A Nigéria fez hoje um protesto oficial aos Estados Unidos por causa de sua inclusão na lista de 14 países cujos cidadãos podem ser submetidos a revistas mais rigorosas em voos para território americano.
O protesto foi entregue pelo Ministro de Assuntos Exteriores nigeriano, Ojo Maduekwe, à embaixadora dos Estados Unidos na Nigéria, Robin Sanders, que foi convocada pelo chefe da diplomacia nigeriana.
"Mostrei ao Governo americano, por meio de sua embaixadora, que a medida adotada é um inaceitável presente de ano novo para um país amigo como a Nigéria", disse Maduekwe aos jornalistas após seu encontro com Sanders.
Segundo o ministro, o Governo americano ofereceu às autoridades nigerianas 12 scanners corporais para melhorar a revista dos passageiros nos aeroportos do país.
A decisão das autoridades americanas de intensificar os controles sobre os passageiros de 14 países foi tomada no último final de semana, depois que no dia 25 de dezembro o jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab tentou detonar explosivos escondidos em sua roupa dentro de um voo da Northwest Airlines.
"Detectamos certo tratamento diferenciado neste assunto. O que Farouk tentou fazer não é diferente do que o 'terrorista do sapato' fez em 2001, mas este não foi incluído em nenhuma lista de segurança", disse Maduekwe.
O "terrorista do sapato" é Richard Reid, um britânico que admitiu ser membro da organização terrorista Al Qaeda e foi condenado à prisão perpétua por um tribunal americano por sua tentativa de destruir um avião em pleno voo com explosivos escondidos em seus sapatos.
Na segunda-feira, as autoridades de Abuja disseram que a inclusão da Nigéria na lista de segurança americana foi "discriminatória".
"As ações de Abdulmutallab foram individuais. Ele não foi recrutado ou treinado na Nigéria e não recebeu apoio de nenhum tipo neste país", disse a ministra de Informação e Comunicações, Dora Akunyili.
Fonte: EFE via G1
O protesto foi entregue pelo Ministro de Assuntos Exteriores nigeriano, Ojo Maduekwe, à embaixadora dos Estados Unidos na Nigéria, Robin Sanders, que foi convocada pelo chefe da diplomacia nigeriana.
"Mostrei ao Governo americano, por meio de sua embaixadora, que a medida adotada é um inaceitável presente de ano novo para um país amigo como a Nigéria", disse Maduekwe aos jornalistas após seu encontro com Sanders.
Segundo o ministro, o Governo americano ofereceu às autoridades nigerianas 12 scanners corporais para melhorar a revista dos passageiros nos aeroportos do país.
A decisão das autoridades americanas de intensificar os controles sobre os passageiros de 14 países foi tomada no último final de semana, depois que no dia 25 de dezembro o jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab tentou detonar explosivos escondidos em sua roupa dentro de um voo da Northwest Airlines.
"Detectamos certo tratamento diferenciado neste assunto. O que Farouk tentou fazer não é diferente do que o 'terrorista do sapato' fez em 2001, mas este não foi incluído em nenhuma lista de segurança", disse Maduekwe.
O "terrorista do sapato" é Richard Reid, um britânico que admitiu ser membro da organização terrorista Al Qaeda e foi condenado à prisão perpétua por um tribunal americano por sua tentativa de destruir um avião em pleno voo com explosivos escondidos em seus sapatos.
Na segunda-feira, as autoridades de Abuja disseram que a inclusão da Nigéria na lista de segurança americana foi "discriminatória".
"As ações de Abdulmutallab foram individuais. Ele não foi recrutado ou treinado na Nigéria e não recebeu apoio de nenhum tipo neste país", disse a ministra de Informação e Comunicações, Dora Akunyili.
Fonte: EFE via G1
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