O pior acidente da história da aviação envolvendo uma só aeronave.
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sábado, 21 de novembro de 2009
JAL 123 - 32 minutos de horror
Governador do Rio defende veto à base da Azul no Santos Dumont
A empresa aérea brasileira, que completará um ano em dezembro, tentou fazer com que o terminal do Centro do Rio fosse sua base de operações, mas, como os governos estadual e municipal foram contra, a Azul transferiu sua sede para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Reportagem publicada na sexta-feira no GLOBO mostrou que Campinas ganhou e o Rio perdeu economicamente em não permitir que a Azul centrasse suas operações no Santos Dumont. Com isso, o número de passageiros no aeroporto de Campinas passou de 912,5 mil no acumulado dos dez primeiros meses de 2008 para 2,604 milhões no mesmo período deste ano. Isso significa que este movimento e todos os impactos econômicos - impostos, empregos e negócios - poderiam estar na capital fluminense.
Mas, de acordo com o governador, o Aeroporto de Viracopos estava ocioso e poderia receber um volume de voos da companhia. O que, para ele, não acontece com o Santos Dumont, que, com um pequeno aumento do número de operações, já apresentou problemas. Segundo Cabral, a empresa não aceitou a proposta do governo de ficar no Aeroporto Internacional Tom Jobim - Galeão.
Fonte: O Globo
Primeiro voo comercial do A380 entre Paris e NY é completado
O voo da Air France-KLM inaugurou a rota transatlântica do “gigante dos ares”.
Os primeiros passageiros pagaram mil euros pelo bilhete num leilão destinado a arrecadar fundos para uma associação caritativa.
“É como um sonho. Desde sempre que queria fazer esta viagem a bordo deste avião que conheço de cor, acompanhei a par e passo toda a construção do aparelho. É extraordinário”, afirma um passageiro.
Os voos regulares entre Paris e Nova Iorque iniciam-se no próximo dia 23.
A Airbus, que vendeu até agora 200 aparelhos A380, espera poder planar sobre a crise econômica com uma aeronave que pode transportar o dobro de passageiros dos aviões do seu concorrente norte-americano.
Fonte: euronews - Fotos: Eric Piermont (AP Photo) / Stan Honda e Emmanuel Dunand (AFP/Getty Images)
Prefixo/msn: F-WWSB (F-HPJA) (msn 033)
Origem: Charles de Gaulle / Roissy (LFPG/CDG)
Destino: John F Kennedy Intl (KJFK)
Rota: PLYMM PLYMM4
Data: Sexta-feira, 20 novembro, 2009
Partida: 12:13 CET
Chegada: 01:07 EST / 12:58 PM EST
Duração: 6 horas e 45 minutos
Altitude: 38.000 pés
Infraero monitora terminais em tempo real. Anac pode multar TAM
Enquanto a TAM anunciava na quinta-feira pela manhã que a situação estava regularizada, Barboza pôde visualizar no decorrer no dia aglomerações de passageiros nos balcões da companhia em Guarulhos (São Paulo) - onde a situação foi mais crítica. Uma foto digitalizada da Infraero a qual O GLOBO teve acesso mostra que, até as 21h, o tumulto ainda era grande.
Ele disse que gastou boa parte do expediente daquele dia dando ordens para resolver a confusão. Mandou até afastar um vaso de planta no saguão de Guarulhos para aumentar o espaço nos balcões de atendimento.
Na tentativa de ajudar a resolver o problema, Barboza também enviou fotos da situação em Guarulhos à presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, que estava participando de um seminário em Gramado (RS). Ela, então, deslocou uma equipe do órgão regulador para o aeroporto.
Barboza veio da área de informática e adotou o monitoramento por câmeras nos sete aeroportos há três semanas. Segundo ele, trata-se de uma ideia simples, mas bastante útil, pois ajuda a resolver mais rapidamente o problema dos passageiros.
A intenção é implantar o sistema em todos os aeroportos mais importantes do país. Atualmente, estão na mira do presidente da Infraero os terminais de Congonhas, Recife, Campinas, Brasília, além de Santos Dumont, Galeão e Guarulhos.
Ele está de olho, por exemplo, na localizações dos totens (terminais de autoatendimento das empresas nos aeroportos) para evitar que este sistema concorra com o check-in tradicional.
A Anac deu prazo de dez dias para que a TAM dê explicações pela confusão de anteontem. Técnicos do órgão antecipam que a empresa poderá ser multada porque teria mudado o sistema de informática sem um plano de contingência às vésperas do feriado. Em determinado momento, ela teria perdido todos os dados relativos às reservas.
Fonte: Geralda Doca (O Globo)
Definição sobre Aeroporto de São Gonçalo do Amarante só sairá em janeiro de 2010
Os detalhes do andamento da obra foram apresentados na manhã de ontem, em uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado, pelo engenheiro da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Ibernon Gomes, e pelo secretário estadual de Planejamento e Finanças, Nelson Tavares. Na ocasião, Gomes revelou ser estimado o custo de R$ 750 milhões na construção das pistas de pouso, decolagem e taxiamento, o pátio para as aeronaves e os terminais de cargas e passageiros, que ocuparão uma área construída de 60 mil m².
A indefinição no modelo que irá possibilitar a construção do aeroporto foi mais uma vez comentada pelo secretário estadual de Planejamento e Finanças. “Isso se mantém porque existe um imposto, que é recolhido pela Infraero e repassado ao Governo Federal. Esse imposto gera uma receita importante e a questão é se o custo ficaria com a administradora do aeroporto ou, em caso de PPP, o estado terá que pôr algum dinheiro na obra”, justifica.
O secretário ressalta que a decisão será tomada pela presidência da república até janeiro, mas a parte das obras que cabe à Infraero vem sendo realizada. “As obras estão avançando, mas não no passo que o governo do estado gostaria. A gente queria mais celeridade”, afirma.
Ibernon Gomes afirma que até julho do próximo ano serão investidos R$ 140 milhões no aeroporto. “A parte que cabe à Infraero é a construção das pistas de pouso, de decolagem e de taxiamento, além do pátio para as aeronaves”, ressalta o engenheiro.
