Interditado desde o começo de fevereiro por questões estruturais que ameaçavam a segurança dos vôos, o Aeroporto Nelson Martins Dantas, na cidade de Cáceres (MT), voltou a funcionar para pousos e decolagens durante o dia. Apesar da revogação da interdição ter sido publicada no último dia 18, o administrador do aeroporto, Odemar Luiz de Moraes, afirmou que as operações só foram normalizadas no último domingo (23).
A liberação do Nelson Dantas ocorreu dias antes do anúncio feito na última terça-feira (25) pela presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, de que a agência estuda flexibilizar normas operacionais relativas à obrigatoriedade de equipamentos de segurança aeroportuária para evitar o fechamento de aeroportos em todo o país. Hoje (28), às 11h, o diretor da Anac Alexandre Gomes Barros deve explicar os problemas de segurança nos aeroportos de pequeno e médio porte e detalhar a proposta da agência.
Como o Nelson Dantas não possui equipamento de raio X ou detectores de metais, o administrados do aeroporto disse concordar com a proposta da Anac. “É melhor relaxar [as exigências], pois o governo não irá investir para equipar os aeroportos. O movimento [no aeroporto de Cáceres] é pequeno e não há retorno financeiro [que justifique os gastos]”. De acordo com Moraes, o aeroporto atualmente opera com cinco vôos diários.
Segundo a assessoria da Anac, o Nelson Dantas foi interditado após os técnicos da agência terem encontrado, em março de 2007, várias irregularidades no local, como a falta de cercas e de sistema de segurança, além da necessidade de que fosse feita a limpeza de todo o entorno do aeroporto. De acordo com Odemar Luiz de Moraes, o aeroporto não funciona à noite desde 2003, pois o balizamento da pista está pifado.
Após a suspensão das operações, o governo mato-grossense apresentou um plano de recuperação do Nelson Dantas. A Anac garante que as correções necessárias para a operação diurna foram feitas, permitindo que o aeroporto fosse liberado. A gestão do equipamento é dividida entre o governo do estado e a prefeitura, que consertou os pontos em que a cerca estava quebrada e limpou a lateral da pista. Moraes diz que, além do balizamento, ainda falta isolar a pista com um alambrado que impeça a passagem de animais.
Inaugurado há dez anos, o aeroporto consumiu cerca de R$ 5 milhões em sua construção. Com uma pista de 1.850 metros (a pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tem 1.640 metros), o aeroporto foi concebido como uma alternativa ao da capital Cuiabá, a 170 quilômetros. “As expectativas não se concretizaram. Faltou vontade política”, afirmou Moraes. “Todos os planos de vôos feitos durante o dia tinham Cáceres como alternativa para os vôos que não podiam pousar em Cuiabá.”
Segundo Moraes, apesar do Nelson Dantas já ter recebido aviões do modelo Hércules com até 16 mil toneladas e de a pista ser “muito boa”, o aeroporto se limita hoje a receber aviões executivos usados pelas agências bancárias para transportar malotes, por fazendeiros e pelo Exército.
Fonte: Agência Brasil
A liberação do Nelson Dantas ocorreu dias antes do anúncio feito na última terça-feira (25) pela presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, de que a agência estuda flexibilizar normas operacionais relativas à obrigatoriedade de equipamentos de segurança aeroportuária para evitar o fechamento de aeroportos em todo o país. Hoje (28), às 11h, o diretor da Anac Alexandre Gomes Barros deve explicar os problemas de segurança nos aeroportos de pequeno e médio porte e detalhar a proposta da agência.
Como o Nelson Dantas não possui equipamento de raio X ou detectores de metais, o administrados do aeroporto disse concordar com a proposta da Anac. “É melhor relaxar [as exigências], pois o governo não irá investir para equipar os aeroportos. O movimento [no aeroporto de Cáceres] é pequeno e não há retorno financeiro [que justifique os gastos]”. De acordo com Moraes, o aeroporto atualmente opera com cinco vôos diários.
Segundo a assessoria da Anac, o Nelson Dantas foi interditado após os técnicos da agência terem encontrado, em março de 2007, várias irregularidades no local, como a falta de cercas e de sistema de segurança, além da necessidade de que fosse feita a limpeza de todo o entorno do aeroporto. De acordo com Odemar Luiz de Moraes, o aeroporto não funciona à noite desde 2003, pois o balizamento da pista está pifado.
Após a suspensão das operações, o governo mato-grossense apresentou um plano de recuperação do Nelson Dantas. A Anac garante que as correções necessárias para a operação diurna foram feitas, permitindo que o aeroporto fosse liberado. A gestão do equipamento é dividida entre o governo do estado e a prefeitura, que consertou os pontos em que a cerca estava quebrada e limpou a lateral da pista. Moraes diz que, além do balizamento, ainda falta isolar a pista com um alambrado que impeça a passagem de animais.
Inaugurado há dez anos, o aeroporto consumiu cerca de R$ 5 milhões em sua construção. Com uma pista de 1.850 metros (a pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tem 1.640 metros), o aeroporto foi concebido como uma alternativa ao da capital Cuiabá, a 170 quilômetros. “As expectativas não se concretizaram. Faltou vontade política”, afirmou Moraes. “Todos os planos de vôos feitos durante o dia tinham Cáceres como alternativa para os vôos que não podiam pousar em Cuiabá.”
Segundo Moraes, apesar do Nelson Dantas já ter recebido aviões do modelo Hércules com até 16 mil toneladas e de a pista ser “muito boa”, o aeroporto se limita hoje a receber aviões executivos usados pelas agências bancárias para transportar malotes, por fazendeiros e pelo Exército.
Fonte: Agência Brasil
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