Conrado Álvares foi vítima do acidente provocado por avião durante salto.
Acidente deixou ainda um morto e outro ferido.
O paraquedista Conrado Álvares, do Maranhão, recebeu alta hospitalar na última terça-feira (17). Ele estava internado no hospital Santa Lucinda, em Sorocaba (SP), após sofrer fraturas nas pernas durante acidente em 9 de julho, em Boituva (SP). O acidente foi provocado por um avião durante o salto de três paraquedistas. Outro paraquedista ficou ferido. Já o instrutor de salto, Alex Adelmann, de 33 anos, morreu.
Logo após o acidente, Conrado foi internado no hospital de Boituva, mas depois transferido para o Hospital Regional de Sorocaba, onde passou por cirurgia. Após a operação, ele foi levado para a unidade de onde recebeu liberação.
Wanderson Carlos Campos Andrade, o segundo paraquedista ferido, que também é do Maranhão, ficou internado em um hospital particular de Sorocaba por dois dias. Ele recebeu alta em 11 de julho.
O acidente
Segundo o advogado da família de Adelmann, ele e os paraquedistas Conrado Álvares e Wanderson Andrade saltaram do avião praticamente juntos. Eles faziam instruções de salto de voo duplo. Alex fazia a gravação das manobras de outros paraquedistas.
Por causa da velocidade, os paraquedistas foram impulsionados para a frente nos primeiros segundos de queda livre. Neste momento, piloto da aeronave teria feito um mergulho na direção dos três, atingindo Alex com a asa esquerda, na altura da nuca. Com o impacto, ele foi projetado violentamente contra os alunos que chegaram ao solo com fraturas nas pernas.
Investigações
A Polícia Civil ouviu na manhã de terça-feira (17) outros dois paraquedistas que saltaram do mesmo avião que atingiu e matou Alex. Os dois paraquedistas, Alexandre Maravalhas Sacchi e Rodrigo Manzan de Andrade, chegaram por volta das 9h30 acompanhado de um advogado e explicaram como foram os saltos. Os dois ouvidos estavam no grupo, com mais uma pessoa, que saltou primeiro. Logo após, outro esportista saltou e, por último, os três envolvidos no acidente.
As investigações prosseguem com a perícia do avião. A polícia deve localizar e intimar os outros dois esportistas que também estavam no voo para prestarem depoimentos.
Também são aguardados os laudos técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Os dois paraquedistas que foram atingidos e o piloto já foram ouvidos. A polícia ainda não encontrou a câmera usada por Alex durante o salto. As imagens podem esclarecer procedimentos adotados pelos paraquedistas e piloto.
A asa do avião ficou danificada após atingir o paraquedista Alex Adelmann durante o salto
Fonte: G1 Itapetininga e Região - Foto: Reprodução/TV Tem
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