Governo quer que brasileiros evitem o país por causa da nova gripe.
Fonte: G1 - Foto: Marcelo Piu (Ag. O Globo)
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Projeto de avião econômico
Com baixo padrão de vida e pobre em combustíveis na época, o Brasil teria de desenvolver tipos de avião cuja principal característica fosse a economia. Os aviões norte-americanos e ingleses eram dispendiosos, consta em artigo publicado pela revista “Tempo Social”, da Universidade de São Paulo (USP), e disponibilizada via Internet.
De acordo com o texto, o Brasil não deveria receber, mesmo que gratuitamente, material aeronáutico de guerra, a não ser para atender necessidades imediatas. Caso contrário, ficaria com material antiquado, caro para manter, além de tornar-se dependente de país estrangeiro para solicitar peças sobressalentes. Tal situação ainda acarretaria atraso no desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira. O CTA desenvolve, então, o protótipo da aeronave Bandeirante.
No entanto, informa o artigo publicado na “Tempo Social”, o modo de viabilizar sua produção em série e sua comercialização ainda era incerto. Dúvidas à parte, a Embraer já estava sendo gestada.
Ainda de acordo com o artigo, no final do anos 1960, o parque industrial brasileiro já havia amadurecido. A indústria automobilística propiciava ampla e complexa rede de apoio, que removia parcialmente o obstáculo da produção doméstica de materiais e componentes requerida para a manufatura de aeronaves.
“Nesse momento, o novo salto no projeto da indústria aeronáutica brasileira passou a ser apoiado pelo regime militar de 1964, possibilitando as condições para a criação da Embraer”, conclui o texto disponibilizado na rede. O autor do artigo pediu para não ter o nome divulgado.
Fonte: Luciana La Fortezza (Jornal da Cidade de Bauru) / TV Vanguarda / aereo.jor.br
Fontes: G1 / Aviation Herald
Imagem: Newspaper Archive
A notícia na "Folha da Manhã" (27/6/1959)
Um avião Constellation Jetstream, da Trans World Airlines, caiu em chamas ontem perto de Milão, na Itália.
A caminho de Chicago (EUA), o avião desintegrou-se no ar em meio a uma tormenta. Os 59 passageiros e os 9 tripulantes morreram carbonizados.
Resumo
O voo da 891 da TWA partiu de Milão, na Itália às 16:20 (GMT) em condições atmosféricas com trovoadas dispersas. Cerca de 12 minutos depois, a tripulação relatou estar a 10.000 pés. Às 16:35 ocorreu uma falha estrutural, iniciada pela ruptura de uma asa. O avião fazia a rota Atenas (Grécia)/Chicago (EUA).
Dados do voo
Data: 26.Jun.1959
Aeronave: Lockheed L-1649A Starliner
Operadora: Trans World Airlines - TWA
Prefixo: N7313C
C/n / msn: 1015
Primeiro voo: 1957
Tripulação: Ocupantes: 9 / Mortos: 9
Passangeiros: Ocupantes: 59 / Mortos: 59
Total: Ocupantes: 68 / Mortos: 68
Local: a 32 km (20 milhas) a noroeste de Milão (Itália)
Fase do voo: em rota (ENR)
Natureza do voo: transporte internacional de passageiros
Aeroporto de Partida: Milano-Malpensa (MXP/LIMC), Itália
Aerporto de Destino: Paris-Orly (ORY/LFPO), França
Flightnumber: 891
Causa provável do acidente
"O falha estrutural em voo foi provocada devido à uma explosão de vapores de combustível contidos no reservatório no.7, seguida imediatamente por uma explosão ou de pressão ou uma nova explosão no tanque no.6. Na ausência de outras provas concretas, tendo em conta as condições meteorológicas de muita tempestade, com frequentes descargas elétricas existentes na área, no momento do acidente, pode-se supor que a explosão dos vapores de combustível contido no reservatório No.7 foi objeto de compensação, através do escoamento tubos, por inflamar os vapores do combustível a partir de emissão desses condutores como conseqüência das descargas de eletricidade estática (streamer corona), que desenvolveu sobre as saidas de ventilação."
Fonte: ASN
Fonte: Rondonoticias - Foto: rondonia.ro.gov.br
A Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) estão prestes a interromper a missão da sonda que simplesmente não desiste. O robô Ulysses foi lançado em 1990 pelo ônibus espacial Discovery. Ele deveria funcionar por cinco anos, mas está agora próximo dos 19 (com 9, 3 bilhões de quilômetros rodados) e continua funcionando.
Há 16 meses, as duas agências espaciais anunciaram que o Ulysses estava congelando e que deveria parar de funcionar em poucas semanas. De alguma maneira, ele continuou funcionando, mandando importantes informações científicas sobre um ano extraordinariamente calmo para os ventos solares.
