ficou 100% feliz, alegre, pulando, contente", descreveu.

Praticante de esportes menos radicais desde a adolescência, ela disse ao G1 antes de saltar que considerava o feito menos arriscado do que se deparar com uma onça. "Tenho mais medo desse bicho do que do paraquedas."

Ela passou por uma bateria de exames para saber se a saúde permitiria que fosse possível participar do salto. "Por uma questão de segurança, levamos minha avó para fazer todos os exames possíveis. O médico disse que o coração dela está melhor do que o de muitas meninas mais novas", disse Josivaldo.

Aida completou 100 anos em 20 de novembro. "Esse salto não vai ser meu presente de aniversário, mas o meu presente de Natal. Meu neto me desafiou e perguntou se eu teria coragem de saltar. Eu disse que sim. Agora", brincou a vovó, que já praticou natação, basquete, futebol e corrida. "Ganhei muitas medalhas. Por fazer muito esporte, posso dizer que sou uma mulher de 100 anos em um corpinho de 50", disse ela.

Vovó Aida experimenta macacão e faz ensaio de salto de paraquedas - Foto: Arquivo pessoal

Segundo o neto de Aida, uma série de aulas e ensaios foram feitos para que a centenária saiba o que fazer em cada etapa do salto. A aventura da vovó foi acompanhada por um representante da Federação de Paraquedismo do Pará, já que o estado do Amapá não tem um órgão oficial da modalidade. Aida quer entrar no livro dos recordes. "É importante que haja a homologação do salto pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Assim, o recorde será de fato e de direito", disse Jorge Deviche Filho, presidente o órgão.

Segundo Claudio Cavalcanti, do Clube de Paraquedismo do Amapá, ela saltou acoplada ao corpo do instrutor. Após o salto, ela seguirá fazendo exames médicos por segurança.

Vovó Aida, 100 anos, ao lado do neto Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos - Foto: Arquivo pessoal

Recorde

Não há referências oficiais sobre qual a mulher mais velha a saltar de paraquedas nas edições mais recentes do Guinness World Records, mas os organizadores do salto da vovó Aida esperam conseguir registrar o feito na próxima edição do livro dos recordes.

Foto: Alcinéa Cavalcante/Reprodução

Para Moacir Nóbrega, responsável pelo Marketing da publicação no Brasil, é preciso seguir algumas regras para concretizar a aventura como recorde no Guinness. "Em primeiro lugar, os interessados precisam registrar o que pretendem fazer no site do Guinnes World Records. Caso queiram a homologação no momento, podem pagar uma taxa para que a quebra de recorde tenha acompanhamento de fiscais do Guinness. Caso contrário, o feito será analisado e o resultado divulgado em até seis semanas."



Fontes: G1 / Terra

Embraer entrega primeiras aeronaves Super Tucano à República Dominicana

Aviões serão utilizados em missões de vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico.

A Embraer entregou as duas primeiras aeronaves Super Tucano, de um total de oito, para o Governo da República Dominicana. A cerimônia de entrega contou com as presenças do Secretário de Defesa Dominicano, Tenente-General Pedro Rafael Peña Antonio, o vice-ministro das Forças Armadas,vice-almirante Nicolás Cabrera Arias, o Embaixador da República Dominicana no Brasil, Hector Dionisio Perez, o general de brigada piloto Ricardo Cabral Vittini, o Ministro Alejandro Arias Zarzuela e o Adido de Defesa, Coronel Aviador Manuel Abad Garcia Lithgow.

Os aviões serão operados pela força aérea do país em missões de segurança interna, vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico. Este contrato representa a quarta exportação dessa bem-sucedida aeronave, após a venda para as Forças Aéreas da Colômbia (FAC), do Chile (FACH) e do Equador (FAE).

“A utilização dos aviões Super Tucano pela Força Aérea Dominicana, que se inicia com estas duas primeiras entregas, permitirá o aumento da prontidão e da solidez do sistema de defesa do país, desempenhando tarefas de patrulhamento com eficiência e precisão operacionais já comprovadas em combate”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. "Sentimo-nos satisfeitos por podermos servir a mais um cliente de prestígio, a Força Aérea Dominicana.”

A escolha da Força Aérea da República Dominicana confirma que a associação entre extrema versatilidade, alto desempenho e baixos custos de aquisição, operação e manutenção, torna o Super Tucano um dos melhores aviões multimissão disponíveis no mercado.

“A aquisição destas aeronaves Super Tucano, fabricados por uma das empresas mais prestigiosas do mundo, é mais uma mostra da invariável decisão do Governo de fazer frente às vulnerabilidades que temos como estado para nos proteger do flagelo do narcotráfico”, declarou o secretário de Defesa da República Dominicana, tenente-general Pedro Rafael Peña Antonio. “Este dia é também de alegria, já que representa a concretização de um sonho. Um sonho que se tornou projeto e que logo se transformou em ações. É outra mostra Aeronaves Super Tucano entregues à República Dominicana da preocupação autentica e inegável da nação dominicana em buscar soluções necessárias que façam possível um futuro mais certo para todos nós.”

Oitenta e três unidades do Super Tucano já foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) e 25 unidades à FAC, sendo utilizado com sucesso na vigilância de fronteiras, combate ao narcotráfico e em outras missões operacionais de combate. No total, 172 unidades da aeronave foram vendidas para sete clientes.

O fato de várias forças aéreas, com específicas necessidades técnicas, variados ambientes táticos e operacionais, empregando diversos processos de seleção, decidirem pelo Super Tucano, mostra a robustez e confiabilidade do projeto, a correta visão da FAB nos requisitos originais, além da flexibilidade da Embraer em atender às demandas dos mais exigentes clientes.

Perfil

O Super Tucano constitui uma inovadora evolução do bem-sucedido avião de treinamento básico Tucano, que conta com cerca de 650 unidades em serviço em 15 forças aéreas no mundo inteiro. O Super Tucano foi projetado para operar em cenários complexos de combate, incluindo a funcionalidade de visão noturna, armamento inteligente e tecnologia de enlace de dados (data link, em inglês). Além de uma estrutura reforçada para operações em pistas não preparadas, o avião conta com um avançado sistema integrado de navegação e pontaria de armas que lhe garante alta precisão e confiabilidade na realização de missões, mesmo em condições extremas e com mínimo apoio logístico.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação/Embraer

Webjet e OceanAir reforçam frota

VOO ALTO

Com a incorporação de quatro Boeing 737-300, a Webjet Linhas Aéreas está ampliando a malha aérea e passa a contar com 84 voos, em um total de 125 trechos. Serão mais nove frequências, o que representará na prática 26 novas ligações e um aumento de 25% na oferta de voos para os passageiros.

O maior reforço será nas ligações para o Nordeste, além de uma opção de Porto Alegre a Recife, sem conexões, atendendo à demanda da alta temporada. Partindo da capital gaúcha ainda há um novo voo direto para o Rio de Janeiro e mais uma opção para Recife, nesse caso via Curitiba, Rio e Salvador.

A frota da Webjet passa a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente dobrando a frota desde o início do ano. Em novembro, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia tem uma participação que corresponde a 4,56% do transporte de passageiros no mercado nacional.

Meta é aumentar frequencia para os atuais destinos

A rota da expansão também está no radar da OceanAir, empresa com participação de 2,35% no mercado. Até março, a companhia receberá quatro Airbus A319, com capacidade para 132 passageiros cada um. Os aviões vão reforçar a frota de 14 MK-28.

– Vamos aumentar as frequências para os destinos que já voamos – afirma Renato Pascowitch, diretor executivo da companhia.

Entre os reforços anunciados, estará a ligação Porto Alegre–São Paulo (aeroporto de Guarulhos), atualmente a segunda melhor frequência da companhia, atrás da Ponte Aérea Rio–São Paulo.

Dois modelos A319 ficarão exclusivamente na ponte aérea, e os outros dois voarão as demais rotas. Há um estudo, conforme explica o diretor executivo, para uma ligação Porto Alegre–Rio, pousando no aeroporto Santos Dumont.

A empresa OceanAir integra o grupo Synergy, que controla a Avianca, companhia aérea colombiana com várias destinos no continente.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Daniel Carneiro (Webjet/DVG) / Divulgação (OceanAir)

Campinas (SP): Avião voa baixo e assusta população na madrugada

Monomotor ficou quase duas horas voando baixo no distrito de Sousas, em Campinas, e depois desapareceu

A doméstica Neide Rodrigues olha para o céu: noite mal dormida

O morador de Sousas já andava grilado com o tempo chuvoso. O drama é o mesmo tanto para moradores do sofrido Beco Mockarzel como para quem vive em áreas nobres, com fundos de terreno para o Rio Atibaia. Como todo fim de ano, chove muito e o rio sobe. O pessoal corre para levantar os móveis e não perder tudo. Mas, na madrugada de ontem, havia outro motivo incomodando. Um avião monomotor, desses teco-tecos, ficou quase duas horas voando baixo no distrito. Indo e voltando. E teve até gente que até ignorou a chuva e saiu na rua. Quem seria o piloto? Um bêbado, talvez? Alguém perdido procurando lugar para pousar? Um insone matando o tempo? Ninguém sabe. A única certeza é que muita gente perdeu o sono. Primeiro porque o barulho irritava. Depois, porque se temia o pior: a geringonça podia despencar lá de cima e provocar uma tragédia.