Fonte: Tribuna do Norte - Imagem: natalmetropole.rn.gov.br
Aviação não está preparada para classes C e D, diz OceanAir
Se baseando em uma pesquisa do Ministério do Turismo que apontou um crescimento de mais de 20% na presença deste público nos últimos anos, Pascowitch falou que este problema envolve toda cadeia do turismo.
"Não é um problema nosso ou de uma outra empresa, mas de toda a cadeia responsável pela aviação. Este público não está acostumado a viajar de avião e com o crescimento da economia e com facilidades de pagamento, eles estão se programando para ir de avião e não mais de carro ou ônibus. Cabe a nós nos adequarmos a este público, a OceanAir está fazendo a parte dela, mas é preciso que todos façam a sua", aconselhou.
Pascowitch comandou a palestra Segmentação Turística – Identificando Produto e Demanda para Ampliar seu Negócio, realizada no último dia do Festival do Turismo de Gramado. No final ele falou das expectativas de crescimento da aviação no Brasil, que deve chegar aos 15%, três vezes mais que o aumento esperado do PIB do país: "É uma tendência que tem sido notada há cinco anos. A aviação cresce sempre o dobro ou triplo do PIB", disse lembrando que a exceção foi ano passado, devido à crise.
Fonte: Luiz Marcos Fernandes e Diego Verticchio (Mercado & Eventos)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Acidente com helicóptero de resgate deixa dois feridos na Polônia
O acidente ocorreu em Warszawa Bemowo, na Polônia, cerca 14:30 (hora local) quando a tripulação do helicóptero Agusta A-109E Power, prefixo SP-HXA, tocou no chão. O chefe da Air Rescue negou as informações anteriores de que a máquina iria cair.
"O incidente ocorreu quando as rodas bateram no chão. O piloto - que já realizou algumas operações na área - cortou os dois motores e o helicóptero caiu de repente, em vibrações violentas" - disse o chefe do LPR.
"Vibrações essas que resultaram no fato de as lâminas do rotor principal ficarem danificadas. O helicóptero não é adequado para um futuro resgate até seu reparo" - Gałązkowski disse.
Foi num voo teste
O chefe do LPR acrescentou que o incidente ocorreu durante um voo "PC", um exame nacional (exame que todos os pilotos passam a cada ano). Dois pilotos foram enviados para o hospital.
"O estado dos meus pilotos é satisfatório" - Gałązkowski disse. "Um já está prestando esclarecimentos à comissão de análise de acidentes aéreos" - disse ele. "O segundo aguarda uma conclusão do processo de diagnóstico e, no momento, está em observação no hospital de Szaserów. Sua vida não está em risco" - acrescentou o chefe da LPR.
Gałązkowski também anunciou que helicóptero Agusta (o único na Polónia), entre 17 de abril e 27 de junho passado passou por "uma revisão técnica muito séria na fábrica na Bélgica". "Os resultados da análise foram positivos. A aeronave tem há quatro anos e voou 2.614 horas" - Gałązkowski disse.
A LPR tem duas dezenas de aviões e helicópteros Mi-2, que, por causa das regras da UE têm que ser retirados de circulação após 2010. No concurso para a aquisição de 23 novos helicópteros para a LPR, o Ministério da Saúde optou pela aeronave Eurocopter EC-135. Os primeiros seis helicópteros deverão ser entregues até o final do ano.
Clique aqui e veja foto do helicóptero antes do acidente.
Fontes: tvn24.pl / ASN - Tradução: Jorge Tadeu - Fotos: Reprodução/tvn24.pl
Um airbus A330 que fazia o voo Kinshasa-Bruxelas regressa ao destino, após a avaria de um motor
"Durante o voo (SN-359), o piloto notou um sinal sobre no painel de bordo e constatou que um dos dois motores estava avariada. E ele apagou esse motor antes de regressar", explicou à AFP o responsável da Brussels Airlines na RD Congo, Marinus Sven.
O avião, com 125 passageiros a bordo, tinha deixado cerca 21H00 (20H00 GMT - 19H00 de Angola) Kinshasa, onde regressou dois horas mais tarde.
As peças de reposição encaminhadas sexta-feira para Kinshasa num outro avião que levou para Bruxelas os passageiros do voo de quinta-feira a tarde.
A Brussels Airlines assegura em média uma ligação quotidiana entre as capitais congolesa e belga.
Fontes: Angola Press / Aviation Herald - Foto: Tommy Desmet (Airliners.net)
Alarme de despressurização soa por acidente e assusta "Atlantis"
Segundo a agência espacial americana, os astronautas acordaram subitamente com o som do alerta de uma possível falha no sistema de pressurização. O centro de controle de Houston, porém, rapidamente confirmou se tratar de um alarme falso.
"A tripulação não esteve em perigo em nenhum momento e foram fechados os ventiladores como medida de precaução", afirmou o controle da Nasa.
O fechamento dos ventiladores levantou o pó que fez acionar ao mesmo tempo o alarme de incêndios no laboratório europeu "Columbus".
Segundo explicou a Nasa, o sistema foi reiniciado e depois que o controle comprovou ser um falso alarme, os astronautas voltaram a dormir. As equipes em Houston ainda estão investigando as causas do falso alerta.
Fonte: EFE via iG - Imagem: NASA
Astronauta trabalha no espaço enquanto esposa dá à luz
"Ele certamente gostaria de estar lá para o nascimento da sua filha", disse o piloto da nave Barry Wilmore durante uma entrevista durante a jornada na sexta-feira. "Ele está aqui e a sua esposa, Rebecca, está lá e ele vai tentar fazer o melhor na situação".
Wilmore, Bresnik e outros quatro astronautas da NASA partiram na segunda-feira para uma missão de 11 dias na Estação Espacial Internacional.
Bresnik e seus colegas ficaram o dia transferindo cargas e se preparando para outra missão no sábado.
Wilmore disse que Bresnik está fazendo um bom trabalho e mantendo contato com o parto de sua esposa na Terra.