Isso vai acabar na terça-feira, 30, quando as agências espaciais vão desligar o transmissor do Ulysses. Representantes afirmam que problemas com energia, localização e antenas fazem com que a sonda não seja mais útil.
Fonte: AP via Estadão.com.br - Imagem: ESA
O robô Spirit, preso em um tipo de solo marciano que dificulta a tração de suas rodas, está tirando vantagem da situação para aprender mais sobre a história do clima do planeta vermelho.
Em abril, o Spirit entrou em uma área composta de pelo menos três camadas de solo, de diferentes cores, escondidas sob um manto de areia escura. Cientistas apelidaram o local de "Troia". Ao girar, as rodas do robô acabaram enterrando-se no local. A equipe responsável pelo robô está há semanas estudando meios de desatolá-lo.
Enquanto espera instruções detalhadas, o Spirit está examinando Troia, que fica a cerca de 3 km do local onde o robô desceu em Marte, em janeiro de 2004.
Segundo um dos cientistas envolvidos no controle do robô, Ray Arvidson, "por sorte, Troia é um dos lugares mais interessantes onde Spirit já esteve. Fomos capazes de estudar cada camada, cada coloração diferentes dos solos interessantes expostos pelas rodas".
"As camadas têm areia basáltica, areia rica em sulfatos e áreas com materiais ricos em sílica, possivelmente separados pelo vento e cimentados por finas camadas de água. Ainda estamos na fase de ter diversas hipóteses", disse Arvidson.
Fonte: Estadão.com.br - Imagem: NASA
Mas, quando explodiram o objeto, descobriram que a suposta bomba não passava de uma lata de conserva com mangas descascadas. De acordo com a reportagem da "10 TV", o incidente foi registrado na última terça-feira (23).
A bagagem estava identificada como comida para bebês, mas as autoridades de segurança do aeroporto ficaram desconfiadas quando a proprietária alegou que a lata continha produtos em conservas.
Fonte: G1 - Imagem: Foto: Reprodução/10 TV
Entre as montanhas Organ, no deserto do Novo México, centenas de máquinas já começaram a remover a terra. Nem bem iniciaram o seu funcionamento, no entanto, 300 reservas para os voos foram confirmadas e pelo menos 85 mil pessoas estão na fila de espera. Um detalhe importante: existe passagem que custa US$ 200 mil (seis minutos fora da órbita da Terra) e há aquelas que saem por astronômicos US$ 20 milhões (uma semana na Estação Espacial Internacional). "Apesar da crise financeira que atinge todo o mundo, os milionários estão em busca de novas experiências de vida. Eles não encaram uma viagem dessas como artigo de luxo", disse à ISTOE Carolina Perez, dona de uma agência em São Paulo que já possui entre seus clientes pessoas interessadas em fazer o tour da gravidade zero. Enquanto o porto não fica pronto, uma base militar no deserto de Mojave, na Califórnia, funciona provisoriamente como plataforma - afinal, quem despende tanto dinheiro merece mesmo esperar até o ano 2010? Esse é o caso - e o sonho - do empresário e exartista Guy Laliberte, fundador do Cirque du Soleil. Vinte milhões de dólares é a quantia que ele desembolsou para conhecer a Estação Espacial Internacional, a cerca de 350 quilômetros da órbita da Terra. Isso se dará em setembro. Laliberte está contente?
É claro que sim, mas isso não quer dizer que esteja satisfeito. Ou seja: ele já planeja a sua próxima excursão: "Com a inauguração do Spaceport America ficará mais fácil viajar com frequência para fora do planeta."
O que o empresário quer dizer, em palavras mais diretas, é que a base militar de Mojave pertence à Nasa e ela não está disposta a dividir o tempo todo o palco de lançamento de seus foguetes (em missões científicas) com amadores passeios turísticos. O investimento para se erguer o Spaceport, segundo o seu diretor, passará de US$ 500 milhões. Risco de prejuízo? Difícil. As 300 reservas feitas já montaram um caixa de US$ 60 milhões e ainda há a interminável fila de interessados. Esse aeroporto espacial ocupará uma área de 31 quilômetros quadrados e seu conceito foi desenvolvido por arquitetos americanos e ingleses que previram a utilização de painéis solares para climatização e geração de energia. Na parte exterior, um hangar de nove mil metros quadrados abrigará os veículos White Knight 2 e Space Ship 2, da Virgin Galactic. "Que tal sair em férias e olhar a Terra estando fora dela?", pergunta - e provoca - o empresário Branson.
Fonte: Luciana Sgarbi (IstoÉ) - Imagens: divulgação
Combinação de dados do Telescópio Muito Grande do Observatório Europeu Austral (ESO), baseado no Chile, e do observatório orbital Chandra, na Nasa, mostra que os raios cósmicos gerados no interior da Va Láctea são acelerados pelos restos deixados pela explosão de estrelas. O trabalho que descreve a descoberta está publicado no serviço online Science Express, da revista Science.