Nesta sexta-feira (18) de manhã, não se falava outra coisa no distrito. Ali na banca de jornais da Praça Beira Rio, a turma se reunia e especulava. Teve até gente falando que podia ser atentado, coisa de terrorista. Talvez policial procurando bandido ou agente da Defesa Civil conferindo os estragos da chuva. No Bar Central (boteco tradicional, do João Peria e do Mário), muita gente ouviu o ronco do avião. Na Lanchonete Esquinão, de frente para a praça, o gerente Juan Pedro Gonçalves Pitta se divertia falando do episódio.

“Acordei com a barulheira, chamei a minha mulher Celi e a gente correu para janela. No começo, pensei que estavam filmando enchente. Mas aí notei que o teco-teco voava em círculo. Fiquei preocupado e não dormi mais. Só voltei a encostar a cabeça no travesseiro quando o avião foi embora. Eram quase 3 da matina”, lembra.

A empregada doméstica Neide Rodrigues, moradora do Jardim Conceição (na saída para o Centro), também conta que acordou assustada. Parece que tinha uma avião caindo no seu telhado. Chamou o marido, Valdir, em pânico, e recebeu de volta um romântico: “Oh, mulher, me deixa dormir”. E ele voltou a roncar. Ela, sismada, passou quase duas horas na sacada do quarto, olhando para o aviãozinho que ia e voltava. De manhã, com os olhos vermelhos por causa da noite mal dormida, ela chegou no trabalho (a casa de uma família do Nova Sousas) e ouviu a mesma história.

Todo mundo por ali, conta, estava acostumado em ouvir o barulho de jatos de madrugada. Aviões cargueiros que pousam em Viracopos. Mas o teco-teco foi uma surpresa. “Aqui pelo bairro, todo mundo dizia que era um aviãozinho claro, com luzes acesas, passando pertinho do chão. Sei lá, uns 300 metros de altura. Quem saiu da cama e olhou aquilo não conseguiu mais dormir”, diz Neide.

De bate-pronto, o povo começou ligar para a Polícia Militar (PM), para o aeroporto, para a Defesa Civil. Para o número que viesse à mente. Os plantonistas, um tanto cansados de ouvir a mesma ladainha, tinham a resposta na ponta da língua: “Sousas? O avião voando baixo? A gente já sabe. Está todo mundo ligando...”

Sem explicação

Ontem, durante o dia todo, nenhum órgão público conseguiu resposta para o causo. No Campo dos Amarais, a informação oficial é que o aeroclube nem funciona de madrugada. No departamento responsável pélo tráfego aéreo, em Viracopos, a resposta dada à reportagem foi um tanto ríspida: “Ligue na assessoria de imprensa”. No setor de comunicação social, ninguém tinha ouvido falar do teco-teco barulhento. Houve plantonista de um organismo policial que até se divertiu com as tantas ligações preocupadas: “Ah, deve ser avião particular, de pequeno porte... deve ter saído dos Amarais... voou até acabar o combustível e cair no rio”. A Defesa Civil foi simples e direta: “Não temos nada a ver com isso, e não sabemos do que se trata”, disse o coordenador regional, Sidnei Furtado. Bem, ninguém em Sousas ficou sabendo de algum acidente aéreo ou pouso forçado.

Fonte: Rogério Verzignasse (Agência Anhangüera de Notícias) via Cosmo Online - Foto: Elcio Alves/AAN

Ribeirão Preto (SP): Aeroporto na Justiça

Família reclama indenização ou a devolução das terras ocupadas pela pista do Aeroporto Leite Lopes; a demanda que começou há 48 anos e processo é considerado o mais antigo do país

O processo em que a família Gelfuso pede a indenização à União e à prefeitura pelo uso das terras do aeroporto Leite Lopes chegou na Justiça Federal de Ribeirão Preto após 48 anos de tramitação. A ação deve ser julgada nos próximos meses pelo juiz Augusto Martinez Perez da 4ª Vara Federal.

Em julho de 1961, Paschoal Gelfuso cansou de esperar para receber o pagamento pelos sete alqueires de terras que o governo federal usou para construir a pista do aeroporto Leite Lopes e entrou na Justiça exigindo o pagamento ou a devolução das terras.

A confusão começou na década de 40 durante a primeira ampliação do aeroporto. Gelfuso foi consultado por escrito por um oficial da aeronáutica que queria saber se ele autorizava a construção da pista nas terras dele.

Ele recebeu uma carta do brigadeiro do Ar Antônio Appel Neto no dia 20 de outubro de 1944 que dizia: "Este Comando solicitou à Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto providências no sentido de desembaraçar os terrenos necessários a ampliação do aeroporto dessa localidade. A Prefeitura informou que em virtude da necessidade de solicitar verba, tornava-se difícil a solução imediata. Tendo em vista a urgência da ampliação, este Comando toma a liberdade de solicitar a V. S. autorização para realizar serviços em terrenos de sua propriedade".

No início, Paschoal se recusou a liberar as terras. Italiano dos bons ele achou que bastava não responder ao pedido para seu patrimônio ficar resguardado. "Ele era um italiano ranzinza e nem respondeu e disse que ninguém iria entrar lá", afirmou Gilberto Romanelli, genro de Paschoal.

Triste engano. A prefeitura entrou nas terras, derrubou a casa da família e o gado que pastava no local teve que ser transferido para outras pastagens.

"Sem resposta do meu sogro, a aeronáutica mandou a prefeitura fazer o serviço e ele nunca ganhou nada pelas terras", disse Gilberto.

A prefeitura até prometeu uma indenização e combinou um preço pelas terras, mas nada foi cumprido.

"Eles pagaram metade do combinado e ele ficou muito nervoso", afirmou Sidnei Gelfuso. Com a metade do prometido nas mãos, Paschoal devolveu o dinheiro ao governo e entrou na Justiça: ou recebia o combinado ou queria as terras de volta.

A reportagem completa você lê no A Cidade deste domingo.

"Ele pagou muitos advogados, mas morreu esperando o resultado do processo", disse Sidnei.

Fonte: Jucimara de Padua (Jornal A Cidade) - Foto: Matheus Urenha (A Cidade)

Embraer entrega segundo jato Embraer 190 ao Governo Brasileiro

Primeiro avião do mesmo modelo foi entregue para a FAB em setembro deste ano.

A Embraer entregou o segundo jato Embraer 190 para o Governo Brasileiro. Assim como o primeiro exemplar do modelo, entregue em setembro deste ano, a segunda aeronave está configurada especialmente para cumprir missões da Presidência da República e será operada pelo Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB). O contrato entre a Embraer e o Comando da Aeronáutica (COMAER) para os dois jatos foi assinado em junho de 2008.

“É com grande satisfação que entregamos este segundo Embraer 190 ao Governo Brasileiro três meses após a entrega da primeira unidade do mesmo modelo da aeronave”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. “Este é mais um exemplo da sinergia entre FAB e Embraer: por um lado uma especificação muito bem elaborada pela FAB, e por outro uma equipe Embraer trabalhando com afinco para prover um avião moderno e com as funcionalidades, conforto e operacionalidade na medida exata requerida para a missões governamentais.”

O segundo Embraer 190 conta com os mesmos dispositivos do primeiro, tais como sistema especial de comunicações seguras e capacidade para transportar 54 pessoas, entre passageiros e tripulação, podendo alcançar qualquer ponto na América do Sul, sem escalas partindo de Brasília.

Para assegurar o suporte e a adequada disponibilidade dos dois Embraer 190, a FAB assinou com a Embraer um contrato de cinco anos de duração para adquirir o programa Embraer Soluções de Suporte para Governos (ESSG). Trata-se de um pacote de suporte logístico que abrange serviços de manutenção, suporte de material, mão-de-obra especializada de engenharia em campo e administração de reparos e garantias.

Fonte: Portal Fator Brasil - Arte: Fernando Brum

Dados da TAM vazam e viram golpe na web

Infiel: dados do plano de fidelidade da TAM viram mote para golpes

Alguns dados de clientes da companhia aérea TAM, como o número de cartão de fidelidade, e-mail pessoal e nome, foram furtados por crackers e são agora usados em tentativas de golpe na internet.

