A Polícia Federal também começou a rastrear dezenas de contas bancárias ligadas à rede. A investigação ainda descobriu que dois traficantes nigerianos comandavam um esquema de corrupção no Terminal de Cargas de Cumbica. A dupla montou empresas de exportação e mandava carregamentos de 50 kg de cocaína, em média, com a certeza de que nada seria fiscalizado.
Os nigerianos tinham a ajuda de despachantes, que foram presos durante a operação da última terça-feira. O valor cobrado para passar a cocaína chegava a trinta mil dólares por carga. Os mesmos traficantes que despachavam a cocaína contratavam jovens e mulheres que viajavam como passageiros comuns. A missão deles: trazer o dinheiro obtido com a venda da droga fora do Brasil.
Desde o ano passado, a Polícia Federal apreendeu no aeroporto US$ 3,5 milhões da rede criminosa que operava em Cumbica. Ao longo das investigações, dois traficantes brasileiros também foram presos em São Paulo com pacotes de dinheiro e muitos celulares e rádios usados para se comunicar com os colaborares no aeroporto. Na casa de um deles foram encontrados revólveres, pistolas, caixas e mais caixas de munição e até uma metralhadora capaz de derrubar avião.
Além de carros e motos apreendidos, mais de cem contas bancárias no Brasil começaram a ser rastreadas. A lavagem de dinheiro envolvia a compra de fazendas de gado, postos de gasolina, lojas de carros, locadoras de veículos e até farmácias.
Fontes: Bom Dia São Paulo (TV Globo) / O Globo - Foto: foiassim.com
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