Passageiro da classe turística voa em assentos cada vez menores.
Companhias aéreas oferecem mais espaço em troca de uma sobretaxa.
Passageiros em um avião da JamboJet, em Nairobi (Quênia) - Foto: Reuters
Algo está mudando no céu. A Airbus apareceu nesta semana com a patente de uma rosquinha voadora. Um avião circular, onde os passageiros viajam sentados em um espaço redondo como se fosse o Maracanã. É mais uma, diz a fábrica, das 5.000 ideias que seus engenheiros desenvolvem por ano. Em princípio, o avião redondo jamais decolará. Mas isso é prova de que esse setor busca novas soluções, acima de tudo, para transportar mais gente em menos espaço. Sacrificando a comodidade.
“O problema da aviação é que há cinquenta anos ela é povoada por pessoas que pensam nela como uma maravilhosa experiência sexual, quando na verdade só é um ônibus com asas”, argumenta, com seu conhecido tom provocador, Michael O’Leary, executivo-chefe da Ryanair. Por trás da boutade há duas certezas. Na classe turística, a largura dos assentos está encolhendo, e a síndrome da lata de sardinha não se limita às companhias de baixo custo. “Apertam até o último centímetro”, queixa-se Rubén Sánchez, do site de defesa do consumidor Facua. Tampouco está muito distante o conceito de “ônibus aéreo”. A europeia Airbus já patenteou um sistema de assentos que se assemelham a selins de bicicletas unidos por uma barra horizontal. Eduardo Galicia Roquero, assessor de imprensa da companhia, diz que “não está previsto utilizá-lo”. Mas revela que colocar mais assentos em menos espaço é uma ideia diária das fábricas e companhias aéreas.
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