As vítimas do furto de dados recebem e-mails convidando-os a baixar um arquivo de texto (.DOC) para supostamente imprimir um bônus que lhes daria passagens aéreas grátis, dentro dos termos do plano de fidelidade TAM.

Para tentar enganar o internauta, o e-mail usa um encurtador de URL que direciona a vítima para o site “doiop.com”, usado para hospedar o código malicioso. Os administradores do site Doiop, no entanto, já perceberam o golpe e removeram o malware de sua página.

A TAM não explica como os dados de seus clientes vazaram, mas admite que desde o dia 14 de dezembro um falso e-mail da companhia circula na internet com informações verdadeiras de seus clientes.

A principal suspeita é que uma falha de segurança tenha permitido a crackers o acesso ao banco de dados que armazena informações do plano de fidelidade TAM. A falha pode ter ocorrido no data center da TAM ou no compartilhamento destes dados com parceiros da companhia.

Em nota, a TAM explica que “nunca envia a seus clientes e-mails dessa natureza” e não utiliza os remetentes “contato@tam.com.br”, “bonusfidelidade@tam.com.br” ou tamfidelidade@tam.com.br.

Este é o segundo problema que ocorre com a companhia envolvendo seu departamento de TI em menos de um mês. Em 19 de novembro, uma mudança no sistema de TI usado em terminais de check-in da TAM falhou e causou filas e atrasos em aeroportos de todo o país.

Veja abaixo, na íntegra, o comunicado divulgado pela TAM:

"A TAM alerta a comunidade que tomou conhecimento da existência de um e-mail fraudulento, normalmente intitulado “Bônus TAM Fidelidade”, no qual os dados do cartão Fidelidade do cliente aparecem no corpo do e-mail. A mensagem supostamente oferece um bônus “Vale Tam Fidelidade” sobre uma viagem nacional paga pela empresa.

Trata-se de uma mensagem não certificada pela TAM que utiliza a imagem da companhia para fazer com que o cliente clique em “Continuar” para imprimir o bônus, ação que instala um agente malicioso no computador do internauta sem que ele perceba.

Além disso, o e-mail remete a links no domínio www.tamviagensweb.com.br, que não pertence à TAM. A companhia orienta a não acessar qualquer link apresentado e a apagar a mensagem imediatamente.

A TAM esclarece que nunca envia a seus clientes e-mails dessa natureza, não utiliza o remetente contato@tam.com.br, bonusfidelidade@tam.com.br ou tamfidelidade@tam.com.br e pede que os usuários fiquem atentos às propriedades de quem enviou a mensagem".

Fonte: Felipe Zmoginski (INFO Online) - Foto: Getty Images

Colômbia abre batalhões em bases que EUA usarão

A Colômbia inaugurou neste sábado novos batalhões para reforçar a segurança nacional, um no departamento (estado) de Guaviare, dois em regiões fronteiriças com a Venezuela e outros quatro em duas das bases que serão usadas pelos Estados Unidos.

Em comunicado, o Exército colombiano diz que com as novas unidades, seis aéreas e uma de operações especiais, a aviação militar colombiana se transformará "em uma das mais numerosas e melhor treinadas da América Latina".

"Recebemos equipamentos estratégicos e aeronaves para a defesa e a segurança da pátria, com as quais estamos melhorando a capacidade de reação", disse o comandante do Exército Nacional, o general Óscar González Peña, na base de Tolemaida (centro).

Na base, uma das sete contempladas no acordo pelo qual as tropas americanas poderão usar instalações militares na Colômbia, foram abertos dois novos batalhões de aviação e outro de operações especiais.

Na base de Larandia (sul), outra incluída no acordo com os EUA, foi ativada também uma nova unidade de aviação.

O acordo com os EUA originou a crise que há meses Colômbia e Venezuela mantêm. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, considera o pacto uma "ameaça".

Os outros dois dos novos batalhões de aviação ativados neste sábado estão nos departamentos de La Guajira e Arauca, fronteiriços com a Venezuela.

Fonte: EFE - Imagem: El Universal

Boeing da TAF bate em árvores após arremetida em Manaus (AM)

O PR-MTL no Aeroporto Dep. Luis Eduardo Magalhães (SBSV), em Salvador (BA), em 28 de novembro de 2009

Nesta sexta-feira (18), desde o inicio da manhã, o Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes, no Amazonas, operou por instrumentos, chegando a ser fechado em algumas ocasiões em razão dos fortes ventos e chuvas que atingiam a região.

O avião cargueiro, Boeing 727-2J7Adv F, prefixo PR-MTL, da TAF Linhas Aéreas, que realizava o voo entre Guarulhos (SP) e Manaus (AM), tentou - em vão - uma série de abordagens para a pista 10 do aeroporto sob chuva intensa e ventos fortes.

Durante a última tentativa frustrada, ao arremeter, veio a colidir a asa direita em algumas árvores localizadas próximas a cabeceira da pista 10, causando danos ao bordo de ataque da asa, que ficou bastante avariado.

Na sequência, a aeronave foi desviada para Aeroporto Júlio Belém (SWPI), localizado no município de Parintins, a 315 quilômetros da capital.

Em razão da avaria, o voo foi feito com o bordo embaixo. Na aproximação para Parintins, foi declarada emergência por estar com pouco combustível.

O PR-MTL (c/n 20879), voava anteriormente pela empresa norte-americana Amerijet International (com o prefixo N128NA), e chegou ao Brasil em meados de julho deste ano. O Boeing entrou em operação no início de novembro e realiza, principalmente, a rora entre São Paulo (GRU) e Manaus (EDG), operando apenas com os títulos da companhia cearense, ainda sem as cores da TAF.

Fonte: Aviation Herald - Foto: Marcos Paulo Caput (JetPhotos)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Varig, NHT e Sete têm concessões renovadas pela Anac

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou por unanimidade a prorrogação do contrato de concessão para exploração de serviço de transporte aéreo público regular de passageiro, carga e mala das empresas aéreas VRG Linhas Aéreas (Varig), NHT e Sete.

As empresas tiveram a concessão prorrogada pelo prazo de dez anos – prazo esse a ser uniformemente empregado em futuros instrumentos da espécie, tratando-se ou não de prorrogação, a contar do próximo ato de renovação –, considerando os pareceres favoráveis das unidades técnicas e da Procuradoria.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto Internacional de Cargas de Maringá (PR) fecha ano com 350 toneladas de produtos importados

Embora o balancete final não tenha sido fechado, as operações já aparecem no saldo da balança comercial de Maringá

De 11 de agosto até 7 de dezembro, o Aeroporto Internacional de Cargas de Maringá recebeu dez voos vindos de Miami, nos Estados Unidos, com produtos importados, na maioria eletrônicos. Isso representou uma média de uma aterrissagem a cada 12 dias, movimentação acima da expectativa de voos quinzenais. Segundo Marcos Capelazi, superintendente do Porto Seco de Maringá, 350 toneladas de equipamentos foram descarregadas na cidade. As atividades devem recomeçar com força o ano novo. A ampliação do pátio de cargas teve a licitação concluída e está na mesa do governador Roberto Requião aguardando homologação.

Os produtos são comprados por importadores de vários estados, mas ainda não foi fechado o balancete financeiro recebido durante o período. Mesmo assim, dados da Secretária de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, mostram um aumento nas importações de equipamentos eletrônicos em Maringá. A compra de discos rígidos subiu 18%, passando de US$ 6,965 milhões em 2008, para US$ 8,223 em 2009, representando 4,77% do dinheiro enviado para fora. Placas de memória para processamento de dados tiveram aumento de 19% de um ano para outro. Passaram de US$ 1,110 milhão para US$ 1,312 milhão.

Outros produtos da mesma linha não apareciam na lista de compras que chegavam a Maringá em 2008, mas neste ano aparecem com expressividade. Cartuchos de tinta, por exemplo, foram comprados na quantia de US$ 2,559 milhões, o que representou quase 1,5% do total importado na cidade. Outro US$ 1,564 milhão foi gasto em roteadores digitais.

Ampliação do pátio

Segundo Capelazi, as atividades recomeçam já nas primeiras semanas do ano com a expectativa de diminuir a periodicidade para semanal e depois para duas vezes por semana. O processo de licitação foi concluído e a empresa vencedora receberá R$ 2,9 milhões pela obra – R$ 800 mil a menos do que o edital previa pagar. Parte do valor será pago em contrapartida pela prefeitura – R$ 1,2 milhão, mas essa quantia já é menor do que a administração arrecadou em ICMS apenas com as cinco primeiras operações de carga no Silvio Name Junior.

