Andreia Schwartz teve autorização para desembarque especial em São Paulo e Vitória. Segundo órgãos, objetivo era evitar tumultos e preservar integridade física da passageira.
A chegada da brasileira Andreia Schwartz, que teria colaborado para a renúncia do ex-governador de Nova York Eliot Spitzer, foi marcada por uma série de ações para facilitar seu desembarque e despistar a imprensa. Na chegada ao Aeroporto de Vitória neste sábado (22), um carro da Infraero a aguardava na pista para sua retirada antes dos outros passageiros. Andreia não precisou passar pela área de desembarque e foi levada pela Infraero até um carro que a aguardava na lateral do aeroporto.
Segundo a assessoria da Infraero em Vitória, o órgão entendeu que era procedente tomar a atitude de desembarcar a passageira na pista, evitando a área específica, para evitar possíveis danos à integridade física não só dela como dos outros passageiros. Como os veículos da Infraero são os únicos autorizados a entrar no pátio, Andreia foi recebida por ele, levada até uma área remota do aeroporto, onde outros carros são autorizados, e então foi embora.
Segundo a assessoria da Infraero em Vitória, o órgão entendeu que era procedente tomar a atitude de desembarcar a passageira na pista, evitando a área específica, para evitar possíveis danos à integridade física não só dela como dos outros passageiros. Como os veículos da Infraero são os únicos autorizados a entrar no pátio, Andreia foi recebida por ele, levada até uma área remota do aeroporto, onde outros carros são autorizados, e então foi embora.
De acordo com a Infraero, procedimento especial para o desembarque de Andreia é algo que pode ser pedido por qualquer passageiro. Cada caso é analisado pelo responsável no aeroporto e atendido se houver o entendimento de que há necessidade. Segundo o órgão, houve uma solicitação por parte de amigos de Andreia, quando o vôo já estava no ar.
Além do carro que a aguardava na pista, os passageiros que estavam no vôo 1656 da Gol contaram que Andreia foi a primeira a sair da aeronave. Segundo a assessoria da companhia aérea, a tripulação foi informada de que havia o carro esperando por ela, o que caracteriza desembarque prioritário. Nessas ocasiões, o procedimento é desembarcar o passageiro ou antes ou depois da saída de todos os outros ocupantes – a decisão é do comandante. No caso de Andreia, ele optou por desembarcá-la primeiro.
Chegada
Andreia chegou dos EUA em um vôo que pousou em Cumbica por volta das 8h35. Segundo o delegado-chefe da Polícia Federal em Cumbica, Marco Antônio Lino, ao desembarcar em São Paulo, ela preencheu a ficha de deportação - trâmite obrigatório aos brasileiros deportados - e deixou o aeroporto por um terminal doméstico, despistando a imprensa que a aguardava na área do desembarque internacional.
A saída de Andreia por um terminal doméstico foi um pedido da própria brasileira e, segundo a PF, foi concedido para evitar confusão devido ao grande número de jornalistas no aeroporto.
Ela deveria seguir para Vitória em um vôo com escala no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 14h30. Entretanto, não embarcou e continuou em São Paulo até por volta das 21h, quando foi direto para Vitória.
Depois do pouso da aeronave e do desembarque dos passageiros em Vitória, um carro saiu com pressa de uma das laterais do aeroporto e foi seguido por equipes de jornalistas. O grupo achava que Andreia estaria no veículo em alta velocidade.
O carro seguiu por diversos bairros da cidade e de Vila Velha, na Grande Vitória. Após meia hora, o veículo parou em um posto de gasolina, mas Andreia não estava dentro. Eram amigos dela, que disseram não saber seu paradeiro.
Mais cedo, pouco antes da chegada da aeronave que trouxe a brasileira, seus pais saíram da casa da família sem dizer para onde iam. Eles não apareceram no desembarque. Na tarde deste domingo, Adriano Lemke, padrasto de Andreia, afirmou que ela está hospedada na casa de amigos.
Fonte: G1
Um comentário:
pra ajudar puta a infraero e esforça!!
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