Malotes roubados de um avião fretado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foram encontrados esta manhã boiando no Rio Tejipió, nas proximidades da Ponte Motocolombo, que liga os bairros de Afogados e Imbiribeira. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Polícia Federal (PF). Alguns cheques foram vistos no local.
Enquanto isso, em Caruaru, onde aconteceu o assalto, a PF deve concluir hoje as perícias na caminhonete e no avião envolvidos no assalto registrado na noite da segunda-feira passada no aeródromo Oscar Laranjeira, em Caruaru (Agreste), a 140 km do Recife. Enquanto isso, a administração do aeroporto promete começar os serviços na cerca que foi arrancada pelos bandidos, para evitar que animais entrem na pista e causem acidentes durante os pousos e decolagens, que estão acontecendo normalmente.
A polícia informou que a aeronave havia sido contratada pela Febraban para recolher e devolver cheques compensados, contratos e títulos bancários. O gestor do sistema de aeródromos de Pernambuco, Fernando Maranhão, disse que o trajeto era feito em dias úteis (segunda a sexta-feira), de forma regular e com horários definidos. Às 5h40, o avião partia do Recife e pousava às 7h30 em Caruaru, passando por João Pessoa. E, na volta, fazia o percurso inverso, Às 18h50 de anteontem, o táxi fretado tentava mais uma vez sair com os papelotes dos bancos de Caruaru quando teve o destino mudado. "Esses papéis não têm validade para troca. A tentativa acabou sendo um fracasso", comentou Maranhão.
Os assaltantes invadiram a cabeceira da pista do aeródromo por volta das 19h e abordaram um avião bimotor modelo Navajo, que pertence à empresa paulista JAD Taxi Aéreo. A aeronave foi interceptada, alvejada e assaltada por bandidos a bordo de uma Hillux preta, de placas KHH 5126. O avião, ocupado por um piloto e um tripulante, preparava-se para levantar voo para João Pessoa (Paraíba), quando sofreu o impacto da carroceria do veículo em uma das asas, antes de ser rendida por oito homens armados de pistolas e armas de cano longo. Uma investida tão espetacular quanto fracassada. Os malotes que a empresa de taxi aéreo transportava continham cheques e notas de compensação bancária, e não dinheiro.
De acordo com informações da Polícia Federal de Caruaru, os assaltantes usaram um acesso por uma estrada de terra batida por trás do aeroporto para chegar até a cabeceira. Depois de tentar impedir a partida jogando o carro utilitário contra a aeronave, eles chegaram a efetuar vários tiros, três deles atingiram uma das janelas do táxi aéreo.
Na fuga, levaram uma parte da carga transportada, apenas 15 dos 58 malotes. A Hillux, que foi encontrado horas depois abanadonada à distância de 1 km do aeroporto, na direção da estrada que dá acesso ao Alto do Moura, também ficou com avarias na carroceria e teve o párabrisa estilhaçado. Segundo a polícia, o automóvel foi roubado no Rio Grande do Norte e a placa seria fria.
Sete funcionários da PF (dois peritos, um papiloscopista, dois agentes e um delegado), alguns deles acionados do Recife, passaram o dia inteiro realizando a perícia técnica não somente nos dois objetos como também na pista na tentativa de encontrar algum vestígio. Ninguém foi preso.
As diligências e as ouvidas começaram ainda ontem. Pela manhã, foram ouvidos o piloto e o copiloto, de nomes não-informados, que ajudaram o órgão a reconstituir o assalto. Hoje outras pessoas devem ser chamadas a prestar esclarecimentos.
Fonte: Diário de Pernambuco
Enquanto isso, em Caruaru, onde aconteceu o assalto, a PF deve concluir hoje as perícias na caminhonete e no avião envolvidos no assalto registrado na noite da segunda-feira passada no aeródromo Oscar Laranjeira, em Caruaru (Agreste), a 140 km do Recife. Enquanto isso, a administração do aeroporto promete começar os serviços na cerca que foi arrancada pelos bandidos, para evitar que animais entrem na pista e causem acidentes durante os pousos e decolagens, que estão acontecendo normalmente.
A polícia informou que a aeronave havia sido contratada pela Febraban para recolher e devolver cheques compensados, contratos e títulos bancários. O gestor do sistema de aeródromos de Pernambuco, Fernando Maranhão, disse que o trajeto era feito em dias úteis (segunda a sexta-feira), de forma regular e com horários definidos. Às 5h40, o avião partia do Recife e pousava às 7h30 em Caruaru, passando por João Pessoa. E, na volta, fazia o percurso inverso, Às 18h50 de anteontem, o táxi fretado tentava mais uma vez sair com os papelotes dos bancos de Caruaru quando teve o destino mudado. "Esses papéis não têm validade para troca. A tentativa acabou sendo um fracasso", comentou Maranhão.
Os assaltantes invadiram a cabeceira da pista do aeródromo por volta das 19h e abordaram um avião bimotor modelo Navajo, que pertence à empresa paulista JAD Taxi Aéreo. A aeronave foi interceptada, alvejada e assaltada por bandidos a bordo de uma Hillux preta, de placas KHH 5126. O avião, ocupado por um piloto e um tripulante, preparava-se para levantar voo para João Pessoa (Paraíba), quando sofreu o impacto da carroceria do veículo em uma das asas, antes de ser rendida por oito homens armados de pistolas e armas de cano longo. Uma investida tão espetacular quanto fracassada. Os malotes que a empresa de taxi aéreo transportava continham cheques e notas de compensação bancária, e não dinheiro.
De acordo com informações da Polícia Federal de Caruaru, os assaltantes usaram um acesso por uma estrada de terra batida por trás do aeroporto para chegar até a cabeceira. Depois de tentar impedir a partida jogando o carro utilitário contra a aeronave, eles chegaram a efetuar vários tiros, três deles atingiram uma das janelas do táxi aéreo.
Na fuga, levaram uma parte da carga transportada, apenas 15 dos 58 malotes. A Hillux, que foi encontrado horas depois abanadonada à distância de 1 km do aeroporto, na direção da estrada que dá acesso ao Alto do Moura, também ficou com avarias na carroceria e teve o párabrisa estilhaçado. Segundo a polícia, o automóvel foi roubado no Rio Grande do Norte e a placa seria fria.
Sete funcionários da PF (dois peritos, um papiloscopista, dois agentes e um delegado), alguns deles acionados do Recife, passaram o dia inteiro realizando a perícia técnica não somente nos dois objetos como também na pista na tentativa de encontrar algum vestígio. Ninguém foi preso.
As diligências e as ouvidas começaram ainda ontem. Pela manhã, foram ouvidos o piloto e o copiloto, de nomes não-informados, que ajudaram o órgão a reconstituir o assalto. Hoje outras pessoas devem ser chamadas a prestar esclarecimentos.
Fonte: Diário de Pernambuco
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