O pátio de manobras tem atualmente 24 mil metros quadrados e a ampliação será no terreno adjunto a ele, totalizando 34 mil metros. “Parece muito, mas hoje estamos limitados. Com a ampliação poderemos receber aviões maiores e mais pesados”, disse Marcos Valêncio, superintendente do Aeroporto Regional Silvio Name Junior. Ele explicou que o piso atual permite operações até com o Boing 767/200, carregado com 40 toneladas. Imediatamente ao término da obra, a pista comportará até o Boing 767/300, carregado com até 57 toneladas. Nenhuma parte será coberta.

Aeroporto Internacional de Cargas

A administração trabalha com a previsão de que, até fevereiro próximo, o transporte de cargas passe a movimentar R$ 90 milhões por mês no aeroporto da cidade. O terminal de Maringá estava habilitado desde 2007 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o tráfego aéreo internacional de cargas.

Para ser elevado à categoria internacional o aeroporto passou por uma série de adequações, entre elas a construção de um Terminal de Cargas com toda a infraestrutura necessária para abrigar os órgãos federais e receber e enviar mercadorias.

Essa foi apenas uma das conquistas do setor aéreo na cidade em 2009. Depois da crise enfrentada em 2007, o fluxo de passageiros no Aeroporto Silvio Name Junior mais que dobrou entre outubro de 2008 e outubro deste ano. O número de embarques e desembarques subiu de 17.052 para 37.684 - um aumento de 120%. o crescimento se deve principalmente à chegada de novas companhias – três no total

Fonte: Hélio Strassacapa (JM Online) - Foto: portal.rpc.com.br

Publicada consulta pública para construção do trem-bala no Brasil

Obra fica fora da estrutura para a Copa

A consulta pública ao edital para construção do Trem de Alta Velocidade (TAV) que o Brasil pretende construir entre o Rio de Janeiro e São Paulo foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

A minuta das condições da licitação prevê um prazo de cinco anos para que a empresa responsável pelo projeto de R$ 34,6 bilhões conclua as obras.

Como a previsão do anúncio da vencedora da licitação será em maio, a concessionária poderá concluir as obras em maio de 2015, praticamente um ano depois do Mundial.

O trem, o primeiro desse tipo em toda América Latina, era considerado como uma infraestrutura vital para facilitar o transporte durante o Mundial.

A linha terá uma extensão de 510,8 quilômetros, que serão percorridos por um trem com capacidade para alcançar uma velocidade máxima de 350 km/h.

A obra despertou interesse de empresas do Japão, Coreia do Sul, China, França, Áustria, Espanha e Alemanha, dispostas a construir o trem e operá-lo por um período de 40 anos.

O vencedor da licitação será a empresa que oferecer o menor preço do bilhete e máxima transferência de tecnologia.

Segundo o projeto da licitação, a linha ferroviária terá duas estações na cidade do Rio de Janeiro (no centro e no aeroporto Santos Dumont) e outras duas em São Paulo (no centro e no aeroporto Guarulhos).

Uma novidade da minuta da licitação foi a redução do preço máximo da passagem de R$ 0,60 para R$ 0,50 por quilômetro para permitir que o trem tenha melhores condições para competir com a ponte aérea entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Dessa forma, a atual viagem entre as duas cidades poderá ser realizada em uma hora e 37 minutos por um custo de R$ 200.

Fonte: EFE via G1 - Foto (ilustrativa): ipcdigital.com.br

Fiscalização Financeira detecta problemas em obras no Aeroporto de Guarulhos

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou na quarta-feira (16) relatório sobre a execução orçamentária e financeira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que constata, entre os principais problemas, atraso nas obras, superfaturamento e dificuldades na desapropriação de terras. O texto foi preparado pelo deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), relator da subcomissão de acompanhamento das obras do PAC.

Ao longo do ano, os parlamentares fizeram diligências em obras nas refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Getúlio Vargas, no Paraná; no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro; em estradas de Minas Gerais; no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo; e nas obras de transposição do rio São Francisco.

Em um dos contratos de ampliação do aeroporto internacional de Guarulhos, por exemplo, foi detectado superfaturamento de R$ 62 milhões. Entre as recomendações apresentadas, Duarte Nogueira pede que a Comissão de Fiscalização e Controle tenha pleno acesso ao Sistema de Informações das Empresas Estatais (Siest). A intenção é dar ao Parlamento o acompanhamento em tempo real das obras do PAC.

O relatório da subcomissão de acompanhamento das obras do PAC também será encaminhado à Comissão Mista de Orçamento, como subsídio para a inclusão ou não das obras com indícios de irregularidades na próxima lei orçamentária.

Fonte: Agência Câmara via 24 Horas News - Foto: AIRFLN

Ampliação do aeroporto Afonso Pena (PR) é discutida com ministro do Planejamento

O vice-governador do Paraná Orlando Pessuti e o ministro do Planejamento Paulo Bernardo discutiram, nesta sexta-feira (18) em Curitiba, a ampliação no aeroporto internacional Afonso Pena, localizado em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Participaram do encontro presidentes de federações, que representam as atividades produtivas do Estado. “Reunimos as principais entidades do nosso Estado, na luta para prepararmos o Afonso Pena para a Copa de 2014 e para transformá-lo em aeroporto exportador e importador de cargas, visando atender à demanda da indústria e do comércio paranaense, da Região Sul e do Mercosul”, afirmou Pessuti.

“Vamos fazer a terceira pista do Afonso Pena, mas precisamos cumprir todos os passos necessários, como concluir a desapropriação do entorno do aeroporto e conseguir a licença ambiental”, disse o ministro Paulo Bernardo. O processo de desapropriação já foi iniciado e está 80% concluído, mas necessita de novo decreto estadual. Foi agendada a próxima reunião para janeiro, no Afonso Pena, que deverá contar com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Murilo Marques Barboza.

Bernardo disse que a Infraero fará o projeto da ampliação. “Vamos colocar os recursos necessários. Não devemos criar a expectativa que, em julho do ano que vem, teremos uma nova pista. Estes passos necessários são demorados, como, por exemplo, a licença ambiental”, explicou. Ainda de acordo com o ministro, os investimentos nos aeroportos são necessários devido ao constante crescimento do número de usuários. “O tráfego de passageiros neste ano, em que o crescimento econômico foi fraco, aumentou 8%. No ano que vem, quando teremos crescimento de 5%, o número de passageiros vai crescer cerca de 20%”, projetou.

ENTIDADES

Valmor Weiss, diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Setcepar) e coordenador do Grupo de Trabalho do Aeroporto Afonso Pena, ficou satisfeito com o resultado da reunião. “Tivemos o comprometimento do vice-governador e do ministro com relação à importância da nova pista”, disse. De acordo com Weiss, outro fato importante foi o de reunir todos os líderes das entidades produtivas, o que demonstra a necessidade desse trabalho, que já se estende por aproximadamente 20 anos.

Participaram da reunião mais de 40 pessoas, entre elas o secretário de Turismo, Celso Caron; o presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomercio), Darci Piana; o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures; a presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Avani Slomp; o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Ardisson Akel; do presidente da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba, Celso Gusso; o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues; dos vereadores de Curitiba Pedro Paulo e Mário Celso.

Fonte: Agência de Notícias do Estado do Paraná

EUA atacam pela terceira vez em dois dias um reduto talibã no Paquistão

Os Estados Unidos atacaram com mísseis nesta sexta-feira, pela terceira vez em dois dias, o distrito tribal de Waziristão do Norte, reduto dos talibãs aliados da Al-Qaeda na fronteira com o Afeganistão, segundo responsáveis paquistaneses.

"Um avião sem piloto (drone) bombardeou Datakhel, uma aldeia situada a 30km a oeste de Miranshah, principal cidade do distrito", acrescentaram estes responsáveis.

Quinta-feira, um avião sem piloto atacou esta zona duas vezes, matando 14 rebeldes e destruindo seus esconderijos, segundo responsáveis de segurança.

"Um avião sem piloto americano disparou três mísseis, mas ainda não se sabe qual era o alvo. No entanto há notícias de vítimas", afirmou um destes responsáveis em Peshawar.

Dois responsáveis dos serviços de inteligência que pediram o anonimato confirmaram o bombardeiro.

Fonte: AFP

SATA Air Açores assina contrato com a AEG Aviation Services

Contrato visa a prestação de serviços de assistência em terra para voos com passageiros, bem como, para escalas técnicas de reabastecimento

A Direcção Geral de Handling da SATA Air Açores assinou recentemente contrato com a AEG Aviation Services, para prestação de serviços de Assistência em Terra, no aeroporto de Santa Maria, reforçando, assim, a importância desta ilha em escalas técnicas de voos internacionais.