Durante os voos do Programa Apollo, astronautas informaram ver estranhos lampejos de luz, mesmo com os olhos fechados. De lá para cá, cientistas determinaram que a causa eram raios cósmicos, partículas extremamente energéticas de fora do Sistema Solar que bombardeiam constantemente a atmosfera terrestre.
Os chamados raios cósmicos galácticos, provenientes de fontes no interior da Via Láctea, são em sua maior parte prótons movendo-se perto da velocidade da luz. Esses prótons foram acelerados a energias que superam em muito, até mesmo, as que serão geradas no Grande Colisor de Hádrons (LHC) do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o Cern.
"Há tempos que se imaginava que os aceleradores que produzem esses raios cósmicos na Via Láctea são o invólucro em expansão de estrelas que explodiram, mas nossas observações são a prova final que conforma isso", disse a astrônoma Eveline Helder, da Universidade de Utrecht, na Holanda, em nota divulgada pelo ESO.
A equipe de Eveline é a primeira a apresentar uma medição que resolve a dúvida de se as explosões de estrelas geram partículas aceleradas em quantidade suficiente para explicar o número de raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre.
O estudo indica que a resposta é positiva, e mostra quanta energia é transferida, a partir da onda de choque gerada pela explosão, para as partículas que dão origem aos raios cósmicos.
"Quando a estrela explode no que chamamos de supernova, parte da energia é usada na aceleração de algumas partículas a velocidades extremamente altas", disse ela. "Essa energia é usada na aceleração não está disponível para aquecer o gás, que portanto é mais frio do que o esperado".
Os pesquisadores analisaram o remanescente de uma estrela que explodiu no ano 185, e que foi registrada por astrônomos chineses. O remanescente, chamado RCW 86, fica a 8.200 anos-luz.
Fonte: Estadão.com.br - Imagem: NASA
O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, não permite a circulação com autonomia de deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida. É o que aponta o relatório das vistorias feitas no início do mês pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), e que agora confirma o que já era deduzido mesmo pela população local sem olhar técnico. Por falta da estrutura devida, o prédio nem poderia ter o alvará de funcionamento renovado, segundo o Crea. A documentação deve ser ainda investigada.
“Esse espaço público é inacessível, impedindo ou dificultando parcela da população de usufruí-lo”, diz o documento, referindo-se à falta de acessibilidade em espaços que vão desde a sinalização e a estrutura da Superintendência Regional da Infraero - que também compreende ruas e calçadas do entorno - até o inadequado ponto de ônibus instalado nas proximidades pela prefeitura de Várzea Grande.
Segundo o relatório, o aeroporto não atende à legislação que determina as regras de acessibilidade e, por conta disso, a Infraero “não poderia ter renovado seu alvará de funcionamento junto à prefeitura municipal de Várzea Grande, nem sua licença junto ao Corpo de Bombeiros”. O documento, que apresenta uma série de recomendações para melhorias no aeroporto, foi enviado pelo Crea à Infraero e ao procurador da República Gustavo Nogami. Ele ainda não anunciou que medidas adotará.
Coordenador de acessibilidade do Crea, Givaldo Dias Campos enfatiza que a pior carência do aeroporto é o sistema de embarque e desembarque de passageiros com necessidades especiais. O passageiro cadeirante tem de ser carregado, o que é um constrangimento, diz Campos.
O improviso por parte dos funcionários das empresas aéreas ocorre devido à falta de um sistema de embarque por meio de pontes ou aparelhos de elevação como o “ambulift”, mecanismo que ergue o passageiro especial até a entrada da aeronave.
Outro aspecto observado é o acesso à área do aeroporto. Segundo o coordenador de acessibilidade, as rotas de entrada não oferecem sinalização e suporte nem para o deficiente que chega de carro (as vagas especiais estão fora das normas técnicas), ônibus, táxi ou a pé. As calçadas do local não possuem rebaixo e o pavimento é ruim.
Dentro do aeroporto, foram reprovadas também as estruturas da praça de alimentação, banheiros (só há um banheiro unissex com acessibilidade), saguão, espaço da Vigilância Sanitária, Polícia Federal e a sala de embarque, que sequer possui bancos adequados. O Crea recomendará à Procuradoria da República que exija alterações estruturais à Infraero.
Fonte: Renê Dióz (Diário de Cuiabá)
Na manhã de ontem (26), o piloto comandou um avião Bandeirante com 15 passageiros entre pesquisadores internacionais e jornalistas e fez um voo histórico para o Piauí. Após sete anos, a pista do aeroporto foi liberada para pousos.