"Ele está animado com isso", afirmou Wilmore. "Nós também estamos. É uma coisa maravilhosa para dividir com ele nessa situação".
Em entrevista antes da partida para a ABC News, Bresnik disse que a gravidez de sua esposa foi uma grande surpresa, já que o casal achava que ela não poderia ter filhos.
Eles adotaram um garoto ucraniano no ano passado. Três meses depois, Rebecca Bresnik soube que estava grávida.
Fonte: Irene Klotz (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: NASA
Astronautas do ônibus espacial Atlantis fazem primeira caminhada espacial
Depois deste voo, só faltarão 6 para a aposentadoria da frota de naves.
Os astronautas Mike Foreman e Robert Satcher, tripulantes do ônibus espacial "Atlantis", saíram nesta quinta-feira ao espaço para instalar novas peças na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).
Foreman e Satcher abriram a escotilha às 12h24 de Brasília e, durante as seis horas e meia da caminhada, irão colocar uma antena sobre a viga principal da estação e um suporte para os dutos de amoníaco de um de seus módulos.
"Isso é maravilhoso!", disse Satcher, ao sair para o espaço exterior.
Para Satcher, é a primeira caminhada espacial, enquanto, para Foreman, que participou da missão STS-123 do "Endeavour" em março de 2008, é a quarta.
A primeira tarefa na qual estão trabalhando é revisar o braço robótico da estação.
Os astronautas também colocaram um conjunto de cabos para o futuro acoplamento do laboratório "Destiny".
Também substituiram parte do módulo "Unity" e instalarão um duto que precisarão para fornecer amoníaco ao "Destiny", que deve chegar à estação no próximo ano.
Foreman e Satcher fazem parte dos seis membros da tripulação do Atlantis que partiu em 16 de novembro do Centro Espacial Kennedy da Nasa (agência espacial americana), no sul da Flórida.
A missão liderada pelo comandante Charles Hobaugh transportou até o complexo científico 12,371 mil quilos de provisões e vários experimentos.
O resto da tripulação é formado pelos especialistas Randy Bresnik, Leland Melvin e o piloto Barry Wilmore.
Bresnik ficou coordenando de dentro da nave as operações de seus colegas, enquanto o comandante da ISS, Frank De Winne, e o engenheiro de voo Jeff Williams continuaram trabalhando nas conexões dos sistemas de eletricidade e refrigeração do módulo "Tranquility".
Mike Foreman e Robert Satcher voltaram à câmara de descompressão da ISS às 21H01 GMT, após uma permanência de 6 horas e 37 minutos no espaço, sete minutos a mais que o previsto.
A Nasa deve realizar outras duas caminhadas espaciais para completar a instalação de duas plataformas externas e deixar tudo pronto para a implantação do último módulo americano da ISS.
No sábado, Foreman e Bresnik realizarão a segunda caminhada e, na próxima segunda-feira, Satcher voltará a sair, desta vez com Bresnik, que também tem primeira experiência espacial.
A ISS, que orbita cerca de 360 quilômetros sobre a Terra, é um projeto internacional com a participação de 16 países que inclui membros da Agência Espacial Europeia, Rússia e Japão.
Este é o quinto e último voo da Nasa do ano e será o penúltimo que do "Atlantis" antes que a agência espacial retire suas naves, por isso quer enviar material suficiente para que a estação tenha autonomia.
Entre as peças transportadas pelo ônibus espacial, há dois giroscópios, dois infladores, dois tanques de nitrogênio e de amoníaco, e uma peça para o braço robótico do orbitador.
Fontes: EFE / AFP / G1 / France Presse - Fotos: NASA
Europa: Três horas de atraso dão direito a indenização
Segundo um acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, proferido a 19 de Novembro, os passageiros de um voo atrasado poderão receber uma indemnização de €250 (viagens de 1.500 quilómetros), €400 (até 3.500 quilómetros) e €600 (trajectos mais longos).
"Os passageiros de um voo atrasado sofrem prejuízo análogo, consistente numa perda de tempo, encontrando-se assim numa situação comparável aos passageiros de um voo cancelado - observa o Tribunal de Justiça - não há justificação para que os passageiros de voos atrasados, quando chegam ao seu destino final três ou mais horas após a hora de chegada inicialmente prevista, sejam tratados de maneira diferente".
Problemas técnicos não servem de desculpa
No entanto, o mesmo tribunal ressalva que "tal atraso não confere direito a uma indemnização, se a transportadora aérea puder provar que o atraso se ficou a dever a circunstâncias extraordinárias que escapam ao seu controlo efectivo e que não poderiam ser evitadas mesmo que tivessem sido tomadas medidas razoáveis", mas exclui problemas técnicos nas aeronaves.
O referido acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias responde a várias questões que lhe foram submetidas pelos tribunais nacionais da Alemanha e da Áustria, que têm de decidir sobre recursos de passageiros que reclamam indemnizações às companhias aéreas Condor e Air France, pelo facto de terem sido transportados aos aeroportos de destino, com atrasos de 25 e 22 horas em relação à hora de chegada prevista.
Fonte: Alexandre Coutinho (www.expresso.pt) - Foto: Jorge Simão
Anac estuda na próxima semana medidas restritivas de voos para Guarulhos
"A nossa ideia é de que estas medidas só passassem a valer após o Carnaval mas optamos em discutir melhor a questão para saber se elas passam a valer já a partir de dezembro. Tudo vai depender de uma análise técnica", afirmou ela.
A Anac participa pela primeira vez com um estande no Festival do Turismo de Gramado. Amanhã, Solange Paiva participa de um painel que aborda o tema "Guerra Tarifária estimula a Competitividade – As vantagens e desvantagens da Desregulamentação Tarifária".
Segundo ela, o temor que a liberação de tarifas gradual possa favorecer às companhias aéreas internacionais não têm fundamento. "O mercado está aquecido e as empresas aéreas têm sim nesta política um instrumento de flexibilização das tarifas", explicou.