A AEG Aviation Services pertence ao grupo Associated Energy Group, Inc. e tem sede em Houston, Texas, Estados Unidos da América. A actividade principal da AEG Aviation Services reside na disponibilização de serviços de aviação a várias companhias aéreas suas clientes em todo o mundo. Nestes serviços destacam-se os processos de autorizações de voos, acordos para prestação de serviço de assistência em terra, acordos para reabastecimento e todos os procedimentos relativos a voos VIP através de uma rede de agentes disponível 24 horas por dia e em todo o mundo.

Ao recorrerem aos serviços da AEG, as companhias aéreas libertam-se de toda a parte burocrática e administrativa, ao mesmo tempo que têm garantidos um conjunto de serviços para os quais, isoladamente, seria difícil terem acesso.

A assinatura deste contrato visa a prestação de serviços de assistência em terra para voos com passageiros, bem como, para escalas técnicas de reabastecimento. A escolha recaiu no Handling da SATA Air Açores tendo em conta o seu historial, qualidade de serviço e localização geográfica e o facto de ser uma actividade certificada pela norma ISO 9001:2008.

Fonte: Azores Digital

Airbus: Cenipa pede norma e Anac ignora

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) contrariou recomendação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e deixou de emitir norma obrigando os operadores de Airbus no País a substituírem os sensores de velocidade (tubos pitot) de seus aviões. A agência argumenta que a autoridade de aviação europeia (Easa, na sigla em inglês) já divulgou a diretriz e, portanto, uma norma com o mesmo teor seria inócua.

Militares do Cenipa, no entanto, consideram-na importante na legislação aeronáutica brasileira.

A Recomendação de Segurança Operacional (RSO) endereçada à Anac foi emitida em 13 de agosto deste ano. O texto chama a atenção para os "recorrentes" casos de "discrepâncias na indicação de velocidade nos modelos de aeronaves Airbus A330 e A340, enquanto voando em altitudes elevadas e dentro de condições meteorológicas adversas severas". E adverte que as investigações demonstraram que "aeronaves A330 e A340, equipadas com tubos de pitot da marca Thales Avionics aparentaram estar mais susceptíveis a apresentar problemas na indicação de velocidade do que os modelos de tubo da marca Goodrich".

O Cenipa explicava que, embora melhores, os novos sensores desenvolvidos pela Thales não apresentavam a "robustez" necessária para suportar a formação de gelo em grandes altitudes como o tubo de pitot da fabricante americana Goodrich. Por fim, a RSO sugeria à Anac que analisasse a conveniência de editar uma Diretriz de Aeronavegabilidade, ordenando substituição das sondas Thales por Goodrich.

A Anac argumenta que a TAM, única empresa regular do País a operar modelos da família Airbus, já efetuou, por conta própria, a substituição das sondas na frota de A330 e A340. Salienta ainda que, por se tratar de uma aeronave fabricada na França, ela deve estar adequada à legislação europeia - ou seja, tem de obedecer às normas da Easa.

Fonte: Agência Estado via iG

Novo procedimento amplia número de voos no Aeroporto de Ilhéus (BA)

A partir desta sexta-feira (18), o Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, passa a operar com novo procedimento para pousos e decolagens, atendendo a orientação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA) do Ministério da Aeronáutica. Na prática, o DCEA criou para Ilhéus um procedimento para pouso visual único em aeroportos de todo mundo, segundo o superintendente da Infraero, João Bosco Bezerra.

A partir de voos experimentais noturnos feitos por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e manobras em simuladores, foi criado um "ponto de referência" no espaço aéreo que determina, com segurança, a autorização para pouso, quando, a cerca de 360 metros de altitude, o piloto da aeronave tiver a completa visão da pista de pouso. Quando isso não ocorrer, o piloto vai arremeter. "Os testes mostraram resultados excelentes. O sistema funciona perfeitamente", assegurou João Bezerra.

A medida, segundo Bezerra, não acaba com algumas restrições impostas ao Aeroporto Jorge Amado, mas o coloca em condições satisfatórias de conforto e segurança para operar nos próximos anos com aeronaves de pequeno e médio portes. Uma Carta de Aeronavegabilidade atualizada já foi entregue às empresas aéreas, informando sobre as principais mudanças.

João Bosco Bezerra confirmou a notícia dada pelo governador Jaques Wagner, durante visita ao Sul da Bahia, de que empresas aéreas que operam em Ilhéus já teriam solicitado "slots" (janelas para abertura de novos voos comerciais) e, com isso, novos voos deverão ser anunciados nas próximas semanas.

O primeiro voo inédito será operado pela empresa Gol e já tem dia e hora marcados. Será neste sábado (19), com chegada prevista para as 5h50 e decolagem às 6h50. Inicialmente, o voo acontecerá aos sábados e domingos, saindo de São Paulo, com conexão em Ilhéus e Salvador, retornando logo depois para a capital paulista. Este novo procedimento representa a retomada operacional do Aeroporto Jorge Amado, que há mais de um ano teve reduzidos voos, passageiros e movimentação de cargas em função de restrições impostas pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que reivindicava mais segurança no aeroporto, um dos mais importantes da Bahia.

Fonte: Jornal da Mídia

O setor aéreo na economia brasileira

Pesquisa realizada pelo Núcleo de Economia do Turismo do Centro de Excelência em Turismo (NET/CET), da Universidade de Brasília, concluiu que o transporte aéreo foi um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira no período de 1999 a 2008. O setor de transporte aéreo registrou crescimento trimestral médio de 2,5%, calculado sobre o número de passageiros transportados por quilômetro. Valor pouco inferior à média de 3,3% de crescimento econômico nacional, verificado pelo IBGE para o mesmo período.

O setor aéreo participa com 12% do turismo no Brasil e com 6% das chamadas atividades características do turismo, ou seja, as atividades de transporte, alimentação, hospedagem, cultura e lazer que atendem turistas, mas também a residentes.

O estudo divulgado agora foi encomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) para avaliar a importância econômica e perspectivas ante a abertura do setor às empresas estrangeiras. O resultado revela que o setor teve um bom desempenho econômico no período.

A pesquisa estimou a importância econômica do setor aéreo brasileiro em três aspectos. O primeiro foi trabalhado com uma matriz de insumo-produto e uma matriz de contabilidade social. Ambas calcularam o PIB do setor aéreo, assim como a sua contribuição econômica ao país em todas as suas variáveis, direta ou indiretamente, como produção, renda e emprego.

No segundo aspecto, os pesquisadores estimaram a participação do setor aéreo na cadeia produtiva do turismo e analisaram seu potencial gerador de emprego e renda, comparando-o com os outros setores constituintes do turismo.

No aspecto demanda de transporte aéreo, foram destacados os determinantes e a evolução do setor ao longo dos últimos anos, calculando a sensibilidade desta demanda a preços, renda e taxa de câmbio.

A constatação de que o setor aéreo respondeu por 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 11,84% do PIB do setor de turismo, coloca o transporte aéreo numa posição privilegiada. Ocupa a 16ª posição no quesito geração de empregos indiretos entre 79 setores econômicos que mais estimulam a economia por meio da demanda de insumos. Ocupa ainda uma posição de destaque, entre os 79 setores da economia, no que se refere aos multiplicadores de produção direta e indireta (8º lugar) e induzida (9º lugar), próximo de setores como os de alimentos e bebidas e automobilístico que são conhecidos como muito geradores de produção.Tem destaque também na geração de renda indireta, onde o setor ocupa a 10ª posição. Para efeito de comparação, o setor automobilístico, a esse respeito ocupa a 3ª posição.

De acordo com a pesquisa, o setor aéreo contribuiu com 1,5% do consumo total dos brasileiros e com 3,23% do consumo dos brasileiros de renda mais alta. Os pesquisadores constataram também que mudanças na taxa de desemprego impactam intensamente sobre a demanda por transporte aéreo. Segundo eles, um aumento de 1% naquela variável provoca uma queda de 1,5% na demanda por transporte aéreo doméstico.

Ainda de acordo com os pesquisadores, a taxa de desemprego, que reflete o nível de atividade econômica interna do país, e a taxa de câmbio entre o real e o dólar, que reflete o custo de oportunidade de uma viagem doméstica em relação a uma viagem para o exterior, são as variáveis econômicas mais importantes para explicar a demanda doméstica por transporte aéreo. Outras variáveis econômicas, como a taxa real de juros e imposto de renda sobre pessoa física como proporção do PIB, também foram consideradas na estimação da demanda por transporte aéreo.

