O fracassado atentado contra o voo 253 da Northwest de Amsterdã para Detroit voltou esquentar o debate sobre a segurança na aviação europeia. Na quinta-feira, líderes do Sindicato de Policiais Alemães e de uma grande associação de pilotos propuseram mudanças para melhorar a segurança nos aeroportos do continente.
Se levadas a sério, algumas dessas propostas provocarão polêmica.
A medida mais controvertida proposta pelos policiais foi a proibição da venda de artigos "potencialmente perigosos" nos free shops de aeroportos europeus. Na lista estão itens como perfumes e bebidas alcoólicas.
Em entrevista ao jornal Neuen Osnabrücker Zeitung, o líder do sindicato, Rainer Wendt, criticou as lojas. "Depois de passar pelas inspeções de segurança, os terroristas podem conseguir nos free shops tudo aquilo de que necessitam para uma bomba", disse.
Wendt acrescentou que "deve haver, o quanto antes, uma proibição na venda de material potencialmente perigoso nos aeroportos de toda a União Europeia. "A segurança dos cidadãos tem prioridade sobre os interesses comerciais."
Em novembro de 2006, o programa investigativo Frontal 21, da televisão pública alemã ZDF, provocou um escândalo quando um dos repórteres da emissora conseguiu passar pelas inspeções de segurança do aeroporto de Frankfurt com substâncias químicas secas para, em seguida, comprar materiais no free shop que, quando misturados ao material seco, criaram uma bomba. Durante o programa, o repórter detonou o artefato numa área controlada do aeroporto, causando danos graves a um automóvel.
Os chefes da Cockpit, uma associação de pilotos alemães, também chamaram a atenção para "os perigos" dos free shops. O porta-voz do grupo, Jörg Handwerg, disse que alguns dos artigos vendidos deveriam passar por reavaliação.
"Muitos objetos inofensivos são confiscados dos passageiros durante as verificações de segurança. No entanto, eles têm, imediatamente depois, a oportunidade de comprar toda uma variedade de artigos potencialmente perigosos."
Handwerg disse que ele teve uma garrafa de água confiscada em um aeroporto de Londres, mas pôde comprar giletes no free shop logo em seguida. "Não seria possível explodir um avião", disse Handwerg. "Contudo, não haveria dificuldade nenhuma para que um terrorista ameaçasse a tripulação."
Fonte: Agência Estado via iG
Se levadas a sério, algumas dessas propostas provocarão polêmica.
A medida mais controvertida proposta pelos policiais foi a proibição da venda de artigos "potencialmente perigosos" nos free shops de aeroportos europeus. Na lista estão itens como perfumes e bebidas alcoólicas.
Em entrevista ao jornal Neuen Osnabrücker Zeitung, o líder do sindicato, Rainer Wendt, criticou as lojas. "Depois de passar pelas inspeções de segurança, os terroristas podem conseguir nos free shops tudo aquilo de que necessitam para uma bomba", disse.
Wendt acrescentou que "deve haver, o quanto antes, uma proibição na venda de material potencialmente perigoso nos aeroportos de toda a União Europeia. "A segurança dos cidadãos tem prioridade sobre os interesses comerciais."
Em novembro de 2006, o programa investigativo Frontal 21, da televisão pública alemã ZDF, provocou um escândalo quando um dos repórteres da emissora conseguiu passar pelas inspeções de segurança do aeroporto de Frankfurt com substâncias químicas secas para, em seguida, comprar materiais no free shop que, quando misturados ao material seco, criaram uma bomba. Durante o programa, o repórter detonou o artefato numa área controlada do aeroporto, causando danos graves a um automóvel.
Os chefes da Cockpit, uma associação de pilotos alemães, também chamaram a atenção para "os perigos" dos free shops. O porta-voz do grupo, Jörg Handwerg, disse que alguns dos artigos vendidos deveriam passar por reavaliação.
"Muitos objetos inofensivos são confiscados dos passageiros durante as verificações de segurança. No entanto, eles têm, imediatamente depois, a oportunidade de comprar toda uma variedade de artigos potencialmente perigosos."
Handwerg disse que ele teve uma garrafa de água confiscada em um aeroporto de Londres, mas pôde comprar giletes no free shop logo em seguida. "Não seria possível explodir um avião", disse Handwerg. "Contudo, não haveria dificuldade nenhuma para que um terrorista ameaçasse a tripulação."
Fonte: Agência Estado via iG
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