Fonte: Luiz Marcos Fernandes e Diego Vertichhio (Mercado & Eventos)
Paralisação de aeroportuários atrasa voos no Chile
A ação começou às 7 horas (6 horas de Brasília) e deve ser encerrada às 14 horas (13 horas de Brasília). Foram afetados os serviços aéreos, as operações em solo, os serviços meteorológicos e também a segurança dos aeroportos. Havia longas filas no aeroporto de Santiago, o maior do país, onde centenas de passageiros esperavam para embarcar.
Um total de 2.147 trabalhadores se envolveram na paralisação pois suas aposentadorias são calculadas a partir da metade, e não de todo o salário deles dos últimos 25 anos, de acordo com Pérez. "Nós somos excelentes trabalhadores, mas sofremos com condições precárias", afirmou.
Fonte: Dow Jones via Agência Estado
Concorrência proíbe compra da Groundforce pela TAP
A AdC afirma hoje, em comunicado, que os mercados relevantes para o negócio analisados foram a prestação de serviços de assistência em escala (handling) nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.
A avaliação jus-concorrencial incidiu ainda sobre os mercados relacionados no contexto da operação de concentração, que correspondem ao transporte aéreo de passageiros nas rotas com origem ou destino num dos aeroportos envolvidos na operação de concentração - aeroporto de Lisboa, do Porto, de Faro, do Funchal e de Porto Santo -, e o transporte aéreo de carga.
A AdC considerou ainda na avaliação da operação o facto de a Parpública ser a única accionista da TAP e deter também a maioria do capital social da ANA, que por sua vez detém a totalidade do capital social da Portway, que é a única concorrente da SPdH na actividade de prestação de serviços de assistência em escala.
Foi ainda considerado pela AdC o facto de a operação implicar a integração vertical entre o principal transportador aéreo de passageiros (TAP) e o prestador de serviços de handling dominante nos aeroportos portugueses (Groudforce).
Na análise que fez do negócio, a AdC refere ter constatado que após a concentração “o grupo TAP teria a capacidade e o incentivo para deteriorar as condições de acesso das companhias aéreas suas concorrentes aos serviços de assistência em escala, com o propósito de criar, manter ou reforçar o seu poder de mercado ao nível do transporte aéreo de passageiros num conjunto de rotas com origem/destino nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo”.
A entidade reguladora diz que a única excepção a esta preocupação seria o Aeroporto de Faro “uma vez que a representatividade dos passageiros transportados pela TAP naquele aeroporto é reduzida”.
A AdC temia que “a redução da pressão concorrencial exercida pelas companhias aéreas suas concorrentes e o reforço do poder de mercado da TAP nas rotas em causa, em resultado da operação de concentração, poderia reflectir-se numa deterioração das condições oferecidas pelas companhias aéreas, aos seus consumidores, via aumento de preços ou deterioração da qualidade do serviço prestado”.
A entidade reguladora afirma também que a operação de concentração, a ser aprovada, iria contra o “espírito” da directiva comunitária relativa ao acesso ao mercado da assistência em escala nos aeroportos, cujo objectivo é promover a liberalização do sector e criar de condições de concorrência para prestadores de serviços de handling nos aeroportos.
A AdC refere ainda ter consultado o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) que, a 19 de Junho de 2009, afirmou que a operação em análise implica o incumprimento da legislação nacional que deriva da directiva comunitária.
Fonte: Diário de Notícias (Portugal)
Não há negociações em curso para treino de caças dos EUA na Base das Lajes (Açores)
"Vim reafirmar o que o Governo dos Açores tem dito sobre esta matéria. A Comissão Bilateral Permanente aguarda a análise técnica e militar das forças aéreas portuguesa e norte-americana sobre a hipótese de se criar um campo de treino de caças na Base das Lajes para que se possa passar às negociações", afirmou.
André Bradford, que falava aos jornalistas depois de ter sido ouvido sobre esta matéria na Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa Regional, assegurou ainda que o executivo açoriano terá uma palavra a dizer sobre este processo.
Fonte: Agência Lusa via EPA
Entrada da Cia. Aérea Azul em Campinas impulsiona economia local
O movimento de embarque e desembarque praticamente triplicou entre 2008 e 2009. De janeiro a outubro do ano passado, 912,5 mil pessoas passaram pelo aeroporto. Este ano, no mesmo período, foram 2,604 milhões, segundo a Infraero. Até dezembro, a estimativa é que esse número atinja 3,2 milhões - também o triplo de 2008 e o equivalente à toda população da Região Metropolitana de Campinas.
Ganha Campinas, perde o Rio
Propulsora desse crescimento, a Azul, fundada pelo empresário David Neeleman, chegou a escolher o Santos Dumont para iniciar suas atividades. Mas, diante da resistência do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes - contrários também à abertura do terminal carioca para voos além da ponte aérea - a Azul optou por Viracopos.
O aeroporto de Campinas é agora a escolha de passageiros que moram em cidades vizinhas e não querem enfrentar o longo caminho até Congonhas, na capital paulista, para viajar a negócios ou lazer. Também tem sido o preferido de quem sai do Rio e do Sul, com destino, inclusive, a localidades de Nordeste e Sudeste. Viracopos tem 119 voos diários para cidades como Brasília, Rio, Salvador, Manaus, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A reportagem mostra ainda que o aeroporto da cidade emprega dez mil pessoas e que para Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul, o Rio continua nos planos da empresa, mas que tudo dependerá das condições futuras de mercado. Enquanto isso, Campinas recebe dois novos destinos em dezembro: Natal, no dia 1, e Florianópolis, no dia 15.
Fonte: O Globo - Fotos: Michel Filho
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Peru leva caso de espionagem chilena à Unasul e à OEA
A Comissão de Relações Exteriores do Congresso do Peru aprovou uma declaração em repúdio às supostas espionagens realizadas por um militar peruano, direcionadas ao Chile. O texto será enviado aos países-membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), segundo informou o parlamentar e ex-chanceler peruano Luis González Posadas.