A conclusão é que o setor aéreo tende a ser um bom estimulador da produção da economia como um todo, assim como gerador de renda e emprego. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, ao aumentar sua própria produção, ele amplia os empregos gerados no setor, assim como a renda. São os efeitos diretos. Mas ao demandar insumos para satisfazer a esse aumento de produção, o setor aéreo estimula também a produção de outros setores, assim como a geração de emprego e renda neles. Esses são os efeitos indiretos. Essa nova renda, gerada pelos efeitos diretos e indiretos, vai ser transformada em demanda e gastos a serem realizados em outros setores e também nestes a produção, o emprego e a renda aumentam. Estes são os efeitos induzidos.

Verifica-se, assim, que o impacto total de um aumento da demanda e da produção de serviço de transporte aéreo é muito maior do que o que parece à primeira vista, pois o desenvolvimento do setor beneficia não apenas os consumidores finais, mas outros setores da economia.

O setor aéreo é o primeiro colocado no turismo na geração de empregos indiretos. Para cada aumento de produção de R$1 milhão o setor gera sete empregos diretos e 17 indiretos em setores dos quais demanda insumos e 55,86 empregos na economia como um todo. O setor de atividades auxiliares do setor aéreo gera 94,67 empregos no total da economia, sendo 36,6 nele próprio, 10,92 nos setores dos quais demanda insumos e 47,16 no restante da economia.

Atividades características do Turismo - % do Total

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Clique aqui e veja a pesquisa na íntegra (em .doc)

Fonte: Inês Ulhôa (CET - Centro de Excelência em Turismo / UNB)

Definida a empresa que irá operar voo por instrumento no Aeroporto Moussa Tobias (SP)

Betel Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos foi a única interessada; expectativa é que liberação seja em março

Como o BOM DIA mostrou no último dia 11, nesta sexta foi escolhida a empresa que irá operar o voo por instrumentos no aeroporto Moussa Tobias.

Apenas uma empresa participou do pregão presencial. A Betel Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos Ltda- ME. O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) não divulgou o valor do lance, justificando que o processo está em fase de homologação, prevendo-se a assinatura do contrato até 30 de dezembro.

A Betel já opera os equipamentos de voo por instrumentos nos aeroportos de Rio Preto, Jundiaí e Bragança Paulista.

O contrato é de 15 meses e, segundo a assessoria de imprensa do Daesp, prevê a efetivação de sete pessoas, sendo um supervisor e dois operadores por turno de seis horas. Os operadores exercem a função de fazer planos de voos com os pilotos, monitorar as informações de movimentações da pista e informações metereológicas e aeronáuticas.

O Daesp novamente não divulgou prazos para a homologação final do voo por instrumentos.

Sobre a licença para funcionamento do rádio farol (NDB) e frequência do rádio VHF, que são liberados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Daesp afirma que encaminhou na quinta-feira esclarecimentos complementares solicitados pela Anatel e aguarda retorno.

Sobre os demais procedimentos que o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) ainda precisa fazer, o Daesp afirma que após a efetivação do quadro de operadores e a homologação da freqüência de operação, o Daesp solicitará ao Decea a necessária inspeção para homologação do sistema.

O vereador Fernando Mantovani (PSDB) acompanhou nesta sexta em São Paulo o pregão presencial e diz que espera que a homologação agora caminhe rapidamente. “Estou mantendo contatos com a Anatel e Aeronáutica sobre os processos e a expectativa é que o voo por instrumentos esteja liberado em março”, afirma.

Fonte: Reinaldo Chaves (Agência BOM DIA) - Foto: Daesp

Angola prepara aeroportos para CAN 2010

O ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás, anunciou quinta-feira a reinauguração este mês de dois aeroportos em reabilitação em Benguela (litoral-centro), uma das quatro províncias sede do Campeonato Africano das Nações (CAN) que o país vai acolher em Janeiro próximo.

Augusto Tomás, que falava à imprensa por ocasião duma visita a Benguela, garantiu estarem criadas as condições materiais e humanas para que os aeroportos 17 de Setembro e da Catumbela prestem serviço de qualidade por ocasião do CAN.

O aeroporto da Catumbela, construído na década 80, deverá ser requalificado para nível internacional depois de beneficiar actualmente duma nova aerogare, de duas pistas reabilitadas, duma sala de embarque ampliada e reequipada e dum parque de estacionamento para mais de 100 viaturas ligeiras e 20 autocarros.

Do aeroporto da Catumbela às cidades do Lobito e Benguela, numa distância de 15 quilómetros, os automobilistas gastam pouco menos de 20 minutos de estrada com quatro faixas de rodagem em boas condições.

O aeroporto da Catumbela dista a menos de oito quilómetros do Estádio Nacional de Ombaka, que albergará os jogos do grupo C do CAN 2010, que integra a Nigéria, o Egipto, o Benin e Moçambique.

Fonte: Panapress

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Infraero prevê crescimento de 10% na movimentação de passageiros nos aeroportos durante a alta tempo

Os principais aeroportos da Infraero devem registrar um crescimento de 10% na movimentação de passageiros entre os dias 15/12/09 e 15/01/10, quando ocorre o pico da alta temporada, estimulado pelas férias e festas de fim de ano. A projeção é da área de Operações da Infraero que aponta ainda, para o mês de dezembro, um aumento de 9% na movimentação de passageiros, de acordo com análise dos últimos cinco anos.

A circulação de passageiros, no entanto, já tem sido monitorada pela Infraero desde novembro com o objetivo de realizar ajustes finais nesta véspera de fim de ano e garantir conforto e tranquilidade em todos os terminais de passageiros. Os 67 aeroportos vão contar com o reforço de pessoal, que será viabilizado pelo remanejamento de férias e folgas dos empregados, além da contratação de mão de obra temporária, no caso dos motoristas dos ônibus de transporte de passageiros e do pessoal destinado aos cuidados com a limpeza de áreas públicas, como saguões, sanitários e salas de embarque e desembarque.

Também estarão em funcionamento novos equipamentos de raio-X e nova frota de ônibus, ao todo 130, comprados este ano para reforçar o transporte de passageiros entre as salas de embarque/desembarque até o pátio. O destaque na área de Operações vai para a integração com o CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea), que em casos de congestionamento vai orientar o fluxo de aeronaves nos aeroportos, em conjunto com Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

A “sala de situação”, que funciona 24 horas e coordena as informações de todos os aeroportos do Brasil, terá reforço de pessoal nesta alta temporada. Com sede em Brasília, a sala auxilia os gestores a avaliarem com agilidade as situações para a tomada de decisões.

Fonte: Aviação Brasil

Helicóptero de canal de televisão cai perto de Montreal sem causar mortes

Um helicóptero de uma rede de televisão canadense caiu no começo da manhã de quarta-feira (16) perto de uma das estradas que levam a Montreal deixando dois ocupantes feridos.

Segundo fontes policiais, o helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo C-GDSF, da rede de televisão "TVA" de Montreal (Groupe TVA Inc.) sobrevoava a zona sul da cidade quando começou a ter problemas e tentou realizar uma aterrissagem de emergência, mas caiu.

O helicóptero é utilizado pela "TVA" para informar sobre a situação do trânsito em Montreal.

A televisão canadense "CTV" disse que, após o impacto do helicóptero contra o solo, o piloto conseguiu sair do aparelho andando, mas o repórter que o acompanhava, Rejean Leveille, ficou preso por quase uma hora no aparelho, enquanto as equipes de emergência tentavam resgatá-lo.

Levielle foi transferido para um hospital de Montreal e não se sabe a gravidade de suas lesões.

Imagens transmitidas pela televisão canadense mostram o helicóptero perto de uma estrada, gravemente danificado pelo impacto.

Fonte: EFE via iG - Foto: Paul Chiasson (Canadian Press)

Círculos idênticos aparecem em plantações de SC

Crop circles (agroglifos) aparecem em Santa Catarina

Marcas circulares que apareceram em lavouras de Santa Catarina nos dias 09 e 12 deste mês chamaram a atenção de curiosos e de ufólogos na cidade de Ipuaçu, a 511 km ao oeste de Florianópolis.

Com 19 metros de diâmetro, dois círculos idênticos formados por culturas deixadas foram encontrados em lavouras de trigo e triticale (cereal da hibridação de trigo e centeio) em duas propriedades agrícolas numa pequena comunidade rural de Toldo Velho (SC), na última quarta-feira e neste sábado.

Boatos de que objetos voadores não identificados (OVNIs) teriam passado pela cidade já correram a região. O suposto fenômeno se transformou no principal ponto turístico de Ipuaçu. Segundo informações da Polícia Militar, cerca de dois mil visitantes estiveram no local apenas nas primeiras 48 horas.

O agricultor Rovilho Biazzotto, 69 anos, dono de uma das propriedades onde as marcas apareceram, disse ter visto as manchas na tarde de domingo e pensado se tratar de uma brincadeira de crianças.

Depois percebeu que os círculos teriam formas bem definidas. “Acho que um homem não conseguiria fazer um trabalho desses”, afirmou. “Nunca vi isso antes. Derrubou todas as plantas e atingiu cerca de 300 metros quadrados”.

