Startup quer usar aviões leves e sem piloto para transporte rápido de produtos e medicamentos.
Uma startup canadense chamada Ribbit testará aeronaves autônomas para realizar entregas em até dois dias em regiões remotas do país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Northern Ontario Business.
“Muitas áreas rurais e remotas são atendidas por aviões maiores que voam com pouca frequência”, disse o CEO Carl Pigeon. Já a Ribbit usa uma aeronave modificada menor que também “oferece serviço confiável” de entregas, diz o executivo.
Como funciona o serviço
- A empresa é nova no mercado e trabalha com aeronaves recreativas para dois passageiros.
- A conversão começa removendo os assentos para abrir espaço e diminuir o peso para levar mais carga a bordo.
- Em seguida, a aeronave fica autônoma integrando uma combinação de software e hardware que permitem monitorar e controlar os voos remotamente.
- A Ribbit diz que usará pilotos remotos de início como uma espécie de backup de segurança para monitorar o progresso das entregas e se comunicar com os controladores de tráfego aéreo.
A empresa já assinou contratos com varejistas e atacadistas, incluindo empresas locais que atendem a província canadense. O objetivo é atender à demanda por entrega pontual de alimentos, itens médicos e mais em Ontario.
"O objetivo é realmente tentar melhorar essa ligação de transporte para podermos levar alimentos e outros produtos perecíveis, itens urgentes, suprimentos médicos, etc., a essas comunidades a um preço mais baixo para o consumidor final e de maneira mais confiável e frequente.", declarou Jeremy Wang, cofundador da Ribbit.
“Seja carga aérea, monitoramento de ativos ou patrulha marítima, identificamos várias aplicações para a tecnologia”, conclui Wang.
A empresa também fechou um contrato de US$ 1,3 milhão com a Transport Canada e a Innovative Solutions Canada para tirar a ideia do papel e iniciar os testes “nos próximos 12 meses”.
Confira no vídeo abaixo como um dos aviões usados pela empresa consegue decolar e pousar sozinho sem interferência do piloto:
Via Gabriel Sérvio (Olhar Digital) com Northern Ontario Business
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