As relações entre os dois países já andavam estremecidas havia meses, mas azedaram de vez no fim de semana, quando presidente peruano, Alan García, acusou o Chile de cooptar um militar peruano para espionar para o seu governo. De acordo com Lima, o suboficial da Força Aérea Víctor Ariza foi recrutado pelo Chile sete anos atrás e recebia US$ 3 mil mensais para repassar informações relativas ao arsenal, os planos de contingência e a identidade dos alunos da escola de inteligência da Aeronáutica peruana. As provas do esquema estariam no computador de Ariza e em documentos encontrados com ele.
Em agosto, García já tinha denunciado um acordo secreto entre o Chile e a Bolívia, que daria saída para o mar para os bolivianos, mas prejudicaria os interesses de Lima. Além disso, em duas ocasiões, em 2008, o Chile disse ter sido vítima de espionagem dos peruanos. Na mais grave, funcionários da embaixada chilena em Lima tiveram seus e-mails vasculhados por um hacker, supostamente a serviço da inteligência do Peru.
A declaração foi aprovada após os ministros peruanos das Relações Exteriores, José Antonio García Belaúnde, e da Defesa, Rafael Rey, comparecerem à sessão da Comissão de Relação Exteriores do Congresso.
Na madrugada da terça-feira, García disparou contra o país vizinho, qualificando-o de "republiqueta" e considerando os atuais fatos como "repulsivos, que não correspondem a um país democrático e deixam mal a presidência do Chile". A presidente chilena, Michele Bachelet, respondeu às críticas do peruano de forma diplomática. "São acusações ofensivas que nada contribuem para cooperação e a integração. Esse é o momento de trabalhar pelo bem-estar de nossos povos e o que deve primar é o respeito e a responsabilidade das autoridades".
Pouco depois, o chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde, anunciou que as provas do ato de espionagem seriam entregues a Santiago, que nega as acusações. As provas citadas pelo chanceler estariam no computador do próprio suposto espião.
Fonte: Estadão (com informações de Ansa e O Estado de S. Paulo)
Atritos tiveram início há 130 anos
Por trás do duro discurso feito ontem pelo presidente peruano, Alan García, há 130 anos de ressentimentos e desconfiança. Chile, Peru e Bolívia enfrentaram-se entre 1879 e 1884 na Guerra do Pacífico, que terminou com os chilenos anexando parte do território peruano e bloqueando a saída da Bolívia para o mar - duas feridas nunca cicatrizadas. A herança de litígios fronteiriços começa no Deserto do Atacama e avança pelo Oceano Pacífico, em uma área de aproximadamente 95 quilômetros quadrados.
O problema é que qualquer solução que seja negociada entre Chile e Peru continuará impedindo que os bolivianos voltem a ter acesso ao Pacífico. Da mesma maneira, qualquer acordo entre Chile e Bolívia inviabilizará a demanda original peruana pela ampliação de seu mar territorial. Diante do impasse, o Chile armou-se, priorizando a compra de fragatas e submarinos. A Bolívia deu sinais de que poderia aceitar a simples abertura de um corredor de acesso ao Pacífico. E o Peru levou o caso à Corte Internacional de Justiça da ONU.
"A primeira etapa da estratégia peruana foi jurídica e terminou com a instalação do processo na Corte Internacional de Justiça, em Haia, em janeiro do ano passado. Agora, estamos vendo uma segunda etapa, na qual os principais componentes são de cunho comunicacional e militar", disse ao "Estado" José Rodríguez Elizondo, ex-embaixador chileno que esteve exilado no Peru por dez anos e se dedicou ao estudo do conflito sobre a fronteira marítima.
Fonte: João Paulo Charleaux (Estadão)
Força Aérea de Portugal reforça presença na Ilha da Madeira
Segundo o porta-voz do ramo, tenente-coronel Paulo Gonçalves, as mudanças práticas decorrentes da decisão - leia-se investimentos em edifícios e equipamentos de apoio à actividade aeronáutica, bem como um aumento dos efectivos de pessoal (militares e civis, que agora não chegam à meia centena) - "vão ser graduais".
Por trás da criação do AM3 estão as recentes alterações legislativas na estrutura das Forças Armadas - a nova lei orgânica da FAP prevê o Comando Aéreo da Madeira, nos moldes do existente nos Açores - e a instalação de uma estação de radares no Pico do Areeiro.
Esta infra-estrutura, financiada pela NATO, vai fazer com o arquipélago da Madeira passe a ter cobertura radar pela primeira vez na história - o que implicará a presença permanente de caças F16 (e a construção de hangares específicos para estes aparelhos de intercepção e defesa aérea).
O até agora chamado destacamento temporário da FAP na Madeira, instalado na ilha de Porto Santo e num aeródromo partilhado com civis, passava pela presença de tripulações dos helicópteros EH101 Merlin e dos aviões de transporte Aviocar por curtos períodos de tempo.
Com a substituição dos Aviocar pelos novos aviões de transporte C295, a FAP passará a ter em Porto Santo, "em meados de 2010" e com carácter permanente, um EH101 e um C295, precisou Paulo Gonçalves.
A FAP tem actualmente mais de 8300 efectivos - 600 em alerta diário permanente - e 124 aviões de 10 frotas diferentes, havendo ainda duas que estão em extinção (Aviocar e Puma).
Fonte: DN Portugal
Aviões da Embraer para a Austral argentina
Os aviões fabricados no Brasil vão substituir e modernizar a frota da Austral, responsável pela maioria dos vôos domésticos realizados em território argentino. A Aerolineas aposentou no último domingo os quatro 737-200 que operavam hà quase 40 anos e a partir do recebimento dos jatos da Embraer fará o mesmo com os MD ainda em operação, segundo o secretário argentino dos transportes, Juan Pablo Schiavi.
A utilização de uma frota antiga (manutenção e abastecimento) tem sido um dos principais problemas da Aerolineas na fase de reformulação que passou a ter desde que voltou a ter comando governamental. Os prejuízos mensais somam em torno de US$ 70 milhões por mês.