O radialista Ivo Luís, da Rede Princesa, esteve no local e destacou que o que mais chama a atenção é que os dois círculos estão localizados a cerca de 25 metros do asfalto. “Não existem marcas ou qualquer rastro de pneu até o local onde estão as formas”, afirmou.

“Os círculos eram delimitados por uma faixa com plantas de pé, sem sinais de qualquer amassamento, seguidas por outra faixa de plantas amassadas, derrubadas de maneira uniforme e em sentido horário”, completou.

Até crianças de uma escola de Ipuaçu foram levadas ao local para ver as circunferências. Na tarde desta terça-feira, um ufólogo de Curitiba (PR) estará no local para avaliar o que pode ter ocorrido nas lavouras.

As estranhas marcas geométricas em plantações, também chamadas de agroglifos, ou “crop-circles” ou ainda “círculos ingleses”, foram registradas em áreas rurais da Inglaterra na década de 1980 e também em campos de trigo da Argentina.

Fontes: Fabrício Escandiuzzi (Terra) / Área 51 (iG) - Fotos: Ivo Hugo

Reforços não deverão evitar aeroportos lotados

VOO NO FIM DE ANO

Mesmo com esquemas especiais, a Infraestrutura do sistema aeroportuário segue sendo o gargalo


Na véspera do Natal e do Ano-Novo, as companhias aéreas prepararam esquemas especiais para atender o aumento da demanda e evitar transtornos. Embora não haja previsão de caos, especialistas alertam para que os passageiros cheguem com antecedência maior do que a habitual. O motivo: os aeroportos devem estar lotados, preveem.

Mesmo com incremento de 20% na comparação com o ano passado, a oferta das empresas não consegue suprir toda a procura por passagens aéreas nesse período. A retomada econômica e as políticas adotadas pelas empresas de promoções diferenciadas e financiamentos em parceria com bancos são alguns dos fatores que estão levando os brasileiros a voar mais, segundo o consultor André Castellini, sócio da Bain & Company.

– A demanda está bastante aquecida, principalmente nas semanas que antecedem o Natal e o Ano-Novo. As pessoas vão encontrar filas, e o sistema estará operando no seu limite – destaca.

Na contramão do crescimento da demanda e da oferta, o sistema aeroportuário não acompanha o ritmo e segue sendo o gargalo das operações. Para o período entre a última terça-feira até 15 de janeiro, a previsão é de um crescimento de 10% na movimentação de passageiros, conforme a Infraero. No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, as companhias colocaram à disposição 35 voos nacionais adicionais de partidas e 26 de chegadas, totalizando 61 voos a mais.

– Neste final de ano, a demanda aumentou 30% em relação ao fim de ano passado e o grande problema continua sendo os aeroportos. Então, a dica é chegar antes e ter paciência – diz Carmem Marun, diretora da Associação Brasileira de Agência de Viagens (Abav).

Fonte: Alice Rodrigues (Zero Hora) - Foto: Folha Imagem

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Clique aqui e leia: Atuação conjunta (em .pdf)

Aeroporto de São Pedro, em Cabo Verde, passa a categoria internacional

A Agência de Aviação Civil certificou o aeroporto de São Pedro, na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde, na categoria de aeroporto internacional, facto que deixa radiante o presidente do Conselho de Administração da ASA - empresa de Aeroportos e Segurança Aérea, Mário Paixão.

Conforme refere Mário Paixão, a certificação do Aeroporto Internacional de São Vicente, permitindo a operacionalidade de voos internacionais, "é o culminar de um desafio", que envolveu várias instituições nacionais e estrangeiras ligadas ao sector da aviação civil.

"Este certificado tem um sabor especial. É o resultado de muito trabalho de equipa e empenho de muita gente. Uma prenda para Cabo Verde, São Vicente e a ASA", diz, numa alusão à época festiva de Natal.

O voo inaugural será realizado no dia 22 do corrente mês, com a chegada do Boeing dos TACV, proveniente da Praia, fazendo depois ligação entre São Vicente/Fortaleza, transportando passageiros e carga.

Entretanto Mário Paixão assegura que a partir deste momento o aeroporto poderá receber aviões provenientes do estrangeiro, prevendo-se para hoje e amanhã a chegada de um voo cargueiro 737.

Assim Cabo Verde passa a contar com quatro aeroportos internacionais, respectivamente nas ilhas do Sal, Santiago, Boa Vista e São Vicente.

Fonte: OJE/Inforpress

Nota do Autor:

Agradeço ao leitor que corrigiu a informação postada anteriormente sobre a localização correta do Aeroporto de São Pedro.

Portugal: Apresentado Plano de Markting do “Aeroporto do Alentejo”

A ANA (Aeroportos de Portugal S.A.) quer chamar ao Aeroporto de Beja "Aeroporto do Alentejo" e não se compromete com uma data para a entrada em funcionamento da infra-estrutura. Dado adquirido é que não vão existir voos nocturnos e a manutenção de aeronaves vai ser o sector mais importante no arranque do projecto.

Não é possível garantir que o aeroporto de Beja vai começar a funcionar daqui por nove meses, pode ser mais cedo ou, mais tarde, porque aparecem imprevistos e depende muito das exigências no terreno. A ideia foi manifestada por Jorge Arruda, responsável da ANA-Aeroportos de Portugal para liderar o aeroporto de Beja. Ainda segundo Jorge Arruda as obras vão estar concluídas no início de 2010, segue-se a instalação de equipamentos depois tudo depende do proceso de certificação do aeroporto.

Jorge Arruda esteve ontem na cidade Pax-Júlia na apresentação do Plano de Markting para o aeroporto de Beja, realizado pela ANA-Aeroportos de Portugal.

Luís Taborda, um dos responsáveis do estudo, revelou que daqui por um ano é possível que já esteja em Beja um operador da área da manutenção aeronáutica e que este vai ser o sector com mais importância no arranque do projecto. Só depois virá o transporte de cargas e de pessoas, as estimativas é que em 2011, cerca de 12 mil passageiros passem pelo aeroporto de Beja e cerca de 21 mil em 2014.

Na apresentação do Plano de Markting ficou ainda a saber-se que não vão haver voos nocturnos por dificuldades técnicas de adaptação de iluminação da pista. Ainda assim, Luís Taborda afirmou que esta é uma questão em aberto porque se houver um grande interesse por parte dos operadores de carga aérea terá que ser encontrada uma solução.

Foi também divulgado que “Aeroporto do Alentejo” é a designação que a ANA pretende dar à infra-estrutura. Uma proposta aplaudida por Maria Leal Monteiro, presidente da CCDRA e rejeitada por Jorge Pulido Valente, autarca de Beja.

Entretanto, em nota de imprensa, tendo por base as declarações da deputada do PS, Ana Paula Vitorimo, de que o aeroporto de Beja só entraria em funcionamento em Setembro de 2010, os vereadores da CDU na autarquia de Beja manifestam o seu inconformismo pelo protelamento, mais uma vez, da entrada em funcionamento desta infra-estrutura.

Fonte: Inês Patola (Rádio Voz da Planície)

Aeroporto de Salvador (BA) recolhe doações de brinquedos e alimentos

O Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães está recolhendo doações para serem entregues a creches, orfanatos e outras instituições filantrópicas neste final de ano.

As doações podem ser de alimentos não perecíveis ou de brinquedos. Os interessados em contribuir devem ir até o Balcão de Informações Infraero, no 2° andar, e entregar os donativos, até o dia 29 de dezembro.

Fonte: correio24horas.globo.com

Relatório do BEA aponta 36 panes parecidas com as do voo 447 em Airbus desde 2003

Investigação do A330 apura 9 casos semelhantes com aviões vindos do Brasil; queda do Air France ainda é 'mistério'

O segundo relatório sobre a tragédia do voo 447 da Air France, divulgado ontem pelo órgão francês de investigação de acidentes aeronáuticos (BEA), lançou novas suspeitas sobre a confiabilidade dos sensores de velocidade (sondas pitot) nos modelos A330 e A340 da Airbus. Entre 12 de novembro de 2003 e 7 de agosto deste ano, os peritos identificaram 36 incidentes - nove deles com aeronaves que faziam a rota entre o Brasil e a Europa ou Estados Unidos - provocados pela obstrução das sondas pitot por gelo.

Todos os casos ocorreram em condições meteorológicas adversas e desencadearam "sintomas" idênticos aos registrados pelas mensagens automáticas (Acars) emitidas pelo voo 447 na noite de 31 de maio: medição incorreta da velocidade e desconexão do piloto automático. Das 36 ocorrências analisadas, 34 surgiram na fase de cruzeiro, quando o avião está estabilizado em altitudes elevadas (geralmente acima de 9 quilômetros) e em alta velocidade (em torno de 900 km/h). Assim como o jato da Air France, 30 das aeronaves que apresentaram problemas estavam equipadas com sensores da fabricante francesa Thales.

