A família de uma passageira que ficou tetraplégica depois de cair de uma cadeira de rodas enquanto embarcava em um voo da Southwest Airlines no aeroporto de Fort Lauderdale está processando a companhia aérea e uma empresa terceirizada que presta serviços de assistência especial.
Antes de embarcar no voo, a jovem Gabby Assouline, de 25 anos, solicitou assistência de cadeira de rodas para ajudá-la no aeroporto, porque já sofria de uma condição médica extremamente rara conhecida como Fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP), que faz com que o tecido muscular se transforme em osso.
A condição de saúde restringia a mobilidade de Gabby, mas sua mãe, Sandra Assouline, disse à imprensa americana que ela teve uma vida ativa e realizada até o acidente. “Nada a impedia de viver sua vida antes. Ela fazia arte com as mãos, passando horas cuidando de seu jardim e fazendo crochê”.
Os documentos do processo alegam que no dia 25 de fevereiro, no entanto, quando embarcava com ajuda de uma equipe indicada pela empresa aérea, Gabby acabou caindo da plataforma de acesso ao avião, vindo a bater a cabeça no chão e fraturado as vértebras C2, ficando tetraplégica e tendo que respirar com ajuda de um ventilador.
O processo alega que a Southwest e sua contratada foram descuidadas ao não fornecer assistência adequada. A empresa aérea, por sua vez, não comentou o processo, mas um porta-voz disse que a transportadora “ofereceu uma resposta diretamente aos envolvidos”. A companhia aérea diz que ainda está investigando o incidente.
Em um comunicado, o porta-voz acrescentou: “A principal prioridade da Southwest Airlines é a segurança de nossos funcionários e clientes, tanto em terra quanto no ar. Analisamos o relato inicial do Cliente sobre sua experiência de viagem e oferecemos uma resposta diretamente aos envolvidos”.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
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