Fonte: Brasilturis
Terminam as obras nos aeroportos de Pato Branco e Realeza, no Paraná
Em Pato Branco, a recuperação da pista de 1.400 metros de comprimento por 30 de largura do aeroporto Juvenal Loureiro, que tem uma média mensal de 152 pousos e decolagens por mês, deve recebeu R$ 300 mil em recursos da Secretaria. “Atuamos em toda a área pavimentada, incluindo a pista de pousos e decolagens e os pátios de estacionamento de aeronaves e veículos para garantir mais segurança aos usuários do terminal. Trata-se de um dos mais movimentados da região”, diz Tizzot.
Tizzot explica que os investimentos fazem parte do programa de recuperação de aeroportos públicos municipais que acontece desde 2003, por meio de parcerias com as prefeituras.
Fonte: Agência Estadual de Notícias - Estado do Paraná
Cientistas brasileiros desenvolvem foguete com propulsão a laser
Explosão vai empurrar o veículo, sem necessidade de combustível.
Cientistas brasileiros estão desenvolvendo uma nova tecnologia na área espacial: a propulsão a laser. Uma fonte aqui na Terra dispara um feixe de laser que atinge o foguete. Esse foguete, então, decola, sem precisar levar combustível. O projeto é coordenado por pesquisadores brasileiros, que trabalham em parceria com cientistas americanos.
No vídeo acima, uma simulação mostra como será o lançamento do primeiro foguete não tripulado movido a laser. De uma base na Terra, serão emitidos feixes do raio que vão aquecer o ar, provocar uma explosão e empurrar o veículo para cima.
As experiências para transformar em realidade o que por enquanto é só uma simulação de computador estão sendo feitas em um laboratório da Aeronáutica em São José dos Campos (SP). A propulsão a laser pode deixar a viagem ao espaço mais barata.
Os EUA, parceiros do projeto, forneceram as fontes de laser. A luz segue por uma tubulação preta até o túnel de vento, que suporta temperaturas e pressão extremas. Lá dentro ocorre a explosão que vai mover a aeronave.
Pesquisas com propulsão a laser também são feitas por outros países, como Estados Unidos e Japão, mas essa é a primeira vez que a tecnologia é testada dentro de um túnel de vento, equipamento que simula todas as condições de um voo até o espaço.
Sem precisar levar combustível, o foguete poderá carregar até 50% de seu peso em carga, no caso, satélites. Hoje a carga pode chegar a no máximo 5% do peso do foguete. Os 95% restantes correspondem à estrutura e ao combustível.
“Atualmente, para se colocar 1 quilo em órbita custa US$ 20 mil. Com essa tecnologia, se espera que o custo seja reduzido para US$ 200“, explica o diretor do Instituto de Estudos Avançados, coronel Marco Antônio Minucci.
Os pesquisadores também estão desenvolvendo um foguete ultrasônico, movido a hidrogênio. Ele será chamado de 14 xis em homenagem ao 14 bis.
Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)
Bando age em aeroportos
As investigações foram intensificadas na semana passada, quando passageiros começaram a prestar queixa dos furtos dos equipamentos. Na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, os policiais apuraram que os suspeitos costumavam se encontrar na região de Santa Ifigênia, no centro da capital.
Num estacionamento do bairro foram presos ontem os peruanos José Luis Ochoa de La Roca, de 42 anos, procurado pela Justiça por furto, e David Cristobal Solis Crespo, de 56, flagrado com documento falso. Horas depois, investigadores prenderam em um bar o argentino Harrison Sandoval Castillo, 39, acusado por receptação.
Junto com os três, policiais detiveram outro peruano. Ele foi reconhecido por uma das vítimas. Porém, como não portava nenhum objeto furtado, responderá ao processo em liberdade. As prisões foram conduzidas pela delegada de plantão Fernanda Herbella.
Ela explicou que o alvo principal da quadrilha são os notebooks. Um dos últimos furtos cometidos pelo bando, na tarde do último sábado, foi gravado pelo sistema de monitoramento por câmeras de Congonhas. As imagens mostram um rapaz distraindo um passageiro, enquanto um comparsa furta a pasta de couro com o notebook. Em seguida, ambos correram para um Gol branco na saída do desembarque. No dia seguinte, mais dois passageiros foram atacados pelos mesmos criminosos. Fernanda Herbella pede cautela aos passageiros para que não descuidem de suas bagagens, principalmente no desembarque e no check-in.
Outro peruano suspeito de integrar uma quadrilha de ladrões de laptop foi detido nesta manhã, em Cumbica. Segundo o delegado Carlos Alberto Mezher, ele tentou furtar um passageiro no setor de embarque da asa B. Até o início desta noite, Mezher permanecia no Fórum de Guarulhos tentando obter a prisão temporária do acusado.
Fonte: Josmar Jozino e Camilla Haddad (AE) via Tribuna do Norte
Anac abre investigação sobre atrasos em voos da TAM
A TAM informou que seu sistema de check-in ficou " intermitente " entre 6h e 8h40, mas que isso não teve relação com a troca, no fim de semana, do software que organiza as reservas.
Segundo a Anac, caso a TAM tenha descumprido a portaria 676, que regula o atendimento aos passageiros em casos de atrasos e cancelamentos de voos, será aberto um processo administrativo para multar a empresa. A agência não soube estimar qual poderia ser o valor da multa. Até por volta das 18h de ontem, 13 pessoas registraram reclamações na Anac em todo o país.
"A empresa lamenta por eventuais transtornos e ressalta que a malha aérea deverá estar regularizada ao longo do dia, inclusive com o uso de aviões reservas" , informou ontem a TAM.
A portaria 676 estabelece tolerância de até quatro horas para que a empresa aérea reacomode o passageiro em outro voo da própria companhia, endosse a passagem ou reembolse o consumidor. Essa norma entrou em audiência pública em abril, com o objetivo de ampliar o atendimento ao consumidor e reduzir o prazo de espera por assistência. Clientes da TAM relataram atrasos de pelo menos quatro horas, mas a empresa informou que forneceu hospedagem, alimentação e reacomodou passageiros em outros voos.