As coincidências entre o voo 447 e os demais incidentes terminam neste ponto. Peritos verificaram que, mesmo com a pane dos sensores, o sistema de proteção por "envelopes", desenvolvido pela Airbus para evitar que eventuais falhas coloquem o avião em risco, permaneceu em funcionamento. No voo 447, verificou-se uma rápida perda desses computadores.

Outro ponto que ainda intriga os investigadores é o tempo de duração da pane. A análise dos 36 incidentes ocorridos antes e depois do acidente com o voo 447 mostra que a duração máxima das falhas foi de 3 minutos e 20 segundos. O avião da Air France enviou mensagens de erro por 5 minutos, um indício de que a eventual pane das sondas foi precedida por outros problemas, sejam eles do avião ou da tripulação.

"Em todos os outros eventos, a situação foi controlada pelo piloto. Os aviões continuavam pilotáveis mesmo com isso", afirmou Jean-Paul Troadec, chefe do BEA. O desafio dos investigadores franceses é desvendar por que os pilotos do voo 447 não tiveram o mesmo êxito. Por enquanto, diz Troadec, o órgão não trabalha com a possibilidade de erro humano. A estratégia é tentar novamente recuperar as caixas-pretas do avião. As buscas terão início em fevereiro e devem contar com o auxílio de peritos e especialistas da Alemanha, Brasil, França, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. Durante 60 dias, as equipes voltarão a vasculhar o fundo do Oceano Atlântico.

CAUSA INDETERMINADA

Embora as informações reunidas até agora apontem para uma falha dos sensores de velocidade, o BEA não atribui a eles a causa do acidente. O segundo relatório confirma constatações anteriores, indicando que o avião bateu "violentamente" na superfície da água, com o nariz ligeiramente levantado e não apresentando inclinação. No entanto, a aeronave estava "intacta" e pressurizada no momento do impacto. Os 50 corpos retirados do mar estavam distribuídos por todo o interior da cabine e apresentavam ferimentos compatíveis com choque de baixo para cima.

ROTAS BRASILEIRAS

12/11/2003 - Turbulência e erro de medição em voo SP-Paris

27/07/2006 - Indicação falha de velocidade em voo Lisboa-SP

10/09/2008 - Indicação falha de velocidade e perda de sistema eletrônico em um voo Lisboa-Rio

30/03/2009 - Medição falha de velocidade, perda de sistemas e de sustentação em voo SP-Paris

14/04/2009 - Acionamento de computador reserva em um voo entre São Paulo e Lisboa

16/04/2009 - Falha em computadores de voo Rio-Lisboa

21/05/2009 - Desconexão do piloto automático: voo Miami-SP

26/05/2009 - Desconexão do piloto e perda de sistemas em voo entre Rio e Paris

25/06/2009 - Indicação falha de velocidade em voo Natal-Lisboa

Fonte: Bruno Tavares e Gabriel Brust (Agência Estado)

Governo de MG e Helibras anunciam investimentos de R$ 420 milhões

A Helibras e o governo de Minas Gerais anunciaram investimentos da ordem de R$ 420 milhões para ampliação da fábrica da empresa em Itajubá, no sul do estado.

A expansão irá gerar 400 novos empregos diretos e 3 mil indiretos e permitirá a produção do modelo de helicóptero de grande porte EC 725, cujas unidades serão fornecidas às Forças Armadas, que assinou no ano passado um contrato para a compra de 50 helicópteros por 1,89 milhão de euros.

O Governo de Minas detém 25% do capital votante da Helibras. Os outros sócios são os grupos Eurocopter e Bueninvest.

Fonte: Karin Sato (Valor Online) via O Globo

Conheça as novidades tecnológicas do avião mais moderno do mundo

Janelas são fotocromáticas e podem ser escurecidas ao toque de um botão.

Piloto vê informações projetadas na altura do para-brisa.



A mais nova maravilha tecnológica da aviação voou pela primeira vez na última terça-feira (15), nos Estados Unidos. A grande novidade é tentar fazer com que os passageiros a bordo se sintam bem próximos do chão. Em um lugar com tanta tecnologia por metro quadrado o trabalho é artesanal. O Boeing 787 Dreamliner tem o jeitão de um pássaro, e foi apresentado como um elemento revolucionário na aviação.

A fuselagem é o que chama atenção primeiro: 50% são compostos de fibra de carbono, e 20%, de alumínio - algo inédito. Isso significa que o Dreamliner é bem mais leve. Por isso, usa uma quantidade menor de combustível e polui menos.

Um diretor da companhia levou o “Jornal da Globo” a um passeio por uma réplica do avião. Assim foi possível conhecer o que muda para o passageiro.

“Os materiais compostos não corroem, não ficam fatigados, como acontece com o alumínio. Isso nos permite colocar mais pressão e mais umidade na cabine de passageiros”, afirmou o diretor da Boeing, Ken Price.

Pressurização

Nos aviões atuais, a pressurização faz com que o passageiro se sinta em uma altitude de 2.400 mil metros. É mais ou menos como caminhar pela cidade de Bogotá, na Colômbia.

O 787 pode simular uma altitude menor: 1.800 metros, e uma cabine mais bem pressurizada é melhor para o corpo humano.

“A baixa pressão pode causar rigidez muscular e dores de cabeça. Então, nós fizemos muita pesquisa para escolher a pressão e o nível de umidade ideais”, disse Ken Price.

Janelas

Há tecnologia também nas janelas. Não por causa do tamanho - elas são bem maiores e dão a sensação para o passageiro de mais espaço -, mas pela intensidade de luz dentro da cabine. O passageiro faz o controle apertando apenas um botãozinho. Ela não tem aquela tradicional tapadeira. São janelas feitas com vidros fotocromáticos, que ficam escuros quando recebem muita luz.

“Quando você deixa a janela escura, ainda pode enxergar do lado de fora, curtindo a experiência de voar”, observou o diretor da Boeing.

A iluminação é um fator importante durante o voo. Não só pelo bem estar do passageiro, mas pelo consumo de energia do avião. A companhia apostou na tecnologia das lampadas led.

Elas consomem menos, esquentam menos, exigem menos do ar-condicionado e dão um efeito especial: são centenas de combinações de cores, que podem simular, por exemplo, o pôr do sol, levando os viajantes a um sono mais tranquilo.

Os assentos são mais finos, mas confortáveis. Já o bagageiro, basta um toque para conferir. “O nosso objetivo é que os passageiros possam colocar quatro malas dessas grandes”, observou Ken Price.

O 787 caiu no gosto da freguesia. Em 2008, as companhias aéreas já tinham encomendado 910 unidades, mas falhas no projeto inicial e sucessivos atrasos no cronograma espantaram a clientela. Em 2009, o número de encomendas caiu para 840. Essa semana, finalmente, o projeto decolou.

Temperatura abaixo de zero, céu nublado, pista molhada no aeroporto de Paine Field, cidade de Everett, Estado de Washington, norte dos EUA. Depois de décadas, o maior projeto de uma das principais de fabricantes de avião do mundo, o Boeing 787 Dreamliner, decolou para o seu primeiro voo.

Cockpit

Rapidamente ele some no meio das nuvens e lá em cima apenas dois pilotos de testes. À frente deles, um cockpit com seis monitores de LCD. Mas a ideia é que o piloto nem precise olhar para eles, pois as principais informações serão projetadas na altura do para-brisa.

O novo colosso dos ares tem 60 metros de envergadura, 56 de comprimento e quase 17 de altura. A capacidade vai de 210 a 330 passageiros.

Duas poderosas turbinas empurram o avião. Outro ponto inovador: pela primeira vez na aviação comercial um avião vai poder ser equipado com motores de marcas diferentes. No caso do Dreamliner com reatores General Eletric ou Rolls Royce.

Depois de três horas e meia no ar, ele deu as caras e pousou, debaixo de chuva, na pista do Aeroporto de King County, em Seatlle.

“O avião se comportou como o esperado. Nós vimos naqueles grandes monitores todo tipo de informação e acontecia tudo que concebemos anos atrás”, constatou o piloto de testes Randy Neville.

“Nós temos um grande avião e podemos dizer que estamos esperando todas as ligações dos clientes com a suas encomendas”, completou o coordenador do projeto, Scott Fancher.

Mais do que botar a Boeing na briga com a Airbus pela disputa do mercado mundial de aviação comercial esse pouso seguro foi prova de uma eficiência tecnológica sem tamanho.

Fonte: G1 (com informações do Jornal da Globo)