O problema vivido pela TAM dobrou a média de atrasos de voos ontem, quando os principais aeroportos registraram 21,9% de voos atrasados até às 13 horas. No ano, a média diária é de cerca de 10%. A TAM informou que a " queda do sistema " foi registrada nos 42 aeroportos em que opera e que houve mais problemas na ponte aérea entre Rio e São Paulo e no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Para a Anac, caso fique comprovado a queda no sistema de check-in, a TAM não será multada, pois a penalidade para esse tipo de ocorrência não está prevista nas normas da agência. Em Congonhas, duas horas depois de o serviço de check-in ter sido restabelecido, a TAM ainda registrava mais de 65% de voos atrasados.
Segundo a TAM, a partir das 14h, as decolagens de Congonhas e Guarulhos estavam normalizadas, mas havia atrasos em outras cidades. Até 16h de ontem, conforme a Infraero, 21,3% dos voos no país estavam atrasados. No mesmo período, 41,5% dos voos da TAM estavam fora do horário.
Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via G1
A380 da Air France é inaugurado com voo para Nova York
O A380 decolou de Roissy às 11H40 (08H40 de Brasília) com quase 380 pessoas que compraram sua passagem em leilão, com um assento na classe econômica valendo cerca de mil euros.
Foram arrecadados "mais de 300.000 euros", anunciou o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon. O dinheiro será doado a instituições de caridade.
O avião deve pousar no aeroporto JFK às 13H20 locais. Além dos passageiros e dos 22 membros da tripulação, estão a bordo os dirigentes da companhia e vários convidados.
"Este será o primeiro A380 a sobrevoar regularmente o Atlântico Norte", destacou Gourgeon. Após este voo de inauguração, a companhia vai dar início à utilização comercial deste primeiro aparelho no dia 23 de novembro.
A Air France encomendou no total 12 A380. Outros três devem ser entregues até o mês de junho. Depois de Nova York, os próximos destinos do A380 deverão ser Johannesburgo e Tóquio.
Fonte: AFP
Passageiros sobrevivem a pouso noturno em mar cheio de tubarões
A aeronave, o IAI 1124A Westwind II, prefixo VH-NGA, da Pel-Air Aviation, adaptado para fazer a remoção de pacientes médicos, partiu da ilha de Samoa com destino a Melbourne, na Austrália, e uma escala para reabastecimento na ilha de Norfolk, cerca de 1,6 mil km a nordeste de Sydney.
Segundo a empresa, estavam a bordo uma mulher "gravemente doente", seu marido e dois médicos, além de um co-piloto.
O tempo em rota estava bom no momento da decolagem, mas uma tempestade se formou antes do pouso em Norfolk, por volta das 21h30 da quinta-feira (hora local, 7h30 em Brasília).
Com pouco combustível e após quatro tentativas de se aproximar da pista, o piloto Dominic James, decidiu pousar no mar.
'Solteiro do ano'
Apenas três passageiros tiveram tempo de vestir seus coletes salva-vidas, enquanto os demais tiveram que se agarrar a eles.
A aeronave afundou três minutos após o pouso, e todos os ocupantes conseguiram se salvar.
Eles, no entanto, tiveram de esperar cerca de uma hora e meia dentro d'água, em um mar cheio de tubarões, até a chegada de barcos de resgate.
A passageira que estava sendo removida segue internada para observação em um hospital de Norfolk. Os demais estão "em bom estado de saúde", apesar de terem sofrido choque e hipotermia.
O caso é semelhante ao do pouso de um avião comercial no rio Hudson, em Nova York, no início deste ano, em que todos os passageiros sobreviveram.
Segundo uma assessora da empresa Pel-Air, o piloto Dominic James não está autorizado a falar com a imprensa até que tenha conversado com as autoridades de segurança de aviação civil australianas.
Curiosamente, James é um dos 50 finalistas da eleição "Solteiro do Ano" da revista feminina australiana Cleo. Especialistas em celebridades do país acreditam que agora ele tem grandes chances de chegar ao primeiro lugar.
Fontes: BBC Brasil via O Globo / ASN - Imagem: AFP
Empresa aérea é condenada por extravio de bagagem
O fato narrado pela passageira
Ao acionar judicialmente a VARIG, a autora (J.D.S.) informou que em 26 de novembro de 2004 embarcou no voo n.º 2266 da Varig com destino à Belém – PA para participar de concurso público para provimento de cargos de Auditor Fiscal da Receita Federal, despachando, na ocasião, duas bagagens de sua propriedade. Porém, para sua surpresa, ao desembarcar na cidade de Manaus, percebeu que um dos dois volumes de sua bagagem havia sido extraviado pela empresa.
Aflita e desesperada, procurou um funcionário da Varig e solicitou a localização de sua bagagem, momento em que foi conduzida a uma sala reservada, sendo-lhe solicitada a entrega da etiqueta contendo a numeração da bagagem desaparecida, bem como que fosse preenchido um formulário padrão, no qual seriam descritas as características do volume extraviado.
Após preencher o formulário, deslocou-se até o hotel para o qual havia feito a reserva e lá chegando constatou que a bagagem extraviada era a que continha todos os seus pertences, tais como roupas, material didático relativo ao certame, além de todo dinheiro que seria gasto durante a sua permanência na cidade.
No dia seguinte, manteve contato com a empresa aérea para que esta custeasse o seu translado do hotel até o local de provas, tendo sido-lhe enviada, através de uma das funcionárias da empresa, um adiantamento de emergência de R$ 200,00, que somados aos depósitos efetuados pelos seus familiares, possibilitou a compra de roupas e produtos de higiene pessoal, após passar mais de 30 horas apenas com a roupa do corpo e sem condições de cuidar de sua higienização.
Apesar de tudo, ainda incoformada com o descaso da empresa aérea, compareceu à Delegacia de Div. Repressão aos Crimes Organizados, onde foi lavrado boletim de ocorrência narrando todo o ocorrido, registro feito também perante o Departamento de Aviação Civil. Nos dois dias seguintes, datas de realização das provas, mesmo muito abalada pelo constrangimento ao qual foi submetida e sem condições psicológicas, submeteu-se às provas do concurso, retornando à Natal no dia seguinte, sem ter qualquer notícia acerca do paradeiro de sua bagagem.
Ao desembarcar em Natal, procurou o guichê da empresa ré para tratar mais uma vez do assunto, ocasião em que, por solicitação de um dos funcionários, elaborou o inventário dos objetos que compunham a sua bagagem extraviada, após o que nenhuma providência foi tomada pela Varig a fim de resolver todo o problema.
Assim, requereu a condenação da empresa no pagamento de uma indenização a título de danos materiais (abrangendo as despesas com hospedagem, curso preparatório, taxi, passagens aéreas, alimentação e o valor da bagagem extraviada), bem como de indenização pelos danos morais por ela suportados.
Versão da Varig
A VARIG contestou afirmando que os fatos narrados pela autora não são aptos a gerar as consequências jurídicas pretendidas, tendo em vista que embora possa ter gerado aborrecimento ou uma certa sensação de desconforto, não configura o instituto do dano moral, pela ausência evidente de um dos seus elementos caracterizadores, qual seja, um dano susceptível de reparação, alegados nos autos de forma vazia e infundada.
Embora a autora sustente haver sofrido danos morais com o extravio de uma de suas malas, a essa conclusão não se pode chegar nem muito menos provar, até mesmo porque em nenhum momento houve tratamento desrespeitoso ou ausência de cortesia, pelo contrário, buscou-se de todas as formas amenizar o ocorrido, sendo concedida toda assistência necessária.
Para a empresa, o alegado dano moral não existiu, haja vista que o que ocorreu não passa de imprevistos da vida cotidiana, não podendo ser confundido o natural estado de nervosismo que possa ter acometido a autora em função do concurso que prestaria, com o eventual abalo que possa ter gerado o extravio de sua mala, tampouco poderá ser responsabilizado pelo possível insucesso da da candidata com relação a sua atuação no referido concurso.
Quanto aos danos materiais, ressaltou que a passageira não reclamou por bens de uso exclusivamente pessoais, perante os quais detém a empresa aérea, por força contratual, responsabilidade de guarda. A autora reclama pela perda de material didático e dinheiro, não tendo sequer se precavido com o pagamento de seguro contra acidentes exigidos pela empresa aérea em casos em que são despachadas determinadas mercadorias.
Decisão
Para a juíza Cristiany Maria o caso trata-se de uma relação de consumo, amparada na Le i n.º 8.078/90, o Código de Defesa do Consumidor – CDC. Tal se dá porque de um lado tem-se o autor/consumidor e do outro a parte ré/fornecedor. No que diz respeito aos contratos de transporte em geral, entende que inexistem maiores dificuldades em se concluir pela aplicabilidade do Código de Proteção e Defesa do Consumidor aos mesmos.
Ainda segundo a mesma legislação, a relação de consumo que é, a responsabilidade do transportador, pelos danos causados pelo extravio da bagagem, é sempre objetiva. Não é necessário se provar dolo ou culpa. Basta simplesmente a prova do fato ocorrido e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.
Segundo a magistrada, o artigo 14 Código de Defesa do Consumidor disciplina que o fornecedor deve responder pelo evento danoso, independentemente culpa, consagrando a sua modalidade objetiva. No caso, a conduta indevida da empresa transportadora é inconteste, pois houve o extravio da bagagem da autora e o problema ainda persiste, pois a passageira não foi ressarcida dos danos sofridos. Já o dano se deu pela perda de objetos pessoais , roupas, dinheiro, além de todo o sofrimento, constrangimento e angústia ocasionadas à transportada em virtude da perda sua mala.
Quanto ao dano moral, verificou que o fato narrado foi gerador de aflição e transtornos, já que a bagagem da autora fora extraviada pela Varig. Portanto houve falha na prestação do serviço aéreo, o que causaria, em qualquer pessoa de mediana sensibilidade, revolta e desassossego, a ponto de justificar a indenização extrapatrimonial, em especial quando se atesta que esse tipo de negligência é de todo evitável.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte - TJRN via Vooz
Azul vai inaugurar três novos voos, simulador de voo e sistema de TV
"Vamos inaugurar, na primeira quinzena de dezembro, um simulador de voo na Universidade Azul, nosso centro de treinamento em Barueri. Além disso, em 2010 implantaremos um sistema de TV ao vivo com 36 canais em todas as nossas aeronaves, o único na América Latina", disse o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, que acrescentou, "Porém nossa novidade mais especial serão três novas cidades em nossa rede, que ainda não podemos revelar".
Outro ponto abordado por Beting foi o nascimento e a evolução da companhia. ""Hoje a Azul é uma realidade de sucesso, decolou mesmo enfrentando momentos difíceis. Estamos voando para 14 cidades e vamos inaugurar mais dois destinos este ano, Campinas-Natal e Campinas-Florianópolis. Atualmente ocupamos a posição de 5% no mercado. Além disso, nos primeiros oito meses de existência alcançamos um milhão de clientes e dois milhões em um ano".
Beting também abordou a questão do apagão e como ela afetou o setor aéreo: "Naquele dia, apesar do problema, a Azul teve 100% de pontualidade", enfatizou.
Nylvando de Oliveira, presidente do Skal, falou sobre a importância do evento: "Essa palestra está fechando um ciclo de apresentações que fizemos ao longo deste ano com várias companhias aéreas. Tivemos com isso um incremento de 87% no número de associados. Para o ano que vem estamos preparando uma continuação deste projeto, com palestras de diversos respresentantes de segmentos do turismo, como cruzeiros e agências".
Fonte: Mercado & Eventos
Falha em sistema de processamento atrasa voos nos EUA
Laura Brown, porta-voz da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), disse à CNN que os controladores de tráfego aéreo estão tendo que processar os planos de voo manualmente até que a situação seja normalizada.
A extensão do problema não foi imediatamente esclarecida, mas a FAA garantiu que a segurança aérea não foi afetada. O mesmo sistema já teria apresentado problemas em agosto de 2008, de acordo com a CNN.
Fonte: Terra - Foto: AP